A importância do método Pilates no tratamento conservador da condromalacia patelar

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1 A importância do método Pilates no tratamento conservador da condromalacia patelar Larissa Lustosa da Silva 1 larisilva211@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais Faculdade Ávila Resumo O objetivo desse estudo é verificar de que forma o Método Pilates contribui no tratamento conservador da condromalácia patelar. Joseph Pilates foi o criador do Método, que só deve ser aplicado por fisioterapeutas e educadores físicos. Os exercícios são de pouco ou nenhum impacto devido ao auxílio de molas que controlam o movimento; dessa forma evitam o desgaste na articulação. Além de trabalhar os músculos de modo global, o Método também desenvolve uma mente equilibrada e em conexão com o corpo, reduz o estresse e melhora a capacidade pulmonar. Muitos buscam no Pilates tratar lesões ou apenas prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. A condromalacia patelar é uma degeneração da cartilagem da patela. Dentre suas causas podemos citar o aumento do ângulo Q, que é mais comum em mulheres com quadris largos; traumas desportivos, alteração na fisiologia dos pés ou repetição de movimentos inadequados.foi realizada uma revisão bibliográfica na base de dados SCIELO e Google acadêmico, utilizando como termos de busca as palavras Pilates, Condromalácia Patelar e anatomia do Joelho, bem como pesquisas em livros. Concluiu-se que o Método é eficaz no reequilíbrio postural global. De modo a proporcionar benefícios significativos sobre os sintomas da condromalacia patelar. Palavras-chave: Método Pilates; Condromalácia Patelar; Joelho. 1.Introdução Nos dias atuais tornou-se cada vez mais cômodo ficar horas e horas em frente a TV ou ao computador, dirigindo ou trabalhando sentados. Enquanto o oposto também ocorre: pessoas que em busca de um corpo perfeito, acabam por sobrecarregar o corpo com atividade física intensa, de modo a prejudicar os músculos. Esses hábitos podem afetar a articulação dos joelhos, uma estrutura complexa formada pela região distal do fêmur e proximal da tibia (articulação femuro-tibial) e pelo fêmur com a patela (articulação patelo-femural). 1 O joelho é uma das articulações que mais sofrem lesões no nosso corpo. Diferentes fatores podem favorecer o surgimento de patologias como traumas, posturas incorretas e atividade excessiva. 1 A condromalacia que também é conhecida como joelho de corredor é um amolecimento 1 Pós-graduanda em Traumato Ortopedia 2 Orientadora Especialista em Metodologia da Pesquisa Científica: Graduada em Fisioterapia : Mestre em Bioética.

2 2 da cartilagem, que pode manifestar sintomas como: edema, algia por baixo e no centro da patela, dor ao subir ou descer escadas e ao ficar por muito tempo sentado ou andando. 1,2 O Método Pilates, criado por Joseph Pilates, proporciona um trabalho controlado do corpo, reeducando a postura global e facilitando os movimentos com o uso de molas, ajustes de resistência e ângulos apropriados. Esta é uma atividade indicada para diversos tipos de patologia, por ser de baixo impacto, apresentar poucas contraindicações e muitos benefícios. 2 O presente artigo tem por objetivos específicos: descrever os benefícios do Método Pilates sobre o tratamento da condromalacia patelar através de uma revisão bibliográfica, citar os princípios do Método que são essenciais para sua execução e fornecer aos profissionais que trabalham diretamente com o Método dados sobre a condromalacia para que estes possam traçar um plano de reabilitação consciente, direcionado para cada indivíduo e como objetivo geral: abordar a importância do Método Pilates sobre o tratamento conservador da condromalacia patelar. Este estudo bibliográfico esclarecerá de que forma o Método Pilates pode contribuir no tratamento da patologia supracitada. 2. Método Pilates Segundo Oliveira 1, o Método pilates, a princípio, foi criado com base em diversas atividades que se mesclavam como yoga, dança, ginástica, exercicícios circenses, ballet e artes marciais. Sempre explorando mente e corpo como uma unidade. O Método, que surgiu há cerca de 90 anos, promove condicionamento físico, aumento da resitência, flexibilidade, força, correção postural, melhora da respiração, equilíbrio e coordenação motora. Além de delinear o corpo, pois tonifica os músculos. 1,2 Em 1914, no período da Primeira Guerra Mundial, no exílio, Joseph incentivou os Alemãs lesionados a praticarem seus exercícios, o que foi denominado de Contrologia, que é a capacidade de se mover com o controle consciente dos músculos. 3 Os exercícios que compõem o método envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e, principalmente, isométricas com ênfase no que Joseph denominou power house (ou centro de força). Este centro de força é composto pelos músculos abdominais, transverso abdominal, multífido e músculos do assoalho pélvico, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo. Então, durante os exercícios, a expiração é associada à contração dessas musculaturas e do diafragma. 4

3 3 A maioria dos exercícios são executados em decúbito, o que reduz o impacto sobre as articulações de sustentação do corpo. Dessa forma, permitindo a recuperação de estruturas articulares, ligamentares e musculares. 3 Por ser uma técnica usada para prevenir e tratar diversas disfunções; é de fundamental importância que tanto o fisioterapeuta quanto o educador físico tenham conhecimento de anatomia e fisiologia humana, da aplicação do Método, suas contraindicações e indicações, para traçar de modo adequado um planejamento de aula indicado para cada paciente Joseph Pilates Joseph Hubertus Pilates, nasceu na Alemanha. Na sua infância sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Inconformado com sua situação e temendo acabar em uma cadeira de rodas, decidiu praticar diversas atividades a fim de mudar o seu físico e se curar das doenças que possuia. Estudou por conta própria anatomia e fisiologia humana, o que ajudou a desenvolver o seu método. 6 Tornou-se obcecado em superar seus limites. Na Inglaterra, foi exilado como inimigo durante a Primeira Guerra Mundial e começou a incentivar os soldados feridos a fim de reabilitá-los. 6 Mais tarde, quando foi transferido para The Isle of man, começou a praticar enfermagem e criou um meio para facilitar os trabalhos de solo. Passou a usar as próprias macas hospitalares, adaptando molas, cordas e polias que auxiliassem o movimento dos acamados, tirando-os mais cedo de seu estado. Em 1923, levou seu Método para os Estados Unidos. 7 Na década de 20, em Nova yorque, conheceu Clara, com quem casou-se e criou seu primeiro estúdio de reabilitação. Ensinou o seu Método para inúmeros bailarinos e artistas famosos e veio a óbito, em 1967, com 83 anos de idade; por conta de um incêndio ocorrido em seu estudio Princípios do Pilates Conforme Gallagher 9, Joseph ao criar o seu Método baseou-se em seis princípios: Concentração: o movimento deve ser desenvolvio com máxima eficiência. De modo que a atenção do indivíduo deve estar voltada para cada parte do corpo.

4 4 Controle: os movimentos são suaves, harmônicos e coordenados, o que permite maior recrutamento da musculatura almejada. Precisão: é o refinamento do controle. O movimento deve ser feito de forma equilibrada, nem pouco, nem em excesso. Centro de força ou power house: é o ponto focal de todo o controle do corpo, pois são os estabilizadores principais da postura. Formado pelos músculos reto abdominal, oblíquos (interno e externo), transverso do abdômen, multífidios, assoalho pélvico e glúteos. Respiração: quando executada de modo consciente, melhora a ventilação pulmonar, reduz a fadiga e fortalece os músculos respiratórios como o diafragma. Fluídez: deve-se evitar movimentos compensatórios, realizando os movimentos de modo controlado e contínuo. 2.3 Aparelhos O Pilates vem evoluindo com o passar dos anos. Vários equipamentos vem sendo criados, porém os principais aparelhos desenvolvidos por Joseph são o cadillac, a step chair, o reformer e o ladder barrel (figura 1): 1 Fonte: disponível em: < MYtodo_Pilates_no_tratamento_de_condromalYcia_Patelar..pdf> Figura 1: aparelhos do Pilates

5 5 3. Articulação do Joelho O joelho é uma articulação de carga, importante na locomoção que é formada por dois ossos longos com superfícies pouco congruentes, por esta razão sendo uma das estruturas mais lesionadas do corpo. 10 O joelho é a articulação, em gínglimo ou dobradiça, intermédia do membro inferior, que possibilita levantar ou abaixar o corpo. Do ponto de vista ósseo é pouco estável, sendo sustentado principalmente pelos múculos e ligamentos. Anatomicamente, pode ser modificado por alterações nos pés (que tentam se adaptar a calçados ou ao solo) e quadril (que pode se alterar por conta do peso corporal, por exemplo). 1 A integridade do joelho depende de três fatores principais: qualidade do músculo, peso corporal e atividades inadequadas que causam impacto excessivo. 11 Fonte: Fisioterapia Ortopédica, 2010 Figura 2: articulação em dobradiça Patela: a patela é um osso sesamóide, localizada entre o tendão quadricipital e o tendão patelar. Está articulada com a tróclea do fêmur. Apresenta uma superfície diferenciada para o côndilo medial e outra para o côndilo lateral. Se existir o predomínio de um músculo sobre outro, a patela pode se deslocar para cima, para baixo ou para os lados. 11 Por ser um osso instável, a sua funcionalidade vai depender de um equilíbrio entre estruturas musculares e ligamentares. 1 Cruz e Mejia 12 afirmam que a patela possui formato arredondado, com tamanho próximo a 5 centímetros, podendo ser facilmente palpável e tem como função: aumentar o braço de alavanca do músculo quadicipital, durante o movimento de extensão do joelho, proteger as superfícies dos côndilos na flexão do joelho, diminuir as tensões sobre o fêmur e proteger o tendão do quadríceps de compressões lesivas como no caso da flexão resistida ou profunda dos membros inferiores.

6 6 Meniscos: são cartilagens semilunares aderidas ao platô tibial por ligamentos e cápsulas. Apresentam-se mais expessos em sua periferia e são responsáveis pela absorção e distribuição do impacto sobre os joelhos. Seu suprimento sanguíneo provém por difusão de estruturas externas, pois quase não possuem vascularização própria. 13 Ligamentos: os ligamentos são estabilizadores estáticos do joelho, tanto para a translação posterior, quanto para anterior, angulação em valgo ou varo e rotações. Conforme Lima e Mejia 14 os ligamentos são: Ligamento cruzado posterior: com função de limitar a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Ligamento cruzado anterior: com função de limitar os movimentos rotacionais do joelho e a anteriorização excessiva da tíbia. Ligamento colateral lateral: suporta qualquer força em varo. Ligamento colateral medial: oferece resistências contra as rotações e forças em valgo. Cápsula articular e bolsas: a cápsula articular do joelho envolve tanto a articulação da patela com a tíbia quanto da tíbia com o fêmur. Dentro e ao redor desta existem diversas bursas (bolsas) que reduzem o atrito entre os ossos durante o movimento. A bursa suprapatelar é a maior bolsa encontrada no corpo humano, ela fica posicionada entre o quadríceps e o fêmur Ângulo Q O ângulo Q é formado por duas linhas imaginárias que se cruzam no centro da patela. Uma linha parte da EIAS (espinha ilíaca ântero-superior) enquanto a outra será traçada a partir da tuberosidade anterior da tíbia. 16 Seu valor considerado normal será, em média, 13 o para homens e 18 o para as mulheres. 17 Oliveira 1 afirma ainda que quando este ângulo é aumentado, pode predispor a luxação patelar. Desse modo, ressalta a importância de conhecer a causa primária que levou ao desvio da patela para que a partir daí seja traçado um plano de tratamento que possibilite o realinhamento da estrura óssea, restaurando a sua função fisiológica e evitando o desgaste da cartilagem.

7 7 5.Condromalacia patelar Conforme Moreira e Russo 13, quando a cartilagem da patela sofre um processo degenerativo e se torna mole e esponjosa, isto caracteriza a condromalacia patelar. Um dos sinais presentes nesta patologia é a crepitação durante a realização do movimento, que geralmente vem associada com dor difusa na parte anterior do joelho. A condromalacia patelar é uma patologia que atinge a cartilagem da patela, deixando-a rugosa e que pode ainda evoluir para uma osteoporose uma vez lesionada, a cartilagem não tem capacidade de regenerar-se. O aumento do ângulo Q, desequilíbrio da musculatura, carga excessiva sobre a articulação do joelho, patela alta e pé cavo ou valgo pode predispor o amolecimento da cartilagem. 18 A incidência desta patologia sobre a população é muito alta, atingindo mais a população de faixa etária elevada, sendo mais comum em mulheres com ângulo Q aumentado e pacientes acima do peso. 1 Segundo Hall 15 a dor da condromalacia costuma se manifestar na face anterior da articulação do joelho, durante movimentos de agachamento, subir ou descer escadas e corrida. Outerbridge 19 classifica a condromalacia em 4 graus de evolução: Grau I II III IV Características Amolecimento da cartilagem e edema Fragmentação de cartilagem ou fissuras menores que 1,3 cm de diâmetro Fragmentação ou fissuras com 1,3 cm de diâmetro ou mais Perda de cartilagem e dano ao tecido ósseo subcondral Fonte: Machado e Amorim (2005) Tabela 1 : graus da condromalacia patelar 6. Pilates e condromalacia patelar Instabilidade, fraturas, traumas, frouxidão ligamentar, aumento do ângulo Q, musculatura do vasto medial fraca e mal alinhamento pós-trauma são algumas das causas que levam à condição da condromalacia patelar. 20

8 8 A dor patelofemoral pode acontecer por um desequilíbrio entre diversos grupos musculares como, por exemplo, quando os isquiotibiais possuem a sua flexibilidade reduzida, exigindo maior força de contração do quadríceps durante o movimento de extensão da perna. A marcha também pode ser alterada por conta de um músculo reto femoral pouco flexível, que puxa a patela para cima. Além disso, se o pé estiver em pronação, a patela será pressionada contra a tróclea e sofrerá sobrecarga articular. 21 Por ser uma atividade que apresenta poucas repetições e não provoca o desgaste articular, o Pilates é indicado para a prevenção e tratamento de diversas patologias ortopédicas, inclusive a condromalacia. Rodriguez 22 cita alguns benefícios promovidos pelo Método: Aumento da resistência, densidade óssea e capacidade de contração do músculo; Melhora da capacidade respiratória. Melhora da flexibilidade, coordenação motora e equilíbrio; Relaxamento ou fortalecimento muscular global e localizado, especialmente o core; Desenvolvimento da consciência corporal; Correção da postura estática e dinâmica; Alongamento axial. 7. Metodologia Foi realizada uma revisão de bibliografias através do Google acadêmico e Scielo, assim como pesquisa em livros relacionados ao Método Pilates ou anatomia do joelho. Foram usados como termos de buscas: Método Pilates; Condromalácia Patelar; Joelho. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos de 2000 a 2015 que estivessem relacionados com a anatomia, fisiologia do joelho e o Método Pilates. Os critérios de exclusão foram artigos que foram publicados antes do ano 2000 e que não tivessem relação com o objetivo proposto. Os resultados foram mostrados de forma descritiva. 8. Resultados e Discussão Machado e Amorim 19 afirmam que a condromalacia pode resultar de diversos fatores. Por essa razão há a necessidade de um protocolo diferenciado para cada paciente a fim de que seja tratada a causa que levou a patologia e não tratar somente o sintoma.

9 9 Silva e Mannrich 5, relatam que o Método é indicado para variados problemas ortopédicos e que pode ser aplicado até para populações especiais como gestantes, idosos e atletas. É importante que o fisioterapeuta conheça suas indicações e contraindicações, pois os exercícios são diferenciados para cada pessoa. Gallagher e Kryzanowska 9 citam que uma das contraindicações do Método é quando o paciente está com uma lesão em fase aguda, pois este fica impossibilitado de realizar os movimentos de modo eficaz, necessitando de repouso relativo. Porém, após passada esta fase, o Método pode ser indicado para ganho de força, amplitude de movimento e flexibilidade. Para se introduzir qualquer atividade física é necessário antes executar um aquecimento a fim de que o corpo seja preparado para o movimento, diminuindo o risco de lesões. 18 O Pilates irá promover alongamento dos músculos encurtados e fortalecimento dos músculos enfraquecidos, assim será reduzido os desequilíbrios ocasionados por má postura e os músculos agonistas e antagonistas trabalharão em harmonia. 22 Lara, Moraes et al 23, observou que indivíduos que apresentavam inflamação do tendão da patela tiveram redução álgica com a prática do Pilates e também melhoraram sua flexibilidade. O Pilates também previne e trata lesões que podem ser desencadeadas por tensionamentos musculares. 24 Em um estudo realizado por Miranda e Morais 25 foi declarado que para se obter maior flexibilidade da musculatura é necessário a realização de estímulos, ou seja, alongamentos que devem ser mantidos por um determinado tempo. Amorin et al 26 apresentou no resultado de suas análises aumento de flexibilidade e força de bailarinos que executaram o Método Pilates. Em uma revisão bibliográfica realizada por Lima e Mejia 14 concluiu-se que o Pilates é eficiente para o alívio dos sintomas, pois o Método oferece melhora da flexibilidade dos isquiotibiais, o que reduziria o atrito entre o fêmur e a patela durante a execução da marcha e além disso, promoveria o aumento de força muscular. Carné e Victoria 27 afirmam que o tratamento das lesões de joelho com o Método Pilates devem incluir: fortalecimento do core e das articulações distais como quadril e tornozelo, mobilização ativa e passiva do joelho, estímulo da propriocepção, reeducação de atividades funcionais e exercícios de coordenação motora.

10 10 O Pilates é uma ótima forma de tratamento para a condromalacia porque apresenta poucas contraindicações e é uma atividade de baixo impacto capaz de reequilibrar o corpo como um todo Conclusão Levando-se em consideração os artigos analisados, pode-se concluir que o Pilates é um Método que causa pouco impacto sobre as articulações, desse modo, sendo indicado na reabilitação do portador de condromalacia patelar. O Pilates promoverá o reequilíbrio dos músculos, auxiliando no realinhamento da patela, alongando músculos encurtados e fortalecendo os que estão enfraquecidos, assim, possibilitará maior estabilidade ao joelho durante o movimento. Porém é necessário que o Método seja ensinado por profissionais capacitados que entendam de fisiologia e anatomia humana, além da biomecânica do movimento, para que seja traçado um planejamento individual adequado de acordo com a limitação de cada paciente. É importante lembrar que se o exercício for mal executado, o quadro do praticante pode se agravar. O papel do fisioterapeuta é esclarecer a melhor forma de realizar o movimento e transmitir isso ao paciente através de estímulos sensitivos, auditivos e visuais. Por fim, há a necessidade de mais estudos sobre o Pilates aplicado na condromalacia patelar para que se comprove sua real eficácia na prática. Estudos com modelos de protocolos que possam auxiliar quanto ao número de repetições de cada exercício, quais movimentos mais indicados e a frequência de sessões. Referências 1. OLIVEIRA FSB. Método Pilates no tratamento de condromalacia patelar. Manaus - Am, SOUZA YO, MEJIA DPM. Método Pilates no aumento da flexibilidade. Manaus Am, MIRANDA, DR; MEJIA DPM. Tratamento da lombalgia através da estabilização central pélvica no Método Pilates. Manaus Am, SILVA ACLG.; MANNIRICH, G. Pilates na reabilitação: uma revisão bibliográfica. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 3, , 2009 apud MARÉS, G. et al. A importância da estabilização central no método Pilates: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov., Curitiba, v.25, n.2, , SILVA, ACLG.; MANNIRICH, G. Pilates na reabilitação: uma revisão bibliográfica. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 3, , ARRUDA EM, MEJIA DPM, Benefícios dos exercícios de Pilates para a postura na gestação. Manaus Am, KLOUBEC, J. Pilates: how does it work and who needs it? Muscles, ligaments and tendons Journal 2011; 1 (2) SILER B; (tradução Ângela Santa). O Corpo Pilates. São Paulo: Summus Editorial, 2008.

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