O Financiamento da Inovação e Indicadores de Inovação: "Finep 30 dias"

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1 O Financiamento da Inovação e Indicadores de Inovação: "Finep 30 dias" I. Introdução Luiz Martins de Melo IE/UFRJ e Finep Maria Bernadete da Silva Carvalho Finep O tema da construção de indicadores de para a tomada de decisão sobre os financiamentos do investimento e, não é nova. A própria Finep em 2003/2004 no âmbito da Superintendência de Investimentos em Inovação - AINV elaborou um conjunto de indicadores com essa finalidade. Eles não forma operacionalizados por uma série de motivos listados a seguir. O primeiro e, mais importante, foi a predominância da concepção de pesquisa e desenvolvimento P&D como centro do processo de. Isso acarretava a incorporação da metodologia de análise de projeto em P&D como sinônimo de e a divisão das atividades de em áreas de risco que poderiam ser avaliadas de forma segregada. Perdia-se a dimensão da natureza da com um fator eminentemente empresarial e sistêmico, para reduzi-lo a fases da P&D e, outorgava-se a essas distintas fases, graus distintos de sofisticação e complexidade. Como exemplo, projetos com objetivo de construção de operação de centros de P&D eram considerados mais nobres do que outros relacionados a desenvolver processos mais eficientes. A Exposição de Motivos 252 de 31 de agosto de E.M. 252 que criou o primeiro programa voltado exclusivamente para o financiamento das empresas inovadoras nacionais Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico das Empresas Nacionais ADTEN, já preconizava que: Quanto à forma de participação no risco, ela deverá principalmente corresponder a uma ação de Promoção de Projetos, entendida essa expressão, desde logo, de forma bem ampla. Tal entendimento exige que se afaste a hipótese de se tratar tão-somente de uma variedade de ação financiadora, em que prazos e garantias são um tanto mais flexíveis. Promoção de projetos é risco. Significa capital acrescido de envolvimento e assistência gerencial e técnica. O programa, enquanto promotor de projetos, deverá estar apto a suprir capital tanto quanto a prover meios que assegurem assistência gerencial ou técnica para ajudar empresários a desenvolver empreendimentos novos ou existentes, desde que tais alternativas contenham características que impliquem em desenvolvimento de produtos, processos ou serviços; assim entendida, a promoção está definitivamente ligada ao conceito de, e não apenas como descoberta, mas sim como abrangendo qualquer introdução bem sucedida, de produto, processo, sistema ou serviço novo ou desenvolvido (e significativamente melhorado), em determinado momento. Com esta diretriz o programa assegurará apoio financeiro à empresa nacional segundo a modalidade ou fórmula que não necessariamente empréstimo convencional, e vantajosa ou indispensável à consecução do seu projeto de desenvolvimento tecnológico. 1 1 E.M. Nº 252 Em 31 de agosto de

2 Essa concepção já difere, particularmente, daquela focada em projetos específicos de P&D, mesmo que a terminologia possa causar alguma confusão. Em segundo lugar, romper com o paradigma da análise de investimento de projetos industriais significava romper com todo o treinamento dos analistas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico BNDE, que era o mais avançado na época e de onde se origina a FINEP. Como se sabe, para a elaboração e análise do fluxo de caixa do investimento supõe-se que todos os recursos serão aplicados em uma só data e de uma vez. Esses recursos gerarão um fluxo de receitas e despesas do projeto que terá que ser capaz de, ao final do período, produzir um valor positivo. Nada mais distante do que, a análise do investimento em ou, mesmo, da P&D. Em terceiro lugar, o uso majoritário do instrumento de crédito, adequado para o financiamento de bem tangível, que serve ele mesmo de colateral para o contrato de financiamento, e da análise de contábil financeira das empresas retrospectiva e prospectiva para definir o risco empresarial. Inovação muito mais do que a P&D é investimento para a formação de ativos intangíveis e requer outro tipo de análise da situação econômico financeira da empresa, bem como das garantias, como já expressava a E.M Dado esse contexto técnico conceitual vigente era necessário iniciar uma transição para uma nova metodologia de análise do financiamento do investimento em que pudesse modernizá-la. Modernizá-la, aqui, significa aplicar alguns dos conceitos da própria teoria da, como rotinas, normas e procedimentos, que pudessem diminuir a heterogeneidade das análises dos financiamentos e o uso de uma conceituação padronizada que facilitasse a construção de indicadores e, a partir daí, a comparação da carteira tanto das empresas, quanto dos setores no quais essas empresas estivessem investimento e sendo financiadas. A elaboração da primeira metodologia procurava construir setores e empresas modelo (ideias) que servissem de comparação para a análise das empresas que solicitassem o financiamento. Dadas as dificuldades para a construção desses modelos optou-se por usar os indicadores PINTEC/IBGE como base para a comparação setorial e da carteira. Essas metodologias são apresentadas a seguir. II. Contextualizando a FINEP A FINEP-Financiadora de Estudos e Projetos é uma empresa pública criada em 24 de julho de 1967 e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação-MCTI, com a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio de fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. As linhas e programas de financiamento disponíveis na FINEP abrangem todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico, por meio de 2

3 apoio financeiro reembolsável (crédito), não reembolsável (sem retorno financeiro) e de investimento. A FINEP opera seus programas por meio de Fluxo Contínuo, ou demanda espontânea, para os programas reembolsáveis e por Chamadas Públicas, ou ações estruturadas com processo de competição aberto ao público, mais frequentemente utilizadas em programas de subvenção econômica e de apoio com recursos não reembolsáveis. O investimento indireto em empresas é realizado através de fundos de investimentos. Os programas da FINEP abrangem três grandes linhas de ação: a) Apoio a empresas: i. Financiamento Reembolsável: Inova Empresa e PAISS; ii. Investimento em Capital: Programa INOVAR iii. Financiamento não Reembolsável: Subvenção Econômica b) Apoio às Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs): i. Financiamento não reembolsável originado dos Fundos Setoriais para apoio a projetos de (C,T&I) apresentados por ICTs nacionais. c) Apoio à cooperação entre empresas e ICTs: i. Redes da SIBRATEC Sistema Brasileiro de Tecnologia: compreende ações de apoio à parceria entre o setor produtivo e as instituições de ciência e tecnologia. Programa Inova Brasil O Programa Inova Brasil 2 tem como diretrizes o aumento da competitividade nacional e internacional; o incremento de atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no país e cujos investimentos sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam; a com relevância regional ou inserida em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; a contribuição mensurável para o adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas; e a parceria com universidades e/ou instituições de pesquisa no País. As linhas e encargos do Programa Inova Brasil foram definidos pela Política Operacional da FINEP para os anos de O apoio da FINEP à das empresas brasileiras, por meio de financiamento reembolsável, ocorre dentro das seguintes Linhas de Ação: a) Inovação pioneira: apoio a todo o ciclo de desenvolvimento tecnológico desde a pesquisa básica ao desenvolvimento de mercados para produtos, processos e serviços inovadores, sendo imprescindível que o resultado final seja, pelo menos, uma para o mercado nacional ou que contribuam significativamente para o aumento da oferta em setores concentrados, considerados estratégicos pelas ênfases governamentais; 2 Ver 3 Ver 3

4 b) Inovação contínua: para empresas que desejam implementar atividades de P&D e/ou programas de investimento contínuo em P&D, com o objetivo de fortalecer as atividades de P&D compreendidas na estratégia empresarial de médio e longo prazo; c) Inovação e competitividade: para financiar projetos de desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento de produtos, processos e serviços, aquisição e/ou absorção de tecnologias. O Programa prevê o financiamento entre 60% e 90% do valor total do projeto e as taxas de juros atuais variam entre TJLP-1% a TJLP+7,5%, dependendo tanto do tipo de projeto quanto do tipo de pretendida pela empresa 4. O valor mínimo da solicitação de financiamento é de um milhão de reais, sendo que a contrapartida mínima (valor do projeto a ser custeado com recursos da empresa solicitante) é de 10% do valor total do projeto. O fluxo contínuo é o mecanismo utilizado para o atendimento das demandas induzidas ou espontâneas das empresas para seus projetos de financiamentos reembolsáveis na área de. III. Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação 5 A Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação tem o objetivo de identificar o estágio em que se encontra o sistema de das empresas inovadoras, que buscam recursos para financiar o seu processo de. Tal metodologia foi baseada nas abordagens conceituais de Freeman e Soete 6 indicadores de, Nelson e Winter2 7 rotinas, Chandler3 8 competências organizacionais, e Teece4 9 lucro da. Os conceitos básicos empregados para o desenvolvimento dos indicadores de avaliação do sistema de das empresas são: a. Inovação como um processo interativo: Um processo caracterizado por inúmeras e contínuas interações e retroalimentações, que ocorrem dentro e fora da empresa. Dentro da empresa ligando os seus diversos departamentos como produção, marketing, P&D, manutenção, etc. Fora da empresa envolvendo as instituições de pesquisa, de ensino, outras empresas, instituições financeiras, etc. b. Redes internas e externas: A construção dessas redes internas e externas e a sua integração formam o sistema de de cada empresa. Pela integração dessas 4 Ver 5 Melo, L.M. Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação. Relatório Final. Finep, Freeman, C., Soete, L. Developing science, technology and innovation indicators: What we can learn from the past. In Research Policy nº 38, pp , Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica. Campinas: Ed. da Unicamp, Chandler, A. Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial Enterprise. In The Journal of Economic Perspectives, v. 6, nº 3, pp , Teece, D. Reflections on Profiting from Innovation. In Research Policy nº 35, pp ,

5 redes internas e externas a empresa compõe sua estratégia de. Esse sistema constitui a especificidade de cada empresa. A caracterização da empresa, em inovadora ou não, deve levar em consideração a avaliação da sua estratégia de. Assim, seria possível definir uma empresa como inovadora caso ela possua um sistema de operando de forma integrada, e constituindo o seu ativo intangível que a diferencia das demais. c. Estratégia de Inovação: A estratégia de das empresas está subordinada a sua estratégia mais geral de conquista de poder de mercado, com o objetivo da valorização dos seus ativos 10 tangíveis e intangíveis. Neste contexto, deve-se ressaltar a importância das variáveis macroeconômicas, taxa de juros e taxa de câmbio, para a definição da estratégia de investimento da empresa, em especial a de. A metodologia utilizada no roteiro se desdobra em dois grupos distintos de análise: Grupo 1. Grupo 2. Atividades Inovadoras da Empresa Qualitativo: Focado na caracterização da estratégia de proposta pela empresa com base na percepção da gerência sobre os condicionantes da implementação da estratégia. Portanto, trata-se de julgamento prospectivo e subjetivo da capacidade de diagnóstico e identificação de restrições na percepção da alta administração da empresa sobre as decisões e ações futuras. Indicadores: a. Gerenciais: Os quesitos buscam captar a percepção da gerência em aspectos relacionados diretamente à gestão da estratégia de tecnologia, à gestão da articulação de recursos técnicos para a viabilização da estratégia, e ao conhecimento dos impactos de determinadas relações institucionais internas e externas com parceiros chave para implementação das atividades inovativas. b. Estrutura de Mercado e Padrão Competitivo: Os quesitos abordam o conhecimento da gerência sobre a concorrência e suas estratégias de, tamanho e participação no mercado. Abordam também os condicionantes externos, em particular a regulamentação do Governo, que limitam ou influenciam a expansão do mercado e as exportações. c. Capacidade Tecnológica: Os aspectos contemplados nesta avaliação referem-se aos fatores de proteção e diferenciação da concorrência, grau de capacidade e autonomia para o desenvolvimento da, potencial da tecnologia sobre a expansão dos negócios e do mercado da empresa, impacto sobre a organização e seus processos de trabalho. Atividades de Inovação Implementadas Quantitativo: Trata de traçar o perfil do esforço recente (passado/presente) já realizado pela empresa. É 10 A formação da carteira de investimento da empresa tem o objetivo de valorização do seu capital e a sua sobrevivência. Se for mais rentável aplicar financeiramente a sua disponibilidade de caixa ela o fará, em detrimento da. O empresário heróico schumpeteriano não resiste à acumulação financeira com o diferencial de juros significativo a seu favor. 5

6 uma análise retrospectiva. Os dados resultantes deste grupo fornecerão ao analista da FINEP mais subsídios para a elaboração do seu parecer, lembrando que a natureza das informações é distinta daquela do grupo 1. Indicadores: a. Gastos em Inovação: Considerada a média do percentual de gastos em, em relação à Receita Bruta Anual da empresa, nos últimos três anos. b. Execução da Inovação: Considerados os gastos em relação à execução da, se internos ou externos à empresa, nos últimos três anos. c. Equipe de Inovação: Serão avaliados os gastos com a equipe interna de, segmentada em dois grupos: núcleo diretamente ligado ao P,D&I e os demais profissionais ligados à atividade de, nos últimos três anos. IV. Índices compostos de : uma proposta de cálculo de ratings para empresas e projetos 11 Os autores (De Negri e Cavalcante, 2013) desenvolveram a metodologia de cálculo de ratings de para empresas e projetos considerando que o conjunto de incentivos fiscais e financeiros oferecidos pela Finep às empresas inovadoras brasileiras são justificados porque...os retornos sociais dos investimentos em são, em geral, superiores a seus retornos privados em virtude da impossibilidade de se apropriarem plenamente seus resultados no interior das empresas; e ii) os elevados níveis de incerteza associados às atividades de inibem a captação de recursos privados externos para financiar as atividades de P&D (ARROW, 1962; HALL, 1992 apud ASCHHOFF, 2009, p. 1). Por conseguinte, seguem os autores, a adequada alocação dos recursos destinados ao setor produtivo no âmbito dessas políticas pressupõe a aferição do potencial inovador das empresas envolvidas e dos projetos submetidos à análise dos agentes públicos. As análises realizadas pela Finep para alocação de tais recursos apoiam-se em um conjunto de dados, informações e impressões de natureza subjetiva, e não há um indicador único capaz de captar as dimensões das atividades envolvidas no processo de. A metodologia, então, objetiva o desenvolvimento de um rating de para empresas e projetos com base em indicadores de natureza quantitativa a partir de procedimento análogo ao empregado para a definição de ratings de crédito. Os ratings de são obtidos a partir de indicadores compostos de, calculados a partir de fatores associados, tais como, porte das empresas, magnitude dos projetos, esforços empreendidos para inovar e resultados alcançados ou pretendidos com esses esforços. Os dados usados para o cálculo dos indicadores compostos de 11 De Negri, F. e Cavalcante, L.F. - Índices compostos de : uma proposta de cálculo de ratings para empresas e projetos

7 são ponderados por dados relativos ao setor de atividade 12 em que se enquadram as empresas e os projetos. Foram incluídos nos indicadores compostos usados para se obter o rating uma dimensão setorial, que permite distinguir empresas e projetos enquadrados em setores mais intensivos em tecnologia daqueles enquadrados nos setores menos intensivos. Tais indicadores compostos de são o resultado da ponderação de dimensões principais formadas por um conjunto de indicadores específicos. Esses indicadores compostos de empresas e projetos são, cada um deles, formados por cinco dimensões principais: i) dimensão econômica; ii) dimensão setorial; iii) dimensão gastos em atividades de ; iv) dimensão recursos humanos alocados em atividades de ; e v) dimensão resultados das atividades de. Quadro 1: Rating Empresa indicadores compostos de : dimensões e indicadores específicos Dimensão Método Indicadores Específicos Econômica Setorial Gastos em Recursos humanos em Resultados das atividades de Capturar aspectos relacionados à receita líquida de vendas (RLV) e ao pessoal ocupado (PO) Atribuir maior pontuação a empresa pertencentes a setores considerados mais intensivos em tecnologia de acordo com a classificação da OCDE e a setores mais intensivos em P&D Capturar a intensidade dos gastos em atividades de da empresa em relação a seu setor de atuação Ponderem-se dois indicadores: a participação do pessoal ocupado em P&D na empresa e a participação de engenheiros no PO total. Ponderam-se os resultados obtidos pela empresa das atividades de Fonte: De Negri, F. e Cavalcante, L.F. (2013) Elaboração própria Receita líquida de vendas Pessoal ocupado Intensidade tecnológica do setor Intensidade em P&D do setor Dispêndios totais em P&D interno e externo Relação entre dispêndios em P&D interno e externo e RLV P&D contínuo / ocasional Dimensão recursos humanos alocados em atividades de Dimensão resultados das atividades de Percentual da receita oriundo de produtos novos Inovação de produto Inovação de processo No caso de empresas pré-operacionais (e que, portanto, não dispõem de dados de receita líquida de vendas), utiliza-se uma versão simplificada do indicador composto de de empresas do qual se extraem os indicadores específicos cujo cálculo dependeria dessa informação. 12 Dados obtidos na Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 7

8 Quadro 2: Rating Projeto indicadores compostos de : dimensões e indicadores específicos Dimensão Método Indicadores Específicos Econômica Setorial Gastos em Recursos humanos em Resultados das atividades de Confronta-se o valor total do projeto com o valor médio dos projetos. Esse último valor pode ser estimado dividindo-se os gatos totais em atividades de das empresas do setor pelo número de empresas que efetuaram esse tipo de gasto Não há distinção entre empresas e projetos nessa dimensão Examinar a composição dos gastos totais do projeto. Os projetos cujos gastos concentram-se em atividades estritamente de (isto é, atividades de P&D stricto sensu) em relação à média de seu setor de atuação devem ser privilegiados Resulta da ponderação dos indicadores ao lado Ponderam-se os indicadores de produto e de processo e impactos da Fonte: De Negri, F. e Cavalcante, L.F. (2013) Elaboração própria Receita líquida de vendas Pessoal ocupado Intensidade tecnológica do setor Intensidade em P&D do setor Investimentos em: P&D interno P&D externo Máquinas e Equipamentos para Inovação Outros Conhecimentos, exclusive software Aquisição de Software Treinamento Introdução das Inovações no Mercado Outras Preparações para Produção e Distribuição Pessoal total em P&D Pessoal ocupado em P&D em dedicação exclusiva; Percentual de pós-graduados em relação ao pessoal total ocupado em P&D Inovação de produto Inovação de processo Impactos da Os quesitos avaliados como indicadores de impactos esperados da são: melhoria qualidade; ampliação da gama de produtos ofertados; manutenção participação de mercado; ampliação participação de mercado; permitir abrir novos mercados; aumentar a capacidade produtiva; flexibilizar a produção; reduzir custo de produção; reduzir custo do trabalho; reduzir consumo matéria prima; reduzir consumo energia; reduzir consumo de água; reduzir o impacto ambiental e/ou em aspectos ligados à saúde e segurança; reduzir o impacto ambiental; ampliar o controle de aspectos ligados à saúde e segurança; e, enquadramento em regulações e normas padrão. 8

9 V. Conclusão Evidentemente este é um primeiro passo para a construção de indicadores voltados para a análise do financiamento da. É possível, tendo como referência essa discussão, propor uma classificação entre incerteza, e os instrumentos de financiamento que possa sofisticar um pouco mais essas relações. A tabela a seguir procura retratar essas relações. Quadro 3: Relação entre Inovação, Incerteza e Risco Incerteza Inovação Risco Operação Financeira Incerteza verdadeira pesquisa básica e invenção incalculável não reembolsável Altíssimo grau de incerteza Alto grau de incerteza inovações de produto radicais e inovações de processo radicais fora da firma inovações de produto e inovações de processo na firma altíssimo alto participação/subvenção partcipação/crédito equalizado/subvenção Incerteza moderada novas gerações de produtos conhecidos moderado crédito equalizado Baixa incerteza sob licença; imitação de diferenciação de produto; melhoramentos e adaptações em baixo crédito produtos e processos novo modelo; diferenciação de produto; agência para de Incerteza muito produto conhecido; adoção tardia de baixa de processo estabelecido muito baixo crédito na própria firma; melhoramentos técnicos secundários Fonte: Elaboração de Luiz Martins de Melo, adaptado de Freeman, C. e Soete, L. A Economia da Inovação Industrial. Campinas, SP: Editora da Unicamp, Essa classificação nos mostra que o crédito, mesmo quando equalizado, está direcionado mais para a P&D do que para. Um exemplo de aplicação dessa classificação para financiamento da seria: No início, incerteza alta, apoio subvenção. Se, resultado positivo (sucesso) o apoio à, se direcionaria para participação e compartilhamento de riscos no sistema de : empresas que compõem a cadeia produtiva com diferentes capacitações de P&D e instituições de tecnológicas e de pesquisa também. Como objetivo de integrar e adensar a cadeia com distintas organizações instituições. Foco no apoio à resolução de problemas tecnológicos da cadeia produtiva através da articulação e cooperação dos distintos sistemas de. Objetivo ganhar economia de escala e escopo pelo lado do financiador e adensar tecnologicamente os elos tecnológicos da cadeia produtiva. O papel da participação (financiamento de risco/investimento) no financiamento da é reconhecido como uma maneira de apoiar a em atividades mais incertas, muitas vezes em pequenas e médias empresas e livrá-las de seus habituais 9

10 constrangimentos financeiros (aumentar o capital e permitir o seu maior endividamento). Devido a sua abordagem "hands-on" participa da estratégia da empresa investida e graças as suas relações dentro da indústria, fornece à empresa o recrutamento de gestores, o que dá uma vantagem comparativa para o financiamento de risco e pode dar às empresas incentivo para melhor desempenho. Dívida e capital (participação) não devem ser tratados como instrumentos financeiros alternativos, mas sim como estruturas de governança alternativas (investidor interno à empresa x credor externo à empresa). Se um projeto de deve ser financiado por dívida ou por participação depende principalmente das características r da natureza do estágio em que a empresa está na relação natureza da /incerteza/risco. Finalmente, o uso de dívida (contrato; hands-off) é mais efetivo para financiar ativos no processo de produção (duplicáveis), enquanto os ativos no processo de (não duplicáveis) seriam melhor financiados instrumentos de participação (hands-on). *** Bibliografia Chandler, A. Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial Enterprise. In The Journal of Economic Perspectives, v. 6, nº 3, pp , 1992 De Negri, F. e Cavalcante, L.F. - Índices compostos de : uma proposta de cálculo de ratings para empresas e projetos. 2013, mimeo. Freeman, C., Soete, L. Developing science, technology and innovation indicators: What we can learn from the past. In Research Policy nº 38, pp , 2009 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), 2003, 2005, Melo, L.M. Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação. Relatório Final. Finep, Ministério do Planejamento, Exposição de Motivos 252 de 31 de agosto de Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica. Campinas: Ed. da Unicamp, 2005 Teece, D. Reflections on Profiting from Innovation. In Research Policy nº 35, pp , 2006 Sítios consultados: _2014.pdf 10

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