O Frentista. Saúde na Estrada no Paradouro Camaquã. Evento realizado pela Ipiranga presta serviço social aos caminhoneiros e comunidade de Camaquã.

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1 Revista da SIM Rede de Postos Ano VII Nº 36 Abril/2014 Saúde na Estrada no Paradouro Camaquã Evento realizado pela Ipiranga presta serviço social aos caminhoneiros e comunidade de Camaquã. Páginas 10 a 13

2 EDITORIAL Atenção aos motoristas Dar suporte aos motoristas que trafegam pelas estradas onde há um posto SIM, é um dos objetivos da empresa, que publica a revista. Os postos da rede localizados à beira de estradas, especialmente, estão aptos a prestar todo o atendimento de qualidade que caracteriza a SIM. Além de combustíveis, nessas unidades há restaurantes, banheiros, chuveiros, fraldário e conveniência, entre outros serviços. Em março, promovido pela Ipiranga, a SIM recebeu na cidade de Camaquã o programa Saúde na Estrada, voltada para os caminhoneiros. O programa bateu recorde de atendimento e é o assunto da matéria de capa desta edição. Aliás, atendimento ao cliente é a principal preocupação da SIM. Há muitas maneiras e técnicas de fazer com que as pessoas que procuram qualquer tipo de serviço sintam-se felizes em ter sua reivindicação atendida. Assim também pensa o taxista José Cestari, de Porto Alegre, que tem como meta fazer com que a sua categoria ajude os turistas a conhecer melhor as cidades que visitam. Como? Prestando um bom atendimento. Acompanhe a trajetória de Cestari nas páginas da revista. Nesta edição há ainda matérias sobre turismo, gastronomia e serviços voltados para o motorista que trafega pelas ruas e estradas das cidades gaúchas e catarinenses. Boa leitura. Expediente Novas unidades SIM em Pelotas A SIM conta agora com quatro unidades em Pelotas. A última, batizada de Posto Modelo, está localizada na esquina da Rua Gonçalves Chaves com a Av. Bento Gonçalves. De bandeira BR, o posto gera 12 empregos diretos e possui loja de conveniência BR Mania e troca de óleo Lubrax Mais. Os demais postos da SIM em Pelotas estão localizados na Av. Bento Gonçalves, 5190, na Av. Fernando Osório, e na BR 116, Km 515. SIM na BR 116, em Esteio RIO GRANDE DO SUL Administração Av. 25 de Julho, 3330 B. São Cristóvão Flores da Cunha - RS (54) Bento Gonçalves CIDADE ALTA Av. Osvaldo Aranha, 1514 B. Cidade Alta (54) VINHEDOS RS 444, Km 14 B. Vale dos Vinhedos (54) Cachoeirinha CACHOEIRINHA R. Frederico Augusto Ritter, 2151 B. Distrito Industrial 3 Camaquã CENTRO R. Capitão Adolfo Castro, 596 (51) PARADOURO CAMAQUÃ BR 116, Km 396, s/n B. Carvalho Bastos (51) Canela CANELA CENTRO Av. Osvaldo Aranha, 134 (54) CANELINHA Av. Cônego João Marchesi, 225 B. Canelinha (54) Carlos Barbosa CARLOS BARBOSA Av. 25 de Setembro, 800 (54) Caxias do Sul ANA RECH Av. Rio Branco, 3657 B. Ana Rech (54) AVENIDA FRANÇA Av. França, 1604 B. Bela Vista (54) BELA VISTA Av. França, 600 B. Bela Vista (54) CIDADÃO CAXIAS R. 13 de Maio, 1004 B. Lourdes (54) CINQUENTENÁRIO R. Teixeira Mendes, 941 B. Cinquentenário (54) CHARQUEADAS R. Benjamin Custódio de Oliveira, 305 B. Charqueadas (54) ESPLANADA ALTO Av. Dr. Assis Antonio Mariani, 443 B. Esplanada (54) FÁTIMA RS 122, Km 1,5, 7488 B. Fátima (54) FÁTIMA ALTO R. Amadeo Rossi, 1030 B. Fátima Conheça os postos da FESTA DA UVA R. Ludovico Cavinatto, 2116 B. São José (54) FORQUETA RS 122, Km 66, s/n B. Forqueta (54) MATTEO R. Matteo Gianella, 505 B. Pio X (54) PERIMETRAL NORTE Av. Ruben Bento Alves, 1592 B. Juventude (54) PERIMETRAL SUL I Av. Perimetral Bruno Segala, 9096 B. Floresta (54) PERIMETRAL SUL II Av. Perimetral Bruno Segala, 9095 B. Floresta (54) ROTA DO SOL RST 453, Km 153, s/n B. Ana Rech (54) SANTA LÚCIA R. Jacob Luchesi, 4565 B. Sta. Lucia (54) SÃO CIRO BR 116, Km 145,4, B. São Ciro (54) SÃO LEOPOLDO Av. São Leopoldo, 1302 B. São Leopoldo (54) SHOPPING R. João Nichele, 2227 B. Sanvitto II (54) VINTE R. Vinte de Setembro, 1077 (54) Eldorado do Sul ELDORADO BR 116, Km 285, 25 B. Medianeira (51) Esteio ESTEIO PARQUE R. Monteiro Lobato, 16 B. Do Parque (51) EXPOINTER BR 116, Km 258, 4146 (51) Farroupilha BARÃO R. Barão do Rio Branco, 692 B. do Parque (54) FARRAPOS RST 453, 148 B. Vicentina (54) SANTO ANTÔNIO RS 122, Km 61, s/n B. Medianeira (54) SÃO LUIZ R. Papa João XXIII, 540 B. São Luiz (54) Flores da Cunha APARECIDA B. Aparecida (54) AVENIDA Av. 25 de Julho, 2006 (54) MATRIZ R. Júlio de Castilhos, 2357 (54) Garibaldi GARIBALDI Av. Independência, 1312 B. Cairu (54) TEMÁTICO RST 470, Km 64, s/n B. Garibaldina (54) Gramado CIDADÃO GRAMADO Av. das Hortênsias, 1990 (54) GRAMADO CENTRO R. João Petry, 45 (54) e (54) Gravataí BOM SUCESSO RS 118, Km , s/n (51) RS 030 Av. Ely Correa, 2543 B. Sítio Sobrado (51) PERDIGÃO RS 118, Km 20, 3054 B. São Geraldo (51) Montenegro MONTENEGRO RST 287, Km 240, s/n (51) TIMBAÚVA Av. Julio Renner, 2774 B. São Paulo Novo Hamburgo CANUDOS Av. Victor Hugo Kunz, 2345 B. Canudos (51) NH CENTRO Av. Pedro Adams Filho, 3912 B. Pátria Nova (51) NH VELHO Av. Victor Hugo Kunz, 2570 B. Hamburgo Velho (51) RINCÃO R. Rincão, 200 B. Rincão (51) SÃO JOSÉ R. Eng. Jorge Schury, 1393 B. São José (51) Osório OSÓRIO BR 101, Km 92,5, s/n B. Arroio das Pedras (51) Pelotas AV. BENTO Av. Bento Gonçalves, 5190 B. Fragata (53) CAVADA BR 116, Km 515, s/n B. Terras Altas (53) MODELO R. Gonçalves Chaves, 1119 TRÊS BICOS Av. Fernando Osório, 2200 B. Três Vendas (53) Portão PORTÃO RS 240, 3855 (51) Porto Alegre CIDADÃO POA R. Professor Cristiano Fischer, 1337 B. Petrópolis (51) GUARUJÁ Av. da Serraria, 1490 B. Guarujá (51) SÃO PEDRO Av. São Pedro, 55 B. São Geraldo (51) Rio Grande CARREIROS BR 392, Km 20, s/n B. Vila Santa Rosa (53) SUPER PORTO BR 392, Km 12, 1001 B. Zona Portuária (53) Sapiranga SAPIRANGA Av. João Correa, 68 Torres TORRES Av. Castelo Branco, 395 B. Igra (51) Três Cachoeiras PARADOURO LITORAL BR 101, Km 23, sentido SP - RS (51) PEDRAS BRANCAS BR 101, Km 24, sentido RS - SP (51) Triunfo TRIUNFO Via Oeste III, Polo Petroquímico, 1865 B. Passo Raso (51) Vacaria VACARIA BR 116, Km 37, 9933 B. Monte Claro (54) Vale Real VALE REAL RS 452, Km 14, 7475 B. Krindges (51) Diretor-presidente: Neco Argenta Diretor Administrativo, Financeiro e Suprimentos: Diego Argenta Diretor de Varejo: Luciano D Mutti Diretor de Operações: Rafael Pezzella Gerente de Marketing: Carla Perussato Gerente de Suprimentos: Gilson Sonda Foto de capa: Dieli Ribas Jornalista Responsável: Ramão Marques (MTB 6551) SANTA CATARINA Projeto Gráfico e Diagramação: Itajaí Gampi Comunicação SANTA ROSA Impressão: Cromo Gráfica BR 101, Km 116,8, 4850-A Envie sua sugestão: B. Salseiros ofrentista@simrede.com.br O posto SIM Expointer, que já estava em ções diferenciados. De bandeira BR, o (47) Atendimento ao cliente SIM: DALÇOQUIO operação, reinaugurou com uma nova posto SIM Expointer está localizado no sim@simrede.com.br Rodovia Jorge Lacerda, Km 0, 133-A e ampla loja de conveniência Agora é KM 116 da rodovia, quase em frente ao B. Salseiros Centro Administrativo: Hora. Os clientes que passam pela BR parque da Expointer. Uma dica: ao passar por essa unidade SIM, experimente (47) Av. 25 de Julho, 3330, B. São Cristóvão Flores da Cunha RS CEP no sentido Porto Alegre - Serra gaúcha podem contar com lanches e refei- a famosa torta de chocolate! (54) R. Dr. Montaury, 1701 Fone: (54)

3 Os novos motores de três cilindros INFORME BARDAHL Rastreador em motocicletas é alternativa para segurança Como opção de segurança e localização, os proprietários de motocicletas estão, cada vez mais, adquirindo equipamentos rastreadores. Mas alguns não sabem direito como esses equipamentos funcionam. O rastreador para motocicleta é bem parecido com os equipamentos usados por automóveis e caminhões, mas há algumas diferenças que alteram sua característica. Os mais comercializados consistem em um módulo eletrônico que obtém informações de posicionamento por interface com antenas de GPS. As informações dos satélites podem ser consultadas pelo proprietário da moto ou por pessoas autorizadas e muitas vezes por uma central de monitoramento das empresas de rastreamento graças a um software específico. Mas não recebem só informações sobre posicionamento. Dá para saber, por exemplo, se a moto está ligada ou desligada, ou em alta velocidade. E tudo à distância. A principal mudança em relação aos equipamentos usados nos carros é a vedação do módulo. Pela própria característica construtiva da moto, há uma exposição maior de seus componentes elétricos. Assim, o equipamento embarcado na moto precisa ter vedação suficiente para que não entre umidade e poeira no circuito eletrônico do rastreador. Há inclusive normas que regulamentam essa vedação. Outra característica importante é o tamanho, que deve ser reduzido. Caso não seja pequeno, o equipamento fica muito a mostra, facilitando o trabalho do ladrão. Há uma preocupação maior com o consumo da corrente elétrica. Rastreadores de motocicletas precisam ter um consumo baixo e, para isso, as empresas que trabalham com equipamentos específicos para motocicletas fazem a programação do módulo de tal forma que, periodicamente, o equipamento mande informações para o banco de dados. Um ponto importante é que o equipamento fique no modo adormecido (sleep) enquanto o veículo está desligado, reduzindo o consumo de bateria. Para eventuais movimentações da moto enquanto estiver nesse estado, faz-se necessário o uso de acelerômetros internos, que identificam a movimentação do veículo e acordam o equipamento, acionando alertas. O bloqueio é algo que merece atenção especial, pois é possível desarmá-lo facilmente. Existe ainda o risco de queima no módulo de ignição da motocicleta no momento de acionamento do bloqueio. Por isso, muitos preferem abrir mão da função do bloqueio. Fonte: Cervi Brasil Uma grande mudança está acontecendo no trânsito brasileiro. Já estão circulando pelas ruas do país veículos com motores 1.0, com bloco de três cilindros. O primeiro foi o Kia Picanto, agora temos o Hyundai HB20, seguido do Volkswagen Fox Bluemotion e UP. A Ford já preparou o novo Ka. Outras montadoras prometem inovações nessa área. Os motores de três cilindros não são novidade. Já tivemos os DKW-Vemag, fabricados na década de sessenta. Era, porém, um motor dois tempos. Os lançamentos atuais são todos quatro tempos com sistema de combustível Flex e sem o tanquinho para partida a frio, pois o combustível passa por uma câmara de pré aquecimento antes de ser injetado. Com um cilindro a menos, existe uma diminuição do peso do motor e das partes móveis, a partida a frio fica mais fácil e o consumo, menor. Com apenas três cilindros, o atrito das partes móveis é menor e a potência do motor será melhor aproveitada. Por ser de dimensão menor, a refrigeração do motor fica mais fácil, não exigindo tanto do sistema de arrefecimento, pois refrigerar três cilindros é mais fácil do que com quatro ou mais. Esses novos projetos de motores sofreram alterações no desenho da câmara de combustão e na cabeça dos pistões. Por isso, as perdas são menores pelo escapamento e a eficiência do motor melhora. Apesar de todos os esforços, ainda se percebe alguma vibração a altas rotações, onde nota-se que o motor de três cilindros vibra mais que aqueles com quatro cilindros. Os motores de três cilindros chegaram timidamente, mas vieram para ficar. Fonte: Depto. Técnico Bardahl 04 05

4 FILTRO DE CABINE PROMOVE BENEFÍCIOS PARA VEÍCULOS E PASSAGEIROS Para garantir o bom funcionamento dos veículos, existem diversos tipos de filtros - de combustível, de óleo do motor e de ar que entra no coletor de admissão, que têm a função de contribuir com seu desempenho. São itens comuns, muito lembrados principalmente no período de revisão dos automóveis. Porém, ao contrário dos exemplos citados, muitos desconhecem o filtro de cabine, que tem a importante função de proteger a saúde dos passageiros. O filtro de cabine proporciona diversos benefícios para os veículos e seus ocupantes. Sua utilização e manutenção são de extrema importância para reter a entrada de partículas como pó, fuligem, gases nocivos e bactérias, proporcionando ar puro no interior do automóvel. O filtro auxilia também na prevenção de problemas respiratórios, uma vez que, além de combater a entrada de poluição, previne a proliferação de ácaros, um dos principais causadores deste tipo de doença. O uso do filtro de cabine não está relacionado ao fato de o veículo ter ar condicionado, como muitos imaginam. O simples acionamento do sistema de ventilação faz com que o ar passe pelo elemento filtrante. E para aqueles que têm ar condicionado, ele melhora seu desempenho, uma vez que o filtro de cabine saturado pode obstruir o fluxo da passagem do ar para dentro INFORME MANN do veículo e causar o embaçamento dos vidros internos. Por isso a recomendação da sua troca é importante durante a revisão e manutenção veicular. Existem no mercado dois tipos de filtros de cabine: os comuns de partículas e os com carvão ativado. São estes últimos que, além de impedirem a passagem de resíduos, absorvem os gases e reduzem o crescimento de bactérias, o que aumenta sua capacidade de reter odores indesejáveis. Ao contrário dos demais filtros, o de cabine não tem prazo ou quilometragens preestabelecida para que sua troca seja realizada. A vida-útil de um filtro de cabine depende do ambiente onde o motorista trafega. Se ele rodar sempre em vias urbanas, com alto tráfego de caminhões, ou em estradas de terra, o filtro chega a se desgastar em poucos meses. Para circulação em condições normais, a Mann-filter recomenda que sua troca seja realizada no máximo uma vez ao ano ou a cada 15 mil quilômetros, explica André Gonçalves, consultor técnico da Mann+Hummel. A Mann-Filter, marca da Mann+Hummel para o mercado de reposição, disponibiliza os dois tipos de filtro de cabine e garante um ar mais puro no interior dos veículos. Os filtros de cabine da Mann-Filter possuem alta eficiência na capacidade de filtragem e, no caso dos filtros com carvão ativado, redução significativa de gases nocivos (acima de 90 %). Sua linha de filtros de cabine atende mais de 250 aplicações em marcas de veículos nacionais e importados. A aplicação do produto é simples, todos os produtos Mann-Filter possuem instruções de aplicação com o passo-a- -passo para cada modelo de veículo. Em que posso ajudar? Lira, gerente do posto SIM Rota do Sol, em Caxias do Sul Luiz Ivan Lira da Silva, 40 anos, gerente do posto SIM Rota do Sol, em Caxias do Sul, gosta de seguir o ditado do padre Murialdo, seu amigo de longa data: Aqui ou na Capadócia, gerenciar pessoas é sempre a mesma coisa. Segundo Lira, o padre queria dizer que é preciso ter sabedoria para ressaltar as qualidades da equipe e paciência para corrigir os erros. Lira, como é mais conhecido, diz que busca esse equilíbrio para gerir o posto. Sempre que pode, vai para a pista de abastecimento conversar com os clientes, divulgar os serviços que a Rede SIM oferece, como os convênios, por exemplo. Como mora no mesmo bairro onde está o posto, conhece muitos dos que abastecem no Rota do Sol. Temos uma amizade sincera com muitos dos nossos clientes e também uma relação de respeito e confiança mútua, diz o gerente. Nascido no Paraná, ele está em Caxias do Sul desde a década de É casado com Fabiane Assunção, 30 anos, e pai de Endriu, 2 anos e meio, e Andrigo, oito anos. A família reside em um condomínio fechado com pouco mais de meio hectare onde Lira mantém uma pequena horta. Minha terapia é colocar o pé na terra, diz ele, que na adolescência ajudava o pai na lida em uma fazenda. Lira chegou a frequentar um curso de gestão de pessoas na universidade, mas não concluiu. Mesmo assim, se mostra um apaixonado pela área. Diz que o principal é manter a equipe sempre unidade. Aqui, por exemplo, sem a ajuda da Eliane Gonçalves da Silva, do setor administrativo do posto, eu não faria metade do meu trabalho. Se você abastece no Posto SIM Rota do Sol, em Caxias do Sul, procure o Lira. Ele está lá para ajudá-lo. Abasteça e Ganhe Se você passar pelo posto SIM AVENIDA BENTO, em Pelotas, durante o mês de abril, poderá ganhar um brinde. Abastecendo a partir de 20 litros de gasolina, ganha um Fruki Cola 2 litros. O posto está localizado na Av. Bento Gonçalves, 5190, B. Fragata

5 Senegaleses são treinados para o posto Super Porto, em Rio Grande Condução segura e econômica para caminhoneiros A alegria do Senegal está no posto Super Porto. O gerente Teco, recepciona equipe de senegaleses. Nove senegaleses trabalham como frentistas no posto da SIM em Rio Grande conhecido internamente como Superporto desde o dia 18 de fevereiro. Durante três semanas, a psicóloga Naiara Lopes, 27 anos, analista de RH da SIM com pós-graduação em gestão de pessoas, viveu uma experiência inédita: treinar os novos colaboradores contratados pela empresa. Os africanos foram recrutados junto ao Centro de Apoio ao Migrante, em Caxias do Sul. Mais de 40 pessoas oriundas do Senegal e do Haiti foram entrevistadas pelos analistas de RH da SIM. Os nove selecionados foram os que melhor se adaptaram à cultura da rede de postos. A principal dificuldade, a língua, já que os senegaleses falam francês, foi superada graças a ajuda de um antigo colaborador da SIM, o haitiano Seidi, que domina o idioma. A linguagem corporal e os gestos foram outras importantes ferramentas de comunicação durante o período de treinamento, realizado no posto Shopping, em Caxias do Sul. - Eles demonstraram foco, comprometimento e vontade de trabalhar diz a instrutora, ao analisar o período de treinamento Em Rio Grande, a SIM montou uma estrutura com alojamentos para que os novos colaboradores possam morar. Segundo Naiara, foram observadas todas as instruções repassadas pelo Ministério do Trabalho tanto no que se refere às leis às quais os senegaleses estão sujeitos como também às condições do local onde eles irão residir. Naiara diz que o treinamento foi muito bem sucedido. Os senegaleses demonstraram, segundo ela, muita vontade de aprender e de, principalmente, começar a trabalhar em seguida. -Eles precisam enviar dinheiro para os familiares que ficaram no Senegal diz ela, ao se referir à ansiedade dos novos contratados à medida que chegava o prazo para a viagem a Rio Grande. Todos os nove funcionários chegaram recentemente ao Brasil e, na SIM, receberam a primeira oportunidade de trabalho. O correto funcionamento de todos os componentes dos veículos, inclusive os pesados, é importante para que eles rodem pelas estradas do país de maneira segura e econômica. O Sest/ Senat, preocupado com a qualificação dos trabalhadores em transporte, oferece em algumas unidades o curso de Condução Segura e Econômica. O treinamento mostra aos alunos os procedimentos para a prática da condução segura e econômica, além dos benefícios e tecnologias disponíveis para quem deseja dirigir dessa forma. O curso tem carga horária de 32 horas e ministra disciplinas como O Transporte sobre Rodas, Comportamentos Técnicos e Operacionais e Direção Comentada. O público-alvo são condutores de veículos de cargas e passageiros. Para participar, basta possuir o Ensino Fundamental completo e ser portador de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entre as qualidades desenvolvidas pelo aluno, eles aprendem a identificar aspectos que dificultam o descolamento dos veículos, impedindo um maior rendimento durante as viagens. O curso é prático e teórico. Na primeira parte, o motorista realiza um percurso em uma carreta da Mercedes-Benz. Um técnico acompanha e anota todas as observações sobre o comportamento do motorista. Depois, na sala de aula, após a aprender a teoria, o instrutor ensina toda a parte técnica e corrige os erros individuais de cada aluno. Após aprender sobre consumo eficaz de combustível, tempo de percurso e troca de marchas, o aluno volta para a pista prática e refaz o percurso. Compara os dois trajetos, o antes e depois, e aplica os conhecimentos da sala de aula para dirigir caminhões, carretas ou ônibus de maneira mais segura e econômica. Interessados em fazer o curso podem entrar em contato com as unidades do Sest Senat e consultar a disponibilidade do treinamento. Unidades do SEST SENAT: Santa Catarina SEST SENAT Blumenau F.: (47) SEST SENAT Catanduvas F.: (49) SEST SENAT Chapecó F.: (49) Geral SEST SENAT Concórdia F.: (49) SEST SENAT Criciúma F.: (48) SEST SENAT Florianópolis F.: (48) SEST SENAT Itajaí SIM Posto Santa Rosa F.: (47) SEST SENAT Lages F.: (49) SEST SENAT Rio Negrinho F.: (47) / (47) SEST SENAT Videira F.: (49) / RIO GRANDE DO SUL SEST SENAT Bento Gonçalves F.: (54) SEST SENAT Caxias do Sul F.: (54) SEST SENAT Passo Fundo F.: (54) SEST SENAT Pelotas F.: (53) SEST SENAT Porto Alegre F.: (51) SEST SENAT Rio Grande F.: (53) SEST SENAT Santa Maria F.: (55) SEST SENAT Santa Rosa F.: (55) SEST SENAT Uruguaiana F.: (55) Fonte: CNT/Sest/Senat 08 09

6 CAPA Saúde na Estrada no Paradouro Camaquã CAPA O posto foi dotado com uma estrutura totalmente projetada para o atendimento do motorista na estrada, com as instalações confortáveis e apropriadas para a realização de procedimentos de saúde e exames como pressão arterial, teste de glicose, tipagem sanguínea, vacinas e outros. O projeto Saúde na Estrada é uma ação social voltada à saúde e segurança dos motoristas promovida pela Ipiranga e com o apoio da Rede SIM. A iniciativa oferece gratuitamente aos motoristas exames como teste de glicemia, pressão arterial, acuidade visual, cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea) e vacinação. Assim como nas edições anteriores, a iniciativa voltada especialmente para caminhoneiros levou também aos participantes informações sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Dengue. A campanha itinerante, que conta com apoio de secretarias municipais e estaduais de Saúde, de universidades e das polícias Rodoviária Federal e Estadual é realizada exclusivamente nos Postos Ipiranga Rodo Rede estabelecimentos especializados no atendimento ao público da estrada, com serviços especiais para o caminhoneiro. A Ipiranga conta com a parceria do Ministério da Saúde por meio do apoio à divulgação de suas campanhas e distribuição de material informativo, promovendo a saúde e prevenção de doenças. Entre os materiais, destaca-se a Cartilha do Caminhoneiro com dicas para o profissional da estrada viver melhor, dentro e fora dela. No ano passado, a campanha percorreu os estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Cerca de 630 atendimentos a caminhoneiros foram realizados no dia 21 de março no posto Paradouro SIM Camaquã, durante a campanha Saúde na Estrada, uma parceria da SIM Rede de Postos e a Ipiranga. O número superou a média nacional de 2013, que é de cerca de 400 atendimentos, segundo informações da organização do evento

7 CAPA CAPA Saúde boa para suportar a jornada de trabalho O motorista de caminhão Zelarte Pereira, 65 anos e 29 de profissão, aproveitou a ação Saúde na Estrada para cortar o cabelo e medir a pressão. Ele elogia o projeto realizado em parceria entre a Rede Sim e a Ipiranga. É muito bom para quem está sempre na estrada trabalhando saber que a saúde está boa para aguentar o tranco, diz ele. O motorista, que nasceu em São Lourenço do Sul, reside em Camaquã há 38 anos. Aposentado, ele percorre todo o país levando e trazendo carga para o Rio Grande do Sul. Já tive caminhão próprio, mas hoje trabalho para uma empresa, acrescenta. A rede SIM no Saúde na Estrada Quando a SIM recebeu a notícia da Ipiranga de que havia sido selecionada para receber o programa Saúde na Estrada em seu Paradouro, em Camaquã, primeiramente comemorou pelo excelente programa social que seus clientes e comunidade teriam acesso. E num segundo momento iniciou o planejamento da sua própria atuação no evento do dia 21 de março. Uma tenda exclusiva da SIM foi armada para atendimento aos caminhoneiros e três serviços foram oferecidos com a participação dos colaboradores da empresa: SIM Nutrição com dicas de alimentação personalizadas para o motorista que muitas vezes não tem tempo e condições de fazer uma refeição balanceada; SIM Ginástica com a participação de um profissional de educação física que passou exercícios que podem ser realizados dentro da própria cabine do caminhão e SIM Trânsito com informações sobre segurança no trânsito e direção defensiva. Além disso, a SIM disponibilizou um barbeiro que durante todo o dia cortou o cabelo dos participantes e uma profissional massoterapeuta que ocupou o espaço chamado Zen com estrutura para Quick Massage. Agricultor faz exame de visão Luis Carlos Coelho de Souza, 66 anos, andava pela BR-116, no sentido Tapes - Camaquã, para levar seu carro a uma oficina, no dia 21 de março, quando foi sinalizado pela polícia rodoviária para entrar no posto Paradouro Camaquã, da Rede SIM. Ficou surpreso com a estrutura montada para avaliar a saúde dos motoristas. É muito válido, porque estamos sempre na estrada e não temos tempo para cuidar de nós mesmos, diz ele. No teste de visão, Luis Carlos constatou o que já sabia: o grau da lente do óculos deve ser revisto. Eu já sabia desse problema, tive um acidente tempos atrás e fiquei com sequelas no olho, diz ele. No período em que esteve no Paradouro, ele se submeteu a outros exames e aproveitou o tempo para conversar com motoristas no posto. Luiz Carlos planta arroz e soja em Tapes e, embora aposentado, não pretende parar de produzir. O valor da aposentadoria é baixo, diz ele

8 Taxista é o cartão de visitas das cidades José Cestari é um bom exemplo de que o atendimento ao cliente é uma forma de se destacar no mercado de trabalho concorrido. Cestari é taxista em Porto Alegre há mais de 20 anos. Poderia ser apenas mais um a transportar passageiros pelas ruas da Capital. Mas ele percebeu a importância de um taxista para o desenvolvimento do setor de turismo e hoje, além de dirigir, faz palestras motivacionais para colegas de profissão em todo o Brasil. O taxista é o cartão de visitas da cidade, diz o criador do projeto Qualificação para Taxistas, Do Oiapoque ao Chui. Cestari já fez 115 palestras no Brasil em noventa cidades para mais de pessoas. Além disso, esteve presente em mais de 200 eventos ligados à área de táxi e turismo, onde foi convidado a palestrar. Durante meia hora, ele fala sobre o surgimento do táxi no mundo e da importância desse serviço nos dias atuais. Mostro também a importância da qualificação profissional, sobre bom atendimento e turismo de modo geral, diz ele. Entre os eventos que compareceu como palestrante e debatedor, esteve no Primeiro Fórum Nacional dos Taxistas, no Rio de Janeiro, no Simpósio Internacional de Ecoturismo, em São Paulo, em seis edições do Salão Brasileiro de Turismo, e em quatro edições da Feira de Produtos e Serviços para Táxi. Além disso, seu projeto Táxi Turismo está inscrito na CFM (Cities for Mobility) em Stuttgart (Alemanha). Ele foi indicado para fazer palestras para os taxistas nas doze cidades brasileiras que serão sede na Copa do Mundo. Gaúcho de Guaíba, Cestari trabalhou 23 anos com vendas, antes de tornar-se taxista. Foi representante comercial de empresas como Ferramentas Gerais, Lorenzetti e Eliane. Participava de eventos, feiras e palestras e sempre era o primeiro da fila. Queria aprender. O mundo muda muito rápido e eu sabia que precisava estar preparado, explica. Hoje quem não se qualifica, quem não se aprimora, está fora do mercado. Em 1992, passou a trabalhar com táxi. E quis levar para a nova empreitada a experiência adquirida anteriormente. O objetivo é ajudar a qualificar os colegas de profissão, por meio de palestras motivacionais. Sou um predestinado para o táxi. Ele diz que em qualquer lugar do mundo, mesmo não sendo local turístico, o taxista precisa atender bem aos seus clientes. Somos o cartão de visita das cidades e, como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica. O taxista se preocupa também com a questão da acessibilidade. Quando uma pessoa com deficiência faz sinal para o táxi, ele tem de parar e, se não parar, tem de dar explicações ao poder público concedente do serviço, afirma. Em suas palestras, Cestari mostra dois filmes sobre os táxis de Nova York e de Londres que, segundo ele, têm equipamentos de acessibilidade e são exemplos para todo o mundo. Cestari diz que os prefeitos devem se preocupar mais com esse tema, colocando opções para o transporte de pessoas com deficiência. Ele diz que as cidades-sedes de jogos da Copa do Mundo deveriam criar secretarias exclusivas para cuidar de acessibilidade. Seria uma forma de tratar bem o turista que precisa de cuidados especiais e virá assistir aos jogos, diz ele. Cestari diz que o serviço de táxi-turismo, que ele criou, nasceu do desejo de oferecer algo mais aos usuários. No meu trabalho converso com muita gente. Sempre faço perguntas, não por curiosidade, mas para saber o que elas querem e, ainda, o que posso oferecer. Quando trabalhava no ponto do shopping Praia de Belas, abria a Se os taxistas não sabem dar uma informação ao turista, ou falam mal da cidade, vão causar má impressão. porta para o passageiro, dava bom dia, boa tarde, boa noite. Segundo ele, as pessoas ficavam olhando de um modo estranho, como se aquilo fosse algo inédito. Esse tratamento polido e educado fez a diferença, diz. Desse jeito educado com as pessoas e sempre cumprimentando, ele se deu conta que o táxi poderia gerar mais negócios que uma simples corrida. Cestari começou a usar o táxi como uma forma de oferecer um serviço diferente. Passei a usar o táxi como turismo. Eu conseguia transformar uma corrida de táxi de dez reais em oitenta, apenas levando as pessoas a lugares que elas tinham interesse. Eu descobria isso em um bate-papo. Tudo sem exploração, só oferecendo meu serviço, relata. Para Cestari existem cinco segmentos fundamentais que devem ser pensados para o setor de turismo. O primeiro, segundo ele, é a qualificação dos taxistas, pois são estes, geralmente, o primeiro contato dos turistas com uma cidade. Se os taxistas não sabem dar uma informação ao turista, ou falam mal da cidade, vão causar má impressão. Eles precisam estar preparados para esse tipo de situação. O segundo item, segundo Cestari, é a gastronomia. Ele lembra que em algumas cidades, como na Serra gaúcha, por exemplo, os restaurantes fecham muito cedo. O taxista acredita também que as pessoas precisam falar do lugar onde vivem com orgulho, ressaltar seus pontos positivos. Normalmente as pessoas dizem que o seu município não tem nada. Isso afugenta não só os turistas como o recurso que poderiam deixar ali para a cidade melhorar. Cestari ainda aponta como áreas a serem melhor tratadas para atrair mais turistas a sinalização e a segurança pública. Os 10 mandamentos do turismo Trate o turista como se fosse o único Oriente-o prestando informações corretas Receba o turista com se fosse o hóspede de sua casa Proporcione sempre o melhor atendimento Faça o possível para entender o que ele fala Respeite-o como você gosta de ser respeitado Cative-o através de sua cordialidade Ajude-o a descobrir o que sua cidade tem a oferecer Lembre-se sempre da importância do turista para sua cidade e estado Explore o turismo, nunca o turista Fonte: José Cestari/Sebrae Fortaleza -CE 14 15

9 A opção correta na hora de adquirir um caminhão Adquirir um caminhão é apenas uma das diversas iniciativas para quem vai começar a trabalhar como motorista autônomo. Tão importante quanto a escolha do veículo é também a opção correta da carreta a ser utilizada. Segundo entidades e especialistas ligados ao transporte de carga, é fundamental estudar o segmento em que se vai trabalhar para identificar o melhor modelo na hora da compra. Nas carretas, a força motriz, as rodas de tração e o motor ficam em uma parte, enquanto a carga é armazenada em outra. O local onde se encontra a cabine recebe o nome de cavalo mecânico. Já o compartimento das cargas é conhecido como semirreboque. Claudinei Pelegrini, presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), diz que o mercado oferece tipos diversificados de carreta. As mais comuns no Brasil são as linhas graneleira, basculante e furgão. Um modelo convencional chega a custar, em média, R$ 75 mil, conforme o dirigente. Segundo Pelegrini, apesar de a análise para a aquisição do melhor tipo de carreta ser extensa e minuciosa, o caminhoneiro tem à disposição modelos que atendem à maior parte das exigências de cada segmento. A opção do tipo de veículo depende da região em que o profissional vai operar. O modelo mais utilizado para diversos tipos de cargas é o semirreboque graneleiro. O presidente da seção de Transportadores Autônomos da CNT, José da Fonseca Lopes, lembra que a escolha da carroceria está diretamente ligada à escolha do cavalo mecânico. Cada motor tem uma funcionalidade e, por isso, o caminhoneiro deve observar qual o uso da carreta. Para puxar uma composição dupla de sete ou nove eixos, por exemplo, o veículo precisa ser traçado (tração 6x4), explica. Lopes também destaca que o conhecimento do motorista sobre a funcionalidade da carreta facilita o seu uso. De acordo com ele, cada tipo de carroceria requer um manuseio diferente e a forma como ele é realizado influencia na segurança do veículo e na qualidade da carga que está sendo transportada. Newton Gibson, presidente da ABTC (Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga), afirma que o ideal é o autônomo procurar um fabricante credenciado e com vasta experiência no setor. É preciso enfatizar a confiança no fabricante, pois um acidente com carreta costuma ser muito grave. De acordo com Gibson, a classificação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece um peso máximo por eixo para cada tipo de carreta. A escolha adequada evita, por exemplo, a deterioração prematura do asfalto. A documentação é outro item importante. Segundo o dirigente, como qualquer veículo, a carreta necessita de emplacamento. Além disso, é preciso tomar cuidado com a instalação dos engates do reboque, que deve ser executada por um profissional confiável e que tenha experiência no ramo para colocação da placa com os números de capacidade de tração. Pelegrini, da Abcam, diz que o caminhoneiro autônomo tem preferência pela linha de financiamento conhecida como PSI-Procaminhoneiro (Programa de Sustentação do Investimento), oferecida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por meio das instituições financeiras habilitadas. Segundo Pelegrini, para 2014, o programa vai oferecer taxa anual de 6% para aquisição de carretas. Dicas para quem vai comprar uma carreta Vida útil do equipamento varia Como todo veículo, as carretas também necessitam de troca depois de certo período, seja pelo desgaste natural do equipamento ou pelo tempo de uso. O segmento de atuação também interfere nas condições da carreta, sendo que o transporte de alguns tipos de carga pode acelerar o momento da renovação. Claudinei Pelegrini, presidente da Abcam, afirma que o aumento dos gastos com a manutenção do veículo é um sinal de que o momento da troca chegou. É comum o caminhoneiro exceder a tara indicada. Isso diminui a durabilidade da carreta. Segundo o dirigente, a idade do caminhão Carga que será transportada Modo de carregamento (manual ou por empilhadeira) Trajetos mais usuais (estradas de asfalto ou rurais) Capacidade de carga e tipo de suspensão do veículo não acompanha a vida útil da carreta. Uma carreta de qualidade pode ter maior durabilidade do que um caminhão, afirma. O presidente da ABTC, Newton Gibson, destaca que, no Brasil, a vida útil de uma carreta varia entre 10 e 15 anos, dependendo do modelo. Já a de um caminhão chega a 13 anos. O dirigente diz que os motoristas precisam observar diversos itens para se certificar do momento de renovação da carreta. Suspensão, tração, pneus e o tipo de aplicação interferem na vida útil de qualquer veículo. É importante que a manutenção da carreta seja periódica. Essa é a única forma de prolongar sua vida útil. Experiência e idoneidade do fabricante Preços Tipos de financiamentos disponíveis Garantias e condições de assistência técnica Fonte: Confederação Nacional dos Transportes 16 17

10 Superpopulação de veículos sem condição de uso O Rio Grande do Sul contabiliza mais de 12,4 mil veículos e sucatas reciclados desde A superlotação de veículos sem condições de uso é um problema crescente em todo o Brasil. Além de fonte de contaminação do lençol freático (vazamento de combustível e óleo, oxidação de metais) e criatório de vetores de transmissão de doenças, as sucatas abandonadas representam ônus ao Estado, que arca com a manutenção do sistema de remoção, guarda e liberação desses bens. O abandono desses veículos também tem reflexos na segurança pública. Ao ser totalmente descaracterizado com a compactação, impede-se o aproveitamento da placa e chassi para esquentar veículos objeto de furto e roubo, e a venda das peças pelos desmanches clandestinos. Os 12,4 mil veículos e sucatas reciclados nesses quatro anos no Estado representam seis toneladas de material ferroso que voltaram para a indústria como matéria-prima, deixando de ocupar espaço nos depósitos, poluir o solo e sujar a imagem das cidades. Mesmo com todo esse esforço, o volume de veículos em depósito continua crescente. Hoje são 85,6 mil veículos retidos em depósito, 34,2 mil aptos a serem reciclados. O Detran/RS busca ampliar o volume de bens destinados à reciclagem, acelerando a etapa mais demorada do processo, que é a liberação dos veículos pela Polícia Civil e Poder Judiciário. O processo de reciclagem inicia-se bem antes das máquinas entrarem em ação nos depósitos. O primeiro passo é fazer um levantamento preliminar, definindo os depósitos que serão atendidos e o quantitativo de bens que serão reciclados. A listagem é encaminhada para a área administrativa para elaboração do leilão de material inservível. Depois disso é realizada a análise dos registros de cada um dos bens para que sejam notificados os proprietários e autoridades envolvidas (em caso de bens à disposição da Polícia ou do Judiciário) para retirar os veículos no prazo de 90 dias. Essa etapa é realizada paralelamente a análise física dos bens, que compreende a verificação das condições do veículo e dos sinais identificadores. Atendidas todas as normativas e prazos legais, os bens são liberados para a empresa arrematante do leilão. A reciclagem é supervisionada por técnicos do Detran/RS e realizada em etapas. Primeiramente, o veículo passa por uma plataforma descontaminadora que retira os materiais potencialmente poluidores, como: fluídos; catalisador; cilindro de GNV e bateria. Depois disso, os veículos são compactados para impedir o reaproveitamento de partes/peças, reduzir seu volume e os custos com transporte. Na fase seguinte, no pátio da siderúrgica, o material compactado é triturado e o restante (plástico, borracha, metal) é separado através de esteiras magnéticas e banhos químicos. A sucata metálica passa, por fim, pelo processo de fundição, tornando-se matéria- -prima para a indústria. Fique por dentro do seguro DPVAT Tem gente que não sabe, mas sai de casa sempre com um seguro para ser usado em caso de um acidente grave de trânsito. É o DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre), aquele que o motorista e contribuinte paga junto com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O seguro oferece cobertura para casos de morte (os herdeiros legais recebem a indenização), invalidez permanente e também para o reembolso de despesas médicas. Diferentemente do que acontece com outros seguros, a indenização é paga independentemente de quem foi o culpado pelo acidente. Essa solicitação pode ser feita em até três anos após a data da ocorrência. Em caso de morte e invalidez permanente, o valor é de R$ Para o reembolso de despesas médicas, o seguro paga até R$ Em qualquer dos casos, a indenização é paga em até 30 dias, se o pedido for feito nos pontos de atendimento autorizados. Os pedidos feitos na Justiça podem demorar anos a serem liberados. Procure saber * A Seguradora Líder DPVAT, responsável pelo seguro, faz campanhas informativas em todo o Brasil por meio de outdoors, totens e mídias sociais. As mensagens enfatizam a facilidade de se requerer o seguro e o fato de que tanto o motorista como o passageiro e o pedestre têm direito a receber * O trâmite para requerer o seguro é gratuito ninguém precisa pagar taxa nenhuma, ou contratar intermediários ou entrar na Justiça * O que precisa ser pago é o valor anual do seguro. Vale para qualquer veículo. Bicicletas estão isentas. O não pagamento do seguro, juntamente com a primeira parcela do IPVA, impede que o veículo seja licenciado. Assim, ele fica impedido de rodas, além de complicar o recebimento da indenização, em caso de acidente. * Os valores podem ser parcelados em caso de ônibus, micro- -ônibus, vans e motos usados

11 Memória do bairro Galópolis resguardada Atividade altamente sustentável Além de ser uma atividade altamente sustentável, evitando o descarte inadequado no meio ambiente, a reforma de pneus é também um processo econômico e seguro, desde que seja executado por uma empresa certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Para ter certeza da qualidade do produto, basta conferir se o pneu traz o selo do Instituto estampado na lateral. Este é o principal indicativo de que aquele pneu foi reformado por uma empresa confiável e passou por todas as etapas exigidas pela Portaria 444 antes de chegar ao consumidor final. Para receber o selo, as empresas precisam comprovar que os pneus foram aprovados nos testes de resistência. Para isso, os produtos não podem apresentar rachaduras, descolamentos ou falhas no material. A marca de conformidade do Inmetro é um importante indicativo de que a empresa reformadora segue as normas técnicas de segurança. Se o pneu possui o selo do Inmetro o consumidor pode adquiri-lo de olhos fechados. A Portaria 444 é muito rígida neste aspecto e só pneus realmente seguros e de qualidade recebem o certificado. A economia é, sem dúvida, o fator que mais atrai consumidores na escolha por um pneu reformado. O pneu reformado custa menos de 50% de um pneu novo e apresenta exatamente o mesmo rendimento, já que rodam a mesma quilometragem. Além disso, os pneus reformados também possuem garantia e o indicador de desgaste da banda de rodagem (Trade Wear Indicator), que indica a hora certa de substituir os pneus, antes que fiquem carecas. As Unidades Reformadoras de Pneus (URP) de todo o país tiveram até o dia 26 de novembro de 2012 para se adequar à Portaria 444/2010, mas estima-se que pouco mais de 50% das empresas estejam aptas a exercer suas atividades legalmente. Sem o registro, as reformadoras estarão sujeitas a advertências e multas previstas na lei, que variam de R$400,00 a R$1,5 milhão. O bairro conhecido como Galópolis, às margens da BR-116, em Caxias do Sul, tem seu nome em homenagem ao empresário Hércules Galló, pioneiro da indústria têxtil da Serra gaúcha e do Rio Grande do Sul. Os casarões antigos erguidos pelos italianos que se instalaram na região e a cascata Véu de Noiva logo se destacam aos olhos de quem percorre a rodovia. Segundo o site oficial da secretaria de turismo de Caxias do Sul, Galópolis surgiu em 1892 com a chegada de italianos oriundos da região de Schio e que imigraram para o Brasil em consequência de um movimento grevista dissolvido à força pelo estado em favor da classe patronal. Dos 308 tecelões grevistas que imigraram para o Brasil, alguns chegaram ao Rio Grande do Sul e se fixaram em várias cidades, entre elas, Caxias do Sul. Para preservar a memória do bairro, o Instituto Hércules Galló inaugurou o Espaço Multiuso Edwige Galló, que se propõe a sediar exposições, mostras, palestras, exibições e iniciativas culturais e artísticas. Edwige Galló foi esposa de Hércules Galló, empresário do setor têxtil que firmou bases em Galópolis e contribuiu decisivamente para o desenvolvimento e o progresso da localidade. O instituto lançou também o projeto Museu do Território, com curadoria da pesquisadora e museóloga Tânia Maria Zardo Tonet, que propõe implementar um museu a céu aberto sobre a história e a identidade da localidade. O escultor João Bez Betti, estudioso da pedra basáltica há cerca de 50 anos e reconhecido como um dos maiores escultores em atividade no Brasil, inaugurou a obra Visionário. Fotos: Fábio Grison Espaço Multiuso Edwige Galló Moderna edificação com 160 metros quadrados de área construída localizada junto às duas casas centenárias que pertenceram ao industrial Hércules Galló. Com piso único, o espaço envidraçado foi projetado de forma a utilizar as mais recentes tecnologias à disposição. O objetivo é que o local abrigue iniciativas culturais e educativas como exposições, mostras, exibições, palestras, entre outras. O ambiente conta com auditório com capacidade para 60 pessoas sentadas, varanda, copa e sanitários adaptados para acessibilidade. Equipado com mobiliário móvel, que pode ser removido conforme a necessidade, o espaço é climatizado e conta com datashow e sistema de som. O projeto contempla a acessibilidade a todos os públicos. SAIBA MAIS O Instituto Hércules Galló Foi criado em 2011 com o propósito de ser tutor das residências restauradas e, entre outras funções, preservar a memória do personagem Hércules Galló e sua família para as futuras gerações; ser agente gerador de projetos culturais e educacionais utilizando incentivos fiscais municipais, estaduais e federais; ser pensante nas questões de preservação e atrações para as demais edificações situadas em Galópolis, bem como motivar a comunidade e Caxias do Sul a encontrar caminhos para atrair turismo cultural e de lazer à cidade. A intervenção nas casas foi concluída e apresentada à comunidade em novembro de Em 2013 um convênio entre o Instituto Hércules Galló e a Prefeitura de Caxias do Sul, através da Secretaria Municipal de Cultura, ampliou o acesso da comunidade, turistas e estudantes ao casario, aberto à visitação do público de terça a sábado, das 13h30min às 17h30min. Sobre Hércules Galló O imigrante italiano Hércules Galló marcou história no desenvolvimento de Caxias do Sul no século passado. Como propulsor da indústria têxtil na Serra Gaúcha, foi responsável por colocar o município no cenário econômico do Estado do Rio Grande do Sul a partir de seu trabalho visionário ao administrar, de forma bem-sucedida, um pequeno lanifício adquirido em 1904, na localidade Vale Del Profondo, transformando-o em indústria. O lugarejo Vale Del Profondo, posteriormente, passou a ser chamado de Galópolis, uma homenagem da comunidade da época ao empreendedor Hércules Galló, tornando-se bairro de Caxias do Sul. Galló também foi atuante na política, elegendo-se primeiro deputado da região colonial italiana no Rio Grande Sul, entre 1913 e 1916, e foi chefe do executivo municipal de Caxias do Sul em 1915, substituindo o intendente Penna de Moraes. Sobre Edwige Galló Nascida no ano de 1870, na região de Piemonte, na Itália, Edwige Virginia Strona Galló veio para o Brasil com Hércules Galló e, junto com o marido, firmou as bases em Galópolis, contribuindo para o desenvolvimento da localidade. Muito presente e atuante na comunidade, integrou o Pio Sodalício Damas de Caridade do Hospital Pompéia, grupo de mulheres voluntárias responsáveis pela fundação do hospital. Teve com Hércules três filhos: Olga, Renato e Pinot. Faleceu no ano de 1959, deixando exemplo de determinação, voluntariado e dedicação à família e a Galópolis

12 gramado transforma-se em palco para a páscoa Para seu filho colorir e se divertir! Labirinto: qual dos caminhos Conde Guloseima deve percorrer para chegar até a Vovó Coelha? Jogo dos 7 erros: descubra as diferenças entre os dois desenhos abaixo. No mês de Abril a cidade de Gramado ficará mais alegre e doce. Nestes dias o município sediará o maior evento de Páscoa do Brasil, inspirado na magia lúdica e na espiritualidade da data. Mais que isso, o Chocofest tem um importante compromisso social com a população de Gramado e os visitantes que recebe em 18 dias de programação. Além de oferecer uma extensa agenda cultural, proporciona ações de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, focadas especialmente no público infantil. E, dessa forma, a festa chega à 19ª edição, de 3 a 21 de abril. Com aproximadamente 50 apresentações, sendo elas de grupos de teatro, intervenções cênicas, desfiles temáticos pelas ruas e muita magia inspirada na Páscoa, o Chocofest dá asas à imaginação, estimulando a criatividade da criança. O desfile de Páscoa Um ChocoAmor à Terra, realizado em quatro dias, reúne cerca de 400 figurantes, sendo 50% crianças. É um dos momentos mais fortes de interatividade dos pequenos com o mundo encantado que o evento recria em torno da data. Além destes aspectos que impactam sobre a criança, o Chocofest também tem efeito multiplicador nos municípios da região e do Estado, em razão da intensa programação cultural. A B C RESPOSTAS Labirinto: C. Jogo dos 7 erros: enfeite do véu, dobra do vestido e bigode da Condessa Doçura. Mão nas costas, listra da calça, comprimento da bengala e chapéu do Conde Guloseima. Créditos das imagens:

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