POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE FLORES DA CUNHA NO PERÍODO DE

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE FLORES DA CUNHA NO PERÍODO DE Alessandra Drebes 2 Delcio Antônio Agliardi 3 Resumo O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a legislação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil da década de 1980 até os dias atuais, analisando os fatos históricos, os programas e iniciativas diversas do Governo Federal, com o desenvolvimento da EJA no Município de Flores da Cunha, a fim de demonstrar como este se organizou e ainda se organiza para trabalhar a erradicação do analfabetismo, ou mesmo à expansão do nível de escolaridade entre os jovens e adultos. Palavras-chave: Políticas Públicas. Educação de Jovens e Adultos. EJA em Flores da Cunha. O presente artigo apresenta um estudo da Legislação de Educação de Jovens e Adultos no Brasil, nas décadas de 1980 e 1990, com o objetivo de analisar as propostas das Políticas Públicas para a Educação de Jovens e Adultos elaboradas em nível de Brasil e as Políticas Públicas aplicadas no Município de Flores da Cunha/RS para a erradicação do analfabetismo, ou mesmo à expansão do nível de escolaridade entre jovens e adultos no mesmo município. Este artigo resulta de atividade de pesquisa desenvolvida durante o curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos, vinculado ao Projeto Ler e escrever o mundo: a EJA no contexto da educação contemporânea, oportunizado através de acordo de cooperação entre Universidade de Caxias do Sul e Ministério da Educação, em parceria com Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, com o tema políticas públicas de educação de jovens e adultos no município de flores da cunha no período de O tema escolhido se deu em razão da busca por conhecer como as Políticas Públicas foram elaboradas no Brasil e sua efetivação no Município de Flores da 1 O texto traz os resultados do Trabalho de Conclusão de Curso, realizado no curso de Especialização em EJA, vinculado ao Projeto Ler e escrever o mundo: a EJA no contexto da educação contemporânea, oportunizado através de acordo de cooperação entre Universidade de Caxias do Sul e Ministério da Educação, em parceria com Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. 2 Professora da Rede Municipal de Ensino de Flores da Cunha/RS. Aluna do Curso de Especialização em EJA, vinculado ao Projeto Ler e escrever o mundo: a EJA no contexto da educação contemporânea, oportunizado através de acordo de cooperação entre Universidade de Caxias do Sul e Ministério da Educação, em parceria com Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. 3 Professor orientador. Doutorando em Letras. Mestre em Educação. Docente do Centro de Filosofia e Educação da UCS.

2 Cunha para erradicar o analfabetismo e auxiliar na aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos. A metodologia utilizada na pesquisa é a análise documental, realizada através de documentos oficiais, como leis, diretrizes, relatórios, constituições e elementos que fomentem o estudo da modalidade estudada até o presente momento. Além dos documentos foram utilizados artigos científicos, livros sobre o tema estudado, declarações e ainda, outros documentos disponíveis para estudos na prefeitura de Flores da Cunha. Na concepção de Bacellar (2005), o autor sugere que devemos estar atentos às medidas usadas por quem produziu o documento e seus critérios, pois nenhum documento histórico é neutro e sempre tem uma intencionalidade. A Educação de Jovens e Adultos no Brasil é um campo de práticas e reflexões que inevitavelmente transbordam os limites da escolarização em sentido restrito. Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem ser incluídas iniciativas visando a qualificação profissional, o desenvolvimento comunitário, a formação política e muitas questões culturais pautadas em outros espaços que não o da escola. Assim, a EJA se configura de várias maneiras conforme o panorama político e econômico de épocas, tendo em vista os interesses de uma classe dominante. Segundo Fávero (2011, p.29), entende-se por políticas públicas: Uma junção das iniciativas do Estado, ou melhor, da sociedade política com as ações e pressões da sociedade civil organizada, que se dirigem ao Estado para exigir a garantia de direitos ou implementá-los por meio de outras alternativas. De certa forma, percebe-se que os governos nunca tiveram verdadeiras intenções de formar uma população que soubesse exercer com propriedade seus direitos e deveres de cidadãos críticos capazes de transformações, ocasionando um descaso com a educação. O mercado de trabalho exigia a qualificação técnica, mas era evidente que o desenvolvimento de uma consciência coletiva de classe, poderia ser prejudicial ao sistema socioeconômico vigente no Brasil. No entanto, muitos avanços foram feitos no sentido de acabar com o analfabetismo e inserirem as pessoas no mercado de trabalho. A primeira vez que o termo EJA aparece na legislação brasileira foi na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1971, dentro do contexto de Ensino Supletivo, com as seguintes finalidades: suplência, o suprimento, a aprendizagem e a 2

3 qualificação (SOARES, 2001, p. 206), mas somente com a Constituição de 1988 foi garantido o direito à Educação a todos os brasileiros, privilegiando aqueles que não puderam concluir seus estudos na idade própria. Em nível de direitos adquiridos, podemos ressaltar que a Constituição de 1988 privilegiou a questão da igualdade social e os direitos do Cidadão, coube a Educação, de acordo com o artigo 208 da Constituição de 1988, estabelecer: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. Nos anos 1980, com o retorno de Paulo Freire do exílio, cresce a preocupação com o problema do analfabetismo e grandes discussões passam a ser travadas no que se refere à Educação de Jovens e Adultos. Por intermédio desse embate, surge a necessidade de se criar uma legislação específica para a EJA, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB N 9394/96. Nesse paradigma, a EJA foi alicerçada como Modalidade da Educação Básica. Para observar com mais clareza o quão sério era o problema do analfabetismo no Brasil, observamos a tabela abaixo com as taxas de analfabetismo das pessoas de 15 ou mais anos de idade no Brasil no período de 1950/2000. Número de Analfabetos Municípios Analfabetos Total % Total % Até , ,9 De 1001 a , ,9 De 5001 a , ,2 Mais de , ,0 Total , ,0 Fonte: IBGE Censo Demográfico 1950/2000 Apesar dos esforços da sociedade civil e governamentais com o intuito de reduzir as taxas de analfabetismo, avalia-se que nos anos de 1980 a 1991, os avanços foram pouco percebidos. Após a Conferência Mundial sobre Educação para Todos 1990 a 2000, as medidas para a erradicação do analfabetismo foram tomadas através do documento 3

4 Declaração Mundial sobre Educação para Todos organizada pela UNESCO Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, o documento firmava o compromisso de garantir a reformulação de políticas públicas que atendessem a demanda da erradicação do analfabetismo. A UNESCO promoveu uma série de debates destacando a importância do tema a nível mundial, conforme atesta Chilante: Sob a influência da UNESCO, foram criados, nos países-membros, centros de atividades com adultos e, além disso, a agência tem publicado livros relacionados ao tema e realizado as Conferências Internacionais de Educação de Adultos. A Primeira Conferência Internacional aconteceu em Elsinor, na Dinamarca em 1949; a Segunda ocorreu em 1960 em Montreal, no Canadá; a Terceira foi realizada no Japão, em 1972; a Quarta aconteceu em Paris, França, no ano de 1985; a Quinta foi realizada em Hamburgo na Alemanha em 1997, e, a última, até agora, teve o Brasil como sede em 2009 (CHILANTE, 2005). O documento previa uma redução de 50% nas taxas de analfabetismo no prazo de 10 anos. No entanto, o Brasil apesar de apresentar grandes avanços, não atingiu a meta. O MEC, Ministério da Educação e Cultura firmou muitos acordos objetivando a ampliação da oferta do Ensino Fundamental para toda a população, mas houve falhas, e segundo Márcia Rodrigues Neves Ceratti, o sistema tem se mostrado ineficiente: Na prática tem-se verificado o descumprimento desses acordos e o incentivo a programas compensatórios, no campo da filantropia ou a cargo, predominantemente, de entidades empresarias. A população analfabeta ainda permanecia isolada e restrita a classes populares, na periferia do país. O governo brasileiro reconhecia essa transgressão, mas realizava uma avaliação positiva, pois alegava, segundo dados estatísticos, que o número de crianças, jovens e adultos na escola apresentava elevação nos últimos anos. Os mesmos dados reforçavam que ainda havia 16 milhões de analfabetos, sem contar os analfabetos funcionais, que juntos somavam um montante de 30 milhões de pessoas. No ano de 1997, foi realizada a V Conferencia Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA), que procurou garantir o direito à educação ao longo da vida, ampliando o conceito de formação de pessoas adultas que compreende diversos processos formais e informais de aprendizagem e educação 4

5 continuada ao longo da vida. Permite, além da educação de jovens e adultos e todas as atividades sociais e culturais que fomentem a formação cidadã, a qualificação e atualização para o trabalho, com o objetivo de melhor a qualidade de vida. A EJA, sob uma nova roupagem, passa a constituir um dos principais meios para a erradicação do analfabetismo, promovendo a escolarização dos jovens e adultos por meio de competências e habilidades que desenvolvam a qualidade de vida, preparem para o trabalho e garantam a participação cidadã. Seis anos após a V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, houve a avaliação desse documento e o Brasil mostrou aumento de matrículas e de verbas destinados a EJA. De 2000 e 2002, o número de matrículas para EJA do Ensino Fundamental aumentou em 25%. Em contrapartida, observou-se que o Brasil reduziu os investimentos em educação em É o que avalia (HADDAD, 2003, p.81): O compromisso com o conceito de educação como um processo continuado que se estende ao longo da vida, com ênfase na aprendizagem, não se consolidou nem nas políticas, nem nas práticas. As Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA nasceram para fazer valer a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que contempla também a Educação de Jovens e Adultos, considerando a educação como direito social à cidadania, garantido inclusive o acesso e a continuidade a jovens e adultos, que não puderam fazê-lo na idade própria. Essas oportunidades educacionais deveriam ser apropriadas ao alunado, contextualizadas na sua realidade de vida e interesses. A Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos (Parecer CNE/CEB11/2000 e Resolução CNE/CEB 1/2000) estabelece que: Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade a apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio. Mesmo após muitas discussões e elaborações de leis específicas nas décadas de 1980 e 1990, ainda se percebe que há índices elevados de analfabetismo, uma geração de novos contingentes de analfabetos funcionais, devido à ação deficiente dos sistemas regulares de ensino, restrição de direitos legais, insuficiência da cobertura dos serviços face à demanda, limites do financiamento e, em especial, omissão do Governo Federal na indução e 5

6 coordenação das iniciativas das outras esferas de governo. Encerra-se assim, a última década do século, tendo que prorrogar para o próximo milênio uma investida mais decidida no sentido de superar a exclusão educativa e cultural de amplos setores da população, coordenando ações sistêmicas no campo da educação crianças, jovens e adultos, na escola e fora dela. Nos últimos anos esse panorama da EJA contemporânea vem se configurando de maneira diferenciada, pois acabam procurando a EJA não só jovens e adultos, e sim também aqueles adolescentes, que de uma forma ou outra, acabam excluídos do ensino regular. Para abraçar toda essa clientela moderna e heterogênea, as políticas e práticas de EJA necessitam ser pensadas não só no modo de possibilitar certificados ou treinamentos para o mercado de trabalho e sim, oferecer formação profissional continuada, possibilitar uma formação geral do individuo, proporcionando a ele, a possibilidade de se inserir novamente na comunidade como ser pensante, cidadão capaz de intervir na sociedade. Para Freire (1979), está é uma das funções da educação dirigida a jovens e adultos, ela humaniza o homem. Segundo Brunel: As reprovações, os traumas, os problemas socioeconômicos e familiares atravessaram a trajetória destes jovens e fizeram com que muitos interrompessem seus estudos e, na ânsia de recuperar o tempo perdido, para eles a EJA foi a melhor escolha. Entretanto, o interessante de todo este fenômeno, é que a escola continua ocupando um espaço importante na vida deles e continua sendo uma referência positiva e fazendo parte dos seus projetos. (BRUNEL, ano, p. 76) A pesquisa realizada investigou o surgimento da EJA em Flores da Cunha, que teve início na década de 1980, com o objetivo de erradicar o analfabetismo e qualificar a mão de obra para a indústria remanescente. Mesmo após a legislação brasileira cobrar dos Estados e Municípios uma adequação às leis, o número de analfabetos veio aumentando e os objetivos da alfabetização não foram alcançados no município. Apesar do processo de industrialização no município estar no seu ápice, não havia incentivo das empresas em tornar os funcionários qualificados. Muitas vezes os alunos sentiam a necessidade de estudar e as empresas não facilitavam a permanência dos mesmos nas escolas. As escolas de EJA eram descentralizadas e se localizavam até mesmo, na periferia da cidade. Não havia uma Política Pública que norteasse um Projeto Político Pedagógico que atendesse as necessidades daquela clientela. Era uma 6

7 clientela mista, com adolescentes, jovens e adultos que frequentavam as etapas iniciais, que hoje, se referem às séries iniciais do Ensino Regular. No ano de 1991 ocorreu a extinção da Fundação Educar e os alunos de Educação Básica do município ficaram sem amparo legal. A Secretaria Municipal de Educação no mesmo ano elaborou um Programa de Educação Básica para Jovens e Adultos, conforme determinava o parecer o Conselho Estadual de Educação número 315/91, item 10, para autorização do funcionamento, sendo o mesmo aprovado aos 12 /05 /92, conforme parecer número 488 /92 do Conselho Estadual de Educação. No ano de 1992, após a aprovação do Programa, até o ano de 2003, todos os alunos foram centralizados na Escola Municipal e Ensino Fundamental Tancredo de Almeida Neves, com os seguintes números de matrículas: Ano Escola Matrículas 1992 E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo Não houve EJA (não houve procura) E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. Tancredo E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio 321 7

8 2008 E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio E. M. 1º de Maio 202 Fonte: Relatórios finais e cadernos de frequência da época No ano de 2003 o Município de Flores da Cunha assumiu as responsabilidades da EJA do Ensino Fundamental, como cita a LDB, Lei nº 9.394/96, Artigo 11, inciso V: Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculadas pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. Com isso, no ano de 2003, o Município assumiu a responsabilidade, prioritariamente, pelo Ensino Fundamental, além de oferecer a Educação Infantil (creche e pré-escola). Neste mesmo ano, a EJA do mesmo passou a centralizar-se totalmente na Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio, onde funciona até os dias atuais. A EJA do Município se constitui de 6 Etapas sendo elas: 1º, 2º, 3º e 4º Etapas Iniciais, sendo formada por uma turma de alunos em cada etapa, e 5º e 6º Etapas Finais, com duas turmas de alunos em cada etapa, num total de aproximadamente 230 alunos matriculados durante cada período letivo, anualmente. Com relação às pesquisas realizadas, percebe-se que em dezembro de 2006, na tentativa de superar os impasses causados pelo FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), foi aprovada a Emenda Constitucional 53 que criou um novo fundo para o financiamento da educação, o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação). Partindo do princípio de que o FUNDEB iria abranger todas as etapas e modalidades da 8

9 educação básica, criou-se a expectativa de que a EJA seria reconfigurada e os investimentos a ela destinados obedeceriam a critérios de equidade Educação de Jovens e Adultos do município. No entanto, isso não aconteceu, pois a Lei Federal N /2007, que regulamentou o FUNDEB, acabou oficializando a histórica discriminação sofrida pela EJA. Isso se explica porque o valor aluno/ano destinado a EJA em 2007 era de R$ 662,40, inferior 42,86% em relação ao aluno de ensino fundamental e 71,43% em relação ao aluno de ensino médio. Para sacramentar a injustiça oficial, a mesma lei estabeleceu ainda que a apropriação dos recursos do FUNDEB, em cada estado para a EJA, será de apenas 15% do total de recursos, que são explicitamente insuficientes para garantir um ensino de qualidade. Por isso, e devido ao município de Flores da Cunha estar em dívida com o Governo Federal, o município responsabiliza-se também pela questão financeira ao que diz respeito à EJA. Todas as despesas da modalidade são mantidas com verba pública, sendo apenas utilizada uma pequena parte da verba destinada ao Ensino Fundamental, para a merenda escolar da EJA. Ainda tratando de verbas e funcionamento, a formação continuada dos professores também fica a cargo do Município e é subsidiada pelas verbas públicas. As formações sempre aconteceram, desde o início dos trabalhos com educação de jovens e adultos, por licitações, com participação ou parceria das Universidades de Caxias do Sul, com o objetivo de oferecer aos discentes uma educação de qualidade, sendo que estas são questões fundamentais nas políticas públicas para a educação. A formação continuada, conforme Caldeira (1993) citado por Cunha e Krasilchik, não se esgota somente em um curso de atualização, mas deve ser encarada como um processo, construído no cotidiano escolar de forma constante e contínua (CUNHA apud KRASILCHIK, 2000, p.3). Além disso, sabe-se que o docente necessita estar em constante processo de formação, buscando sempre se qualificar, pois com uma formação continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional, resignificando o conceito de professor, de aluno, de aula e de aprendizagem. O professor deve assumir o papel de facilitador e mediador do conhecimento, um participante ativo da aprendizagem dos alunos, proporcionando uma aprendizagem 9

10 em que o aluno seja sujeito do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, podemos perceber a importância do professor na sua própria formação e na formação dos educandos. Agindo como mediador, o docente está dando a oportunidade aos alunos a terem autonomia na construção do seu próprio conhecimento como forma de compreender a realidade social em que vivem. Para a atuação inicial de docência na EJA de Flores da Cunha, constata-se que não há exigência de formação para o ingresso. Após, são oferecidos cursos de extensão, ou os professores, por vontade própria, buscam cursos de aperfeiçoamento na área. Nos últimos anos, estas formações têm feito muita diferença no trabalho dos docentes que atuam nesta modalidade no município, tanto nas práticas de sala de aula, quanto na organização e estruturação do trabalho de EJA propriamente dito, o que vem possibilitando uma organização de sequências didáticas e projetos pedagógicos capazes de intervir, transformar e inserir novamente nossos alunos numa sociedade competitiva e inovadora. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente texto buscou recuperar historicamente elementos significativos das políticas para a EJA no Brasil que se colocaram presentes no cenário nacional, nesta última década. Percebe-se a existência de uma tentativa de organização das políticas para EJA, neste período, pautada pela discussão de princípios, meios e fins desta educação, liderada por profissionais que atuam e pesquisam nesta área, acompanhados de alguns setores oficiais de ensino, principalmente secretarias municipais, e ainda, de grupos e movimentos que assumem na EJA uma opção de militância. A partir da pesquisa realizada percebe-e que diante do exposto fica fácil entender por que a Educação de Jovens e Adultos no Brasil está longe de ser universalizada. Esta modalidade educacional precisa de políticas públicas comprometidas com a formação humanizadora do cidadão e não apenas com a preparação de mão-de-obra para atender as demandas do capital. Muitos são os desafios para a Educação de Jovens e Adultos no Município de Flores da Cunha, mas talvez o mais importante seja o resgate de seu sentido político. Isso significa tratá-la como direito humano. Segundo Haddad, a educação 10

11 como tal, deve ser gratuita e estar à disposição de todas as pessoas, com qualidade e condições necessárias para a estas permaneçam e concluam seus estudos efetivos. Significa que a educação é um direito para prover as pessoas de instrumentos para melhor ler, interpretar e atuar na sua realidade, transformando-a e qualificando suas vidas como um todo. Um longo caminho já se percorreu até os dias atuais e é perceptível todo esforço e vontade por parte dos governantes deste Município, para que a EJA realmente seja efetiva na vida de seus alunos. Ao mesmo tempo, muito ainda há para ser feito, estudado e reestruturado para que essa modalidade viabilize uma mudança real na vida das pessoas que por ela passarem. REFERÊNCIAS BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de ed. Atual. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado Federal, BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº. 9394/96. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, BRASIL/MEC/FNUAP. Diretrizes para uma Política Nacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, HADDAD, Sérgio. A educação continuada e as políticas públicas no Brasil. Revej@, São Paulo, v. 1, n.0, p , ago HADDAD, Sérgio; PIERRO, Maria Clara DI. Escolarização de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Educação, mai-ago. Número 014. São Paulo RIBEIRO, V. M. (Org.). In: Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Mercado das Letras, Ação Educativa,

12 SALLES, Regina Sandra (org.). Educação de jovens e adultos: políticas e práticas educativas. Rio de Janeiro: Nau, SOARES, Leôncio. As políticas de EJA e as necessidades de aprendizagem dos jovens e adultos. In: RIBEIRO, Vera Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. São Paulo: Ação Educativa,

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