ANÁLISE SINÓTICA DA ESTIAGEM NO VERÃO 2004/2005 NO OESTE E MEIO-OESTE CATARINENSE

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1 ANÁLISE SINÓTICA DA ESTIAGEM NO VERÃO 2004/2005 NO OESTE E MEIO-OESTE CATARINENSE 1 Gilsânia Cruz 1 Maria Laura Rodrigues 1 Elaine Canônica 1 Marcelo Moraes 1 RESUMO Neste trabalho é analisada a estiagem que afetou as regiões do Oeste e Meio-Oeste catarinense durante o verão de 2004/2005, com base no monitoramento dos sistemas atmosféricos, realizado no Centro de Previsão de Tempo e Clima da Epagri/Ciram, e dados de estações meteorológicas, analisados entre dezembro de 2004 e março de Em fevereiro de 2005, as chuvas nestas regiões ficaram em torno de 5 a 20% em relação à média climatológica do mês. O período em estudo foi marcado por um episódio de El Niño de fraca intensidade e, na análise sinótica, observou-se o predomínio de massas de ar seco no Sul do Brasil, com baixa freqüência de passagens frontais. Com significativas perdas agrícolas e necessidade de racionamento de água, 157 municípios de Santa Catarina decretaram situação de emergência. ABSTRACT In the Center for Weather and Climate Forecasting (Epagri/Ciram) was analyzed the drought that affected the West and Midwest of Santa Catarina State on summer of 2004/2005. The scenario was analyzed based on measurements data and others tools available at Epagri/Ciram. The period analyzed was characterized by a weak El Niño episode with predominance of dry mass air in South Brazil and few number of frontal systems. The results show precipitation between 80% and 95% below of the average in February of 2005, with significant agricultural losses and necessity of water rationing. 157 cities of Santa Catarina were in emergency situation. Palavras-chave: Estiagem, El Niño, racionamento de água INTRODUÇÃO Mesmo apresentando chuvas bem distribuídas durante o ano, as regiões do Oeste e Meio- Oeste de Santa Catarina são também marcadas por períodos prolongados de estiagem. Algumas destas foram observadas durante episódios de La Niña, no inverno de 1988 (o menos chuvoso dos últimos anos, quando os totais de precipitação ficaram em torno de 5 a 10mm em julho e agosto, o que representa de 5 a 10% da média climatológica do mês) e outono de Empresa de Pesquia Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. / Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina EPAGRI / CIRAM - Rod. Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, C.P. 502, Florianópolis SC - Fone (48) met2@climerh.rct-sc.br

2 2 Nos últimos anos, períodos prolongados de estiagem têm sido freqüentes em Santa Catarina. Em municípios do Oeste e Meio-Oeste, chuvas abaixo da média e de distribuição irregular foram observadas entre a primavera de 2001 e outono de 2002, no outono-inverno de 2003, verão 2003/2004 e verão 2004/2005. O ano de 2003 foi o mais crítico, quando praticamente todos os meses do ano apresentaram chuvas abaixo da média. A intensidade com que as estiagens afetam os diversos setores da economia deve ser avaliada não somente em relação a totais de precipitação ou número de dias de chuva registrados, mas também levando em consideração a distribuição temporal das chuvas e a época do ano. Neste trabalho é analisada a estiagem que afetou as regiões do Oeste e Meio-Oeste catarinense durante o verão de 2004/2005. DADOS E MÉTODOS Para este estudo, foram utilizados dados diários de precipitação de duas estações meteorológicas representativas das regiões Oeste e Meio-Oeste, localizadas nos municípios de Chapecó e Caçador, pertencentes à rede do INMet/Epagri, e os dados da reanálise do NCEP/NCAR com resolução de 2.5 de latitude e longitude. Os sistemas atmosféricos atuantes foram obtidos dos boletins de monitoramento do tempo em Santa Catarina, elaborados no Centro de Previsão de Tempo e Clima da Epagri/Ciram. RESULTADOS O verão 2004/2005 foi marcado por uma forte estiagem em Santa Catarina, especialmente nas regiões Oeste e Meio-Oeste, onde foi registrado um dos maiores prejuízos na agricultura dos últimos anos. As Figuras 1 e 2 mostram os totais mensais de chuva, registrados em Caçador e Chapecó, nos meses de dezembro de 2004 a março de 2005, e a respectiva média climatológica do mês. Podese observar que as chuvas começaram a ficar escassas, nas regiões Oeste e Meio-Oeste, em dezembro de Já na primeira quinzena de janeiro de 2005, a expectativa era boa e as chuvas até superaram a média, em grande parte das regiões em estudo. Mas, na última semana do mês de janeiro, no entanto, não houve registro de chuva e, em fevereiro, praticamente não choveu no estado, configurando uma das estiagens mais críticas para a agricultura. Esta situação resultou na necessidade de racionamento de água tanto para uso doméstico como para atividades agropecuárias, especialmente nas regiões do Oeste e Meio-Oeste catarinense, deixando vários municípios em estado de emergência. Na Figura 3, observa-se a distribuição dos totais diários de chuva no mês de fevereiro de 2005, nos municípios de Chapecó e Caçador. Em Chapecó choveu apenas 4% do esperado, ou seja 8,2 mm, enquanto a média climatológica é 201,5 mm. Já em Caçador, choveu um pouco mais, mas

3 3 ainda assim somente 16% do esperado, 31,2 mm de 174,5 mm (média climatológica). A situação se agravou ainda mais em março, que também começou muito seco. Neste mês, somente entre os dias 13 e 14 ocorreram chuvas significativas, devido à passagem de um sistema de baixa pressão, associado a uma frente fria. No mês de abril, o padrão atmosférico mudou, voltando a chover com maior intensidade e freqüência no estado, revertendo a situação da estiagem. Distribuição de chuvas no verão 2004/2005 em Caçador/SC Precipitação (mm) dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 Mês/Ano Total Climatologia Figura 1 - Totais mensais de chuva registrados entre dezembro de 2004 e março de 2005, e a média climatológica do mês, em Caçador/SC. Distribuição de chuvas no verão 2004/2005 em Chapecó dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 Mês/Ano Total Climatologia Figura 2 - Totais mensais de chuva registrados entre dezembro de 2004 e março de 2005, e a média climatológica do mês, em Chapecó/SC. 6 Distribuição dos dias de chuva em Fev/2005 em Chapecó e Caçador 5 Precipitação (mm) Caçador Chapecó Figura 3 - Distribuição dos totais diários de chuva registrados em fevereiro de 2005,

4 nos municípios catarinenses de Chapecó e Caçador. 4 O período em estudo foi caracterizado por um evento de El Niño, considerado como um dos mais fracos já registrados até o momento. Além disso, estudos como o de Grimm et al. (1998) indicam que esse fenômeno influencia as chuvas (acima do normal), em Santa Catarina, em meses de primavera, mas nenhuma influência foi observada durante meses de verão. Analisando as condições sinóticas predominantes no verão 2004/2005, verificou-se que: As frentes frias passaram com pouca freqüência pelo Sul do Brasil, e também com pouca atividade, causando algumas chuvas somente entre o Planalto e o Litoral catarinense, e organizando-se principalmente na região Sudeste do Brasil; A Zona de Convergência do Atlântico Sul (típica da época do ano), que atua climatologicamente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, esteve mais deslocada para norte, atingindo até o Sul do Bahia e mantendo o canal de umidade da Amazônia nessas regiões, o que deixou mais seco os estados do Sul do Brasil; As massas de ar seco predominaram no Sul do Brasil, inibindo a formação de nuvens de chuva, como mostra o campo de geopotencial na média troposfera, em fevereiro de 2005 (Figura 4). A alta subtropical do Atlântico esteve mais intensa do que o normal para a época do ano. Na análise da TSM (Temperatura da Superfície do Mar), na região do Atlântico Sul, foram observadas águas frias, para a época do ano, na área próxima à região Sul do Brasil, o que inibiu a convecção e a chuva, e a permanência das frentes frias. Por outro lado, observaram-se águas mais quentes nas áreas próximas ao litoral da Argentina e do Sudeste do Brasil, favorecendo a intensificação das chuvas nessas regiões. Na agricultura, os prejuízos desta estiagem chegaram a R$ ,00. Houve queda na produção de milho, soja, feijão (1 a e 2 a safra), arroz, fumo, mandioca, uva, banana, maçã e leite. Na tabela a seguir, pode-se verificar a produção e as perdas para essas culturas (Fonte: IBGE e Epagri). Além das perdas agrícolas, em Santa Catarina, houve necessidade de racionamento de água, tanto para uso doméstico como para atividades agropecuárias. Segundo a Defesa Civil estadual, foram 157 municípios em estado de emergência e 1 em estado de calamidade pública (São Carlos, na região Oeste). Com as chuvas que ocorreram em abril, o abastecimento de água normalizou-se no estado, mas muitos municípios ainda permaneceram em estado de emergência, devido às perdas agrícolas.

5 5 Figura 4 Altura Geopotencial média no nível de 500mb (m) para o mês de fevereiro/2005. SANTA CATARINA PERDAS COM AS ESTIAGENS (14/03/05) Produto Produção Perdas (t) Valor/t Perdas % de inf.(a) em reais perdas Milho ,4 Soja ,7 Feijão 1ª Safra ,8 Feijão 2ª Safra ,1 Arroz ,2 Sub-total ,0 Fumo ,5 Mandioca ,5 Uva ,0 Banana ,0 Maçã (b) ,2 Leite (mil l) ,5 Total geral a) Produção informada não inclui a dos municípios que não acusaram perdas. b) Refere-se apenas à Secretaria Regional de São Joaquim c) Leite, refere-se à produção e às perdas do trimestre dez/jan/fev. Fonte: IBGE/EPAGRI CONSIDERAÇÕES FINAIS O mês de fevereiro foi o mais crítico da estiagem do verão 2004/2005, em Santa Catarina, com totais de chuva em torno de 5 a 20% da média climatológica. Em meses de verão, o número de horas de sol é maior e a evaporação, mais intensa, o que resulta em maiores perdas de umidade do solo, agravando situações de estiagem.

6 6 Em geral, as áreas do Oeste e Meio-Oeste catarinense têm sido as mais afetadas, durante episódios de estiagem no estado. Embora a atuação do fenômeno La Niña esteja associada a baixos volumes de precipitação em Santa Catarina, episódios de estiagem podem ocorrer mesmo durante períodos de El Niño. No período analisado, observou-se a baixa freqüência de passagens frontais no Sul do Brasil e o predomínio de massa de ar seco nesta região e nas áreas do norte da Argentina e Paraguai. Esta situação é característica de bloqueios atmosféricos, os quais têm sido, em parte, responsáveis pela variabilidade das chuvas em Santa Catarina, nos últimos tempos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Epagri/Ciram. Boletim de monitoramento diário do tempo em Santa Catarina, Epagri/Ciram, 2004 e Epagri/Ciram. Boletim de monitoramento climático mensal de Santa Catarina, Epagri/Ciram, 2004 e GRIMM, A. M. et al., Precipitation anomalies in Southern Brazil associated with El Niño and La Niña events. Journal Climate, AMS, v. 11, p ,

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