O EMPREENDIMENTO BELO MONTE INTEGRADO AO PLANEJAMENTO REGIONAL COM A UTILIZAÇÃO MÚLTIPLA DO SEU RESERVATÓRIO. Eletronorte

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1 GIA/ a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS O EMPREENDIMENTO BELO MONTE INTEGRADO AO PLANEJAMENTO REGIONAL COM A UTILIZAÇÃO MÚLTIPLA DO SEU RESERVATÓRIO ADERILTON PAULO DE SOUZA RODRIGUES* SÍLVIA MARIA FRATTINI GONÇALVES RAMOS Eletronorte RESUMO Este artigo tem por objetivo apresentar os estudos para o uso múltiplo do reservatório da UHE Belo Monte, os quais fazem parte da concepção de inserção regional desta usina. Estes estão sendo realizados na etapa de viabilidade e deverão compor os Estudos de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, visando a obtenção da Licença Prévia do empreendimento. Esta licença é considerada um requisito integrante dos procedimentos necessários para a licitação da UHE Belo Monte pela ANEEL. Embora estes estudos ainda não estejam concluídos, cabe o registro de algumas reflexões e do processo de planejamento em curso. Neste trabalho, apresentamos o diagnóstico do uso atual do rio Xingu na área de influência da usina, bem como as expectativas e os receios da população local. Dois aspectos são enfocados: o reservatório e a área urbana de Altamira e a questão do uso do rio Xingu como hidrovia. Apontamos conflitos latentes e algumas alternativas a serem negociadas. PALAVRAS-CHAVE Uso Múltiplo do Reservatório; Inserção Regional; Planejamento Ambiental; Viabilidade sócio-política; Integração Regional INTRODUÇÃO O Plano Indicativo da Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro prevê que em 2008 deverá entrar em operação a primeira unidade de 550MW da UHE Belo Monte. Esta terá capacidade nominal de MW considerando o aproveitamento natural da diferença de cota de 89 metros entre o local onde será construída a barragem e a casa de força. A última máquina está prevista para o ano O projeto original desta usina foi concebido na década de 80, então denominada UHE Kararaô. Inicialmente, seu reservatório previa a inundação de cerca de 1200 km², o qual incluía terras indígenas. Este projeto foi alvo de inúmeras críticas e restrições por parte da população local e, principalmente, de organizações ambientais e humanistas internacionais. A relativa folga do sistema elétrico, a redução do ritmo do crescimento econômico, a crise do Estado e, principalmente, a escassez de recursos para financiamento foram alguns dos motivos que aliados a pressão da população local e dos ambientalistas fizeram com que o projeto fosse arquivado por quase dez anos. O projeto de engenharia foi refeito, objetivando reduzir a área inundada do reservatório. Entretanto, foi mantida a capacidade de geração e a competitividade de custo do empreendimento. O reservatório atual será a fio d água, tendo como orientação dos estudos energéticos a operação constante na cota 96m. A área prevista deste reservatório é de cerca de 400 km², sendo que aproximadamente a metade estará acomodada no próprio leito do rio e a outra metade, que começa com os canais de adução formará um novo lago cortando o município de Vitória do Xingu até encontrar a casa de máquina, próxima da localidade de Belo Monte. A vazão a jusante está sendo discutida e negociada entre a área ambiental, que prevê os impactos da redução do fluxo da água e da alteração do regime do rio, e as áreas de planejamento e engenharia, que buscam otimizar a produção de energia. *Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte SCN Quadra 06, conjunto A, Bloco B, sala 610 CEP Brasília, DF Tel.: (061) Fax (061) aderilton@eln.gov.br

2 Este empreendimento terá características sui generes, pois compreende o desvio do rio através da ampliação de dois canais naturais, que ficarão com cerca de 12Km de comprimento, 300m de largura e 15m de profundidade. A Figura 1 apresenta a configuração atual comparada a do projeto original do resevatório da UHE Belo Monte. Figura 1 UHE Belo Monte A UHE Belo Monte será, quando construída, a terceira maior hidrelétrica do mundo. O custo da energia está orçado em torno de US$ 11/MWh, uma usina excepcional do ponto de vista da engenharia e custo. E ainda, é considerada uma usina estratégica para o Brasil, proporcionando não apenas o aumento da oferta de energia elétrica mas, principalmente, a integração entre bacias hidrográficas com diferentes regimes hidrológicos, resultando em um ganho da energia garantida no Sistema Interligado. Esta usina está contemplada no Programa de Governo Avança Brasil, não apenas como um empreendimento para equacionar a questão da escassez de energia, mas também como um projeto estruturante do Eixo de Desenvolvimento - Madeira/ Amazonas. Nesta concepção, o empreendimento deve integrar o planejamento regional, proporcionando efeitos multiplicadores de emprego e renda. Neste artigo estão apresentadas a concepção teórica que norteará os estudos para a inserção regional (IR) e 2 as ações prévias até o momento encaminhadas. Serão enfocados o impacto do reservatório sobre a cidade de Altamira e a questão do transporte hidroviário. 2.0 CONCEPÇÃO TEÓRICA E METODOLOGIA DE TRABALHO Em passado recente, os reservatórios das usinas hidrelétricas eram concebidos com o único objetivo da geração de energia. Estes atuavam como enclaves, levando longo tempo para integrar e contribuir com a economia regional. Hoje no Brasil, todo aproveitamento hidrelétrico é regido por legislação ambiental específica, além de contar com as restrições legais dos órgãos licenciadores. Esta legislação preconiza o uso múltiplo do reservatório. Considerando a possibilidade do surgimento de conflitos intersetoriais em função do uso da água, os estudos para a utilização múltipla do reservatório, de forma interativa com a população local, estabelecem alternativas de negociação. Por sua vez, a classe governamental, federal e estadual, tem todo empenho que o empreendimento deixe investimentos locais, com possibilidades reais de um melhor aproveitamento econômico, integrado aos interesses regionais. O reconhecimento das necessidades das diversas categorias de uso e o empenho do empreendedor da usina em compartilhar o reservatório, através da implantação de medidas compensatórias, visam a solução dos conflitos e proporcionam a viabilização sócio-política do aproveitamento. Este enfoque do uso múltiplo do reservatório no contexto da inserção regional possibilita o incremento da eficiência econômica dos empreendimentos e o desenvolvimento mais equilibrado e vigoroso das regiões onde são implantadas as usinas Concepção de Inserção Regional 1 A idéia da inserção regional (IR) pode ser lida de dois ângulos. Do ponto de vista do empreendimento, IR significa a sua viabilização sócio-política. Em outras palavras a aceitação por parte da população local da realização do empreendimento em sua região, considerando-o como oportunidade de desenvolvimento regional. Do ponto de vista da população impactada significa a maximização de benefícios que podem ser produzidos pelo empreendimento e sua apropriação. 1 Vide paper Inserção Regional da UHE Belo Monte para o Desenvolvimento Sustentável, a ser apresentado no XI ERLAC em maio de 2001.

3 Na junção das duas linhas pode-se avançar que a IR resulta em duas macro atividades que, embora articuladas, guardam suas especificidades. A primeira refere-se ao conjunto de atividades que visam a aceitação da realização do empreendimento, por parte da população local. A segunda macro-atividade refere-se à negociação, junto à população local, do conjunto de ações, medidas, programas e projetos necessários à integração do empreendimento e a indução do desenvolvimento regional. O processo de inserção regional deve ter como premissa a compatibilidade com as recomendações da Comissão Mundial de Barragem, do II Plano Diretor do Meio Ambiente e das Instruções para o Estudo de Viabilidade de Aproveitamentos Hidrelétricos 2. Estes documentos preconizam a ampla interação e negociação com a sociedade impactada. 2.2 Metodologia de Trabalho O objetivo é a elaboração de um Plano de Uso Múltiplo, visando a implantação das estruturas necessárias à formação e ao incremento das atividades produtivas, existentes e potenciais, que poderão ser incentivadas. O conhecimento dos impactos prováveis, da potencialidade e das alternativas de desenvolvimento da região oferece as condições de contorno para a avaliação das necessidades regionais futuras. A partir de então, é possível formular propostas de uso múltiplo para integrar reservatório às necessidades reais das comunidades locais e regionais. O EIA/RIMA 3, somado a outras atividades complementares, permite a identificação dos principais problemas e potencialidades regionais que o empreendimento acarretará à população local, assim como sua dinâmica interna. Em relação à análise de prospeção de futuro serão utilizados os estudos de Cenários Sócio-Econômicos da Região Polarizada pela Futura UHE Belo Monte e Sistema de Transmissão Tramo-Oeste 4, o que possibilita integrar o planejamento estadual e o planejamento de uso múltiplo do reservatório da UHE Belo Monte. O Plano de Uso Múltiplo deve levar em consideração o interesse e a opinião dos atores envolvidos. Assim 2 DNAEE/ELETROBRAS. 3 O EIA/RIMA está sendo elaborado pela UFPA. 4 Estes estudos compreendem a atualização dos Cenários Sócio-Econômicos da Região Oeste do Pará, realizados pelo Instituto do Desenvolvimento Econômico-Social do Pará IDESP por equipe da Eletronorte com a participação do Governo do Pará. 3 sendo, a consulta aos agentes comunitários, formadores de opinião, políticos locais regionais e estaduais, realização de apresentações em fórums comunitários e debates com a população são procedimentos que estão sendo amplamente utilizados na busca de denominadores comuns. 3.0 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS REGIONAIS A cidade de Altamira, atualmente com habitantes, 5 é o maior centro urbano regional, polarizando os municípios de Uruará, Medicilãndia, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Anapu e Pacajá. A segunda maior cidade é Uruará com habitantes. A microrregião de Altamira, apresentada na Figura 2, é resultado direto do projeto de ocupação das fronteiras e integração nacional desenvolvido na década de 70. Dois instrumentos centrais foram utilizados: a abertura da Br 230 Rodovia Transamazônica e a implantação de projetos de colonização conduzidos pelo INCRA. Figura 2 Mapa da Microrregião de Altamira A Rodovia Transamazônica foi concebida visando a integração geopolítica da região. O seu traçado liga o últimos ponto da navegação de cabotagem dos afluentes da margem direita do rio Amazonas. Na região em estudo, a localidade de Belo Monte é o ponto extremo navegável no rio Xingu. Um intenso processo de ocupação se constituiu na região, com grandes impactos ambientais e sociais. A população teve um crescimento acentuado, ao longo das décadas de 70 e 80. A década de 1990 apresentou declínio acentuado na taxa de crescimento populacional. 6 5 IBGE Censo 2000 resultados preliminares. 6 O crescimento médio anual na década de 70 foi de 9,6% ao ano, na de 80 foi de 12,7%, enquanto que na de 90 foi de 1,74% ao ano.

4 A aparente expulsão da mão-de-obra insere-se no contexto de retração das áreas de fronteira econômica, porém, tem forte influência de fatores locais, tais como: o esgotamento de áreas de garimpo, as dificuldades de desempenho da agricultura familiar, a redução, ou mesmo estagnação, da área colhida de algumas das culturas mais tradicionais, exaustão dos recursos madeireiros e os efeitos de expansão da pecuária. A agropecuária é a base de sustentação econômica da microrregião de Altamira. O destaque nas culturas perenes é para o cacau, o café, a pimenta-do-reino e na lavoura temporária para a mandioca, o milho, o arroz e o feijão. O abandono da rodovia Transamazônica é um empecilho notório para o desenvolvimento da região. Em períodos de seca o tráfego é muito difícil, no período das chuvas ele torna-se praticamente impossível. Essa situação se reflete no escoamento da produção, que neste período tem como alternativa o Porto de Vitória do Xingu FORMAS DE USO ATUAL DO RIO XINGU Na cidade de Altamira, o rio Xingu é a principal fonte de abastecimento de água para a população, sendo captada e distribuída pela Cia de Saneamento do Pará COSANPA O fornecimento de água atinge cerca de residências, correspondendo a 20% dos domicílios. O restante da população obtém água por meio de poços semi-artesianos ou artesianos. A população ribeirinha utiliza as águas do rio Xingu e afluentes para o consumo: beber e cozinhar, lavar roupas e utensílios e higiene pessoal. O uso do rio para o lazer também é bastante difundido na população local, durante o período seco do ano, com a formação das praias nas ilhas a montante de Altamira e ao longo de toda a Volta Grande. As principais atividades produtivas realizadas no rio são: a pesca, a coleta de Acari 7, o transporte de passageiros e da produção regional, como castanha, produtos agrícolas, etc. A via fluvial também é utilizada para o transporte de produtos industrializados de Altamira para as comunidades ao longo do rio. O rio Xingu é habitat natural de uma fauna diversificada e abundante, cujo levantamento está sendo realizado no âmbito dos estudos do EIA/RIMA. Considerando os resultados parciais dos estudos, há indicações de que o reservatório apresenta potencialidades de uso múltiplo, principalmente nas seguintes áreas: Lazer nas modalidades de pesca esportiva, Esportes aquático - jet-ski / vela / voadeira. 7 Peixe ornamental de alto valor comercial. 4 Utilização de praias artificiais na orla do reservatório Utilização das ilhas do reservatório para lazer, Reserva extrativista, Área de preservação Ambiental, Area de preservação Permanente. Pesca: Pesca comercial de peixes ornamentais e Pesca para consumo. Neste paper estaremos concentrando a análise na questão da hidrovia e nos impactos do reservatório sobre a cidade de Altamira HIDROVIA Desde a sua formação no início do século XX, Altamira foi um marco da ocupação sendo a localidade mais interiorizada no rio Xingu, proporcionava apoio logístico e delimitava territórios de índios e brancos. Historicamente, o porto da cidade de Vitória do Xingu é a porta de entrada e saída da população e da produção local. A sua localização em afluente do Xingu 8 proporciona as condições ideais para aportamento de embarcações pequenas e médias. A proximidade de Altamira faz com que este porto, ainda hoje, seja amplamente utilizado, principalmente, na época das chuvas quando a Transamazônica fica praticamente intransitável. A montante da localidade de Belo Monte existem as cachoeiras que impedem a navegação. Por este motivo, o rio Xingu não foi utilizado como via de penetração no interior da Amazônia. Este aspecto contrasta com o ocorrido em outros afluentes do rio Amazonas, como o Tocantins, o Araguaia e o Madeira, os quais são hidrovias naturais. A antropização da região do rio Xingu foi acelerada a partir da abertura da Transamazônica, que permitiu a instalação de frentes de ocupação, acarretando os efeitos de degradação ambiental. O Governo do Estado do Pará vem solicitando estudos para a implantação de uma eclusa, nas proximidades da casa de força da UHE Belo Monte, que proporcionará a navegabilidade desde o Amazonas até cerca de 18 km a montante de Altamira, local onde existem novos acidentes geográficos impedindo a navegação de maior calado. O fato do rio Xingu ser uma barreira natural à penetração proporcionou a preservação do território sob sua influência no interior do Estado do Pará. Esta 8 Está localizado no Igarapé Tucuruí, com aproximadamente 10m de profundidade. Este porto foi utilizado para o escoamento do látex produzido pelos soldados da borracha, por ocasião da II Guerra Mundial.

5 área ainda preservada faz limite com as hidrovias planejadas dos rios Tapajós e Araguaia Tocantins. A viabilização de uma hidrovia no rio Xingu tem conseqüências na organização espacial do Estado, promovendo a antropização da área de influência do rio, através da expansão das frentes econômicas de ocupação. A construção de eclusa permitirá a navegabilidade de um primeiro trecho do rio Xingu. A ampliação desta facilidade está condiciona a outras soluções para transpor as dificuldades geográficas existentes. Não está previsto no planejamento estadual e nem federal uma hidrovia no rio Xingu. Portanto, o investimento necessário para a construção de uma eclusa em Belo Monte é apenas uma parte dos investimentos necessários, os quais sequer foram ainda avaliados em seu montante e, principalmente, em suas conseqüências ambientais e sociais Transporte no Reservatório O trecho do rio Xingu abaixo de Altamira é navegável, no inverno e no verão, até as comunidades garimpeiras 9 que estão cerca de 60 km e comunidades indígenas da Volta Grande e rio Bacajá. para embarcações com capacidade de até 6 toneladas. Sendo que em estiagem rigorosa a navegação só é possível com meia carga. Este acesso fluvial é o único atualmente existente para aquelas comunidades. No interior do rio Bacajá, o maior dos afluentes do Xingu naquele trecho, o transporte só é possível até a Aldeia Bacajá, cerca de 15 km da foz no Xingu. Havendo estiagem mais rigorosa nem este tipo de transporte é possível. Com a implantação da barragem a 30km a jusante de Altamira o transporte neste trecho do rio ficará interrompido. Havendo, portanto, a necessidade de negociação de medidas mitigadoras que ofereçam alternativas para solucionar o problema do transporte interrompido. 5 A inundação permanente destas áreas é o principal impacto na cidade de Altamira. Serão afetadas cerca de 2000 famílias que habitam as margens destes igarapés, que a bem da verdade, deveriam ser realocados mesmo sem a existência do lago. Pois, estes igarapés estão amplamente poluídos, servindo de esgoto sanitário para os bairros periféricos da cidade. A incidência de doenças é elevada na população. 11 Por outro lado, a montante de Altamira os igarapés Ambé e Altamira são barrados por fazendeiros da região, formando açudes que abastecem de água os rebanhos durante a estação seca. Porém, nas chuvas é comum o rompimento destes provocando sérias inundações nas baixadas, onde estão localizados os bairros das famílias de baixa renda. Por esta razão, o perigo de enchentes repentinas pelo rompimento dos açudes a montante, estas áreas são consideradas áreas de risco. A população que habita as margens do Igarapé Ambé utiliza as jazidas de argila ali existente para a fabricação de tijolos que são vendidos na região. Esta ocupação embora sazonal é responsável pelo sustento de grande parte desta população. Desta forma, é necessário que além da relocação destas famílias seja facilitada oportunidades para inserção desta população no mercado de trabalho, possivelmente no setor de construção civil devido às suas afinidades. Uma alternativa vislumbrada é a formação de parceria do empreendedor com órgãos estaduais e municipais para a formação de mão-de-obra especializada. A viabilização do empreendimento Belo Monte passa pela adoção de medidas que busquem soluções para as questões apontadas. O EIA /RIMA o os Estudos de Cenários da Região apontam para a necessidade de elaboração de um Plano Diretor para a cidade de Altamira, onde a solução destas e de outras questões serão indicadas. 7.0 O PROCESSO EM ANDAMENTO 6.0 IMPACTOS SOBRE A CIDADE DE ALTAMIRA O reservatório a ser formado pela usina terá em Altamira a cota de 98m, que é o nível normalmente atingido pelo rio no período de cheia. Assim, o reservatório tornará perene a inundação dos três igarapés 10 que cortam a cidade, obrigando a remoção das famílias que ali habitam e que são afetadas sazonalmente. Os estudos de viabilidade deste empreendimento deverão estar concluídos no segundo semestre de 2001, assim como os Estudos de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA. As orientações para a inserção regional da usina deverão compor um capítulo do EIA/RIMA, conforme exigência do órgão ambiental do Pará, a Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente SECTAM. 9 Comunidades de Ouro Verde, Ressaca, Ilha da Fazenda, Garimpo do Galo e Itatá. 10 Igarapés: Ambé, Altamira e Panelas. 11 O principal motivo de resistência à mudança é a proximidade do hospital, segundo entrevistas com a população destes bairros.

6 Está sendo realizado um fórum de debate para a informação da população sobre os impactos ambientais, demandas e medidas que possam tornar o empreendimento aceitável, como oportunidade de desenvolvimento regional. Com esta etapa, as condições preliminares para a negociação estarão dadas. Serão negociadas as medidas que deverão ser adotadas para compensar os impactos negativos e tornar o empreendimento uma oportunidade de alavancagem do desenvolvimento local. 8.0 CONCLUSÕES As conclusões deste trabalho apontam para a observância dos seguintes aspectos: 1. O planejamento regional com a utilização múltipla do seu reservatório é um dos principais pontos para a viabilização do empreendimento; 2. A interação com a sociedade local na formulação do Plano de Uso Múltiplo do reservatório da UHE Belo Monte permite o planejamento de programas de interesse da população; 3. A construção de eclusa deve ser entendida no âmbito do planejamento estratégico do Governo do Estado do Pará, na sua ordenação territorial. As pesquisas em andamento tem apontado que para a implantação deste empreendimento é conveniente contemplar o uso do reservatório não somente para a geração de energia. Os propósitos de maior conteúdo econômico e social como as facilidades de navegação, incremento e exploração planejada da piscicultura, madeira do lago, implantação de praias artificiais, turismo, lazer das comunidades, são importantes para aceitação do 6 empreendimentos e atendimento a interesses legítimos dos demais atores sociais envolvidos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) MINFRA e ELETROBRÁS Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor Elétrico 1991/1993. Rio de Janeiro, (2) Comissão Mundial de Barragens, ESTUDO DE CASO BRASILEIRO, UHE TUCURUÍ, Relatório Final, Abril, (3) MME, DNAEE e ELETROBRÁS. Instruções para Estudos de Viabilidade de Aproveitamentos Hidrelétricos. [s.l.] Abril, (4) ELETROBRÁS, FIPE e SRL. A Inserção Regional de Empreendimentos do Setor Elétrico Relatório Final. São Paulo, Dezembro, (5) COMASE. Relacionamento Setor Elétrico e Sociedade: A importância da Comunicação. [s.l.] Fevereiro, (6) MME,ELETROBRÄS e COMASE. Processos de Interação do Setor Elétrico Brasileiro com a Sociedade. Rio de Janeiro, Novembro, (7) WCD. Dams and Development A New Framework for Decision Making Earthscan. London, Novembro, (8) CNEC - Usina Hidrelétrica Kararaô Efeitos e Programas Ambientais: Síntese. [s.l.] Outubro, (9) ELETRONORTE Programa De Apoio Ao Desenvolvimento Dos Municípios Do Entorno Do Reservatório de TucuruÍ. Março, 2000.

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