Brasília, 04 de agosto de NOTA JURÍDICA

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1 Brasília, 04 de agosto de NOTA JURÍDICA Assunto: Greve dos servidores administrativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Funcionamento anômalo das Agências da Previdência Social (APS). Acúmulo de funções de Perito Médico Previdenciário e de outros cargos públicos. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PERITOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, ANMP, formaliza consulta a respeito da legalidade do desempenho pelos seus filiados de atribuições públicas estranhas às do cargo de Perito Médico Previdenciário, em virtude da movimento paredista deflagrado pelos servidores administrativos do INSS. PVL

2 No dia 07 de julho de 2015, os servidores públicos integrantes da Carreira do Seguro Social deflagaram um movimento grevista com o objetivo de pleitear reajuste salarial, melhores condições de trabalho e de atendimento à população. Em razão de sua dimensão nacional, a paralisação dos Técnicos e dos Analistas do Seguro Social, que perdura há quase 1 (um) mês, atingiu significativamente a rotina da grande maioria das unidades operacionais da Autarquia Previdenciária no país. Nesse cenário anômalo, inerente aos movimentos paredistas, em que há nítido deficit no atendimento aos segurados, diversos Peritos Médicos Previdenciários, devido à composição multifacetada dos serviços previdenciários, sentiram-se instados a exercer as atribuições dos servidores administrativos por não terem aderido à greve. Diante dessa situação, faz-se necessária a análise pormenorizada dos aspectos jurídicos envolvidos. I DA OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA A atuação da Administração Pública, por força do disposto no art. 37, caput, da Constituição da República, está integralmente adstrita ao princípio da legalidade. Disso decorre que o Estado, assim como os seus agentes, só pode agir em decorrência de expressa determinação legal. A aplicação desse princípio opera um sistema de dupla garantia para aqueles que estão diretamente envolvidos com a atuação administrativa. Em relação ao cidadão, destinatário dos serviços públicos, o princípio da legalidade estrita define os exatos limites da conduta estatal, de modo a evitar, a um só tempo, a deficiência e o excesso da prestação estatal. No que tange ao agente estatal, responsável pela execução do serviço público, o preceito constitucional da estrita legalidade representa nítida proteção em relação às funções cujo exercício pode ser exigido dele. 2/5

3 Nesse aspecto, destaca-se o entendimento do administrativista HELY LOPES MEIRELLES, segundo o qual cargo público é o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei 1. Em atenção ao princípio da legalidade estrita, o servidor público não pode olvidar-se do desempenho de toda e qualquer atribuição que a lei tenha definido para o cargo que ocupa. Do mesmo modo, não pode o agente estatal exercer funções alheias àquelas imputadas ao seu cargo pelo ordenamento jurídico, sob pena de configuração de excesso de poder. Incorre em excesso de poder o servidor público que atua fora dos limites da competência administrativa ao desempenhar atribuições de outros cargos ou ao exercer funções estranhas às que a lei impõe. Além disso, impende salientar que o excesso de poder torna os atos administrativos eivados de nulidade, visto que representa nítida burla ao requisito essencial da competência. Nessa linha, verifica-se nítida inobservância ao princípio da legalidade estrita na hipótese vertente. O quadro de pessoal que labora nas Agências da Previdência Social (APS) é composto, principalmente, por Peritos Médicos Previdenciários, Analistas e Técnicos do Seguro Social. Em razão do movimento paredista deflagrado por estes últimos, apenas comparecem à grande parte das APS, há aproximadamente 1 (um) mês, os servidores representados pela ANMP. No entanto, conforme ressaltado anteriormente, os serviços públicos ligados à Previdência Social resultam de uma relação íntima de complementaridade entre o exercício das atribuições dos Peritos, dos Analistas e dos Técnicos. Desse modo, para dar prosseguimento à rotina de atendimentos aos segurados, muitos Peritos Médicos se sentem instados a 1 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª edição. Rev e atual. São Paulo: Malheiros, 2007, p /5

4 desempenhar funções atribuídas a outros cargos, como agendamento de atendimentos, entrega de laudos, entre outros. De acordo com o art. 2º da Lei n /04: Art. 2º Compete aos ocupantes do cargo de Perito- Médico da Previdência Social e, supletivamente, aos ocupantes do cargo de Supervisor Médico-Pericial da carreira de que trata a Lei n , de 2 de abril de 1998, no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério da Previdência Social, o exercício das atividades médico-periciais inerentes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) de que tratam as Leis n , de 24 de julho de 1991, n , de 24 de julho de 1991, n , de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), e n , de 11 de dezembro de 1990, e, em especial: I - emissão de parecer conclusivo quanto à capacidade laboral para fins previdenciários; II - inspeção de ambientes de trabalho para fins previdenciários; III - caracterização de invalidez para benefícios previdenciários e assistenciais; IV - execução das demais atividades definidas em regulamento; e V - supervisão da perícia médica de que trata o 5º do art. 60 da Lei n , de 24 de julho de 1991, na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social. Da leitura do dispositivo, nota-se que não constituem atribuições específicas dos Peritos Médicos Previdenciários a realização de tarefas de natureza administrativa. Ao contrário, essas competências são expressamente reservadas aos Analistas e Técnicos do Seguro Social, conforme estabelece a redação do Anexo V da Lei n /04. A título exemplificativo, a Tabela III do Anexo mencionado estabelece como atribuições específicas de Técnico do Seguro Social: Realizar atividades técnicas e administrativas, internas ou externas, necessárias ao desempenho das 4/5

5 competências constitucionais e legais a cargo do INSS, fazendo uso dos sistemas corporativos e dos demais recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. Da interpretação sistemática das normas colacionadas, verifica-se, caso o Perito Médico Previdenciário desempenhe as funções relacionadas aos outros cargos do quadro de pessoal do INSS, hipótese flagrante de confusão de atribuições. Importa destacar, ainda, que os servidores públicos são responsáveis por todos os atos que praticam, ainda que fora da competência a eles outorgada pela legislação. Por fim, impende salientar que o exercício anômalo, em razão do movimento paredista, de competências não delegadas pela lei aos Peritos Médicos Previdenciários é prejudicial tanto a estes quanto aos servidores administrativos. Isso porque os filiados à ANMP submetem-se a uma situação de excesso de poder, contrária ao princípio da legalidade administrativa, e, ao mesmo tempo, os Técnicos e os Analistas do Seguro Social têm o impacto de seu movimento reduzido, visto que suas funções são desempenhadas por outros. II CONCLUSÃO Diante do exposto, conclui-se que, em atenção ao princípio da legalidade estrita, não é recomendável que os Peritos Médicos Previdenciários desempenhem as funções públicas atribuídas a outros servidores do INSS, sob pena de configuração de excesso de poder e de nulidade dos atos praticados. É a opinião dos subscritores. TORREÃO BRAZ ADVOGADOS Antônio Torreão Braz Filho Bruno Fischgold Paulo Vitor Liporaci Giani Barbosa 5/5

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