3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS"

Transcrição

1 3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; Benedita Célia Marcelino; Tatiane P. Pereira, André M. Gonçalves; Eliane P. Alves; Elizabeth Signorini; Gilsane M. C. Pinheiro; Júlio R. Q. Marques; Vladair M. de Oliveira; Antonio J. de Almeida Centro de Pesquisas Meteorológicas/UFPel A method for maximum temperatures forecasting for Pelotas, which was developed by the authors, was improved by using data for 3 years. The maximum temperature forecasts were elaborated using the pressure value at the top of the dry adiabatic lapse rate distribution layer and cloudiness types. This pressure value was calculated for all months of the year for Pelotas. Comparison of the forecast of maximum temperature with the real temperature shows the good agreement. 1. INTRODUÇÃO A primeira descrição da formação do gradiente vertical de temperatura adiabático seco durante o dia, na hora em que é observada a temperatura máxima, foi feita por Pettersen (1940). Ele apresentou o processo do estabelecimento da inversão noturna de temperatura na camada limite e a formação de uma camada próxima da superfície com gradiente vertical de temperatura adiabático seco. Baseado neste trabalho de Pettersen e estudos especiais para a região Européia foi desenvolvido um método de previsão de temperatura máxima para as regiões das latitudes médias da Rússia (Manual, 1986). Este método de previsão de temperatura máxima vem sendo utilizado operacionalmente na parte da Rússia Central há muitos anos. Em Fedorova et al.(1998) foi apresentado o resultado da adaptação deste método para o Sul do Brasil, utilizando um arquivo de dados para um período menor do que um ano e para nem todas as estações do ano. A continuação deste trabalho foi apresentado em Fedorova et al.(1999), onde os resultados foram obtidos para todo o ano. O objetivo deste trabalho é a obtenção dos valores do topo da camada de distribuição vertical do gradiente adiabático seco para todos os meses e estações do ano, com base num arquivo de dados mais extenso. E também, neste trabalho, pretende-se comparar os valores de temperatura máxima prevista por este método com os valores de temperatura máxima observada em Pelotas. 2. DADOS E METODOLOGIA Para realizar este trabalho foram coletados dados de temperatura máxima (TMAX), temperatura máxima do bulbo seco (TMBS), pressão, tipos e quantidade de nuvens. A informação sobre a nebulosidade foi observada e coletada na estação meteorológica do CPMet especialmente para a realização do presente trabalho. As distribuições verticais de temperatura foram obtidas pelo dados do modelo do National Center for Environmental Prediction (NCEP) dos Estados Unidos para o ponto geográfico da estação meteorológica do CPMet, utilizando os seguintes níveis de pressão: 1000, 925, 850, 700, 500 e 400 hpa e os dados de pressão e temperatura na estação meteorológica do CPMet. Para o presente trabalho foi elaborado um arquivo de dados para o período de 1 o de agosto de 1997 até dezembro de Os valores de altura no topo da camada com gradiente vertical adiabático seco (HMAX e HMBS) foram obtidos, no diagrama termodinâmico, ascendendo-se a partir dos pontos com valores de TMAX e TMBS, respectivamente, do nível de pressão à superfície na estação meteorológica até o nível de cruzamento com a curva da distribuição vertical de temperatura. Este nível de cruzamento é o topo desta camada. A partir destes dados, foi elaborada uma tabela, com a altura desta camada, a qual deve ser utilizada para se fazer a previsão da temperatura máxima. Para tanto, deve-se realizar o processo inverso, ou seja, a partir do ponto em que a curva de distribuição da temperatura atinge o topo da camada com gradiente adiabático seco, determinado da tabela mencionada anteriormente, desce-se pela adiabática seca até o nível da pressão à superfície, o valor encontrado é a temperatura máxima prevista. A profundidade de camada com gradiente vertical de temperatura adiabático seco depende dos tipos e quantidade de nuvens e, também, das estações do ano. Por isso, para o melhoramento do método de previsão de temperatura máxima à superfície é preciso estudar mais detalhadamente as ligações entre a profundidade desta camada e a nebulosidade. Para a realização deste trabalho foi aumentado o arquivo de dados que permitiu obter os valores de pressão no topo desta camada usando-se um arquivo mais representativo.

2 3204 Para três estações do ano foram construídas as séries temporais da temperatura máxima prevista calculada com base nos dados de Hn (novos dados de altura do topo da camada com gradiente adiabático seco) da Tabela 4 e da temperatura máxima (TMAX) observada no CPMet. Para o verão isto não foi feito devido ao pequeno arquivo de dados de distribuição vertical de temperatura do modelo do NCEP. As séries temporais das previsões e observações diárias de temperatura máxima foram construídas utilizando-se apenas os dados que não haviam sido incluídos nos trabalhos anteriores (Fedorova et al., 1998 e 1999), ou seja, a partir de agosto de 1998 até dezembro de RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores médios da TMAX e TMBS para as estações do ano durante todo o período de estudo são apresentados na tabela 1. Estes dados mostram que TMAX é maior do que TMBS para todas as estações do ano. A diferença TMAX e TMBS é mínima no outono (0,1 o C) e máxima na primavera, quando atinge 1,0 o C. Tabela 1. Valores médios de TMAX e TMBS (em o C) para as estações do ano. Estação do ano TMAX TMBS inverno 19,0 18,4 primavera 23,2 22,2 verão 26,1 25,4 outono 20,5 20,4 Tal como foi observada uma diferença entre TMAX e TMBS, existe uma diferença entre HMAX e HMBS (tabela 2). Em todas as estações do ano a profundidade da camada com gradiente vertical de temperatura adiabático seco é maior, se for calculada a altura desta camada pelos dados de TMAX. A diferença entre HMAX e TMBS é de 12 até 18 hpa. Esta camada é mais profunda no verão e mais rasa no inverno. Tabela 2. Valores médios de HMAX e HMBS (em hpa) para as estações do ano. Estação do ano HMAX HMBS inverno primavera verão outono Os valores de HMAX e HMBS para todos os meses são apresentados na tabela 3. A diferença entre HMAX e HMBS para todos os tipos de nuvens fica entre 0 e 45 hpa. As maiores diferenças foram observadas nos meses de novembro (44 hpa para dias sem nebulosidade e/ou com nuvens em altos níveis), de setembro (45 hpa para nuvens em médios níveis e para nuvens baixas com a cobertura do céu 6/10) e de abril (45 hpa para nuvens baixas com a cobertura do céu > 6/10). Em média para todos os tipos de nuvens esta diferença for um pouco menor do que 20 hpa. Para a utilização dos valores de profundidade da camada com gradiente adiabático seco (H) para a previsão de temperatura máxima foi construída a tabela 4 com os valores médios de HMAX e HMBS, os quais foram arredondados. Os dados da tabela 4 apresentam os novos valores de H (em hpa). Nos meses de junho e julho a altura de H foi menor do que para os outros meses para qualquer tipo de nebulosidade. A altura de H atingiu seu valor máximo ( 740 hpa) no mês de novembro para os dias sem nebulosidade e/ou com nuvens em altos níveis. Nos dias com nuvens em médios níveis e em baixos níveis com cobertura do céu 6/10, a camada mais profunda (860 hpa) foi observada nos meses de fevereiro e setembro. Nos dias com nuvens baixas com cobertura do céu > 6/10 a altura H foi maior (870 hpa) no mês de dezembro.

3 3205 Tabela 3. Altura (hpa) da camada com gradiente vertical adiabático seco (HMAX e HMBS) para previsão da temperatura máxima, para cada mês, e de acordo com o nível das nuvens. --- indica que não foram observados dias com este tipo de nebulosidade ou houve falta de dados. D é a diferença entre HMBS e HMAX. mês nebulosidade sem nuvens e nuvens altas nuvens médias e nuvens baixas nuvens baixas (>6/10 de cobertura) ( 6/10 de cobertura) HMBS HMAX D HMBS HMAX D HMBS HMAX D Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro médias 17,2 17,6 19,2 Tabela 4. Altura (hpa) da camada com gradiente vertical adiabático seco (H) para previsão da temperatura máxima, para cada mês, e de acordo com o nível das nuvens. Hn é o valor de H obtido neste trabalho, Hv é a mesma altura obtida anteriormente (Fedorova et al., 1999). D é a diferença entre Hn e Hv. O símbolo --- mostra falta de dados. Mês nebulosidade sem nuvens e nuvens altas nuvens médias e nuvens baixas ( 6/10 de cobertura) nuvens baixas (>6/10 de cobertura) Hn Hv D Hn Hv D Hn Hv D Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro médias

4 3206 Os dados da tabela 4 também mostram as diferenças entre os valores de H obtidos pelo arquivo novo, mais extenso, e o arquivo, utilizado no trabalho anterior (Fedorova et al., 1999). Os dados desta tabela permitem observar que em alguns meses o aumento do banco de dados não modificou os valores de H. Para outros meses os valores de H obtidos anteriormente e neste trabalho são bem diferentes e atingem o valor de 70 hpa para os dias com nuvens em baixos níveis com cobertura do céu 6/10. Em média, as diferenças de H para os dados novos e os anteriores são de 24 hpa. As séries temporais da temperatura máxima prevista e da temperatura máxima (TMAX) observada no CPMet foram construídas para três estações do ano (figura 1). No eixo das abscissas, a palavra Dias significa os dias em que houve dados de TMAX e seção vertical de temperatura (construída pelo modelo NCEP), a qual permitiu calcular a temperatura máxima prevista. Os cálculos não foram feitos para todos os dias devido a falha nos dados de TMAX nos fins de semana, quando não se tinha observações, e, também, devido a falhas nos dados do modelo e, por isso, falha nos dados de temperatura máxima prevista. A figura 1 mostra boa concordância entre as duas séries temporais para três estações do ano. As maiores diferenças entre estas séries ocorrem na primavera, o que já havia sido verificado em relação a TMAX e TMBS quando foi comentada a Tabela 1. Nesta estação do ano, entre TMAX e a temperatura máxima prevista, encontrou-se que a maior diferença atingiu 8,1 o C. No dia em que isto foi verificado, o modelo não mostrou queda de temperatura no topo H (940 hpa), o que deveria ocorrer, porque havia passado uma frente fria na região. Ao contrário, o modelo mostrou um aumento de temperatura na vanguarda da frente. Todavia, a região já se encontrava na retaguarda da frente fria. Por isso foi observada esta grande diferença entre as temperaturas máximas prevista e observada. A melhor concordância entre TMAX e a temperatura máxima prevista por este método foi observada no outono. Nesta estação do ano, a maior diferença entre as duas temperaturas foi de 2,9 o C. Esta pequena diferença entre as temperaturas máximas no outono já havia sido observada nos dados que foram utilizados para obtenção da altura do topo da camada com gradiente vertical de temperatura adiabático seco (HMAX e HMBS), quais sejam, entre TMAX e TMBS (Tabela 1). a)

5 3207 b) c) Figura 1 - Séries temporais das previsões (---) e observações ( ) diárias de Tmax (Temperatura) em o C para três estações do ano: a) inverno, b) outono e c) primavera.

6 CONCLUSÃO Foi feito o aperfeiçoamento do método de previsão de temperatura máxima para a cidade de Pelotas, utilizando dados sobre o topo da camada com gradiente vertical adiabático seco durante o dia, através do aumento do arquivo de dados utilizados. No resultado foi obtida uma tabela com os valores deste topo da camada para utilização na previsão de temperatura máxima. Este método de previsão da temperatura máxima pode ser usado na prática operacional. 5. AGRADECIMENTO Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento deste trabalho no Centro de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas. Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) pelo financiamento deste trabalho no Centro de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas. 6. REFERÊNCIAS FEDOROVA, N., CARVALHO, M. H.; GONÇALVES, A. M.; ALVES, A. P.; SIGNORINI, E.; PINHEIRO, G. M. C.; MARQUES, J. R. Q.; OLIVEIRA, V. M.; ALMEIDA, A. J. Previsão de temperaturas máximas para Pelotas. In: CONGRASSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 10, 1998, Brasília. Anais, (Cd-rom). FEDOROVA, N., CARVALHO, M. H.; GONÇALVES, A. M.; ALVES, A. P.; SIGNORINI, E.; PINHEIRO, G. M. C.; MARQUES, J. R. Q.; OLIVEIRA, V. M.; ALMEIDA, A. J. Verificação de um método de previsão de temperaturas máximas para Pelotas. Rev. Bras., Met., v. 14, n. 2, p , MANUAL de previsão do tempo de curto prazo. Leningrad: Hydrometeoisdat, V. I. 702 p. ( em Russo ). PETTERSSEN, S. Weather analysis and forecasting. A texbook on synoptic meteorology. New York and London: McGraw-Hill, p.

7 3209

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; André M. Gonçalves; Eliane P. Alves; Elizabeth Signorini; Gilsane M. C. Pinheiro; Júlio R. Q. Marques; Vladair

Leia mais

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO Abstract Everson Dal Piva* everson@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova natalia@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. Aline Fernanda Czarnobai 1 Daniel Augusto de Abreu Combat 2 Jorge Bortolotto 3 Rafaelle Fraga de Santis 4 Carlos Eduardo

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA MARIANE CECHINEL GONÇALVES 1 KARINA GRAZIELA JOCHEM 2 VANESSA RIBAS CÚRCIO 3 ANGELA PAULA DE OLIVEIRA 4 MÁRCIA

Leia mais

Eny da Rosa Barboza Natalia Fedorova Universidade Federal de Pelotas Centro de Pesquisas Meteorológicas natalia@cpmet.ufpel.tche.

Eny da Rosa Barboza Natalia Fedorova Universidade Federal de Pelotas Centro de Pesquisas Meteorológicas natalia@cpmet.ufpel.tche. ASSOCIAÇÕES ENTRE A CORRENTE DE JATO SUBTROPICAL E COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA PARTE I: A INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE JATO SUBTROPICAL NO DESENVOLVIMENTO DE COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA Eny

Leia mais

UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA.

UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA. UMA ANÁLISE CLIMATOLÓGICA DE RE-INCURSÕES DE MASSAS DE AR ÚMIDO NA REGIÃO DA BACIA DO PRATA DURANTE A ESTAÇÃO FRIA. Felipe Daniel C. Espindola, 12 Ernani de Lima Nascimento 1, Lincon T. Carabagialle 1

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS estrutura Introdução Movimentos da terra Diagramas solares Análises de proteções

Leia mais

Massas de Ar e Frentes

Massas de Ar e Frentes Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas de acordo com seu local de origem Características

Leia mais

Movimentos da Terra e suas consequências

Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra A Terra descreve, como todos os outros planetas principais do Sistema Solar: Movimento de rotação movimento em torno de si própria, em volta

Leia mais

Conteúdo: Aula 1: Movimentos da Terra: movimento de Translação e as estações do ano. Aula 2: Solstícios e Equinócios FORTALECENDO SABERES

Conteúdo: Aula 1: Movimentos da Terra: movimento de Translação e as estações do ano. Aula 2: Solstícios e Equinócios FORTALECENDO SABERES A Conteúdo: Aula 1: Movimentos da Terra: movimento de Translação e as estações do ano. Aula 2: Solstícios e Equinócios 2 A Habilidades: Aula 1: Entender como ocorre o movimento de Translação da Terra e

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS VIRGINIA PICCININI SILVEIRA e-mail : virginia@ufpel.tche.br CLAUDIA GUIMARÃES CAMARGO e-mail : camargo@ufpel.tche.br

Leia mais

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do Definição A é uma ciência de pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo do clima em seus vários aspectos. Ela investiga as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos

Leia mais

Os diferentes climas do mundo

Os diferentes climas do mundo Os diferentes climas do mundo Climas do Mundo Mapa dos climas do mundo Climas quentes Equatoriais Tropical húmido Tropical seco Desértico quente Climas temperados Temperado Mediterrâneo Temperado Marítimo

Leia mais

RESUMO O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto A Geometria do Globo Terrestre

RESUMO O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto A Geometria do Globo Terrestre Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 43 O ÂNGULO DE ELEVAÇÃO DO SOL E A ENERGIA SOLAR Antonio da Silva Gomes Júnior 1, José Paulo Rodrigues da Silveira,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

Aula 04 Medidas de tempo

Aula 04 Medidas de tempo Aula 04 Medidas de tempo O que é tempo? Os fenômenos astronômicos são periódicos e regulares: tornaram-se os primeiros relógios. E foram os relógios mais precisos até a construção dos relógios atômicos

Leia mais

Dayan Diniz de Carvalho Graduando Dept Meteorologia/UFRJ e Bolsista do LNCC/CNPq ddc@lncc.br

Dayan Diniz de Carvalho Graduando Dept Meteorologia/UFRJ e Bolsista do LNCC/CNPq ddc@lncc.br COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ACÚMULO DE GRAUS-DIA PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dayan Diniz de Carvalho Graduando Dept Meteorologia/UFRJ e Bolsista do LNCC/CNPq ddc@lncc.br Célia Maria Paiva Prof a Dept

Leia mais

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL No mês de junho de 2014 foram registradas precipitações significativas no sul do Brasil, centro e leste do Paraguai

Leia mais

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 INTRODUÇÃO Trata-se de um modelo científico de trabalho, representando o Sol, a Terra e a Lua, e mostrando como estes se relacionam entre si. Foi concebido para mostrar

Leia mais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais 2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais Para uma maior precisão na modelagem da atenuação provocada pela precipitação no sinal radioelétrico,

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO Respostas breves: 1.1) 9,063 N 1.2) norte, pois é positiva. 1.3) São José (Costa Rica). 2) Não, porque Santa Maria não está localizada sobre ou entre os dois

Leia mais

Estudo de funções parte 2

Estudo de funções parte 2 Módulo 2 Unidade 13 Estudo de funções parte 2 Para início de conversa... Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,8% em maio A taxa de desempregados no Brasil caiu para 5,8% em maio, depois de registrar 6%

Leia mais

ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA.

ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA. ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA. Dayana Castilho de Souza 1, Maria Aurora Santos da Mota 2, Júlia Clarinda Paiva Cohen 3 RESUMO Os dados utilizados neste estudo

Leia mais

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE Victor Azevedo Godoi 1, André Felipe de Matos Lopes 1, Audálio Rebelo Torres Jr. 1, Caroline R. Mazzoli da Rocha 2, Mariana Palagano

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO Avisos Meteorológicos Especiais: Um Estudo de Caso para a Cidade de São Paulo-SP Josefa Morgana Viturino de Almeida¹; Wagner de Aragão Bezerra². 1, 2 Meteorologista, Instituto Nacional de Meteorologia

Leia mais

Preparado por Irene Lemos 1

Preparado por Irene Lemos 1 Preparado por Irene Lemos 1 Preparado por Irene Lemos 2 M e d i ç ã o d o T e m p o Uma das principais actividades do ser humano desde os primórdios da civilização foi a medição do tempo. A primeira divisão

Leia mais

Atividade Pedagógica de Português Segunda-feira 29/04/2013. Atividade Pedagógica de Ciências Terça-feira 30/04/2013

Atividade Pedagógica de Português Segunda-feira 29/04/2013. Atividade Pedagógica de Ciências Terça-feira 30/04/2013 4º Ano O amor é paciente. (I Coríntios 13:4a) Roteiro Semanal de Atividades de Casa (29 de Abril a 03 de Maio 2013) Dia 29/04/2013-2ª Feira Atividade Pedagógica de Português Dia 30/04/2013-3ª Feira Atividade

Leia mais

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

ANÁLISE E PREVISÃO DO TEMPO

ANÁLISE E PREVISÃO DO TEMPO ANÁLISE E PREVISÃO DO TEMPO Observações Meteorológicas Em latitudes médias, o tempo está quase sempre associado a frentes que se deslocam para leste. Assim, se fôr conhecido o comportamento dessas frentes,

Leia mais

SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE

SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE ANATOLI STAROSTIN PAULO ROBERTO PELUFO FOSTER 1 ROSELI GUETHS GOMES 1 VLADAIR MORALES DE OLIVEIRA

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

ÍNDICE K: ANÁLISE COMPARATIVA DOS PERIODOS CLIMATOLÓGICOS DE 1950-1979 E 1980-2009

ÍNDICE K: ANÁLISE COMPARATIVA DOS PERIODOS CLIMATOLÓGICOS DE 1950-1979 E 1980-2009 ÍNDICE K: ANÁLISE COMPARATIVA DOS PERIODOS CLIMATOLÓGICOS DE 1950-1979 E 1980-2009 Fellipe Romão Sousa Correia, Fabricio Polifke da Silva, Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva Universidade Federal do

Leia mais

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO. REGISTRO DE FÉRIAS RHSFeriasSiape.exe

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO. REGISTRO DE FÉRIAS RHSFeriasSiape.exe SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO REGISTRO DE FÉRIAS RHSFeriasSiape.exe SANTA MARIA FATECIENS 2008 Este manual tem por finalidade apresentar as especificações detalhadas da aplicação de Registro

Leia mais

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Dados divulgados nesta semana das anomalias de temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico indicaram que fenômeno El Niño está na presente,

Leia mais

SOLUÇÕES FINANCEIRAS FRENTE AO ESTADO DE EMERGÊNCIA CLIMA 2013/2014

SOLUÇÕES FINANCEIRAS FRENTE AO ESTADO DE EMERGÊNCIA CLIMA 2013/2014 SOLUÇÕES FINANCEIRAS FRENTE AO ESTADO DE EMERGÊNCIA CLIMA 2013/2014 Cenário 2013 - Definições - 2013 foi um ano de neutralidade climática, não tivemos a presença dos fenômenos La Niña e El Niño; (Em anos

Leia mais

ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA

ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA MAPAS DA RADIAÇÃO SOLAR BRASIL ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA Além das condições atmosféricas (nebulosidade, umidade relativa do ar etc.), a disponibilidade de radiação solar, também denominada

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

Cemtec - MS Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos

Cemtec - MS Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos (Cemtec MS) Previsão do tempo PARA OS DIAS: 27 de maio (quarta-feira) a 29 de maio (sexta-feira) Chuva em Campo Grande para o mês de MAIO (até dia 26 às 13 h): 77,6 mm (estação do Inmet) A Normal Climatológica

Leia mais

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC Autores Monica Carvalho E-mail: meinfo@ig.com.br Jorim Sousa das Virgens Filho E-mail: sousalima@almix.com.br

Leia mais

USDA REAFIRMA DÉFICIT INTERNACIONAL EM 2015/16 - MERCADO REAGE TIMIDAMENTE

USDA REAFIRMA DÉFICIT INTERNACIONAL EM 2015/16 - MERCADO REAGE TIMIDAMENTE Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XVII 30/novembro/2015 n. 603 USDA REAFIRMA DÉFICIT INTERNACIONAL EM 2015/16 - MERCADO REAGE TIMIDAMENTE Com o título já enfático sobre o futuro dos preços

Leia mais

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 No sábado do dia 30 de outubro de 2010 uma linha de instabilidade provocou temporais em áreas entre o Vale do Paraíba

Leia mais

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP Maria Cecilia Manoel Universidade de São Paulo maria.manoel@usp.br Emerson

Leia mais

UMA ANÀLISE COMPARATIVA DE DADOS METEOROLÓGICOS OBSERVADOS EM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET

UMA ANÀLISE COMPARATIVA DE DADOS METEOROLÓGICOS OBSERVADOS EM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET UMA ANÀLISE COMPARATIVA DE DADOS METEOROLÓGICOS OBSERVADOS EM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET L. Tomás A. de Mello 1, Lauro T. G. Fortes 1, Paulo S. Lucio 1, Francisco de P. Manhaes 1, Edmundo

Leia mais

Questão 01) A linha imaginária que circula a Terra a 23 27 de latitude norte denomina-se:

Questão 01) A linha imaginária que circula a Terra a 23 27 de latitude norte denomina-se: Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Anderson José Soares Série: 1º Disciplina: GEOGRAFIA Data da prova: 22/02/14 Questão 01) A linha imaginária que circula a Terra

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MODELO WEATHER RESEARCH AND FORECASTING (WRF) PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

COMPORTAMENTO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MODELO WEATHER RESEARCH AND FORECASTING (WRF) PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. COMPORTAMENTO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MODELO WEATHER RESEARCH AND FORECASTING (WRF) PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. HUGO ELY DOS ANJOS RAMOS 1,4, JOSÉ GERALDO FERREIRA DA SILVA 2,4,

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1 PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR Marcelo Enrique Seluchi 1 RESUMO A região da Serra do Mar é freqüentemente atingida por chuvas intensas que costumam

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR COMET Professor: Ar úmido A água está presente em certo grau em toda atmosfera em três estados: sólido, líquido e gasoso. O estado gasoso, ou vapor de água atmosférico

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais

Recomendamos esta secção se quiser familiarizar-se com o mundo dos pneus para automóveis.

Recomendamos esta secção se quiser familiarizar-se com o mundo dos pneus para automóveis. Tudos Sobre Pneus Conhecimento Do Pneu Da Pirelli Mais de cem anos de experiência em tecnologia do pneu permitiu à Pirelli combinar nos seus produtos níveis máximos de segurança, longevidade, conforto

Leia mais

Análise de logs do sistema Agritempo por meio do log do PHPNuke e WebAlizer

Análise de logs do sistema Agritempo por meio do log do PHPNuke e WebAlizer Análise de logs do sistema Agritempo por meio do log do PHPNuke e WebAlizer Thallita Justo Gomes Dias Thomaz¹ Luciana Alvim Santos Romani² Nos últimos anos, a tecnologia da informação, em especial a web,

Leia mais

NEVOEIRO EM PORTO ALEGRE - PREDITORES.

NEVOEIRO EM PORTO ALEGRE - PREDITORES. NEVOEIRO EM PORTO ALEGRE - PREDITORES. Valdeci Donizeti J. França 1, Antônio Paulo de Queiroz 2, Paulo R. Bastos de Carvalho 3 1,2,3 Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica Centro Integrado de Defesa

Leia mais

Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS

Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS Madson T. Silva 1, Vicente de P.R da Silva 2, Julliana L. M. Freire 3, Enilson P. Cavalcanti 4 1 Doutorando em Meteorologia,

Leia mais

Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q

Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q Cristina Schultz, Thalyta Soares dos Santos, Rômulo Augusto Jucá Oliveira, Bruna Barbosa Silveira Instituto Nacional de

Leia mais

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI Entre os dias 22 e 23 de outubro de 2012 o processo de formação de um ciclone extratropical

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA Nuvens 2008 Índice Processo Adiabático 3 Calculo de Base de Nuvens 3 Nuvens Cumuliformes 3 Equilíbrio atmosférico 3 Características da instabilidade 4 Características

Leia mais

Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei

Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei Gonçalo Pereira INTRODUÇÃO As rãs flecha são insectívoras e por isso necessitam de presas que se movam, a dieta base é normalmente a mosca da fruta

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ Mônica Carneiro Alves Xavier (1); Célia Maria Paiva; Gisele dos Santos Alves (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DA ADVECÇÃO DE AR QUENTE ATRAVÉS DA ANÁLISE DE DADOS DE SATÉLITES

IDENTIFICAÇÃO DA ADVECÇÃO DE AR QUENTE ATRAVÉS DA ANÁLISE DE DADOS DE SATÉLITES Short Research Note IDENTIFICAÇÃO DA ADVECÇÃO DE AR QUENTE ATRAVÉS DA ANÁLISE DE DADOS DE SATÉLITES N. Fedorova & L. Bakst Neste trabalho foram encontradas duas características para a identificação da

Leia mais

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR?

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR? SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 03 / 2 / 203 UNIDADE III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 6.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC Gean Carlos CANAL 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Isaac Weber PITZ 3 ; Gustavo SANGUANINI 4 1 Bolsista interno IFC; 2 Orientador; 3 Graduando Agronomia;

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL RENATA RIBEIRO DO VALLE GONÇALVES 1 e EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Engenheira Cartógrafa, doutoranda da Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri /Unicamp,

Leia mais

MASSAS DE AR E FRENTES

MASSAS DE AR E FRENTES MASSAS DE AR E FRENTES MASSA DE AR MAIS OU MENOS 5 KM DE ALTURA MAIS OU MENOS 2000 KM DE DIÂMETRO MASSA DE AR UM VASTO VOLUME DE AR, COM CARACTERÍSTICAS DE PRESSÃO, TEMPERATURA E UMIDADE APROXIMADAMENTE

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS SOBRE O USO DA FERRAMENTA CLIMATE PREDICTABILITY TOOL PARA O PROGNÓSTICO CLIMÁTICO

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS SOBRE O USO DA FERRAMENTA CLIMATE PREDICTABILITY TOOL PARA O PROGNÓSTICO CLIMÁTICO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET COORDENAÇÃO-GERAL E DESENVOLVIMENTO E PESQUISA - CDP ORIENTAÇÕES PRÁTICAS SOBRE O USO DA FERRAMENTA CLIMATE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e profissional

Leia mais

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo)

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) Os métodos de estimativa da evapotranspiração estão divididos em métodos diretos, por meio do balanço de água no solo e pelos métodos indiretos, por meio do uso de dados meteorológicos. Os métodos diretos

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto Astros São corpos que giram no espaço, classificados de acordo com a luminosidade. Iluminados ou opacos não possuem luz própria, recebendo luz das estrelas. São os planetas, asteroides,

Leia mais

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010 CAPÍTULO 3 ESTAÇÕES DO ANO E INSOLAÇÃO SOLAR. Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano. Estação em diferentes latitudes. Insolação Solar. Recapitulando a aula anterior: Capítulo 2 Trigonometria Esférica

Leia mais

Previsão de El Niño - Carta N o. 8

Previsão de El Niño - Carta N o. 8 IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada Setor de Clima e Água Caixa Postal 21, 48900-000 Juazeiro-BA Tel: (074)811-6481 Fax: (074)811-5385 E-mail: irpaa@netcap.com.br Previsão de

Leia mais

O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais.

O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais. O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais. Satélites naturais são: a Lua que gravita em torno da Terra. Satélites artificiais são: dispositivos,

Leia mais

EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA

EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA AS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DO AR ATMOSFÉRICO. ESTÃO SEMPRE RELACIONADAS COM AS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA DO AR AMBIENTE EM CONFRONTO COM A TEMPERATURA DE UMA PARCELA DE AR. VARIAÇÃO

Leia mais

UM SISTEMA OPERACIONAL DE VISUALIZAÇÃO DE PRODUTOS METEOROLÓGICOS

UM SISTEMA OPERACIONAL DE VISUALIZAÇÃO DE PRODUTOS METEOROLÓGICOS UM SISTEMA OPERACIONAL DE VISUALIZAÇÃO DE PRODUTOS METEOROLÓGICOS José Fernando Pesquero Prakki Satyarmurty Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Sistema Sol-Terra-Lua

Sistema Sol-Terra-Lua Sistema Sol-Terra-Lua Parte 1 As estações do ano Parte 2 As fases da Lua Parte 3 Eclipses Parte 4 - Marés 1 Parte 1 As estações do ano A latitudes medianas (como a nossa) há variações significativas de

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS

VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS Abstract: VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS Bruno Zanetti Ribeiro 1 André Becker Nunes² 1 Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Campus Universitário

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CHARACTERIZATION OF ENERGY FLUX IN TROPICAL FOREST, TRANSITION

Leia mais

BDG - BANCO DE DADOS DE GRADES UMA FERRAMENTA PARA DISPONIBILIZAR DADOS DE PREVISÃO DE MODELOS NUMÉRICOS DE TEMPO E CLIMA

BDG - BANCO DE DADOS DE GRADES UMA FERRAMENTA PARA DISPONIBILIZAR DADOS DE PREVISÃO DE MODELOS NUMÉRICOS DE TEMPO E CLIMA BDG - BANCO DE DADOS DE GRADES UMA FERRAMENTA PARA DISPONIBILIZAR DADOS DE PREVISÃO DE MODELOS NUMÉRICOS DE TEMPO E CLIMA Antonio Carlos Fernandes da Silva 1, Luciana Santos Machado Carvalho 2, Denise

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA Miriam Pittigliani Instituto Tecnológico Simepar Centro Politécnico da UFPR Cx. Postal 19.1, Curitiba-PR, 81.531-99 e-mail:

Leia mais

Características Climáticas da Primavera

Características Climáticas da Primavera Previsão Climática para a Primavera/2013 Data da Previsão: 16/09/2013 Duração da Primavera: 22/09/2013(17h44min) a 21/12/2013 (14h11min*) *Não acompanha o horário de verão Características Climáticas da

Leia mais

Ficha Técnica. Apresentação

Ficha Técnica. Apresentação Ficha Técnica Apresentação O Curso Materiais Didáticos para Educação a Distância foi elaborado com o objetivo de proporcionar o conhecimento de base sobre o desenvolvimento didático dos materiais na modalidade

Leia mais

Jorge Luiz de Oliveira jorge11@bol.com.br. Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva justi@acd.ufrj.br

Jorge Luiz de Oliveira jorge11@bol.com.br. Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva justi@acd.ufrj.br VERIFICAÇÃO DAS PREVISÕES DE PRECIPITAÇÃO DIVULGADAS PELOS JORNAIS PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO Jorge Luiz de Oliveira jorge11@bol.com.br Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva justi@acd.ufrj.br Universidade

Leia mais