Informativo Agosto/2014 edição 12
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- Giovanni Correia Antas
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1 Informativo Agosto/2014 edição 12 Resolução nº 4.346, de 25 de Junho de DOU de Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o terceiro trimestre de O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 25 de junho de 2014, com base nas disposições da Lei nº 9.365, de 16 de dezembro de 1996, com as alterações introduzidas pela Lei nº , de 12 de fevereiro de 2001, resolveu: Art. 1ºÉ fixada em 5,0 % a.a.(cinco por cento ao ano) a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) a vigorar no período de 1º de julho a 30 de setembro de 2014, inclusive. Art. 2ºEsta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3ºFica revogada, a partir de 1º de julho de 2014, a Resolução nº de 27 de março de ALEXANDRE ANTONIO TOMBINI Presidente do Banco
2 Empregado aposentado por invalidez: reflexo no contrato de trabalho e rescisão de contrato A aposentadoria por invalidez é o benefício concedido aos segurados da Previdência Social que forem considerados incapazes para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. O deferimento da concessão da aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social. A perícia médica do INSS, conforme disposto no art. 210 da Instrução Normativa INSS nº 45/2010, poderá convocar o segurado aposentado para rever o benefício a qualquer tempo ou a cada dois anos, contados da data de seu início, devendo ser avaliado a persistência, atenuação ou o agravamento da incapacidade para o trabalho. A aposentadoria por invalidez poderá ser cancelada a pedido do segurado; quando retornar voluntariamente às atividades; ou quando declarado capacitado para o trabalho, em decorrência de cura espontânea da doença ou provocada por avanço da medicina. Neste caso, é importante lembrar que quando o empregado recuperar a capacidade de trabalho e a aposentadoria for cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito de retorno à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho sem justa causa. Cumpre consignar que o art. 475 da CLT estabelece que durante o período em que o empregado permanecer afastado em decorrência da aposentadoria por invalidez, o seu contrato de trabalho permanecerá suspenso, não gerando qualquer encargo trabalhista, previdenciário ou fundiário para a empresa. Não existe previsão legal da possibilidade de a empresa efetuar a rescisão contratual desse empregado afastado. Mesmo depois de decorridos mais de 5 anos de afastamento, a empresa deverá manter este contrato de trabalho suspenso. No entanto, se a aposentadoria por invalidez tornar-se definitiva, ou seja, após o prazo de cinco anos, o contrato poderá ser rescindido e a realização do procedimento de homologação deverá se dar normalmente.
3 Atente-se, por fim, que a rescisão durante este período de 5 anos, onde o contrato está suspenso, poderá ser declarada nula. Assim sendo, o empregado aposentado por invalidez tem seu contrato de trabalho suspenso durante o prazo em que estiver afastado percebendo a aposentadoria por invalidez. Logo, não há de se falar em rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregador. Ainda, cabe lembrar que embora não possa ocorrer a rescisão contratual, o trabalhador poderá sacar o total do saldo existente em sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apresentação de documento fornecido pela Previdência Social que comprove a concessão da aposentadoria por invalidez. Caso ocorra a recuperação da capacidade para o trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, o contrato de trabalho é revigorado, tendo o empregado direito, inclusive, a eventuais aumentos salariais que tenham sido concedidos, pois, de acordo com o art. 471 da CLT, ao segurado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que em sua ausência tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. Assim, nesta situação, o empregador poderá, quando do retorno do empregado, efetuar sua rescisão contratual sem justa causa, salvo previsão de estabilidade em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Outrossim, deverá a empresa efetuar a rescisão contratual do empregado quando este vier a falecer. Além disso, inexiste proibição legal do empregado afastado pedir demissão, tendo em vista que este possui o direito fundamental à liberdade previsto no art. 5º da CF. Diante do exposto acima, durante o período em que o empregado estiver afastado recebendo o benefício da aposentadoria por invalidez, o seu contrato de trabalho ficará suspenso, sendo possível a rescisão contratual, somente no caso de falecimento do trabalhador, pedido de demissão ou quando a aposentadoria for cancelada, em virtude da recuperação da capacidade para o trabalho. Fonte:
4 Calendário para Saque do PIS/PASEP - Exercício 2014 Com o advento da Constituição Federal de 1988, o Fundo PIS/PASEP, passou a ser utilizado para financiamento do segurodesemprego e pagamento do abono de um salário-mínimo anual para os trabalhadores de baixa renda. Abono Anual O abono anual no valor de um salário-mínimo será pago com os rendimentos das contas individuais, a cargo do Fundo, e complementado, quando necessário, com recursos oriundos da arrecadação das contribuições dos Programas do PIS e do PASEP. Quem Tem Direito O abono anual, no valor de um salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, é devido aos trabalhadores que: a) perceberem de empregadores, que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), até 2 (dois) salários-mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado; e b) que tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 (trinta) dias no ano-base; c) estejam cadastrados há pelo menos 5 (cinco) anos no Fundo de Participação PIS/PASEP. Valor Médio do Salário-Mínimo Durante o ano-base de 2013, o valor médio do salário mínimo deve ser apurado da seguinte forma: -Janeiro a Dezembro: R$ R$678,00 ( valor do salário-mínimo ) O valor médio do salário-mínimo durante o ano de 2013 foi de R$ 678,00. Teto Para Fazer Jus ao Abono Anual O valor de remuneração mensal para que o trabalhador tenha direito ao abono anual será obtido mediante a multiplicação do valor médio do salário-mínimo apurado no subitem 2.2 por 2 (dois): -R$ 678,00 x 2 ( salários-mínimos médios ) = R$ 1.356,00
5 Calendário de Pagamento do Abono Anual e Rendimento A retirada do abono anual e dos rendimentos pelos trabalhadores que fazem jus, relativo ao exercício 2014/2015 do Fundo de Participação PIS/PASEP, poderá ser efetuada de acordo com os seguintes calendários: Cronograma de Pagamento do PIS - Exercício 2014/2015 NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL NASCIDOS EM RECEBEM A PARTIR DE RECEBEM ATÉ JULHO 15/07/ /06/2015 AGOSTO 22/07/ /06/2015 SETEMBRO 31/07/ /06/2015 OUTUBRO 14/08/ /06/2015 NOVEMBRO 21/08/ /06/2015 DEZEMBRO 28/08/ /06/2015 JANEIRO 16/09/ /06/2015 FEVEREIRO 23/09/ /06/2015 MARÇO 30/09/ /06/2015 ABRIL 14/10/ /06/2015 MAIO 21/10/ /06/2015 JUNHO 31/10/ /06/2015 Base Legal:Art. 239, 3º, da Constituição Federal/1988;Lei nº 7.859/1989;Resolução nº 714, de 03 de Julho de 2013eResolução nº 731, de 11 de Junho de 2014.
6 Cobrança Especial Simples Nacional - 17/07/2014 A Receita Federal do Brasil informa que dará início à cobrança especial dos optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte SIMPLES NACIONAL. De acordo com o inciso V, do artigo 17, da Lei Complementar nº 123, de 2006 é vedado o recolhimento de impostos e contribuições na forma do Simples Nacional para contribuintes que possuam débitos com as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa. As formas de regularização dos débitos encontram-se no serviço Regularização de Pendências disponibilizado no link abaixo: Os contribuintes que não regularizarem seus débitos com a Fazenda Pública Federal serão excluídos do Simples Nacional. SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL Quem possui débitos do Simples Nacional, podem parcelar. Com o advento dalei Complementar nº 139, de 2011, que alterou alei Complementar nº 123, de 2006, é permitido o parcelamento de débitos do Simples Nacional. O parcelamento foi regulamentado pelaresolução CGSN nº 94, de A RFB, Estados, Distrito Federal e Municípios poderão editar atos normativos complementares. Pode ser parcelado Em até 60 parcelas mensais e sucessivas
7 Tabelas, Indicadores e Avisos Empresas optantes pelo Lucro Real ou Lucro Presumido Data Vencim. Limite Discrimação 5o dia útil 4 Salários 4 4 FGTS 4 4 CAGED ICMS - Substituição Tributária ISS Próprio e Retido - Porto Alegre ICMS Próprio Comércio Carnê de INSS ISS Próprio e Retido Viamão Contribuições Retidas na Fonte (CRF) - 4,65% INSS Funrural IRRF - sobre Aluguel e sobre Serviços Prestados PIS e COFINS - Entidades Financeiras e Equiparadas ICMS Próprio Indústria IPI PIS e COFINS Parcelamento ICMS PAES - REFIS - PAEX CSLL e IRPJ mensal Parc. Lei /09 Empresas optantes pelo Simples Nacional Data Venci m. Limit e Discrimação 5o dia útil 4 Salários 4 4 FGTS 4 4 CAGED ISS Retido - Porto Alegre e Alvorada ISS Retido - Viamão Carnê de INSS Contribuições Retidas na Fonte (CRF) - 4,65% ICMS Diferencial de Alíquota Simples Nacional INSS Funrural IRRF - sobre Aluguel e sobre Serviços Prestados Parcelamento ICMS Par. Simples Nacional PAES - REFIS - PAEX Parc. Lei /09 CONTRIBUIÇÕES INSS Salário Contribuição (R$) Alíquota (%) Até 1.307,07 8 De 1.317,08 a 2.195,12 9 De 2.195,13 a 4.390,24 11
8 Tabelas, Indicadores e Avisos Alíquotas do Simples Nacional Comérc io Indústria Serviço Receita Bruta em 12 meses (R$) Anexo I Anexo II Anexo III Alíquot a Alíquota Alíquota Até ,00 4,00% 4,50% 6,00% De ,00 a ,00 5,47% 5,97% 8,21% De ,01 a ,00 6,84% 7,34% 10,26% De ,01 a ,00 7,54% 8,04% 11,31% De ,01 a ,00 7,60% 8,10% 11,40% De ,01 a ,00 8,28% 8,78% 12,42% De ,01 a ,00 8,36% 8,86% 12,54% De ,01 a ,00 8,45% 8,95% 12,68% De ,01 a ,00 9,03% 9,53% 13,55% De ,01 a ,00 9,12% 9,62% 13,68% De ,01 a ,00 9,95% 10,45% 14,93% De ,01 a ,00 10,04% 10,54% 15,06% De ,01 a ,00 10,13% 10,63% 15,20% De ,01 a ,00 10,23% 10,73% 15,35% De ,01 a ,00 10,32% 10,82% 15,48% De ,01 a ,00 11,23% 11,73% 16,85% De ,01 a ,00 11,32% 11,82% 16,98% De ,01 a ,00 11,42% 11,92% 17,13% De ,01 a ,00 11,51% 12,01% 17,27% De ,01 a ,00 11,61% 12,11% 17,42% SALÁRIO - FAMÍLIA Quem recebe até R$ 682,50 Benefício de R$ 35,00 Quem recebe de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 Benefício de R$ 24,66 SALÁRIO MÍNIMO Nacional R$ 724,00 Rio Grande do Sul R$ 868,00 R$887,98 R$908,12 R$943,98 R$1100,00 IMPOSTO DE RENDA Base Cálculo Alíquota (%) Deduç ão (R$) Até 1.787,77 isento - De 1.787,78 a 2.679,29 7,5 134,08 De 2.679,30 a 3.572, ,03 De 3.572,43 a 4.463,81 22,5 602,96 Acima de 4.463,82 27,5 826,15 Deduções: R$ 179,71 por dependente mensal Lembrete! Atéo 5º dia útil, sua empresa deverá entregar à Sólida: Notas fiscais e despesas, extratos bancários, guias pagas, comprovantes de aplicações, comprovante de aquisição de bens, etc.
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