GINÁSTICA LABORAL EM POSTOS DE TRABALHO COM COMPUTADORES

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1 GINÁSTICA LABORAL EM POSTOS DE TRABALHO COM COMPUTADORES José Maurício Diascânio Maria do A. Gomes Diascânio Centro Federal de Ensino Tecnológico do Espírito Santo - ES José de Fátima Juvêncio Laboratório de Ergonomia e Ginástica Laboral Universidade Federal de Viçosa MG RESUMO Na atualidade existe a necessidade de solucionar os problemas de saúde que afligem os trabalhadores da área de informática, como: as dores, desconforto físico e doenças do trabalho. Estima-se que uma maneira de resolver este problema seja através da prática sistemática de atividade física no ambiente de trabalho, além da conscientização, por parte dos colaboradores das causas, conseqüências, prevenções, posturas adequadas e movimentos corretos para a realização das tarefas. Palavras-chaves: Ergonomia, Ginástica Laboral, Doenças do Trabalho. 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que desde os primórdios, a relação: homem, trabalho e sociedade possuem um vínculo muito estreito. Sempre foi do seu trabalho que o homem sobreviveu e a sociedade progrediu, mas desde aquela época o dia-a-dia no ambiente de trabalho não pára de mudar. Se por um lado o avanço tecnológico foi benéfico e proveitoso no que se refere ao aumento da produtividade, segurança, melhoria da qualidade dos produtos e facilidade na execução dos serviços, por outro, o trabalhador deixou de ser o sujeito principal e pensante do processo, para tornar-se coadjuvante das máquinas, equipamentos, projetos e programas. Em conseqüência de movimentos repetitivos, utilizando sempre os mesmos segmentos corporais, surgiram as doenças do trabalho, específicas em cada categoria profissional, agravadas pelo sedentarismo, estresse e sobrecarga de atividade. Das enfermidades, as mais comuns são os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT's), termo criado para substituir as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Atualmente, nos grandes centros urbanos, muitos trabalhadores executam suas atividades com sofisticadas máquinas, ferramentas, e equipamentos que realizam as tarefas por programações e controles, com modelos pré-estabelecidos, através de movimentos repetitivos, com criatividade limitada, freqüentemente sentada em ambientes de estresse. Sabe-se que são inúmeros os fatores que diretamente influenciam o surgimento das doenças do trabalho, como: exigências por maior produtividade, melhoria na qualidade do serviço prestado ou produto oferecido, diminuição dos custos, maior margem de lucro, novos processos produtivos que forçam o profissional a estar sempre atualizado e a 1

2 hipercompetitividade com os concorrentes em um mercado globalizado. As conseqüências desses aspectos negativos podem ser desastrosas para as pessoas e as organizações, levando a um alto percentual de ausência no trabalho, erros, acidentes, danos a equipamentos e pessoas, diminuindo a capacidade competitiva e reduzindo a possibilidade de inserção com sucesso no mercado (RIO, 2001). A elevada marca de 60% dos afastamentos de trabalhadores são decorrências de lesões por esforços repetitivos, tornando-se assim uma preocupação para os funcionários e um desafio para as empresas (OLIVEIRA, 2002). As lesões por esforços repetitivos respondem por cerca de 75% de comunicados de acidente de trabalho e cerca de 20% dessas lesões por esforços repetitivos registrados no Instituto Nacional de Seguro Social do Brasil (INSS), ocorrem em funcionários que trabalham sentados, utilizando o computador como ferramenta (OLIVEIRA, 2002). A profissão de Informática é um dos segmentos profissionais que mais têm sofrido com essas modificações históricas e culturais, cujas características atingem limites próprios dos seres vivos, que devem ser respeitados para evitar conseqüências como a exclusão profissional e social.este trabalho propõe-se, pois a fundamentar sobre a questão de que pouco vale a prática da ginástica laboral se ela não for específica às necessidades de cada profissão e se o trabalhador retornar ao seu posto, mantendo posturas erradas, movimentos incorretos e ambientes de trabalho inadequados. 2. GINÁSTICA LABORAL: NOVAS PERSPECTIVAS Mesmo estando conscientes dos benefícios da prática da atividade física para o ser humano, profissionais e patrões esbarram sempre nos obstáculos da falta de tempo para se exercitarem, ou falta de espaços e companhias, ainda desculpando-se das longas jornadas de trabalho e cansaço físico quando chegam em seus lares. Sabe-se que a atividade física é uma das poucas alternativas que consegue reunir as possibilidades de recuperação das forças despendidas no trabalho, relaxar e contribuir para a diminuição dos problemas de saúde. Ela pode ser também responsável pelo desenvolvimento e manutenção da saúde dos músculos, nervos, tendões, ossos e do sistema cardiorrespiratório, além de promover benefícios sociais e emocionais, contribuindo, portanto, para a manutenção e desenvolvimento integral do homem (POLITO E BERGAMASCHI, 2002). Surge a Ginástica Laboral em 1925, no Japão e na Europa (Polônia, Bulgária, Alemanha e Holanda), definida como: Conjunto de exercícios realizados no próprio local de trabalho, durante a jornada, efetuando pausas na produção, a fim de cuidar da integridade física, psicológica e social do funcionário. Por exercícios de alongamento e relaxamento dos músculos constantemente exigidos no trabalho, exercícios de fortalecimento dos músculos que não atuam freqüentemente na execução do movimento e dinâmicas de grupos, para melhorar o relacionamento interpessoal, em dois períodos de dez minutos ao dia, o indivíduo beneficia sua saúde e, como conseqüência, a empresa, diminuindo o absenteísmo, os acidentes de trabalho e reduzindo os gastos com seguro de vida (POLITO E BERGAMASCHI, 2002, p. 26). Recomenda-se que suas atividades sejam baseadas na proposta de: recuperar os segmentos responsáveis diretamente pela tarefa (ativos), fortalecer os segmentos que ficam inertes 2

3 (inativos) e movimentar os segmentos que auxiliam na manutenção da postura (estabilizadores). Portanto, torna-se necessário uma análise da biomecânica ocupacional do trabalhador em seu posto específico, no momento em que realiza suas atividades, para estabelecer suas específicas necessidades e assim prescrever corretamente atividades para promover sua saúde e prevenir dores e desconfortos. A Ginástica Laboral prepara bio-psico-social os participantes, contribui, ainda, para a melhoria do relacionamento interpessoal, para diminuição de acidentes e doenças do trabalho, aumentando conseqüentemente a qualidade e produtividade. Passos metodológicos da estruturação deste programa: 1- Avaliação diagnóstica: Análise da biomecânica ocupacional; Dores que os profissionais sentem durante a realização do trabalho; Segmentos corporais que serão trabalhados; 2- Propor alterações nos problemas ergonômicos diagnosticados; 3- Selecionar as atividades da Ginástica Laboral praticadas nos setores de trabalho; 4- Apresentação do projeto à empresa, contendo os problemas diagnosticados, os objetivos, as soluções e as metodologias; 5- Divulgação e conscientização dos profissionais da empresa sobre o projeto que será desenvolvido; 6- Projeto em prática, após toda a fase de planejamento; 7- Avaliações periódicas; 8- Diagnóstico semestral sobre as dores e produtividade; 9- Relatórios semestrais a serem apresentados aos diretores. Benefícios e objetivos da ginástica laboral: condicionamento respiratório, promoção da consciência corporal, prevenção das doenças do trabalho, correção das más posturas da coluna, promoção da saúde total (física, social, emocional, psíquica, profissional e espiritual), evitar ausências no trabalho e contratação de substitutos, fortalecer as interações interpessoais, melhoria da qualidade do serviço ou produto, aumentar a produtividade, prevenir o cansaço físico e mental. Entende-se que um programa de ginástica laboral deve, portanto, respeitar no seu planejamento, na sua prática, em suas atividades e em seus exercícios o princípio da especificidade de cada profissão, uma vez que as regiões do corpo envolvidas nas tarefas laborativas são diferentes, bem como diferenças ambientais e sociais de cada setor de trabalho. Há três tipos de Ginástica Laboral, em relação ao momento de sua prática (OLIVEIRA, 2002): Ginástica Preparatória: Realizada antes da jornada de trabalho, tendo como objetivo preparar o indivíduo para o início do trabalho, aquecendo os grupos musculares que serão solicitados em suas tarefas, aumentando assim a sua disposição; 3

4 Ginástica de Pausa: As atividades são realizadas em intervalo durante o expediente de trabalho, tendo como objetivo aliviar as tensões, evitar a monotonia e o estresse, além de fortalecer alguns músculos; Ginástica Compensatória: Após o trabalho, proporcionando a recuperação do trabalhador. Existem algumas propostas e normas estabelecidas a serem observadas para se alcançar êxito em programas de Ginástica Laboral (OLIVEIRA, 2002): 1- A participação nas atividades deve ser de livre opção dos funcionários; 2- A Ginástica deve ser parte de um plano de saúde global na empresa; 3- Não se deve ultrapassar quinze minutos diários de atividades; 4- Os exercícios serão iniciados após diagnóstico, planejamento e conscientização do trabalhador; 5- Evitar exercícios de alta intensidade que traga cansaço e muita transpiração; 6- Usar da criatividade para que o programa não caia na monotonia; 7- Ser pontual, pois a produção da empresa não pode atrasar; 8- Estar aberto a sugestões; 9- Respeitar a individualidade dos alunos (física, orgânica, cultural e motivacional). 3. AS DOENÇAS RELACIONADAS AOS POSTOS DE TRABALHO COM COMPUTADORES Acredita-se que as incapacidades físicas, orgânicas, emocionais ou mentais do trabalhador de realizar uma tarefa, adquirida após algum tempo nesse setor, seja chamada de doença do trabalho, sendo que anteriormente, ele conseguia realizá-la. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (O.I. T), muitos países arcam com custos médios equivalentes a 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) a cada ano, em decorrência de acidentes, tratamento de doenças, lesões e incapacidade relacionada ao trabalho (ANDRADE, 2000). O uso contínuo do teclado e do mouse pode ocasionar sérias lesões, que começam com pequenas dores, principalmente nos dedos, mãos e antebraços, podendo evoluir para enfermidades mais graves, chegando ao extremo da invalidez profissional permanente. Na digitação, os dedos e punho se estendem e flexionam a todo o momento, fazendo com que os músculos permaneçam contraídos, trabalhando tensamente, sobrecarregados e em constante atrito e fricção dos segmentos envolvidos. Essa sobrecarga, que se repete por horas seguidas, acaba determinando as Lesões por Esforço Repetitivo dessas estruturas nome modificado atualmente para DORT (BELLUSCI, 2001). Normalmente elas recebem uma lubrificação que facilita esse deslizamento, mas quando o movimento é realizado de modo muito rápido e repetidamente, essa lubrificação torna-se deficiente, aumentando o atrito e podendo causar vários tipos de doenças, conseqüentes diretamente pelos fatores adversos acontecidos no ambiente de trabalho. Essas mesmas estruturas quando bem posicionadas, apoiadas e devidamente relaxadas, deslizam melhor do que quando dobradas e tensas. 4

5 Os principais fatores que contribuem para o aparecimento das lesões músculo-esqueléticas ocupacionais estão relacionadas a problemas decorrentes do ambiente de trabalho, tais como: local de trabalho com problemas de adequação, ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliário inconvenientes, equipamentos com distância e ângulo desajustados, excesso de jornada de trabalho com falta de intervalos apropriados, posturas e movimentos inadequados para executar as atividades, despreparo técnico para a execução das tarefas, trabalhos efetuados em temperaturas extremas, repetitividade dos movimentos nos mesmos segmentos, inatividade física, falta de conscientização dos trabalhadores, ambiente de cobrança demasiada, ritmo acelerado e estressante, inexistência de um programa de qualidade de vida no trabalho. São exemplos de doenças do trabalho na informática: Neuropatias, Doenças tendíneas, Doenças musculares, Doenças articulares, Problemas da coluna vertebral, Obesidade, Hipertensão arterial, e Estresse, Enfarto miocárdio, Acidente vaso cerebral (AVC) e Ofuscamento visual. 4. ANÁLISE DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL EM POSTOS DE TRABALHO COM COMPUTADORES Acredita-se que a postura sentada era para ser considerada mais vantajosa em relação à postura em pé, porque cansa menos, exige menor gasto energético, alivia as pernas etc. No entanto, ela sobrecarrega o corpo em diversos segmentos, principalmente quando se permanece muito tempo sentado e em condições inadequadas.a sobrecarga imposta por essa postura afeta todas as partes do corpo; começam a surgir dores, formigamentos, sensação de peso nas costas, pescoço, pernas, braços e mãos (COURY, 1995). A autora explica ainda que ao sentar a frente do computador, mudanças acontecem no corpo: coluna vertebral (flexão do tronco à frente e aumento da pressão dentro do disco intervertebral), pescoço (posição reta quando olha para frente, ou ligeiramente flexionado para frente para enxergar abaixo da linha dos olhos e realmente fletido à frente para pernas (ocorre a pressão contínua das nádegas e coxas sobre o assento da cadeira, em função da sustentação do peso imposto pelo tronco, cabeça e braços), membro superior (muitos desconfortos que acontecem nos ombros, cotovelos, punhos e mãos, estão relacionados com as condições inadequadas no local de trabalho, movimentos incorretos e repetitivos, ausência de intervalos para descanso, mobília e equipamentos mal projetados, uso excessivo da força, postura fixa por períodos prolongados, ausência de treinamento adequado e temperatura ambiente irregular), mãos - pulsos - dedos (o mouse é utilizado incorretamente em dois casos especiais: quando o digitador mantém o cotovelo elevado para manuseá-lo, assim o ombro permanecerá em contração contínua, e quando se fica um longo tempo sem intervalo, operando o instrumento com a mão e ante-braço contraídos demasiadamente, havendo assim, 5

6 um maior e mais rápido desgaste destas estruturas do que no trabalho pausado). 5. ATITUDES PREVENTIVAS EM POSTOS DE TRABALHO COM COMPUTADORES Muitos profissionais, em função de seus compromissos profissionais e sociais, se esquecem no decorrer da sua carreira, de que sem o compromisso consigo mesmo e com a própria saúde, a produtividade desejada e a sonhada ascensão podem ir por "água abaixo" (KHOURY, 2003). A autora recomenda alguns cuidados para o profissional de informática: 1. Procure manter as mesas arrumadas, mantendo os pés apoiados no chão; 2. As costas devem estar sempre apoiadas na cadeira. Se ela for regulável, ajuste-a de acordo com suas medidas de pernas e tronco, para que fique confortável; 3. Posicione-se de frente para o computador. Não trabalhe com o pescoço inclinado ou torcido; 4. Mantenha-se a uma distância de 50 centímetros da tela, para evitar possíveis desgastes das vistas; 5. Fique atento aos vícios de postura como ficar com as costas curvadas para frente, inclinar a cadeira para trás, não apoiar as costas no encosto e sentar na extremidade da cadeira.outros cuidados são também temas de estudo, (COURY, 1995); 6. Tente sempre que possível usar o encosto da cadeira, apoiando-se nele, parte do peso do corpo acima do quadril será transferido para o encosto, aliviando assim a sobrecarga na coluna; 7. A altura da tela deve ser adequada aos olhos do usuário, promovendo um ângulo neutro da cabeça em função do olhar, o que permite não forçar o pescoço nem para cima, nem para baixo; 8. Apóie sempre, as mãos e antebraços para digitar, assim, proporcionará descanso para os ombros; 9. Evite girar o tronco para pegar um objeto distante e pesado, pois nesse momento as vértebras se encontram desprotegidas anatomicamente, sujeitas às lesões; 10. Não realize várias tarefas simultaneamente; 11. Cuidado com a inclinação da tela do monitor se estiver para cima poderão acontecer reflexos indesejados com a iluminação artificial do local de trabalho; 12. O teclado deve ficar ajustado a uma altura que o punho fique levemente dobrado e os dedos se movam com naturalidade, devendo ser móvel, permitindo ajustes; 13. O suporte de documentos para cópia do texto original deve oferecer possibilidades de ajustes, para facilitar as operações, a boa postura, melhor visualização, o que evitará movimentos freqüentes do pescoço para efetuar a leitura, diminuirá a fadiga visual e, portanto, aumentará a produtividade; 14. Ao necessitar de algum objeto que se encontra dentro de uma gaveta, a qual está longe da cadeira, recomenda-se levantar para abri-la, evitando a inclinação lateral do tronco, o que expõe a coluna a seriíssimos riscos, principalmente se a gaveta for pesada. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6

7 Neste sentido, admite-se que a prevenção das doenças do trabalho em uma empresa deve ser estruturada por um programa de qualidade de vida no trabalho, em que a ginástica laboral será um dos projetos componentes. Uma equipe multidisciplinar deve fazer parte dos direcionamentos das ações deste processo, formada por médico do trabalho, segurança do trabalho, assistente social, ergonomista, enfermeiro, fisioterapeuta e profissional de educação física. Portanto, a prática da ginástica laboral proposta, fará parte de um processo de ações múltiplas, com trabalhos específicos a cada categoria profissional, após análise de suas necessidades laborativas, além de constantes trabalhos de conscientizações. Referências Bibliográficas BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças profissionais ou do trabalho. 3ª ed. São Paulo: Senac, BERTELLI, C. M. Lesões por esforço repetitivo. Revista M. Brasil, São Paulo, novembro de COURY, Helenice Jane Cote Gil. Trabalhando sentado - manual para postura confortáveis. 2ª ed. São Carlos (SP): EDUFSCar, DURAND, Marina. Doença ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo: Escuta, GONSALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 5ª ed. Campinas, SP: Papirus, ILIDA, Itiro. Ergonomia projeto e produção. 1ª ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, JORNAL a Tribuna ES. Caderno de informática, página 1, 12/11/2001. MENDES, René. Patologia do trabalho. 4ª reimpressão da 1ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, NIEMAN, David C. Exercício e saúde. Tradução Marcos Ikeda. São Paulo: Manole Ltda, OLIVEIRA, João R. G. de. A prática da ginástica laboral. Rio de Janeiro: Sprint, PEDROTTI, Irineu Antônio. Infortunística doenças profissionais polêmicas. São Paulo: EUD, PÍCOLI, Elaine Borges e GUASTELLI, Cláudia Regina. Ginástica laboral para cirurgiões dentistas. São Paulo: Phort POLITO, Eliane e BERGAMASCHI, Eliane Cristina. Ginástica Laboral: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, RIO, Rodrigo Pires do e PIRES Licínia. ERGONOMIA: fundamentos da prática ergonômica. 3ª ed. São Paulo: LTR, RODRIGUES, Marcos Vinícius. Qualidade de vida no trabalho. 7ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, SILVA, Marco Aurélio Dias da e MARCHI, Ricardo de. Saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, Endereço dos autores: Centro Federal de Ensino Tecnológico do Espírito Santo Av. Vitória, 1729 Jucutuquara VITORIA ES Cep j.diascanio@uol.com.br 7

8 Laboratório de Ergonomia e Ginástica Laboral Departamento de Educação Física - Universidade Federal de Viçosa VIÇOSA MINAS GERAIS josefati@ufv.br 8