Tema Direito Setorial Regulatório

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO DISCIPLINA: Estado e Regulação PROFESSOR: Márcio Nunes Iorio Aranha Oliveira PERÍODO: 2º/2006 Tema Direito Setorial Regulatório Contextualização O termo regulação vem carregado de conteúdos jurídicos comumente tidos por inovadores. Partindo-se do pressuposto de que a intervenção estatal em setores relevantes da economia não é novidade, há que se perquirir sobre que novo enfoque fornece ao fenômeno regulatório autonomia enquanto campo do saber. Trata-se, portanto, da definição do ponto de partida da abordagem jurídica da intervenção estatal agora dotada da necessária ampliação de foco da lente do observador. Dita ampliação somente é possível a partir da pergunta fundamental sobre a análise regulatória. O que é regulação? Não é uma atitude do Estado; é um método, no sentido de ser uma opção sobre o significado de um objeto. O problema está em saber que objeto é este. Ele é complexo. Ele é relacional; relação que vem sintetizada na fórmula Estado intervenção Mercado. Esta equação Estado-Mercado encobre, entretanto, o seu significado jurídico. Regulação, sob o prisma jurídico, incorpora regras e princípios de regência do fenômeno regulatório, ou seja, traduz-se em elo de ligação entre Estado e Mercado. Assim, acrescenta-se à equação uma nova variável: Estado regime jurídico regulatório Mercado. O regime jurídico regulatório seria, portanto, o filtro que forneceria a medida da interferência do Estado no Mercado. Esta é uma visão contaminada pelo pressuposto de que há uma direção única no fenômeno, e mais ainda, que a relação se dá entre dois pontos predeterminados: do Estado para a Sociedade. Se se parte do pressuposto de que o regime-jurídico regulatório se esgota na limitação/autorização de interferência do Estado na Economia, ele fica cego ao movimento inverso. A fórmula, portanto, deveria ser: Estado/Mercado regime jurídico regulatório Mercado/Estado. Mas esta visão também está entregue à prévia limitação dos partícipes da relação regulatória: Estado e Mercado. Daí a importância de uma visão mais distanciada para compreensão do fenômeno regulatório, que transcende as análises tradicionais de Direito e de Economia. Uma visão sobre o próprio significado que é dado a cada pólo da relação, como se fossem somente dois pólos, e como se fossem distintos. Regulação é um espaço regrado de manifestação política e não uma forma de relação entre atores predeterminados. A projeção política dos atores setoriais permite este novo enfoque da questão regulatória como a presença de diversos atores setoriais Governo, Parlamento, órgãos de controle hierárquico, interorgânico e social, grupos de pressão, Mercado, interessados, usuários efetivos, usuários potenciais em torno a um regime jurídico regulatório não mais visto como uma pauta de relação entre dois pólos bem definidos, mas como espaço de postulação de interesses legítimos. Ementa O fenômeno da regulação é apreensível sob o pano de fundo da Modernidade e partilha de percepções de existência não iluminadas em abordagens contemporâneas a seu tempo. A compreensão deste fenômeno, portanto, necessita da ampliação de horizontes sobre a questão da imprevisão, da esfera pública, das instituições, e do próprio significado da Modernidade como libertação e como tecnologia. Tais pressupostos conceituais moldam o discurso vigente sobre o chamado Estado Regulador e dialogam com a herança de sistemas jurídicos de tradições continental-européia e anglo-americana, promovendo a fusão de horizontes normativos até então tidos como incomensuráveis. O estudo Página 1 de 7

2 aprofundado do fenômeno regulatório, portanto, necessita ser iluminado por novos pontos de vista capazes de suscitar visão crítica sobre as opções jurídico-políticas de atuação regulatória estatal, bem como de interação regulatória dos atores dos diversos setores regulados. O diálogo entre as distintas tradições fixadoras de fronteiras entre o público e o privado em termos jurídicos, entre os regimes de direito público e privado vêm apresentadas sob nova roupagem quando empiricamente figuradas nos setores regulados. Daí a importância de uma análise do fenômeno regulatório estar equacionada sob a base empírica fornecida pelo Direito Setorial, como direito de recorte transversal do fenômeno regulatório a partir do enfoque de setores específicos de atividades, tais como, telecomunicações, energia, transportes, petróleo, recursos hídricos, saúde, educação, dentre outros. Tópicos Direito Regulatório. Direito Setorial. Pressupostos filosóficos da Regulação: natureza, caos e artifício. Teleologia da Regulação: procedimento, obstáculo e espaço de projeção política. Espaço Público regulatório. Modernidade. Instituição. Corporativismo. Imprevisão. Identidade institucional do fenômeno regulatório: identidade históricoideológica do Estado Regulador; identidade espacial do fenômeno regulatório. Direito Comparado Regulatório. Pesquisa Setorial Regulatória na UnB O estudo do fenômeno regulatório e sua problematização é objeto de estudos do Núcleo de Direito Setorial da Faculdade de Direito da UnB com enfoque empírico nas áreas de telecomunicações, saúde e energia elétrica. A área de saúde vem encabeçada pelo Grupo de Estudos em Direito Sanitário da UnB, cujos esforços de mapeamento do estado da arte do fenômeno regulatório sanitário resultou em 1 curso de especialização para magistrados e membros do Ministério Público Federal e de todos os Ministérios Públicos Estaduais do país, bem como 3 livros sobre os temas de política de patentes em saúde humana, de um lado, e Direito Sanitário e Saúde Pública, de outro. Já a regulação no setor de telecomunicações é objeto de pesquisas do Grupo de Estudos em Direito das Telecomunicações da UnB, bem como do Grupo Interdisciplinar de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações da UnB, acreditado na Comissão Interamericana de Telecomunicações da OEA, bem como na União Internacional de Telecomunicações da ONU como centro de excelência de pesquisa na área de regulação em telecomunicações. Até o momento, foram publicados 3 livros, diversos artigos, bem como desenvolvidos 5 cursos de especialização, 2 conferências nacionais, 1 conferência internacional, 8 cursos de extensão e 3 cursos internacionais para reguladores de 23 países da América Latina e África e Ásia de Língua Portuguesa como ponta de lança de projetos de ampliação dos horizontes da pesquisa comparativa de sistemas jurídicos e política regulatória além fronteiras. Calendário / Apresentação do curso Unidade 1: Modernidade, espaço público e regulação / Ordem, caos e artifício: pano de fundo da percepção do fenômeno regulatório. Clément Rosset. A anti-natureza: elementos para uma filosofia trágica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1989, p Os pressupostos de nossos discursos sobre o sentido da regulação de atividades sob a batuta estatal partilham de compreensões desta percepção que são fundamentalmente distintas: a compreensão da existência como a seqüência de pautas intrínsecas à natureza; a compreensão da existência como tendência à destruição, ao caos, à desordem, à selvageria, Página 2 de 7

3 e portanto, como aponta Hobbes, da condição humana como medo perpétuo e esforço perpétuo rumo à sua defesa contra a bestialidade (o Leviatã é a defesa possível do homem contra a bestialidade); a compreensão da existência como produto do agir humano, da criatividade e inovação produzida pelo ser que dialoga com a realidade e a molda segundo sua compreensão, revelando-a como um ponto de vista, e não como uma percepção apodítica. A depender destes pressupostos, a visão sobre a regulação da vivência e convivência humana pode resultar em mero procedimento de manifestação das condições de atuação (ordem); como reação possível à inevitável tendência à destruição da estabilidade das relações humanas (caos); como veículo de potencialização da dimensão política do ser humano como ser que provê os caminhos para o futuro e o desenha segundo seus projetos e valores (artifício). Ao procurarmos regular condutas, procuramos reproduzir estruturas pressupostas ideais, como o mercado, a intervenção? Esta crença na dependência da arte frente à natureza é questionada desde a antigüidade em Empédocles, nos Sofistas, em Lucrécio, até em Bacon, que é apontado como o primeiro a denunciar a distinção entre artifício e natureza. Nietzsche é produto desta corrente. Já em Platão (As Leis, X, 889 a.d.) e em Aristóteles (A física, II), vê-se a natureza como instância alheia tanto à arte como ao acaso. David Hume, nos Diálogos acerca da religião natural, diz que a mais profunda religiosidade não está na idéia de Deus, mas na idéia de natureza. A quem servimos quando formamos em nossas mentes a imagem do fenômeno regulatório e lhe damos vida? Leitura complementar: DIDEROT, Denis. Da interpretação da natureza. (De l interpretation de la nature). Os artifícios (os produtos da arte humana) são imperfeitos enquanto não propuserem a imitação mais fiel da natureza. A arte somente existe nos limites da natureza. HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, O começo da sociedade civil provém do medo recíproco, mas ainda há indicações de semi-socialidade antes de haver a sociedade, algo que desaparece no Leviatã. HOBBES, Thomas. Leviatã. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Gaia ciência. Um antinaturalista: contra a sombra de Deus. ROSSET, Clément. Lógica do pior. Espaço & Tempo, (Logique du pire) SCHMITT, Carl. El Leviathan en la teoría del Estado de Tomas Hobbes. Granada: Editorial Comares, (Colección Crítica del Derecho) / Esfera pública e papel da regulação. Ação, libertação e liberdade. Hannah Arendt. Sobre a Revolução. Lisboa: Relógio D Água Editores, Ação e virtude política. O século XVIII, ao esvaziar a importância da esfera pública para o social, faz com que a ação seja movida da política para a história. Há a procedimentalização do agir humano. A percepção da história como processo do fazer contínuo é substituída pela visão da história como fabricação poiesis de cópia de uma forma pré-fixada (natureza). A história como processo de fazer contínuo está apoiada na apreensão da história como um resultado da ação imprevisível, contingente, inovadora, pautada na pluralidade humana. A história, neste sentido, é o espaço de discurso e de ação regida pela espontaneidade da ação humana. Mas o século XVIII deslocou a idéia de ação para a de fabricação (palavra colada à idéia de processo), de cópia de uma forma préfixada, pautada no automatismo e não na ação. Já o fazer é uma atividade que tem sua finalidade fora de si. Por isso, falar-se na passagem da ação do homem para a história: a criação agora é enclausurada num modelo predeterminado. Leitura complementar: BURKE, Edmund. Reflexões sobre a Revolução em França. CONSTANT, Benjamin. Sobre la libertad en los antiguos y en los modernos. 2ªed., Trad. Marcial Antonio López & M. Magadalena Truyol Wintrich, Madrid: Tecnos, 2002, p GELLNER, Ernest. Da Revolução à Liberalização. Centro de Documentação Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília. HARTOG, François. Da liberdade dos antigos à liberdade dos modernos: o momento da Revolução Francesa. In: NOVAES, Adauto (org.). O avesso da liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p TOCQUEVILLE, Alexis de. Democracia na América. TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. 4ªed., trad. Yvonne Jean, Brasília: Editora Universidade de Brasília, Os franceses fizeram, em 1789, o maior esforço no qual povo algum jamais se empenhou para cortar seu destino em dois (...) (p.43). Página 3 de 7

4 / Instituição e o papel da regulação. Instituição como cristalização da cultura e as instituições estatais de modelagem do agir. William Graham Sumner. Folkways. New York, Ginn and Company, Tradução de Lavínia Costa Villela. Folkways: estudo sociológico dos costumes. Tomo I. São Paulo, Livraria Martins Editora, Instituição e Ação. Sedimentação da ação nas instituições reguladoras. Instituição como cristalização da cultura; como mores esforços convergentes e cooperadores racionalizados no sentido de serem acessíveis quanto ao seu significado e a sua visibilidade. Onde ela se encaixa em nossas opções de percepção da existência? A instituição é a realidade sedimentada, mas sedimentar a ação é feri-la de morte. A instituição, como estrutura estatal, é uma percepção inclinada à formação da concepção da existência como ordem. Ela, entretanto, por revelar a transformação em meio à estabilidade, permite o diálogo entre as percepções da existência. Um produto do ser humano, que depende de sua ação para manter-se vivo, faz a ligação entre as percepções de ordem, caos e artifício. As instituições, ao revelarem a dinâmica no estático, funcionam como uma contradição na vivência humana capaz de promover o despertar do ser para a compreensão da regulação como ordem, caos e artifício ao mesmo tempo. ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, (BCE E42u 2.ed.=690: über den Prozess der Zivilisation). Zivilisation x Kultur: civilização como universalizador; Kultur como caráter circunscrito de grupo. Cultura setorial? HAURIOU, Maurice. Teoria dell istituzione e della fondazione. trad. Widar Cesarini Sforza, Milano: Giuffrè Editore, HENSEL, Albert. Institution, Idee, Symbol. Königsberg: Gräfe und Unzer Verlag, LOURAU, René. A análise institucional. trad. Mariano Ferreira, Petrópolis: Editora Vozes, (original: L Analyse institutionnelle) MONTAIGNE, Michel Eyquem de. Ensaios. Porque o costume é efetivamente um pérfido e tirânico professor. Pouco a pouco, às escondidas, ganha autoridade sobre nós; a princípio terno e humilde, implanta-se com o decorrer do tempo, e se afirma, mostrando-se repentinamente uma expressão imperativa para a qual não ousamos sequer erguer os olhos. PIERSON, Donald. Teoria e pesquisa em sociologia. 7ªed., São Paulo: Edições Melhoramentos, STAROBINSKI, Jean. Os emblemas da razão. São Paulo: Cia das Letras, 1988, 206p. (BCE 1789: les emblemes de la raison) / Instituição, ação e corporação. Mihaïl Manoïlesco. O século do corporativismo: doutrina do corporativismo integral e puro. Trad. Antônio José Azevedo Amaral. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Configuração institucional dos mecanismos reguladores como mecanismos corporativos ou de encontro de interesses não-corporativos? A oposição hegeliana entre o universal em si e para si do Estado e os interesses particulares das coletividades administrados nas corporações. BARTHÉLEMY, Joseph. La crise de la démocratie représentative. Paris: Marcel Giard, 1928, p. 23. O corporativismo fascista, em que o cidadão dá lugar ao produtor. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. Trad. Norberto de Paula Lima. Adaptação e Notas de Márcio Pugliesi. São Paulo: Ícone, Os interesses particulares das coletividades que fazem parte da sociedade civil e se encontram situadas fora do universal em si e para si do Estado são administrados nas corporações (p.243). Esta função [de representar concretamente o universal imanente à corporação] atribui à corporação o direito de gerir os seus interesses sob a vigilância dos poderes públicos, admitir membros em virtude da qualidade objetiva da opinião e probidade que têm e no número determinado pela situação geral, encarregando-se de proteger os seus membros, por uma lado, contra os acidentes particulares e, por outro lado, na formação das aptidões para fazerem parte dela. Numa palavra, a corporação é para eles uma segunda família, missão que é indefinida para a sociedade civil em geral, mais afastada como esta está dos indivíduos e das exigências particulares (p.202). MUSSOLINI, Benito. La riforma elettorale. In: HOEPLI, Ulrico (org.). Scritti e discorsi di Benito Mussolini: L inizio della nuova política. Vol. III, 28 ottobre dicembre 1923, p O fascismo vuole fare del Parlamento una cosa un po più seria, se non solenne, vuole, se fosse possibile, colmare quell hiatus che esiste innegabilmente fra Parlamento e Paese. (p.199) Página 4 de 7

5 PECCI, Giocchino [Papa Leão XIII]. Literae encyclicae: quod apostolici muneris. Santa Sé: s/e, 1878, 15. PECCI, Giocchino [Papa Leão XIII]. Literae encyclicae: rerum novarum. Santa Sé: s/e, 1891, 36. REALE, Miguel. Corporativismo e unidade nacional. In:. Obras políticas: 1ª fase Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983, p (Cadernos da UnB). SOUZA, Francisco Martins de. Raízes teóricas do corporativismo brasileiro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, STEPAN, Alfred. Estado, corporativismo e autoritarismo. Trad. Mariana Leão Teixeira Viriato de Medeiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p (Coleção Estudos Latino-Americanos, vol.17). / Modernidade e Imprevisão: a normalidade da mudança e a ruptura das fronteiras nacionais Immanuel Wallerstein. Após o Liberalismo: em busca da reconstrução do mundo. Trad. Ricardo Anibal Rosenbusch, Petrópolis: Vozes, A Modernidade como normalidade da mudança situa o fenômeno regulatório como um fenômeno apoiado em um fundamento filosófico de reconhecimento da dinâmica como um elemento essencial da regulação, entendida como acompanhamento cotidiano: Direito Administrativo Conjuntural. Por mais que as ideologias fossem contra o Estado, elas sempre precisaram do Estado. Sua substituição proposta nos dias de hoje por grupos de solidariedade em uma perspectiva inclusiva é o diferencial apresentado pelo autor. BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Barcelona: Paidós, GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Trad. Plínio Dentzien, Rio de Janeiro: Zahar Editor, WALLERSTEIN, Immanuel. Geopolitics and geoculture: essays on the changing world-system. Cambridge: Cambridge University Press, Tratamento do tema em termos de ciclos de hegemonias e da normalidade da mudança. WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World-System I: capitalist agriculture and the origins of the european world-economy in the sixteenth century. London: Academic Press, reimpressão de 1974 (Studies in Social Discontinuity). WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World-System II: mercantilism and the consolidation of the european world-economy, London: Academic Press, reimpressão de 1980 (Studies in Social Discontinuity). WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World-System III: the second era of great expansion of the capitalist world-economy, s. London: Academic Press, reimpressão de 1989 (Studies in Social Discontinuity). WALLERSTEIN, Immanuel. World-Systems Analysis. Durham/London: Duke University Press, A co-presença das conquistas revolucionárias francesas da normalidade da mudança política e da remodelagem do conceito de soberania sob o manto da cidadania. Unidade 2: Identidade institucional do fenômeno regulatório / Identidade espacial do fenômeno regulatório. A globalização. Ulrich Beck. O que é Globalização? Equívocos do Globalismo, respostas à Globalização. Trad. André Carone, São Paulo: Paz e Terra, (até p. 200) A globalização sob parâmetros determinantes político-econômicos e a globalização sob parâmetros sócio-culturais. O estudo da chamada subpolítica por Beck revela que já há uma política extra-parlamento. O ambiente regulador pode se apresentar como o espaço de ligação entre a subpolítica e a política estatal para fazer desta última uma política sonora? Qual o significado da proposta do Direito Global? BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Trad. Marcus Penchel, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora Unesp, 1995 Página 5 de 7

6 FREDRIC, Jameson. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis: Vozes, SUNDFELD, Carlos Ari & VIEIRA, Oscar Vilhena (coord.). Direito Global. São Paulo: Max Limonad, / Identidade espacial do fenômeno regulatório. O caso brasileiro e o modelo regulatório das telecomunicações. Fernando Herren Aguillar. Controle social de serviços públicos. São Paulo: Max Limonad, É possível a identificação de uma orientação de política regulatória no ordenamento jurídico brasileiro? Há mais de uma elemento a ser considerado na abordagem: o controle social dos serviços públicos e o controle de serviços para alcance de políticas públicas sociais. Dados estes pressupostos, qual é a posição do Estado brasileiro frente ao fenômeno regulatório? ARAGÃO, Alexandre Santos de (coord.). O poder normativo das agências reguladoras. Rio de Janeiro: Forense, ARANHA, Márcio Iorio (org.). Direito das telecomunicações: estrutura institucional regulatória e infra-estrutura das telecomunicações no Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, ESCOBAR, J. C. Mariense. Serviços de Telecomunicações: aspectos jurídicos e regulatórios. Porto Alegre: Livraria do Advogado, FARIA, José Eduardo (org.). Regulação, Direito e Democracia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, MARQUES NETO, Floriano Peixoto de Azevedo. Regulação estatal e interesses públicos. São Paulo: Malheiros, SALOMÃO FILHO, Calixto (coord.). Regulação e Desenvolvimento. São Paulo: Malheiros, / Identidade espacial do fenômeno regulatório. O caso norte-americano e o modelo regulatório das telecomunicações. Robert Britt Horwitz. The irony of regulatory reform: the deregulation of American telecommunications. New York/Oxford: Oxford University Press, O significado do movimento de deregulation frente a uma nova instituição políticoadministrativa nacional. Teorias justificadoras da regulação. Momentos do interesse público (dos produtores; dos consumidores; ampliação para se transformar em instrumento de proteção dos mais fracos por intermédio das agências sociais). Características e histórico das agências reguladoras nos EUA. Ativismo judicial x agências reguladoras: antes das agências, era o Judiciário que desempenhava o papel principal na área concorrencial. Burocratização x liberdade de atuação política para controle das decisões das agências. DI PLINIO, Giampiero. Il common core della deregulation: dallo Stato regolatore alla Costituzione economica sovranazionale. Milano: Giuffrè, HUBER, Peter W.; KELLOGG, Michael K.; THORNE, John. Federal telecommunications law. 2ªed., New York: Aspen Law & Business, RALLET, Alain; TAPIA, Jorge Ruben Biton. Telecomunicações, desregulamentação e convergência tecnológica: uma análise comparada. Campinas: UNICAMP/Instituto de Economia, 1999 (Coleção Pesquisas 2). STEVENSON, Rodney; OUM, Tae Hoon; ONIKI, Hajime. International review of comparative public policy: international perspectives on telecommunications policy. Volume 5, New Orleans: University of New Orleans/Jai Press Inc., TEMIN, Peter. The fall of the Bell System: a study in prices and politics. Cambridge: University of Cambridge, / Identidade histórico-ideológica do Estado Regulador: Estado e Economia Página 6 de 7

7 Gaspar Ariño. Solidaridad y subsidiariedad del Estado en la Economia. In: Economia y Estado: crisis y reforma del sector público. Madrid: Marcial Pons, 1993, p O Estado como escudo ou como molde dos atributos jurídicos particulares? O Estado como titular ou como responsável pelo bom andamento de setores relevantes de atividades? Pertinência das classificações estatais: Antigo Estado Social. Estado Policial. Estado Interventor por prestação direta. Estado Interventor por prestação indireta. Estado Interventor por delegação à iniciativa privada. Estado Regulador: a polarização entre intervenção e mercado e o empobrecimento da discussão regulatória. A regulação como função de bem administrar a prestação de serviços e de proteger o cidadão frente aos grandes conglomerados empresariais setoriais. O significado da subsidiariedade institucional a partir da compreensão dos níveis principiológicos (são pressupostos ideais com pretensão de se apresentarem como modelos naturais) de intervenção: subsidiariedade; complementariedade; coiniciativa. CARDOSO, Fernando Henrique. Apresentação. In: BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Novembro de / Identidade histórico-ideológica do Estado Regulador: o Estado Regulador. Gaspar Ariño. El Estado Regulador: del monopolio a la competencia. In: Economia y Estado: crisis y reforma del sector público. Madrid: Marcial Pons, 1993, p John Kenneth Galbraith. O novo Estado Industrial. São Paulo: Editora Nova Cultural, Da tecnocracia empresarial para a tecnocracia de Estado subserviente à função regulatória. A lógica da tecnocracia de Galbraith entregue a argumentos de eficiência econômica empresarial versus a lógica da atuação regulatória entregue a argumentos de eficiência econômica estatal. A discussão regulatória presa ao fenômeno econômico e a discussão regulatória que transcende à discussão economicista e abraça a questão da virtude política. / Identidade histórico-ideológica do Estado Regulador: regulação econômica e administração jurídica. Gaspar Ariño. Regulacion economica y administracion juridica: la necesaria reforma institucional. In: Economia y Estado: crisis y reforma del sector público. Madrid: Marcial Pons, 1993, p Adequação da Administração Pública tradicional à figura da regulação econômica. Página 7 de 7

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