PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

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1 PLINTOSSOLOS Ordem Apresentam horizonte com pronunciado acúmulo de óxidos de Fe e/ou Al na forma de nódulos e/ou concreções, ou mesmo de camadas contínuas. Sheila R. Santos 1

2 Sheila R. Santos 2

3 Sheila R. Santos 3

4 PLINTITA Material constituído da mistura de argila pobre em carbono orgânico e rico em ferro, ou ferro e alumínio, com grãos de quartzo e outros minerais. Sheila R. Santos 4

5 PETROPLINTITA Nódulos e concreções ferruginosas proveniente da plintita sob ciclos de umedecimento e secagem. Extremamente firme e extremamente dura!!! Sheila R. Santos 5

6 PLINTOSSOLOS SiBCS: Solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário, iniciado dentro dos 40 cm da superfície (ou 200 cm, se precedidos de horizonte glei). Sheila R. Santos 6

7 HORIZONTE PLÍNTICO Presença de plintita 15% (volume) e espessura de pelo menos 15 cm; Horizonte mineral B e/ou C que apresenta um arranjo de cores vermelhas e acinzentadas ou brancas, com ou sem cores amareladas ou brunadas, formando um padrão reticulado, poligonal ou laminar; Sheila R. Santos 7

8 HORIZONTE PLÍNTICO Presença de plintita 15% (volume) e espessura de pelo menos 15 cm; Horizonte mineral B e/ou C que apresenta um arranjo de cores vermelhas e acinzentadas ou brancas, com ou sem cores amareladas ou brunadas, formando um padrão reticulado, poligonal ou laminar; A textura é francoarenosa ou mais fina; A estrutura é variável; Se forma em terrenos com lençol freático alto ou que pelo menos apresente restrição temporária à percolação da água. Sheila R. Santos 8

9 Horizonte plíntico Sheila R. Santos 9

10 HORIZONTE CONCRECIONÁRIO É constituído de 50% ou mais, por volume, de material grosseiro (com predomínio de petroplintita) do tipo nódulos ou concreções de ferro ou de ferro e alumínio, numa matriz terrosa de textura variada ou matriz de material mais grosseiro; É identificado como qualquer um dos seguintes horizontes: Ac, Ec, Bc ou Cc. O horizonte concrecionário, para ser diagnóstico, deve apresentar no mínimo 30 cm de espessura. Sheila R. Santos 10

11 HORIZONTE LITOPLÍNTICO É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua; Pode englobar uma seção do perfil muito fraturada, mas em que existe predomínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm, ou com poucas fendas, que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais; Para ser diagnóstico, deve ter uma espessura de 10 cm ou mais; Constitui um sério impedimento para à penetração de raízes e ao livre fluxo da água. Sheila R. Santos 11

12 Horizonte litoplíntico Sheila R. Santos 12

13 RESUMO SOBRE OS HORIZONTES DIAGNÓSTICOS DE PLINTOSSOLOS Horionte Plíntico Mais de 15% (por volume) de plintita e espessura maior que 15cm. Horizonte Litoplíntico Petroplintita contínua ou praticamente contínua. Mais de 10 cm. Horizonte Concrecionário Mais de 50% (por volume) de material grosseiro com predomínio de petroplintita. Mais de 30cm.

14 GÊNESE DOS PLINTOTOSSOLOS CONDIÇÕES PARA REDUÇÃO DO Fe 3+ : Saturação com água; Ausência de oxigênio; Atividade de microorganismos. Sheila R. Santos 14

15 GÊNESE DOS PLINTOTOSSOLOS CONDIÇÕES PARA A REOXIDAÇÃO DO Fe 2+ A Fe 3+ : Entrada de oxigênio (difusão); Local onde o O 2 está preso ; Liberação de O 2 pelas raízes. Sheila R. Santos 15

16 PLINTOSSOLOS Esquema da posição dos horizontes diagnósticos nos perfis mais típicos Sheila R. Santos 16

17 PLINTOSSOLOS Importância da petroplintita para a Engenharia Civil: Pode ser cortada em blocos para a construção de paredes e muros; Utilizada na pavimentação de estradas. Sheila R. Santos 17

18 PLINTOSSOLOS É possível encontrarmos Plintossolos em regiões onde o solo é bem drenado e permanece seco na maior parte do ano? Sheila R. Santos 18

19 PLINTOSSOLOS Sheila R. Santos 19

20 PLINTOSSOLOS Sheila R. Santos 20

21 PLINTOSSOLOS Sheila R. Santos 21

22 PLINTOSSOLOS Sheila R. Santos 22

23 SUBORDENS Plintossolos Pétricos Solos com horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico. Sheila R. Santos 23

24 SUBORDENS Plintossolos Argilúvicos Solos com horizonte plíntico e horizonte Bt ou caráter argilúvico. Sheila R. Santos 24

25 SUBORDENS Plintossolos Háplicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores. Sheila R. Santos 25

26 GRANDES GRUPOS SUBGRUPOS Sheila R. Santos 26

27 LATOSSOLOS Ordem Solos altamente intemperizados, com pequena diferenciação de horizontes e, na maior parte, sem macroagregados nítidos no horizonte B Sheila R. Santos 27

28 Latossolos: solos profundos, bem drenados e relevo suave Sheila R. Santos 28

29 LATOSSOLOS SiBCS São definidos pelo o horizonte B latossólico (Bw) imediatamente abaixo de qualquer horizonte diagnóstico superficial, exceto horizonte hístico, e desenvolvem-se em condições de ambientes tropicais quentes e úmidos. Sheila R. Santos 29

30 HORIZONTE B LATOSSÓLICO Horizonte mineral subsuperficial em avançado estádio de intemperismo: transformação quase completa dos minerais facilmente alteráveis, seguida de intensa dessilicatização, lixiviação de bases e concentração residual de sesquióxidos e/ou argilominerais 1:1 e minerais resistentes ao intemperismo. Deve apresentar espessura mínima de 50 cm. Textura francoarenosa ou mais fina e baixos teores de silte. Sheila R. Santos 30

31 HORIZONTE B LATOSSÓLICO Pode apresentar no máximo cerosidade pouca e fraca. Pode conter mais argila que o horizonte sobrejacente, porém, o incremento da fração argila com o aumento da profundidade é pequeno (insuficiente para caracterizar um horizonte Bt). Alguns horizontes Bw apresentam saldo de cargas positivo, característica condizente com seu avançado estádio de intemperização. Sheila R. Santos 31

32 HORIZONTE B LATOSSÓLICO CTC < 17 cmol c kg -1 de argila. Ki (SiO 2 /Al 2 O 3 ) é menor que 2,2 (normalmente inferior a 2). Estrutura granular ou em blocos subangulares. Sheila R. Santos 32

33 LATOSSOLOS Esquema da posição dos horizontes diagnósticos nos perfis mais típicos Horizonte A pouco espesso e com transição difusa para um Bw muito espesso (pode atingir mais de 2 m de profundidade). Consistêcia muito friável, alta porosidade e colorações que variam de avermelhadas a amareladas. A textura é relativamente uniforme em todo o perfil e varia de média a muito argilosa. A estrutura é composta de agregados granulares muito pequenos ( pó de café). Sheila R. Santos 33

34 Processos : GÊNESE DOS LATOSSOLOS Desilicatização ou Ferralitização ou Latossolização ou Laterização; + Bioturbação ou Pedoturbação; Latossolos são conhecidos em outros países como Ferrasols e Oxisols; Em algumas classificações mais antigas eram solos lateríticos. Sheila R. Santos 34

35 GÊNESE DOS LATOSSOLOS AMBIENTE QUENTE E ÚMIDO + BOA DRENAGEM Tempo SOLOS ALTAMENTE INTEMPERIZADOS Sheila R. Santos 35

36 Perda de bases GÊNESE DOS LATOSSOLOS Sheila R. Santos 36

37 Perda de bases GÊNESE DOS LATOSSOLOS Sheila R. Santos 37

38 Perda de bases GÊNESE DOS LATOSSOLOS Sheila R. Santos 38

39 Perda de bases GÊNESE DOS LATOSSOLOS Sheila R. Santos 39

40 GÊNESE DOS LATOSSOLOS Minerais da Fração argila Sheila R. Santos 40

41 GÊNESE DOS LATOSSOLOS Minerais da Fração argila Sheila R. Santos 41

42 GÊNESE DOS LATOSSOLOS Minerais da Fração argila Sheila R. Santos 42

43 GÊNESE DOS LATOSSOLOS Minerais da Fração argila Sheila R. Santos 43

44 IMPORTÂNCIA DOS LATOSSOLOS São os solos de maior representação geográfica no Brasil (Ocorrência mais de 50% do terrítório); A área ocupada por latossolos no Brasil (300 milhões ha) corresponde a cerca de um quarto dos latossolos do mundo; Sheila R. Santos 44

45 IMPORTÂNCIA DOS LATOSSOLOS Sheila R. Santos 45

46 IMPORTÂNCIA DOS LATOSSOLOS PARA OS TRABALHOS DE ENGENHARIA A pequena coerência entre os agregados, aliada à grande espessura, faz com que os latossolos sejam preferidos para muitos trabalhos de engenharia que envolvem escavações e aterros, como estradas, aterros sanitários e lagos de decantação de efluentes de esgoto. Sheila R. Santos 46

47 SUBORDENS Latossolos Brunos Solos com caráter retrátil e horizonte A húmico ou conteúdo de CO superior a 10 g kg -1 até 70 cm de profundidade, apresentando na parte superior do horizonte B, coloração brunada. Sheila R. Santos 47

48 SUBORDENS Latossolos Amarelos Solos com matiz amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B. Sheila R. Santos 48

49 Sheila R. Santos 49

50 SUBORDENS Latossolos Vermelhos Solos com matiz vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B. Sheila R. Santos 50

51 SUBORDENS Latossolos Vermelho-Amarelos Outros solos de cores vermelhoamareladas e amareloavermelhadas que não se enquadram nas classes anteriores. Sheila R. Santos 51

52 Sheila R. Santos 52

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56 GRANDES GRUPOS SUBGRUPOS Sheila R. Santos 56

NITOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

NITOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1 NITOSSOLOS Ordem Solos medianamente profundos, bastante intemperizados, e com fraca diferenciação de horizontes, mas com macroagregados nítidos e reluzentes no horizonte B. Sheila R. Santos 1 SiBCS: NITOSSOLOS

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