RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II
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- Matheus Marques Coelho
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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS. RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II Comentado [AVAL1]: NOTAS: INTRODUÇÃO: 0 DESENVOLVIMENTO: 6,0 CONSIDERAÇOES E BIBLIOGRAFIA: 0 FIGURAS E MAPAS: 0 NOTA FINAL: 6,0 O trabalho não apresentou introdução, legenda das figuras, sua numeração e citação no texto assim como referencial bibliográfico para dar suporte às informações do trabalho de campo. Flávia Trindade Nº USP: Ícaro Rotondo - Nº USP: Jordan Gonçalves - Nº USP: Maria Jucielma de Lima - Nº USP: Rafael Yukiti Nascimento - Nº USP: Assim, com seis integrantes o relatório ficou muito ruim. Poderiam ter elaborado algo melhor com mais informações e ilustrações. São Paulo, 2016.
2 INTRODUÇÃO?????????????????? No dia dezenove de maio DE 2016 realizamos um trabalho de campo pela disciplina Geomorfologia II no vale do Paraíba, nos municípios de Jacareí, São José dos Campos e Tremembé, dentro da Bacia de Taubaté. O objetivo do trabalho é foi consolidar os conhecimentos apreendidos em sala de aula, particularmente quanto às bases conceituais e o campo de atuação no entendimento das formas, materiais e processos de superfície, e relacioná-los aos conceitos de Geomorfologia relacionados aos ambientes tropicais úmidos, conforme estudado em sala de aula ao longo do semestre. As bacias de Taubaté e Resende, onde o trabalho foi realizado, são bacias continentais da era Cenozoica do período Paleogenico, que vai de 23,8 a 65 milhões de anos, do tipo rift, ou seja, gerada por meio de falhas geológicas. FONTE? Nossa primeira parada foi no município de Jacareí, no médio Vale do rio Parateí, longitude UTM e latitude UTM, dentro da formação Resende. A formação Resende, onde estávamos, foi formada durante o paleógeno por meio de distensão tectônica noroeste-sudeste.
3 Figura?? Legenda? Fonte? Nossa parada para observação foi no topo do interflúvio que é sustentado por rochas sedimentares terciárias do Grupo Taubaté., Llá foi possível observar a transição do cristalino para sedimentar através da estrutura Platô de Santa Isabel, ao norte, sustentado por rochas do Pré-Cambriano, que pertence a Unidade Morfoestrutural do Cinturão Orogênico do Atlântico e com altitudes que atingem até os 800m e o sistema de colinas na Unidade Morfoescultural da Depressão do Médio Paraíba ao sul, pertencente à Unidade Morfoestrutural das Bacias Sedimentares Cenozoicas/Depressões Tectônicas, composto de rochas sedimentares e com origem no Terciário Superior. Na transição dessas duas estruturas encontramos o semi-graben Parateí, que pode ser considerado como testemunho de evoluções de clima seco característico do Plio- Pleistoceno. Neste local pudemos observar crostas ferruginosas (lateritas) no solo. Comentado [AVAL2]: Fonte? Comentado [AVAL3]: Sobre estas crostas...somente isso?
4 Figura?? Legenda? Fonte? Na parte mais rebaixada do local, uma espécie de voçoroca, foi possível também - além de uma notável erosão por ação antrópica e de forte intemperismo físico - evidências de clima árido e semi-árido, por conta da estratificação cruzada que ali se faz presente. Também pode-se notar uma diversificação granulométrica através de linhas no solo e diversidade de cores, que representa a presença de diferentes minerais. Comentado [AVAL4]: Fotos? Mapas? Croquis? Segundo ponto Nossa segunda parada foi no município de São José dos Campos na Rodovia Presidente Dutra, longitude UTM e latitude UTM, onde observamos sedimentos do Grupo Taubaté, mas dessa vez em outra posição dentro da bacia sedimentar, na formação Pindamonhangaba, esta que se formou no neógeno. A formação Pindamonhangaba trata-se de um dos dois altos estruturais na bacia de Taubaté.
5 Nesta parada estávamos na Rodovia Presidente Dutra, ou seja, uma região de transição entre duas estruturas geomorfológicas, o Planalto Atlântico (Serra do mar), com rochas pré-cambrianas (gnaisse, xisto migmatito), tratando-se de um relevo que passou por processo de discordância mais intenso, assim, trata-se de um relevo maior, e a Depressão da Bacia de Taubaté, no nível do graben do Paraíba com rochas como arenito e argilito, tratando-se de um relevo que vai progressivamente se rebaixando em direção ao rio Paraíba por conta dos processos geoquímicos. A localização da rodovia se dá entre essas estruturas por se tratar de um local com menos oscilações de declividade, mais plano, tornando a obra mais barata, por exemplo. Foi possível observar durante esta parada um perfil de solo relacionado a evolução do relevo ligado a processos geoquímicos, em que a frente era marcada por lixiviação das bases e confinamento de água característicos do ambiente tropical úmido que podem acidificar o solo e formar crostas no mesmo e que está associado ao encontro do embasamento. Observamos a evolução concomitante do relevo e do solo. Comentado [AVAL5]: Confuso... Comentado [AVAL6]:????????????????????? Figura?? Legenda? Fonte?
6 De acordo com o perfil de solo que fomos instruídos a traçar, notou-se nitidamente a presença de linhas de seixos ao longo dos horizontes, além disso, foi possível notar algumas diferenças granulométricas no solo, a qual entendemos por serem predominantemente por grãos de silte e argila. Nesta parada observamos como o curso meândrico do rio está associado a formação da linha de seixo observada no perfil, decorrente da variações do lençol freático e como o relevo acompanhou esse movimento, havendo um rebaixamento do relevo. Comentado [AVAL7]: O que são? Comentado [AVAL8]:????????????? O terceiro e último ponto de parada está localizado no município de Tremembé, longitude UTM e latitude UTM, onde visitamos a Mineração Santa Fé, que realiza extração de argilas e folhelhos com conteúdo fossilífero. Esse ponto se localiza exatamente na planície fluvial do rio Paraíba do Sul, está também dentro da Formação Rezende, que tem sua gênese entre o Oligoceno e o Eoceno. Ali pudemos observar a variação topográfica da Serra da Mantiqueira para a Serra do Mar, que, assim como na primeira parada, passa também por um graben entre as duas estruturas, dentro da morfoestrutura da bacia sedimentar do Paraná. Figura?? Legenda? Fonte?
7 Do lado onde estávamos, na planície fluvial do Paraíba do Sul, pudemos observar o preenchimento por sedimentos finos como calcário, margas, dolomitas e camadas de materiais de folhelho. Os folhelhos papiráceos observados lá tem origem em ambiente úmido pela fossilização de animais e materiais e apresentam somente laminação. Há também o preenchimento de canais com linhas de pedra, o que é comum na região, tratandose de uma tendência atual do holoceno que corre em direção a Serra da Mantiqueira. Por se tratar de uma região muito modificada pelo homem há a extração de ferro nos meandros, gerado pela modificação antrópica do regime hídrico no solo. Dentro da Mineração Santa Fé pudemos observar um perfil de solo, havendo um horizonte de matéria orgânica, logo abaixo, um de cor cinza médio, em seguida um de coloração preta e por último um horizonte de cor cinza claro, nesta parada não foi possível analisar textura pela dificuldade de acesso ao local.
8 Figura?? Legenda? Fonte? CONCLUSOES???????? Com a realização deste trabalho de campo pudemos observar as diferentes estruturas de relevo dentro da bacia de Taubaté, assim como entender melhor os processos geradores dessas diferentes paisagens. Ficou claro também durante o campo o papel do homem na modificação destes ambientes, tanto como agente causador de voçorocas, por exemplo, até como agentes realizadores de obras como uma rodovia ou uma mineradora.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLTRIANI, Lilyan; NAKASHIMA, Paulo e NETO, José P. de Queiroz. Evolução Quaternária do Médio Vale do Rio Parateí, Estado de São Paulo Brasil. São Paulo, 1982.
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