VERTISSOLOS. Ordem. Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3

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1 VERTISSOLOS Ordem Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3

2 VERTISSOLOS Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 4

3 VERTISSOLOS do latim vertere = revirar Sheila R. Santos 5

4 VERTISSOLOS Sheila R. Santos 6

5 VERTISSOLOS Sheila R. Santos 7

6 VERTISSOLOS Sheila R. Santos 8

7 VERTISSOLOS São solos que, quando secos, formam fendas, por conterem muitas argilas com grande capacidade de expansão (quando molhadas) e contração (quando secas) Os fenômenos periódicos de contração e expansão afetam os trabalhos de engenharia civil, fazendo com que os Vertissolos apresentem limitações severas para o estabelecimento de fundações de edifícios e leito de rodovias. Sheila R. Santos 9

8 ESMECTITAS Sheila R. Santos 10

9 ESMECTITAS Sheila R. Santos 11

10 ESMECTITAS Ambiente de formação: Altas concentrações de cátions e sílica na solução do solo; Lixiviação moderada; Intemperismo de rochas máficas e intermediárias; Drenagem de áreas altas e acumulação em áreas baixas; Depósitos aluviais. Sheila R. Santos 12

11 VERTISSOLOS São definidos segundo o SiBCS pelo horizonte vértico entre 25 e 100 cm de profundidade e fendas verticais com, pelo menos,1 cm de largura, atingindo até 50 cm de profundidade. Sheila R. Santos 13

12 HORIZONTE VÉRTICO Horizonte mineral, subsuperficial que, devido a expansão e contração das argilas, apresenta feições pedológicas típicas (slickensides), em quantidade no mínimo comum, e/ou unidades estruturais prismáticas, e fendas em algum período mais seco do ano com pelo menos 1 cm de largura. Sheila R. Santos 14

13 HORIZONTE VÉRTICO A textura é normalmente argilosa. Pode coincindir com horizontes AC, B (Bi ou Bt) ou C. Para ser diagnóstico, este horizonte deve apresentar uma espessura mínima de 20 cm. Porém, para um solo pertencer a ordem dos Vertissolos, este não pode apresentar qualquer tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte vértico. Sheila R. Santos 15

14 VERTISSOLOS Esquema da posição dos horizontes diagnósticos nos perfis mais típicos Sheila R. Santos 16

15 VERTISSOLOS Os perfis mais representativos são cinza-escuros, com insignificante diferenciação de horizontes que apresentam muitas rachaduras na estação seca; Os agregados apresentam inclinação em relação ao prumo do perfil e superfícies de fricção em suas faces; A consistência é muito plástica e pegajosa quando molhados, e extremamente dura quando secos. Desenvolvem-se de sedimentos finos com argilas do tipo 2:1 (argilitos) ou de produtos de decomposição de rochas que também produzem argilas semelhantes. Sheila R. Santos 17

16 SUBORDENS Vertissolo Ebânico Solos com caráter ebânico, na maior parte dos horizontes, dentro de 100 cm da superfície do solo. Sheila R. Santos 18

17 CARÁTER EBÂNICO Diz respeito à dominância de cores escuras, quase pretas, na maior parte do horizonte diagnóstico subsuperficial. Sheila R. Santos 19

18 SUBORDENS Vertissolo Hidromórfico Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm, ou entre 50 e 100 cm desde que precedido por horizonte de cores acinzentadas. Sheila R. Santos 20

19 SUBORDENS Vertissolo Háplico Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores. Sheila R. Santos 21

20 GRANDES GRUPOS SUBGRUPOS Sheila R. Santos 22

21 CHERNOSSOLOS Ordem Solos com horizonte superficial espesso, escuro e muito rico em cátions básicos e argilas de atividade alta São definidos pelo horizonte A chernozêmico sobrejacente a um Bt ou Bi, com argila do tipo 2:1. Sheila R. Santos 23

22 HORIZONTE A CHERNOZÊMICO É um horizonte mineral superficial, relativamente espesso, de cor escura, com alta saturação por bases e que, mesmo após revolvimento superficial, deve ter algumas características: SiBCS Cor do solo de croma igual ou inferior a 3 quando úmido, valores iguais ou mais escuros que 3 quando úmido e que 5 quando seco; V% maior ou igual a 65, com predomínio do íon Ca e/ou Mg. etc.. Sheila R. Santos 24

23 CHERNOSSOLOS Os perfis considerados mais típicos tem espessura mediana e apresentam um horizonte A escuro, espesso (mais de 30 cm) e rico em bases (principalmente Ca). Esse horizonte assenta-se sobre um horizonte B bruno, ou brunoavermelhado, por vezes escurecido no topo, com estrutura em blocos e evidências de argilas de atividade alta. Sheila R. Santos 25

24 CHERNOSSOLOS Esquema da posição dos horizontes diagnósticos nos perfis mais típicos Sheila R. Santos 26

25 GÊNESE DOS CHERNOSSOLOS Processo de melanização Melanização adição e decomposição da Matéria Orgânica (processo de escurecimento). Sheila R. Santos 27

26 CHERNOSSOLOS Solos sob vegetação de gramíneas Sheila R. Santos 28

27 CHERNOSSOLOS Fator de formação clima: Dessilicatização limitada argilominerais 2:1 Bissialitização. Sheila R. Santos 29

28 GÊNESE DOS CHERNOSSOLOS Fator de formação material de origem: Material de origem rico em carbonatos, rochas básicas. Sheila R. Santos 30

29 SUBORDENS Chernossolos Rêndzicos Solos sem horizonte B e com horizonte A chernozêmico diretamente sobre material calcário Sheila R. Santos 31

30 Sheila R. Santos 32

31 SUBORDENS Chernossolos Ebânicos Solos que apresentam horizonte subsuperficial escurecido (caráter ebânico). Sheila R. Santos 33

32 Sheila R. Santos 34

33 SUBORDENS Chernossolos Argilúvicos Solos com Bt ou Bi com caráter argilúvico abaixo do horizonte A chernozêmico. Sheila R. Santos 35

34 CARÁTER ARGILÚVICO É usado para distinguir solos que tem concentração de argila no horizonte B, porém não o suficiente para identificar um horizonte B textural, B plânico ou B espódico. Este caráter é expresso por gradiente textural (B/A) igual ou maior que 1,4 Sheila R. Santos 36

35 SUBORDENS Chernossolos Háplicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sheila R. Santos 37

36 GRANDES GRUPOS SUBGRUPOS Sheila R. Santos 38

37 ESPODOSSOLOS Ordem Tem um horizonte claro arenoso sobre outro escuro, com acúmulo eluvial de compostos de Al e/ou Fe e/ou húmus. Segundo o SiBCS, são definidos pelo horizonte B espódico imediatamente abaixo de um horizonte E, A ou hístico. Sheila R. Santos 39

38 ESPODOSSOLOS Os perfis mais típicos apresentam um horizonte B escuro e cimentado. Esse horizonte forma-se porque a matéria orgânica do horizonte O, ao se decompor, acidifica muito a solução do solo, o que leva a dissolver alguns minerais, que liberam íons de ferro e de Alumínio, translocados na forma de complexos organometálicos. A intensa translocação dos compostos de Fe, Al e MO forma o horizonte eluvial, cimentando-o quando esses compostos se reorganizam em forma de precipitados que preenchem o horizonte B. Acima dele, situa-se um horizonte E muito claro e arenoso. Sheila R. Santos 40

39 ESPODOSSOLOS Esquema da posição dos horizontes diagnósticos nos perfis mais típicos Sheila R. Santos 41

40 SUBORDENS Espodossolos Humilúvicos Tem acúmulo predominante de carbono e alumínio no horizonte espódico. Sufixo Bh e/ou Bhm Sheila R. Santos 42

41 SUBORDENS Espodossolos Ferrilúvicos Predomina o acúmulo de compostos de ferro. Sufixo Bs e/ou Bsm Sheila R. Santos 43

42 SUBORDENS Espodossolos Ferri-humilúvicos Acúmulo expressivo tanto de ferro como de carbono. Outros Espodossolos que não se enquadram nas classes anteriores. Sheila R. Santos 44

43 Sheila R. Santos 45

44 Sheila R. Santos 46

45 Sheila R. Santos 47 Sheila R. Santos 47

46 Espodossolo bem desenvolvido: Ilha Comprida Sheila R. Santos Sheila R. Santos 48

47 Espodossolo bem desenvolvido: Ilha Comprida Sheila R. Santos 49 Sheila R. Santos 49

48 Espodossolo bem desenvolvido: Ilha Comprida (em escala) Sheila R. Santos 50 Sheila R. Santos 50

49 Espodossolo: Ilha Comprida Sheila R. Santos 51 Sheila R. Santos 51

50 Espodossolo: Ilha Comprida (tronco enterrado) Sheila R. Santos 52 Sheila R. Santos 52

51 Sheila R. Santos 53 Sheila R. Santos 53

52 Sheila R. Santos 54 Sheila R. Santos 54

53 GRANDES GRUPOS SUBGRUPOS Sheila R. Santos 55

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