Morfologia do solo de três toposseqüências na área da lagoa Salina do Meio, fazenda Nhumirim, Pantanal da Nhecolândia, MS. *

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1 Morfologia do solo de três toposseqüências na área da lagoa Salina do Meio, fazenda Nhumirim, Pantanal da Nhecolândia, MS. * Mauro Henrique Soares da Silva 1 ; Arnaldo Yoso Sakamoto 1 ; Laurent Barbiero 2 ; José Pereira de Queiroz Neto 3 ; Sonia Furian 3 1 UFMS Campus de Três Lagoas. Av. Ranulfo Marques Leal, Três Lagoas, MS. mh_soares@yahoo.com.br; sakamoto@ceul.ufms.br 2 IRD-Fr/ Institut de Recherche Pour Le Developpement 3 USP- Laboratório de Pedologia DG/FFLCH Resumo O Pantanal Mato-Grossense compreende uma vasta área caracterizada como planície de inundação, o qual configura paisagens distintas e de evolução recente. Neste trabalho realizou-se a representação gráfica da organização e espacialização dos solos de três toposseqüências, sendo duas a oeste, e uma a norte da lagoa salina do Meio no Pantanal da Nhecolândia, com base nos dados de descrição dos solos das toposseqüências apresentados por Santos (2002). As amostragens foram coletadas em julho de 1999 e analisadas por Santos (2002) abrangendo o comportamento da superfície freática do entorno da lagoa salina do Meio, e basearam-se na metodologia de análise tridimensional da estrutura pedológica, associada, principalmente, a variação da profundidade do lençol freático. Observou-se que as configurações dos solos das toposseqüências possuem organização associada à topografia, à vegetação e à localização do lençol freático, os quais atuam em uma dinâmica de inter-relação. Termos de Indexação: lagoa Salina, Pantanal da Nhecolândia, solos, toposseqüência. Résumé Le Pantanal Mato-grossense comprend une grand aire caractériseé comme plaine de inundation, laquelle configure des paysages complexes et d'évolution récente. Dans ce travail a été devenue analyse à travers de la représentation graphique de l'organisation et de l'espacialização du sol de trois toposseqüências à l'ouest de la lagune saline do Meio dans le Pantanal du Nhecolândia. Les données de la description du sol des toposseqüências sont aller analisé à travers de échantillon realiseé en juillet de 1999 et transcripte en le travail de Santos (2002) sur le comportement de surface fréatic de l aire de la laguna saline do Meio, laquelle réalise les tradagens baseés sur la méthodologie de l'analyse tridimensionnelle de la structure pedologique associeés en la profondeur de le nappe freátique. On l'a observé, cependant que la configuration de sol du côté à l'ouest de la lagune a une organisation influenceé pour la topographie, la végétation et la localisation de le nappe freátique lequelles agit dans une dynamique d'interdépendance. Projeto Realizado com recursos da FUNDECT MS e apoio da EMBRAP/CPAP, SEMACT/MS, UFMS e Projeto 412/03 Convênio CAPES/COFECUB.

2 Terme Index: laguna saline, Pantanal du Nhecolândia, sols, toposséquência. Introdução O Pantanal Mato-Grossense compreende uma vasta área caracterizada como planície de inundação, o qual configura paisagens distintas e de evolução recente. A Nhecolândia, uma das sub-regiões do Pantanal Sul-Mato-Grossense, é constituída por sedimentos arenosos finos depositados pelo Rio Taquari no período Quaternário (CUNHA, 1980), e apresenta como característica peculiar alta densidade de lagoas, algumas dessas salinas (SAKAMOTO 1997). Estudos recentes de QUEIROZ NETO et al. (2000), SANTOS (2002), REZENDE FILHO (2003) e SILVA et al. (2003), nos quais abordaram-se aspectos pedomorfológico e suas relações com o meio, estão de acordo quanto a constatação de que existem diferenças entre as características dos solos do entorno das lagoas salinas em relação às lagoas não salinas presentes no Pantanal da Nhecolândia. As diferenças são ocasionadas pelas características químicas peculiares do ambiente das salinas, cujas águas apresentam ph alcalino, concentração das soluções e aumento exponencial da participação do sódio no complexo de troca (BARBIÉRO et al. 2000). SANTOS (2002), realizou o estudo do comportamento da superfície freática da lagoa salina do Meio ao longo dos anos de 1999 e 2000, na Fazenda Nhumirim EMBRAPA/CPAP, no Pantanal da Nhecolândia, de modo a caracterizar as variações sazonais e o papel desempenhado pela declividade e pela cobertura pedológica na dinâmica hídrica. O levantamento de dados de topografia, piezometria e descrição de solos foram analisados em cinco toposseqüências localizadas a oeste no entorno da lagoa salina do Meio. SANTOS (2002), dando ênfase maior à analise de oscilação do lençol freático e sua relação com a topografia, não estudou a morfologia dos solos de todas as toposseqüências. Este trabalho tem como objetivo dar continuidade às investigações iniciadas por SANTOS (2002) caracterizando a morfologia dos solos e sua organização vertical e horizontal estabelecendo as relações com os elementos da paisagem (vegetação, solo, água e relevo), através de perfis digitalizados em três das toposseqüências da lagoa salina do Meio Materiais e Métodos A área de estudo se localiza na Fazenda Nhumirim EMBRAP/CPAP no Pantanal da Nhecolândia, cuja sede localiza-se a 18º59 14 de latitude sul e 56º37 07 de longitude oeste. A lagoa salina do Meio possui formato circular e é totalmente contornada por cordilheira cuja vegetação arbórea cobre cordões arenosos; a lagoa apresenta ainda uma área de praia no entorno da água e a presença de carandás (Copernicia australis Becc.) situados no limite entre a praia e a cordilheira; o ph da água superfícial é de 10. Os procedimentos para a elaboração deste trabalho incluíram a análise dos dados descritivos dos solos que haviam sido levantados em julho de 1999 por SANTOS (2002), segundo a metodologia de análise tridimensional proposta por BOULET (1988) e adaptada às condições do Pantanal por SAKAMOTO (1997).

3 A morfologia dos solos das topossequências foi caracterizada através da representação cartográfica da profundidade e extensão lateral de cada horizonte do solo que foi individualizado pela análise das amostras coletadas nas tradagens. As diferentes tonalidades de cores dos solos foram os principais fatores na delimitação dos horizontes dos solos, dos perfis estudados. De acordo com OLIVEIRA et al. (1992) a cor do solo está relacionada com suas características mineralógica, físicas e químicas, daí pelo conhecimento da cor pode-se saber de suas características e do componente do material. Os resultados das análises foram digitalizados nos perfis pedomorfológicos das toposseqüências 2, 3 e 5 que não haviam sido objeto de análise de SANTOS (2002). Resultados e Discussões Na toposseqüência 2 (Fig. 1) de 259m de extensão e de gradiente topográfico de 365cm, de orientação NE SW, foram realizadas duas tradagens, na transição da praia com a cordilheira, a 40m da margem da lagoa salina (ponto T22), e no interior da cordilheira, a 100m de T22, ponto T23. A toposseqüência 2 apresentou quatro horizontes. O primeiro é um horizonte arenoso, branco, de textura fina, em que as cores variam do branco (2,5Y 8/1) ao Bruno-muito-claroacinzentado (10YR 7/3). O segundo, é um horizonte Bruno-cinzentado-escuro, com presença de umidade e presença de concreções, sua coloração, no conjunto, varia entre Bruno (10 YR 5/3), Bruno-amarelo-claro (10YR 6/4) e bruno-claro-acinzentado (10YR 6/3). O terceiro é um horizonte Bruno-acinzentado-escuro, também úmido e com presença de matéria orgânica; sua coloração possui variação entre cinza-escuro (10YR 4/1) e brunoacinzentado (10YR 5/2). O quarto e último horizonte é uma camada de coloração esverdeada, variando entre o verde (5G 3/1), o oliva (5Y 6/4), o Bruno-oliváceo-claro (2,5YR 5/6) e o amarelo-oliváceo (2,5Y 6/8). Na toposseqüência 3 (figura 2), de 158m de extensão e gradiente topográfico de 362cm, de orientação SW NE, foram realizadas três tradagens, na transição da praia para a cordilheira, a 65m da margem da salina (ponto T19) e no interior da cordilheira, a 57m de T19 (ponto T20) e a 31m de T20 (ponto T21). A toposseqüência 3 apresentou perfil pedomorfológico composto por seis horizontes: Horizonte arenoso úmido, cinzento-claro, com variação de cores entre cinzento-claro (10YR 7/2) e claro-acinzentado (10YR 8/2), que apresenta nódulos escuros em todas as tradagens e foi detectado no ponto T19 em superfície e nos pontos T20 e T21 abaixo de camadas mais escurecidas. Horizonte Bruno-acinzentado-úmido, com variação de cores entre cinzento (10YR 5/1) e (10YR 6/1), está disposto horizontalmente em dois níveis de profundidade no perfil, sendo que, quando encontra-se abaixo do horizonte arenoso úmido, cinzento-claro, está em ambiente saturado. Horizonte Bruno-acinzentado-escuro, com variação de cores entre Bruno-acinzentado-muito-escuro (10YR 3/2) e Bruno-acinzentadoescuro (10YR 4/2); quando encontrado em profundidade, como em T19, possui bastante umidade, porém quando superficial, como em T20, apresenta material arenoso, fino e seco. O quarto horizonte é uma camada esverdeada, muito resistente, de cor oliva-claroacinzentado (5Y 6/3). O quinto e o sexto horizonte são, respectivamente, o horizonte cinzento-claro e o horizonte Bruno-acinzentado já descritos, porém encontrados em profundidade e com pontos esverdeados em abundância.

4 A toposseqüência 5 (Fig. 3) está localizada a norte da lagoa salina, com orientação, S- N e possui extensão de 199m e gradiente topográfico de 336,5cm. Nesta toposseqüência foram realizadas três tradagens: na transição da praia para a cordilheira, a 32m da margem da lagoa salina (ponto T16) e no interior da cordilheira, a 50m da T16 (ponto T17) e a 112m de T17 (ponto T18). A morfologia do solo da toposseqüência 5 mostra cinco horizontes diferenciados: Horizonte arenoso, Bruno-muito-claro-acinzentado, com variações entre cinzento-claro (10YR 7/2), bruno muito claro-acinzentado (10YR 7/4) e Bruno muito pálido (10YR 8/4). Horizonte Bruno-acinzentado, úmido, de cor 10YR 5/3, e bruno-claro-acinzentado (10YR 6/3), caracterizado por material arenoso fino. O horizonte-bruno-acinzentado-muito-escuro é encontrado apenas no ponto de tradagem T16 na camada intermediária e tem coloração 10YR 3/2. O horizonte cinzento-esverdeado com manchas claras é encontrado em profundidade no T16 e é uma camada úmida (5G 5/1) e (5Y 4/1), com manchas verdes e Bruno amareladas em abundância. O último horizonte é o Bruno-acinzentado com manchas de pontos esverdeados, encontrado também em profundidade no ponto T17. PRÁIA CORDILHEIRA 400cm T22 50 T m Horizonte bruno-acinzentado úmido Horizonte bruno-acinzentado escuro Horizonte esverdeado Água livre Lençol Freático Concreções Figura 1. Toposseqüência 2. SW NE UFMS CAMPUS DE TRÊS LAGOAS Lab. De Cartografia e Análise Ambiental Digitalização e Edição: Mauro H. Soares da Silva, 2004 Os horizontes de tonalidade mais clara, cinzento-claro e colorações esbranquiçadas, que freqüentemente estão associados à presença de quartzo das areias, ocorrem nas toposseqüências estudadas apresentando textura predominantemente arenosa, principalmente nos horizontes superficiais, possibilitando, assim, movimentação importante da água no interior destes solos, levando o material orgânico para níveis mais profundos. Por outro lado, os horizontes com colorações brunadas pouco intensas e de tonalidades escuras, cinzento-escuro ou muito escuro, estão relacionadas à acumulação de matéria orgânica em horizontes subsuperficiais por processo de lavagem dos horizontes superficiais.

5 TOPOSSEQÜENCIA 3 DA LAGOA SALINA DO MEIO PRÁIA CORDILHEIRA 400cm T19 T20 T21 20 Horizonte arenoso úmido cinzento-claro Horizonte bruno-acinzentado úmido Horizonte bruno-acinzentado escuro Horizonte esverdeado m SW NE Horizonte cinzento claro com pontos esverdeados Horizonte bruno-acinzentado com pontos esverdeado Água livre Lençol Freático Concreções Concreções Ferruginosas Figura 2. Toposseqüência 3. UFMS CAMPUS DE TRÊS LAGOAS Lab. De Cartografia e Análise Ambiental Digitalização e Edição: Mauro H. Soares da Silva, 2004 PRÁIA CORDILHEIRA 300 T17 T T Horizonte arenoso bruno- muito- claro- acinzentado Horizonte bruno-acinzentado úmido Horizonte bruno-acinzentado-muito- escuro Horizonte cinzento esverdeado com manchas claras Horizonte bruno-acinzentado com pontos esverdeado Água livre Lençol Freático Concreções Concreções Ferruginosas Figura 3. Toposseqüência 5. S N UFMS CAMPUS DE TRÊS LAGOAS Lab. De Cartografia e Análise Ambiental Digitalização e Edição: Mauro H. Soares da Silva, 2004

6 A ocorrência de colorações oliváceos e esverdeados são pouco freqüentes e praticamente restritas a solos hidromórficos. No caso das toposseqüências analisadas, foi encontrada uma camada esverdeada mais endurecida nas toposseqüências 2 e 3. SAKAMOTO (1997) denominou material semelhante, encontrado em toposseqüência da Fazenda São Miguel do Firme de camada salina por apresentar em algumas amostras do horizonte esverdeado, ph com valores entre 9 e 10. SANTOS (2002) constatou que o ritmo de oscilação do lençol freático na área do Pantanal da Nhecolândia, apresenta um período de descarga que se inicia em maio e se estende até novembro. Considerando o nível freático nas toposseqüências da lagoa salina do Meio e a data das amostragens (4 a 12 de julho), trata-se de um período de descarga. Este fato pode estar aliado à presença marcante de filetes e manchas esverdeadas e escurecidas no material próximo à profundidade onde se encontrava o lençol freático, bem como à presença de horizontes escurecidos na mesma profundidade do lençol, reforçando a idéia de que a migração da matéria orgânica é influenciada pela oscilação do lençol freático nos ambientes estudados. Conclusão A análise da morfologia dos solos das toposseqüências da lagoa salina do Meio mostrou que os resultados estão de acordo com os estudos anteriores (SAKAMOTO, 1997; BARBIÉRO et al., 2000; SANTOS, 2002) revelando a importância da oscilação do lençol freático para as características dos solos da salina do Meio. A relação entre o solo, a vegetação e a topografia se mostrou muito aparente: Nas três toposseqüências, os horizontes superficiais, quando em nível topográfico mais elevado, possuem coloração escura, o que está intimamente relacionado com a vegetação arbórea abundante, diferentemente dos horizontes superficiais localizados em um nível topográfico mais baixo (área de praia), onde a ausência de vegetação e da serrapilheira revelam horizontes superficiais de coloração clara. A digitalização em perfis pedomorfológicos se mostrou eficaz para a representação da organização vertical e horizontal das camadas do solo, e permitiu estudar a dinâmica de inter-relação entre os elementos da paisagem. Referências Bibliográficas BOULET, R. Análise Estrutural da cobertura pedológica e cartográfica In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 20., 1988, Campinas. A responsabilidade social da Ciência do Solo. Campinas, SBCS, p CUNHA, N. G. Considerações sobre os solos da sub-região da Nhecolândia, Pantanal Mato-Grossense. Corumbá, EMBRAPA-UEPAE de Corumbá, (EMBRAPA- UEPAE de Corumbá. Circular técnico, 1). OLIVEIRA, J. B.; JACOMINE, P. K. T.; CAMARGO, M. N. Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. 2. ed. Jaboticabal: FUNEP, 1992.

7 QUEIROZ NETO, J. P., LUCATI, H. M., SAKAMOTO, A. Y. Granulometria dos solos Arenosos da lagoa do Meio (Fazenda Nhumirim, Embrapa Pantanal). In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, MANEJO E CONSERVAÇÃO, , Corumbá, MS. Anais...Corumbá, MS. EMBRAPA-CPAP: UFMS, REZENDE FILHO, A. T. Variabilidade de salinidade de uma área em uma baía/vazante na Fazenda Nhumirim, Pantanal da Nhecolândia: estudo de um método cartográfico. (Especialização) UFMS/CPTL, Três Lagoas, SAKAMOTO, A.Y.; Dinâmica Hídrica em uma Lagoa Salina e seu Entorno no Pantanal da Nhecolândia: Contribuição ao Estudo das Relações Entre o Meio Físico e a Ocupação, Fazenda São Miguel do Firme, MS (Tese de doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. USP. São Paulo. SANTOS, P. A. Estudo sobre o comportamento da superfície freática do entorno da Lagoa Salina da Fazenda Nhumirim EMBRAPA Pantanal, MS. Três Lagoas, MS: UFMS, Monografia de Pós-graduação em Geografia, SILVA, M. H. S.; BACANI, V. M.; SAKAMOTO, A. Y.; QUEIROZ NETO, J. P.; BARBIERO, L.; FURIAN, S.; ALVES, M. C.. A morfologia e o ph do solo da lagoa salitrada Pantanal da Nhecolândia MS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, , Ribeirão Preto, SP. Anais...Ribeirão Preto, SP BARBIÉRO, L.; QUEIROZ NETO, J. P., SAKAMOTO, A. Y. Características Geoquímicas dos Solos relacionadas à organização pedológica e à circulação da água.(fazenda Nhumirim EMBRAPA/CPAP) In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, MANEJO E CONSERVAÇÃO, , Corumbá, MS.. Anais...Corumbá, MS. EMBRAPA- CPAP/UFMS, 2000.

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