CICLOGÊNESE A SOTAVENTO DOS ANDES: AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS DOS ÚLTIMOS ANOS

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1 CICLOGÊNESE A SOTAVENTO DOS ANDES: AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS DOS ÚLTIMOS ANOS Rafael Maiocchi, Fabricio Polifke da Silva, Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro /IGEO/ Deartamento de Meteorologia, Rio de Janeiro RJ (rafaelmaiocchi@gmail.com, bricioolifke@gmail.com, justi.meteoro@gmail.com) RESUMO: Este trabalho mostra uma análise das tendências climáticas na região Sul do Brasil e Uruguai das variáveis atmosféricas de características dinâmicas associadas aos sistemas de baixa ressão nas estações corresondentes ao verão e inverno utilizando os dados das reanálises do NCEP/NCAR no eríodo de Foram escolhidas como variáveis reresentativas: a Vorticidade em 850hPa (VORT), Divergência em 250hPa (DIV), Ômega em 500hPa (OM) e a Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM). Os resultados mostraram tendências de diminuição de OM nas duas estações estudadas; diminuição da VORT no eríodo de inverno; diminuição da PNMM ara o inverno e aumento ara o eríodo de verão. Já no caso da DIV o teste não caracterizou tendências significativas. ABSTRACT: This aer shows an analysis of climate trends, in Southern Brazil and Uruguay, of variables with dynamic characteristics associated with low ressure systems in the seasons corresonding to summer and winter using the reanalysis data from NCEP/NCAR for the eriod Variables were chosen as reresentative: Vorticity in 850hPa (VORT), Divergence in 250hPa (DIV), Omega in 500hPa (OM) and Sea Level Pressure (SLP). The results showed reduction trends in OM in the two seasons studied; diminution in VORT during winter, decrease in SLP winter and to the summer eriod increase. For the DIV, the test did not feature significant trends. Palavras-chave: Ciclones, Tendências climatológicas, Reanálise. INTRODUÇÃO Dentre os eventos meteorológicos que afetam a sociedade destacam-se os ciclones or seu enorme imacto sobre as atividades humanas. Ciclones estão quase semre associados com quedas bruscas da ressão, ocorrência de ventos fortes e grande instabilidade, modificando o temo de forma significativa nas regiões elas quais se deslocam. A gênese destes sistemas geralmente ocorre sobre os oceanos, mas com menor freqüência observa-se a formação de ciclones continentais, comumente de chamados de ciclones a sotavento das montanhas. No Hemisfério Sul, a resença da Cordilheira dos Andes faz com que toda a região a leste da costa seja uma região favorável ara a ocorrência destes sistemas,

2 onde a formação e intensificação destes ciclones aresentam variações esaciais e sazonais bem marcantes. Tais sistemas embora mais raros têm efeitos devastadores, ois or se formarem sobre o continente atingem um número maior de essoas, roduzindo rejuízos econômicos significantes. O objetivo deste trabalho foi analisar séries de dados de variáveis dinâmicas calculadas ao longo dos últimos 30 anos na região sul do Brasil buscando tendências significativas que ossam estar associadas às variações ou mudanças climáticas. METODOLOGIA No trabalho de Sinclair (1996b) foram encontradas regiões referencialmente ciclogenéticas com dois centros com frequência máxima: um róximo ao Uruguai e outro róximo ao Golfo de San Matias na Argentina (Figura 1). Figura 2: Localização de ciclogêneses na América do Sul ara o eríodo de novembro-abril (verão) (a) e maio-outubro (inverno) (b) dos anos de 1980 a Fonte: Sinclair, 1996b. Por esta razão, este trabalho rocurou analisar a tendência dos últimos anos da atividade ciclogenética no centro róximo ao Uruguai encontrado or Sinclair (1996b). Para avaliação das tendências no eríodo de foram escolhidas as variáveis de características dinâmicas associadas aos sistemas de baixa ressão: Vorticidade em 850hPa (VORT), Divergência em 250hPa (DIV), Ômega em 500hPa (OM) e Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM). Foram utilizadas as reanálises do NCEP/NCAR no eríodo de , no eríodo de novembro a março e de maio a outubro de cada ano e no horário das 18 UTC. Um teste estatístico não aramétrico, Mann-Kendall (Sneyers, 1975), foi usado ara a avaliação das tendências ao longo do temo na região Sul do Brasil. Este teste considera que, na hiótese de estabilidade de uma série temoral (sem tendência no decorrer do temo), a sucessão de valores ocorre de forma indeendente e a distribuição de robabilidade deve ermanecer semre a mesma (série aleatória simles).

3 Estudos afirmam que o teste de Mann-Kendall é o método mais aroriado ara analisar mudanças climáticas em séries climatológicas e ermite também a detecção e localização aroximada do onto inicial de determinada tendência (Goossens & Berger, 1986; Winke et al., 2008). Um dos benefícios deste teste é que os dados não recisam ertencer a uma distribuição articular e, segundo Önöz & Bayazit (2003), seu resultado é menos afetado or valores fora de série ou outliers, uma vez que seu cálculo é baseado no sinal das diferenças e não diretamente nos valores da variável analisada. A estatística de teste usada foi Z que é definida ela equação (1.1), Z S u 1 VAR(S) 2 (1.1) onde, u = -1 se S > 0; u = 0 se S = 0 e u = +1 se S < 0 n 1 n sendo, S sign( x j ) (1.2) k 1 j k 1 1 se x j onde, sign( x j xk ) = 0 se x j -1 se x j g 1 e VAR( S) n( n 1)(2n 5) t ( t 1)(2t 5) (1.3) 18 1 sendo, x j e x k valores da série analisada, g o número de ocorrência de gruos de valores t iguais nas séries de dados. Um valor ositivo de Z significa uma tendência crescente e um valor negativo de Z indica uma tendência decrescente. Sob a hiótese nula, de que não há tendência na série de dados, Z tem uma distribuição Normal (0,1). RESULTADOS Na Tabela 1 encontram-se os valores calculados ara SIG e Z. Os valores em laranja mostram os locais onde o teste aramétrico resultou na determinação da existência de tendências estatisticamente significantes de aumento na intensidade das variáveis analisadas e verde ara diminuição. Tabela 1 Tendência das variáveis dinâmicas VERÃO INVERNO VORT DIV OM PNMM SIG=0,1426 SIG= 0,1387 SIG=0,0981 SIG=0,0394 Z=-1,4663 Z=1,4807 Z=-1,6542 Z=-2,0596 SIG= 0,023 SIG=0,2421 SIG=2,1965e-004 SIG= 1,5476e-005 Z=-3,0498 Z=1,1698 Z=-3,6953 Z=4,3218

4 Com o objetivo de uma melhor visualização, as séries temorais destas variáveis na área estudada estão aresentadas nas figuras de 2 a 7. Figuras 2 e 3 Série temoral da Vorticidade em 850hPa (VORT) ara o Verão e Inverno. Figuras 4 e 5 Série temoral da Divergência em 250hPa (DIV) ara o Verão e Inverno. Figuras 6 e 7 Série temoral de Ômega em 500hPa (OM) ara o Verão e Inverno. Figuras 6 e 7 Série temoral da Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM) ara o Verão e Inverno. CONCLUSÕES Para o eríodo de verão, ôde-se constatar tendências de diminuição ara Ômega em 500hPa e Pressão ao nível médio do mar, ara a Vorticidade em 850hPa e no caso da Divergência em 250hPa o teste não revelou tendências significativas. Para o eríodo de inverno,

5 ôde-se constatar tendências de diminuição ara Vorticidade em 850hPa e Ômega em 500hPa, e tendências de aumento da Pressão ao nível médio do mar, ara a divergência em 250hPa o teste não revelou tendências significativas. Sendo assim, ode-se concluir que os ciclones que se formam a leste dos Andes e ao sul do Uruguai tem se formado com menor intensidade ao longo dos últimos anos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GOOSSENS, C.; BERGER, A Annual and seasonal climatic variations over the northern hemishere and Euroe during the last century. Annales Geohysicae, Berlin, v.4, n.b4, ÖNÖZ, B.; BAYAZIT, M. C The ower of statistical test for trend detection. Turkish J. Eng. Env. Sci., 27, SNEYERS, R Sur l analyse statistique des series d observations. Gênevè: Organisation Méteorologique Mondial (OMM, Technique note, 143). SINCLAIR, M. R. Rely. Montly Weather Review, v. 124, , 1996b. VINCENT et al, : Observed Trends in Indices of Daily Temerature Extremes in South America YUE, S.; HASHINO, M Temerature trends in Jaan: Theoretical and Alied Climatology, 75, WINKE, L. O.; DAMÉ, R. C. F.; TEIXEIRA, C. F. A.; MACHADO, A. A.; ROSSKOFF, J. L. C Caracterização climática e estudo de tendências nas séries temorais de temeratura e reciitação em Pelotas/RS. In: XVII Congresso de Iniciação Científica e X ENPOS: conhecimento sem fronteiras, 2008, Pelotas.

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