Aula 00 (Profa. Marcella Barbosa)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 00 (Profa. Marcella Barbosa)"

Transcrição

1 Livro Eletrônico Aula (Profa. Marcella Barbosa) Conhecimentos Específicos p/ EBSERH (Técnico em Enfermagem) Professores: Adriano de Oliveira, Marcella Barbosa, Poliana Gesteira, Poly Aparecida

2 Prof. Marcella Barbosa aula AULA : CONTROLE DE INFECÇÃO E BIOSSEGURANÇA SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2. Infecção Hospitalar 5 3. Prevenção das Infecções hospitalares Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) Lista das questões apresentadas 5 6. Gabarito Referências 8. Anexo Olá, futuros servidores! Como estão os estudos? Espero que estejam progredindo cada vez mais. Agradecemos a confiança em nosso grupo do Estratégia Concursos. Nesse material trataremos da matéria de Infecção Hospitalar é de grande importância para aprimorar ainda mais seu conhecimento, visto que as bancas veem explorando esse assunto cada vez mais nas provas da EBSERH, fizemos uma varredura nas questões da AOCP com a presença do conteúdo também em outras bancas a fim de ampliar ainda mais seu conhecimento. Diante disso. Atenção! Continuaremos a nossa jornada com o objetivo de alcançar a tão sonhada vaga de técnico em enfermagem para o concurso da rede EBSERH. Realizamos uma varredura de questões de concursos para que possam visualizar como esse tema poderá ser cobrado para vocês. Vamos iniciar nossa caminhada e eliminar mais um conteúdo de nosso edital. Força e perseverança! Foi com muita honra e carinho que preparamos este material especialmente para você. Selecionamos aqui uma coletânea de exercícios de várias bancas. O seu material vale ouro! 1 de 64

3 Prof. Marcella Barbosa aula Esclarecendo que essa é uma das matérias que você terá o prazer de realizar sua jornada de estudos e no decorrer estaremos juntos com mais quatro professores: Poliana Gesteira, Marcella Barbosa, Adriano de Oliveira e Poly Aparecida. Antes de iniciar o curso propriamente dito nos apresentaremos: Oi! É um prazer estar aqui com você. Sou Marcella Barbosa, enfermeira, docente em várias instituições de saúde, para nível médio e superior. Aprovada nos concursos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e Hospital Universitário de Brasília HUB. Sei muito bem como é essa jornada de concurseira por isso farei o possível para facilitar os seus estudos. Agora é com você Poliana! Sou Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da saúde no Estratégia Concursos, enfermeira, especialista em vigilância sanitária com ênfase em saúde pública e também especialista em docência do ensino superior. Trabalhei nas áreas de oncologia, clínica médica, consultório na rua, Estratégia Saúde da Família e gerenciamento de planejamento, monitoramento e avaliação da Atenção Básica. Atualmente trabalho na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. AMO SER ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas as profissões: NÃO TEM PREÇO! Agora passo a palavra para o professor Adriano de Oliveira. Olá! Aqui quem vos fala é Adriano de Oliveira, sou da carreira pública de enfermeiro da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SESDF). Desde 211 na SES-DF, atuei por 4 anos como assessor na Subsecretaria de Atencão Primária à Saúde e atualmente sou Diretor de Contratualizac ão e Custos em Saúde, na área de Planejamento. Atuo também em uma parceria de interesse público como professor de pósgraduacão e gestor de projetos educacionais no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP/HSL) de São Paulo. Passo a palavra para a professora Poly. Tudo bem pessoal? Sou Poly Aparecida enfermeira graduada pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestre pela Universidade de São Paulo 2 de 64

4 Prof. Marcella Barbosa aula (USP) na linha de Gestão em Serviços de Saúde. Tese de mestrado apresentada na XXIII Conferência Internacional da Federação Européia de Informática médica (MIE-211) em Oslo- Noruega. Atuou como enfermeira no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo, por 5 anos na Pediatria da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação onde também participou do processo de implantação da SAE com uso da CIPE na Unidade Brasília. Foi concursada como enfermeira na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH/HUB) e atualmente é Professora Universitária em todas as áreas da Enfermagem com ênfase no Processo de enfermagem e SAE. Prontinho agora que já fomos apresentados, iremos iniciar nossa jornada =D Nossa missão é garantir que você possa gabaritar sua prova. Para isso, os alunos matriculados no curso terão acesso ao seguinte conteúdo: 1. Material em PDF. 2. Questões comentadas de várias bancas. 3. Figuras para facilitar a memorização dos principais tópicos da disciplina. 4. Fórum de dúvidas. Qualquer dúvida nos procure por meio dele. Teremos satisfação em contribuir para o seu aprendizado. 5. Vídeo-aulas para algumas disciplinas. 3 de 64

5 Prof. Marcella Barbosa aula Cronograma do Curso Aula Aula Disciplina Professoras Noções de controle de Infecção Marcella Marcella Aula 1 Biossegurança Aula 2 Controle de transmissíveis parte 1 Aula 3 Política Nacional de Imunização. Aula 4 Procedimentos de enfermagem Aula 5 Controle de doenças transmissíveis Aula 6 Programa de assistência à saúde da mulher Aula 7 Lei no 7.498, de 25 de junho de Decreto no 94.46, de 8 de junho de Controle de doenças transmissíveis parte 2 e DSTs Programa de assistência à saúde homem e idoso. Conduta ética dos profissionais da área de saúde. Código de Ética em Enfermagem. Enfermagem nas situações de urgência e emergência. Programa de assistência integrada à saúde da criança e do adolescente Aula 8 Aula 9 Aula 1 Aula 11 Aula 12 doenças não Adriano/Poly Aparecida Poliana Aula 13 Centro Cirúrgico Aula 14 Princípios gerais de segurança no trabalho Aula 15 CME Marcella Adriano/Poly Aparecida Poliana Marcella Adriano/Poly Aparecida Poliana Poliana Adriano/Poly Aparecida Poliana Marcella Poliana Marcella 4 de 64

6 Prof. Marcella Barbosa aula INFECÇÃO HOSPITALAR Caros concurseiros, primeiramente vamos iniciar esclarecendo o que significa as infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) e conceitos importantes relacionados a esse tema. Atualmente, tem sido sugerida a mudança do termo INFECÇÃO HOSPITALAR por INFECÇÃO RELACIONADA A ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS), que reflete melhor o risco de aquisição dessas infecções que consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde. Sabe-se que a infecção leva a considerável elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país. O ambiente hospitalar oferece agentes infecciosos variados e muito resistentes. Os doentes internados têm um maior risco de adquirirem infecções devido à própria natureza hospitalar, pois vão se expor a microrganismos que no seu dia-a-dia não entrariam em contato. Estes doentes encontram-se mais enfraquecidos e as suas defesas contra as infecções estão debilitadas, por este motivo se torna necessário a efetivação dos procedimentos invasivos, técnica propícia para o desenvolvimento de uma infecção hospitalar (NOGUEIRA, 29). A resistência das bactérias aos antimicrobianos está ligada a genética, pois estes microrganismos possuem genes que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a ação dessas drogas. Esta resistência pode ser originada através de mutações, transferências de genes causadores por determinada resistência presente no microrganismo, ou em alguns microrganismos o mecanismo de resistência é natural (TAVARE, 2). 5 de 64

7 Prof. Marcella Barbosa aula É importante enfatizar a responsabilidade do hospital em educar os pacientes, profissionais e visitantes, mostrando maneiras de prevenção e controle de tais infecções (SILVA, 23). Os patógenos hospitalares Staphylococcus aureus, mais relevantes Staphylococcus são: epidermidis, Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp., Enterobacter spp. e leveduras do gênero Candida. As infecções relacionadas à assistência à saúde geralmente são causadas por diversos microrganismos resistentes aos antimicrobianos, tais como S. aureus e S. epidermidis, resistentes a oxacilina/meticilina; Enterococcus spp., resistentes a vancomicina; Enterobacteriaceae, resistentes a cefalosporinas de 3ª geração e Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos. No que diz respeito às IRAS, vamos aos conceitos. INFECÇÃO HOSPITALAR (IH) É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com internação ou procedimentos hospitalares. 6 de 64

8 Prof. Marcella Barbosa aula Infecção Hospitalar é toda manifestação clínica de infecção que se apresentar 72 horas após a admissão. Pode SER CONSIDERADA AINDA INFECÇÕES HOSPITALARES aquelas infecções manifestadas antes de se completar 72 horas da internação, PORÉM, quando associadas a procedimentos invasivos. E também quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e não houver evidência clínica e / ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão. Infecções nos recém-nascidos exceto as transmissões por via transplacentária e aquelas associadas à bolsa rota por mais de 24 horas; Doenças Infecciosas. INFECÇÃO COMUNITÁRIA É a infecção constatada ou em incubação no ato da admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias: 1º) As infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presentes na admissão. 2º) Infecção em recém nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento, e todas associadas ao recém nascido. Concurseiros! Fiquem atentos entre as diferenças da Infecção Hospitalar e infecção Comunitária. 7 de 64

9 Infecção Hospitalar Relaciona-se com Prof. Marcella Barbosa aula Infecção Comunitária o ambiente Relaciona-se hospitalar com infecções anteriores ou no ato da admissão hospitalar Na transmissão das Infecções no ambiente hospitalar são necessários TRÊS ELEMENTOS: Fonte de Infecção- Geralmente são os profissionais de saúde, alunos, pacientes e visitantes, bem como fômites ou artigos e equipamentos infectados/colonizados por microrganismos patogênicos, os objetos inanimados e superfície do ambiente hospitalar, incluindo equipamentos e medicamentos. Hospedeiro susceptível- Pacientes expostos a um mesmo agente patogênico podem desenvolver doença clínica ou simplesmente estabelecer uma relação comensal com o microrganismo, tornandose pacientes colonizados. Fatores como idade, doença de base, uso de corticosteróides, antimicrobianos, drogas imunossupressoras, procedimentos cirúrgicos ou invasivos podem tornar os pacientes mais susceptíveis às infecções. 8 de 64

10 Prof. Marcella Barbosa aula Meios de transmissão - Contato; gotícula; via área; por meio de um veiculo comum ou por vetores. Antes de darmos prosseguimento a matéria, iremos esclarecer alguns conceitos que serão abordados no decorrer do material. 9 de 64

11 Prof. Marcella Barbosa aula Infecção: É a penetração, alojamento, em geral multiplicação de um agente etiológico animado em um organismo de um hospedeiro. Contaminação: Presença transitória de microrganismos em superfície sem invasão tecidual ou relação de parasitismos. Colonização: Crescimento e multiplicação de um microorganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Assepsia: É o conjunto de medidas que visam à redução de microrganismos presentes em superfícies em níveis seguros. Antissepsia: Operação que visa à redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, mediante o uso de sabonete antiséptico ou outro agente anti-séptico. Limpeza concorrente- Procedimento diário de limpeza das superfícies inanimadas, reposição de materiais e recolhimento do lixo. Limpeza Terminal- Procedimento realizado na alta ou óbito do paciente, que ocorre em todas as superfícies horizontais e verticais de diferentes dependências. 1. (IBFC- Técnico em Enfermagem EBSERH adaptada) Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada 1 de 64

12 Prof. Marcella Barbosa aula hospital, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta. ( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. ( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. a) F,F. b) V,V. c) V,F. d) F,V. Comentário: Vamos aos esclarecimentos. Ambos trazem exatamente o que discutimos no texto inicial. Portanto é de grande relevância saber diferenciar os tipos de infecções. Gabarito: Letra B 2.(IADES- Técnico em Enfermagem- EBSERH- HC-UFTM- 213) A prevenção das infecções hospitalares deve constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, assinale alternativa correta. (A) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com uma internação anterior no mesmo hospital. (B) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos pacientes. 11 de 64

13 Prof. Marcella Barbosa aula (C) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar. (D) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação. (E) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão de microrganismos em ambiente hospitalar. Comentários: Caros alunos, nesta questão vocês poderão observar que bastaria saber apenas um conceito principal dos demais citados. Vamos por partes! a) Nessa alternativa o examinador tentar confundi- los trocando o conceito de Infecção Hospitalar por Infecção Comunitária. Item incorreto. b) Abordaremos detalhadamente essa questão no item limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares. Vamos aos esclarecimentos, já adiantando, caro aluno, que houve uma troca de conceitos. Limpeza concorrente- Procedimento diário de limpeza das superfícies inanimadas, reposição de materiais e recolhimento do lixo. Limpeza Terminal- Procedimento realizado na alta ou óbito do paciente, que ocorre em todas as superfícies horizontais e verticais de diferentes dependências. c) O que deixa o item Incorreto é quando é afirmado que a descontaminação e esterilização são sinônimos, sendo que seus conceitos são diferentes, porém ambos fazem parte da prevenção de Infecção Hospitalares. Reveja o texto de apoio. d) Fácil né, finalmente chegamos ao nosso conceito correto, cobrado de forma tão repetitiva. 12 de 64

14 Prof. Marcella Barbosa aula Gabarito: letra D 3.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 1ª- CESPE 213) Julgue o item a seguir. A infecção hospitalar, caracterizada pela aquisição de um agente infeccioso após a admissão do paciente, manifesta-se durante a internação ou após a alta desse paciente, podendo estar relacionada com a internação em si ou com algum procedimento hospitalar. Comentários Conforme as definições que descrevemos anteriormente, conseguimos tranquilamente responder essa questão que encontra- se correta. O ponto principal para não confundir o conceito de infecção hospitalar é a aquisição da infecção que pode ser relacionada com o ambiente de internação ou procedimentos hospitalares. Não esqueçam!! Gabarito: CERTO 4. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 1ª- CESPE 213) Julgue o item a seguir. A infecção comunitária é constatada no ato da admissão de um paciente em determinado hospital e está relacionada a internação anterior desse paciente nesse mesmo hospital. Comentários Nesta questão devemos recordar que a diferença entre infecção hospitalar e comunitária é que a primeira relaciona-se com o ambiente hospitalar e a segunda não. Gabarito: ERRADO 13 de 64

15 Prof. Marcella Barbosa aula PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Já especificamos a respeito do que seriam as Infecções Hospitalares também chamadas de Infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS). Agora discorreremos a respeito de como podem ser ocasionadas e suas formas de prevenção. ATENÇÃO CONCURSEIROS! As Infecções Hospitalares podem decorrer de falhas no processo de assistência, que elevam o risco de aquisição de infecções para os pacientes, como: Falhas no processo de esterilização. Falhas no preparo de medicações parenterais. Falhas na execução de procedimentos invasivos. Falhas nos processos de limpeza e desinfecção de superfícies. Entretanto não se limitando apenas a isso, a Infecção Hospitalar pode ser atribuída às condições próprias do paciente com dificuldade em conviver com as bactérias que lhe colonizam a pele e as mucosas, pois sua microbiota endógena é importante na aquisição desta infecção. Por isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenha cometido um erro na assistência prestada ao paciente. Pessoal, citamos dentro dos itens anteriores a respeito das falhas nos cuidados com a limpeza e a desinfecção de superfícies, pois são fundamentais para a prevenção e redução das infecções relacionadas à assistência à saúde. As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um risco substancial à segurança do paciente em serviços de saúde. Há evidências mostrando que vários patógenos como Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Enterococos resistente à vancomicina e outros contaminam superfícies e equipamentos (bombas de infusão, barras 14 de 64

16 Prof. Marcella Barbosa aula protetoras das camas e estetoscópio e outros) mais frequentemente manuseados pelos profissionais e pacientes. Sendo assim, falhas nos processos de limpeza e desinfecção de superfícies podem ter como consequência a disseminação e transferência de microrganismos nos ambientes dos serviços de saúde, colocando em risco a segurança dos pacientes e dos profissionais que atuam nesses serviços. Quais seriam essas superfícies As superfícies em serviços de saúde compreendem: Mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas e maçanetas, tetos, janelas, equipamentos para a saúde, bancadas, pias, macas, divãs, suporte para soro, balança, computadores, instalações sanitárias, grades de aparelho de condicionador de ar, ventilador, exaustor, luminárias, bebedouro, aparelho telefônico e outros. No sentido de contribuir com a correta limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde, citaremos algumas recomendações como: Realização de limpeza do leito do paciente, enquanto o mesmo encontra-se ocupado. Essa tarefa compete à enfermagem, já que a manipulação indevida na cama pode causar prejuízos à saúde do paciente, como, por exemplo, deslocamento de drenos e cateteres. Proceder à frequente higienização das mãos O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser exercida. Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de varredura úmida, ensaboar,enxaguar e secar. O uso de desinfetantes ficam reservados apenas para as superfícies que contenham matéria orgânica ou indicação do Serviço de controle de Infecção Hospitalar (SCIH). 15 de 64

17 Prof. Marcella Barbosa aula Evitar atividades que favoreçam o levantamento das partículas em suspensão como o uso de aspiradores de pó (permitidos somente em áreas administrativas); Não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de saúde; Ás superfícies (mobiliários em geral, pisos,paredes e equipamentos, dentre outras) devem estar sempre limpas e secas; A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o dia, pois há acúmulo de partículas existentes no ar ou pela movimentação de pessoas; A limpeza ou desinfecção concorrente do colchão deve ser feita no período da manhã, durante a higiene do paciente. Remover rapidamente matéria orgânica das superfícies; Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da jornada de trabalho. Executar a técnica de limpeza com movimentos firmes, longos e em uma só direção. E seguir os princípios do mais limpo para o mais sujo; de cima para baixo; do distal para o proximal. Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se exclusividade no kit de limpeza e desinfecção de superfícies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartável. O sabão ou detergente para realizar os processos de limpeza, restringindo o uso de desinfetantes apenas para situações específicas recomendadas pelo SCIH. A NR 32 (BRASIL, 25) coloca a capacitação contínua como item obrigatório para todas as categorias profissionais, tendo como objetivo principal a segurança e proteção do trabalhador com relação aos riscos inerentes a sua função, por meio de treinamentos que os conscientizem e os preparem para agir de forma segura frente aos riscos ocupacionais. Segue o quadro abaixo de acordo com os produtos recomendados: 16 de 64

18 Prof. Marcella Barbosa aula 5. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HE-UFPEL- 215) A realização da limpeza da unidade requer conhecimentos básicos de assepsia e uso de técnica adequada. Sobre a técnica de limpeza de unidade de paciente, assinale a alternativa correta. (A) Deve-se sempre executar a limpeza com luvas de procedimento. (B) Deve-se realizar a limpeza das superfícies com movimentos curtos e em sentidos alternados. (C) Deve-se seguir do local mais contaminado para o mais limpo. (D) Deve-se colocar sempre a superfície já limpa sobre outra superfície a ser limpa. (E) Toda limpeza de unidade de paciente deve obrigatoriamente ser realizada pela zeladoria. 17 de 64

19 Prof. Marcella Barbosa aula Comentário: Caros alunos! Como citado a unidade de internação do paciente exige cuidados por ser um fator contribuinte nas infecções hospitalares, vamos aos esclarecimentos. A LETRA A é o nosso item correto à utilização de luvas de procedimento estão comtempladas dentro dos EPIS (equipamentos de proteção individual) e devem ser utilizadas durante o procedimento de limpeza, lembrando a importância da lavagem das mãos antes e após o contato com as superfícies. Os demais itens não seguem os princípios de limpeza que devem ser executados como: os movimentos firmes, longos e em uma só direção e os princípios do mais limpo para o mais sujo; de cima para baixo; do distal para o proximal. A limpeza da unidade é dever também dos profissionais de saúde sendo que o paciente permanecendo no leito é função da equipe de enfermagem executar a limpeza da unidade. Gabarito : Letra A Continuando... A respeito das falhas no processo de assistência citadas anteriormente, vocês saberiam me falar sobre quais seriam essas medidas de biossegurança utilizadas justamente para evitar essas falhas no processo e consequentemente a propagação da infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS)? Estas medidas de biossegurança são chamadas de precauções. Você sabe qual é o objetivo básico de um sistema de precauções? O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente para outro, ou para um profissional da saúde. Esta prevenção abrange medidas referentes à transmissão dos agentes envolvidos. 18 de 64

20 Prof. Marcella Barbosa aula E estão contempladas nessas precauções duas principais. Devem Precaução Padrão ser aplicadas atendimento a no todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e mucosas. Precauções Específicas Elaboradas de acordo com mecanismo de transmissão patologias e designadas o das para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou patógenos colonizados transmissíveis importância - por e de epidemiológica- baseada em três vias principais de transmissão: Transmissão por contato, Transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por aerossóis. Futuros servidores! Atentos á essa matéria. As precauções padrão pacientes independente da devem ser presença utilizadas ou para ausência todos os de doenças transmissíveis comprovadas e compreendem: 19 de 64

21 Prof. Marcella Barbosa aula Higienização das mãos; Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); Vacinação; Descarte adequado de materiais perfurocortantes. Merecem destaque: A higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as microorganismos e mãos para prevenir consequentemente a evitar transmissão que de pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS (MS, 213). A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. E deve por isso ter adequada distribuição e a localização de unidades ou pias para a higienização das mãos, de forma a atender a necessidade nas diversas áreas hospitalares - além da presença dos produtos - é fundamental para a obrigatoriedade da prática. Esta higiene se divide em: higiene simples, higiene antisséptica, fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica e antissepsia cirúrgica das mãos, que será abordada posteriormente em outro tópico (MS, 213). Importante lembrar que a eficácia da higienização das mãos depende da duração. Vamos aos esclarecimentos de cada uma delas: 2 de 64

22 Prof. Marcella Barbosa aula Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida. Duração do Procedimento: 6 segundos. Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico. Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos. OBS1: Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação contendo álcool, na concentração final entre 6% a 8% destinadas à aplicação microorganismos. nas mãos Recomenda-se que para reduzir contenha o número de emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. OBS2: Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas de gel, espuma e outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 7% com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório, destinadas a reduzir o número de micro-organismos. Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãostem como finalidade eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. 21 de 64

23 Prof. Marcella Barbosa aula Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). Mas como diferenciar qual o momento em que posso higienizar com água e sabão e que eu posso fazer a higienização com preparação alcoólica? Vejamos: Indicações: - USO DE ÁGUA E SABÃO Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. Ao iniciar o turno de trabalho. Após ir ao banheiro. Antes e depois das refeições. Antes de preparo de alimentos. Antes de preparo e manipulação de medicamentos. - USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA é indicado quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir: Antes de contato com o paciente com o objetivo de proteger o paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Após contato com o paciente com o objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximosao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos com objetivo de proteger o paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. 22 de 64

24 Prof. Marcella Barbosa aula Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico com o objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Após risco de exposição a fluidos corporais. Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente com o objetivo de proteger o paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma determinada área para outras áreas de seu corpo. Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina profissional. Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequência: sítio menos contaminado para o mais contaminado. Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente. Antes e após remoção de luvas com o objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos, sendo necessário higienizar as mãos antes e após sua utilização. 23 de 64

25 Prof. Marcella Barbosa aula Agora vocês me perguntam: Qual é a finalidade da Higienização das mãos no controle das Infecções Hospitalares? Primeiramente é necessário saber por que as nossas mãos podem oferecer riscos. Vamos lá! A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microorganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus. Os AGENTES ANTI-SÉPTICOS são as substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes tanto da microbiota transitória quanto da residente. Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan. 24 de 64

26 Com isso, a higienização das mãos Prof. Marcella Barbosa aula apresenta as seguintes finalidades: Remover sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato. Prevenir e reduzir as infecções causadas pelas transmissões cruzadas. Como os profissionais mantém contato direto ou indireto com os pacientes que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado, OBRIGATORIAMENTE todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde devem higienizar as mãos. Caros alunos, uma observação: Vamos falar um pouquinho sobre a estrutura física para a lavagem das mãos? No ambiente hospitalar, são necessários os lavatórios ou pias que devem possuir torneiras ou comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água. Deve ainda existir provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos. 25 de 64

27 Prof. Marcella Barbosa aula No lavabo cirúrgico, o acionamento e o fechamento devem ocorrer com cotovelo, pé, joelho ou célula fotoelétrica. Continuando ainda nas precauções padrão... O uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) é outra medida de biossegurança indispensável para profissionais e pacientes. Vejamos quais são eles: 26 de 64

28 Prof. Marcella Barbosa aula LUVAS: Utilizadas quando contato com amostras biológicas, quando houver possibilidade de contato com sangue, outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de luvas entre procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos obrigatoriamente. Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos! MÁSCARA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO: recomendados para proteção individual, durante procedimentos que envolvam riscos de respingos. AVENTAL: avental limpo para proteção individual sempre que houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos. Para concluirmos, a imunização efetiva dos trabalhadores que também entra na precaução padrão é realizada pela vacinação contra ARTIGOS E EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE: doenças imunopreveníveis, (hepatite B, tétano, rubéola, sarampo) e realizar limpeza e desinfecção ou esterilização, de acordo com a profilaxia com imunoglobulinas e medicamentos, em casos classificação do artigo, após o uso e entre pacientes. indicados. E como já podemos ver na nossa aula de Biossegurança a NR 32 AMBIENTE: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e trata especificamente de vacinação dos colaboradores e expressa que: descontaminação das superfícies ambientais. A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização contra tétano, ROUPAS: ensacar as roupas usadas e ativa contaminadas com difteria, material hepatite e os estabelecidos no PCMSO. biológico B (sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição. E lembrando outra precaução padrão são os descartes adequados de perfuro cortantes, temos esse material mais detalhado em nossa aula MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE: manusear com sólidos cuidadodeossaúde). materiais de PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resíduos pérfuro-cortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e resistentes à perfuração. Seguir adequadamente as orientações para montagem e preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado. QUARTO PRIVATIVO: indicado conforme orientação da CCIH - nos casos em que o paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina. Prof. Poliana Gesteira 27 de 64

29 Segundo as legislações sanitárias e Prof. Marcella Barbosa aula ambientais, os objetos perfurocortantes incluem lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros assemelhados, contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos. Após o uso, o material perfurocortante deve ser imediatamente depositado nas caixas de descarte, que devem ficar localizadas o mais próximo possível do local de uso. FIQUEM ATENTOS! Pois esses dois últimos tipos de precauções citados (imunização e perfurocortantes) costumam cair em prova no intuito de confundir, visto que muitos candidatos limitam-se as formas de precauções padrão como apenas as lavagem das mãos e o uso de EPIS deixando incompleto. 6.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 215) Das medidas adotadas nas precauções padrão ou precauções universais, aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infecções hospitalares é (A) a lavagem das mãos. (B) o isolamento de contato. (C) o uso de máscara bico de pato. (D) o uso de duas luvas de procedimento. (E) o uso de gorro e máscara em todos os procedimentos. 28 de 64

30 Prof. Marcella Barbosa aula Comentário: A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. Todas as demais medidas adotadas descritas nos itens deverão ser adicionais à precaução padrão. Lembrando pessoal, que as questões que citem a respeito da Infecção hospitalar: o foco será sempre a higiene das mãos. Gabarito : Letra A 7. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 215) As infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são possíveis de serem prevenidas e sua ocorrência pode ser reduzida quando o profissional da saúde adota medidas simples para prevenir e controlar a IRAS. A Higienização das mãos é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. (A) As mãos devem ser Higienizadas após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente mesmo sem ter tido contato com o paciente. (B) É necessário higienizar as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento contaminado, para a proteção exclusiva do profissional. (C) A microbiota transitória coloniza a camada mais interna da pele, é composta de microrganismos de difícil remoção e as suas colônias possuem mecanismos de defesa contra a remoção mecânica ou por agentes químicos. (D) Devem higienizar as mãos apenas os profissionais de enfermagem, uma vez que estes têm contato direto com o paciente. (E) A eficácia da higienização das mãos só é comprovada no controle das IRAS se seguida da utilização do álcool em gel. 29 de 64

31 Prof. Marcella Barbosa aula Comentário: a) As mãos devem ser Higienizadas após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente mesmo sem ter tido contato com o paciente, visto que prevê a proteção do profissional evitando a transmissão de microorganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. Portanto, Item correto. b) É necessário higienizar as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento contaminado, porém não se limita apenas a proteção do profissional mas também a proteção do paciente, evitando a transmissão de microorganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Item Incorreto. c) Ocorreu uma inversão de conceitos deixando o item incorreto, pois a microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. A camada mais interna da pele seria no caso a microbiota residente. d) Item incorreto, porque não apenas o profissional de enfermagem deverá higienizar as mãos e sim todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. e) A higienização das mãos tem sua eficácia também com água e sabão líquido, entretanto, nos casos de presença de bactérias 3 de 64

32 Prof. Marcella Barbosa aula multirresistentes, se recomenda a utilização de sabonete líquido e em seguida os antissépticos como a clorexidina como prática de diminuir a transmissão cruzada. Item Incorreto. Gabarito : Letra A 8.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB- 214) A higiene das mãos com preparação alcoólica é indicada: (A) quando as mãos estiverem visivelmente sujas. (B) quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. (C) quando as mãos estiverem manchadas de sangue. (D) após uso do banheiro. (E) quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada. Comentário: A indicação do uso de preparação alcoólica é higienizar as mãos quando estas não estiverem visivelmente sujas diferentemente do uso de água e sabão que as mãos devem estar visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais e após o uso do banheiro. As outras formas estão presentes em nosso texto de apoio. Gabarito: Letra B. 9. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH-HUUFMA- 213) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: O é isoladamente e ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. (A) Uso de óculos de proteção. (B) Uso de luvas descartáveis. (C) Uso de avental descartável. (D) Lavagem rotineira das mãos. (E) Uso de antibióticos profiáticos. Comentário: Caros alunos, já discutimos sobre essa questão anteriormente, podemos observar o quanto o examinador cobra com 31 de 64

33 Prof. Marcella Barbosa aula frequência a respeito da lavagem das mãos, portanto retorne a leitura ao nosso texto de apoio. Gabarito : Letra D 1.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRF 3ª- FCC 214) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as medidas de precaução padrão incluem: I.Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreção, excreções ou materiais potencialmente infectantes. II. Uso de máscara, óculos, protetor facial: em possibilidade de respingos de sangue ou líquidos corporais atingirem a face do profissional. III. Descontaminação de superfície: em presença de sangue ou líquidos corporais em superfícies. IV. Vacinação do profissional, como medida profilática de hepatite B, hepatite C, difteria e tétano. Está correto o que consta APENAS em: (A) I e IV. (B) I, III e IV. (C) I, II e III. (D) I e II. (E) II, III e IV. Comentários Pessoal, só a opção IV está errada, pois ela traz vacinação contra hepatite C. E eu lhe pergunto: existe vacina contra hepatite C? A resposta é NÃO! A questão ficaria correta se a vacinação fosse contra a hepatite B. As demais alternativas estão corretas. Gabarito: Letra C. 32 de 64

34 Prof. Marcella Barbosa aula 11. (Auxiliar Judiciário - Técnico em Enfermagem - TJ/PAVUNESP 214) O manuseio seguro de materiais perfurocortantes, incluindo o descarte em recipientes apropriados, fazem parte do elenco das precauções do tipo: (A) respiratórias. (B) contato. (C) aerossóis. (D) padrão. (E) isolamento. Comentários Relembre: As precauções padrão compreendem: Higienização das mãos; Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); Vacinação; Descarte adequado de materiais perfurocortantes. Gabarito : letra D. Vamos dar continuidade ainda no tema precauções como forma de prevenção da transmissão de infecção no ambiente hospitalar. Agora sobre as precauções adicionais ou de isolamento que são divididas em: PRECAUÇÕES DE CONTATO (C): medidas que devem ser aplicadas às doenças de transmissão que envolvem o contato direto pele a pele, através de fômites ou objetos de uso comum. Também são recomendadas a pacientes com feridas apresentando drenagem excessiva de difícil contenção devido ao risco de contaminação ambiental. 33 de 64

35 Prof. Marcella Barbosa aula Para adotar as medidas de precauções de contato são necessários os seguintes itens: Quarto Privativo: área isolada ou coorte (ou seja, separar os pacientes por tipo de doença/agente etiológico) com pacientes infectados. Luvas: As luvas deverão ser utilizadas ao contato com paciente ou material infectante, descartando-as após o uso e higienizar as mãos. Avental de manga longa: Usar sempre que existir contato da roupa do profissional com o paciente, leito, mobiliário ou material infectante. Em caso de paciente com diarreia, colostomia, ileostomia ou ferida, onde a secreção não é contida no curativo, torna-se obrigatório o uso de avental durante a assistência ao paciente. Transporte do paciente: o transporte deverá ser evitado, mas quando necessário o material infeccioso eliminado pelo paciente deverá ser contido com curativo, avental ou lençol, para evitar contaminação de superfícies. Se o paciente for encaminhado para a realização de exames ou procedimentos fazer desinfecção da maca ou cadeira de transporte. Sempre comunicar com antecedência a unidade para o qual o paciente está sendo transportado, objetivando organizar a recepção do mesmo. Artigos e equipamentos: deverão ser exclusivos para cada paciente; limpos regularmente se apresentar sujidade e devem ser desinfectados ou esterilizados após alta do paciente. Nas áreas de isolamento de contato, deve-se realizar a limpeza concorrente (a cada troca de plantão ou duas vezes ao dia), principalmente nos locais de maior contato das mãos do paciente e dos profissionais de saúde. Vamos discorrer agora sobre as doenças e suas respectivas medidas de precauções: 34 de 64

36 Prof. Marcella Barbosa aula As Precauções de contato São indicados para: Infecção ou colonização por bactérias multirresistentes (KPC, Pseudomonas); Escabiose e pediculose; Diarreias de causa infecciosa (shiguela, salmonela, rotavírus);. HIV PRECAUÇÕES Hepatite tipo A. e hepatite tipo B na RESPIRATÓRIAS vigência de /GOTÍCULAS: medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por gotículas (partículas maiores de 5 m), no caso de contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com frequência durante a tosse, espirro ou em procedimentos de aspiração de secreções em vias aéreas. Estas partículas não permanecem em suspensão no ar, necessitando, portanto, de um contato mais íntimo e próximo da fonte para ocorrer à transmissão. Para adotar as medidas de precaução respiratória são necessários os seguintes itens: Quarto Privativo: com a porta sempre fechada. Máscara: obrigatório uso de máscara comum, durante o período de transmissibilidade de cada doença, para todas as pessoas que entrarem no quarto. A máscara deverá ser desprezada à saída do quarto. Transporte: evitar, mas quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (cirúrgica). 35 de 64

37 Prof. Marcella Barbosa aula As Precauções respiratórias para gotículas: Sempre:. Lave as mãos ao entrar e sair do quarto.use máscara cirúrgica ao entrar no quarto e em distância inferior a 1 metro do paciente. ==== Indicado para: Rubéola; Coqueluche Caxumba; Meningite meningocócica; Outras infecções de transmissão aérea por gotículas (Pneumonia). PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS/AEROSSÓIS: medidas recomendadas para impedir a transmissão de microorganismos por pequenas partículas, com tamanho inferior 5 m (aerossóis), que podem permanecer suspenso no ar por longos períodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade a grande distância, podendo ser inaladas e causar infecção em indivíduo susceptível. Para adotar as medidas de precauções com aerossóis são necessários os seguintes itens: Quarto: obrigatoriamente privativo, com porta fechada. De forma ideal devem dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e trocas de ar (6/6horas) para o ambiente externo (longe de calçadas, janelas que podem ser abertas). 36 de 64

38 Prof. Marcella Barbosa aula Transporte do paciente: evitar, mas quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (cirúrgica). Máscaras: obrigatório o uso de máscaras (N95 ou PFF2) com capacidade de filtrar partículas menores do que 3 m. A máscara deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída do mesmo. As precauções com aerossóis são utilizadas na suspeita ou confirmação de: Tuberculose pulmonar ou laríngea; Varicela; Herpes zoster disseminado ou com (em pacientes imunodeprimidos) e varicela: Associar as precauções de lesões extensas em pacientes contato com precauções para imunossuprimidos; Nos casos de herpes zoster aerossóis. Situações especiais (influenza aviária e Gripe A durante procedimento em vias aéreas). Caros alunos, gostaria de lembrá-los que as precauções adicionais têm esta denominação porque elas não dispensam as precauções padrão. Portanto, além do que foi descrito deve-se manter as medidas de precauções básicas, como higienização das mãos, uso adequado de EPIs e descarte adequado de material perfurocortante. 37 de 64

39 Prof. Marcella Barbosa aula 12. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 15ª- FCC 215) A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a assistência a saúde. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dependendo do objetivo ao qual se destina, a técnica de higienização das mãos pode ser dividida em: I. Higienização simples das mãos. II. Higienização antisséptica das mãos. III. Fricção de antisséptico nas mãos. IV. Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. V. Biodesinfecção das mãos. Está correto o que consta APENAS em: (A) I, II, III e IV. (B) I, III e V. (C) II, IV e V. (D) II, III e V. (E) I e IV. Comentários: Conforme as recomendações do Ministério da Saúde esta higiene se divide em: higiene simples, higiene antisséptica, fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica e antissepsia cirúrgica das mãos. Gabarito: Letra A. 38 de 64

40 Prof. Marcella Barbosa aula 13. (IADES- Técnico em Enfermagem - EBSERH/MCO UFBA214) As medidas de precaução e prevenção a infecções hospitalares são baseadas na forma de transmissão da doença. Com relação a esse tema, é correto afirmar que as precauções de contato são usadas em casos de: (A) rubéola e sarampo. (B) infecções intestinais e varicela zoster. (C) meningite e coqueluche. (D) tuberculose e rubéola. (E) tuberculose e sarampo. Comentário: Essa questão o examinador cobra o conhecimento a respeito das doenças que necessitam de precauções específicas e para isso faz-se necessário saber as formas de transmissão. Iremos esclarecer. A letra A, a forma de transmissão da Rubéola seria por gotícula (tosse, espirro, conversação) e sarampo é transmitido por aerossóis, portanto suas precauções utilizadas são respiratórias e não de contato, deixando assim, o item Incorreto. A letra B, as infecções intestinais e a varicela zoster são doenças de transmissão que envolve o contato direto pele a pele, através de fômites ou objetos de uso comum, sendo sua precaução de contato, portanto é nosso gabarito. As letras C, D e E constituem precauções adicionais respiratórias, ou seja, por gotículas e aerossóis e não por contato deixando os itens incorretos. Gabarito: Letra B 14.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 215) Um paciente admitido na clínica médica, após confirmação diagnóstica, foi isolado em quarto privativo com precauções para aerossóis. Assim, a possível patologia envolvida neste caso é: 39 de 64

41 Prof. Marcella Barbosa aula (A) colonização por KPC. (B) infecção de ferida operatória. (C) HIV. (D) tuberculose. (E) meningite. Comentário: Vamos esclarecer! As precauções por aerossóis são as doenças de transmissão aérea, o qual as partículas de tamanho < 5 microns, que ficam suspensos no ar e que podem ser dispersos a longas distâncias. (Exemplo: varicela, sarampo, tuberculose). Portanto fica a DICA: MEMORIZE AS DOENÇAS. a) Na colonização por KPC sua transmissão não é aérea e sim por contato, portanto deixando o item incorreto. A enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase, conhecida por é KPC, um microorganismo multirresistente, pois ela confere às bactérias uma resistência ainda considerada de maior alta aos antibióticos incidência nas sendo infecções hospitalares. De acordo com a ANVISA deverá ser implementada precauções de contato, em adição às precauções-padrão. b) As recomendações para a ferida operatória quando infectada será a implementação de precauções de contato, deixando assim o item Incorreto. c) Neste item o que o deixa incorreto é tanto a forma de transmissão da doença quanto à precaução estabelecida. Vamos entender. 4 de 64

42 Prof. Marcella Barbosa aula HIV (síndrome da imunodeficiência adquirida) Primeiramente a forma de transmissão do HIV é por via sexual, pelo sangue e pelo leite materno, e diferentemente de se utilizar precaução aérea (gotícula ou aerossóis) suas recomendações seriam a implementação da precaução padrão com o objetivo de proteger da exposição a material infectante (sangue ou secreções corpóreas) podendo ser através de um acidente perfurocortante ou por meio de contato com mucosas ou contato com pele. d) Enfim, chegamos ao nosso item correto, a Tuberculose é transmitida pelo ar, fala, espirro, lançada no ar gotículas de tamanhos variados e em seu interior o bacilo de Koch principalmente pela tosse, sendo necessário assim realizar uma precaução adicional aérea com medidas de isolamento respiratório e uso de máscara específica (N95). ObS: Caros Alunos, o tipo de Tuberculose não foi especificado na questão, mas é importante que saibam que é a pulmonar ou a laríngea que são consideradas as precauções por aerossóis, visto que existem outras formas da doença como nos rins e ossos. e) É importante diferenciar as formas de transmissão para cada doença, afim de não confundir. No caso da Meningite, sua precaução é aérea, porém sua transmissão é por gotícula sendo sua precaução estabelecida a de gotícula é não de aerossóis. Gabarito : Letra D. 15. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 215) As precauções baseadas na forma de transmissão devem ser seguidas por todos os profissionais que executam atividades laborais dentro do 41 de 64

43 Prof. Marcella Barbosa aula estabelecimento de saúde. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. (A) A Precaução padrão deve ser seguida somente para pacientes com suspeita de infecção. (B) A Precaução indicada por aerossóis inclui apenas o uso de luvas, máscara PFF2 (N-9) para o paciente durante o transporte e em quarto privativo. (C) Na precaução por gotículas, quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. Ficando a distância mínima entre os leitos de um metro. (D) Na precaução por contato, a caixa de luva de procedimentos deve ser deixada junto ao paciente, para serem utilizadas durante a assistência. (E) A máscara N-95 deve ser colocada assim que entrar no quarto privativo por aerossol. Comentário: Pessoal, vocês percebem o quanto caem questões a respeito das precauções. O examinador vem com o objetivo de confundilo, porém vocês possuem um material onde comtempla toda essa matéria. Você não tem mais desculpas para errar! Então vamos lá. a) Falamos sobre isso em nosso material. A Precaução padrão deve ser seguida para TODOS OS PACIENTES podendo ser acrescentada a precaução adicional de acordo com o tipo de microorganismo existente. Item Incorreto. b) Para adotar as medidas de precauções com aerossóis é necessário que o profissional de saúde e não o paciente faça o uso de máscara PFF (N-95), pois possui capacidade adequada de filtração e boa vedação lateral, o paciente só fará uso de máscara durante o transporte sendo suficiente o uso de máscara cirúrgica. Portanto Item Incorreto. c)item correto, também chamado quarto de coorte. d) Na precaução por contato, a caixa de luva de procedimentos deve ser deixada junto ao paciente, para serem utilizadas durante a assistência. Observe que a banca quer lhe confundir. A caixa de luvas deve ser 42 de 64

44 Prof. Marcella Barbosa aula deixada no quarto do paciente e NÃO JUNTO do paciente. O que torna a questão incorreta. e) A máscara N-95 deve ser colocada assim que entrar no quarto privativo por aerossol. CUIDADO! A máscara deve ser colocada ANTES de entrar no quarto do paciente. Item incorreto. Gabarito: Letra C 16. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB214) O transporte de pacientes com doenças transmitidas por aerossóis deve ser limitado, mas, quando necessário, (A) o profissional deve utilizar máscara N95. (B) o profissional deve utilizar máscara cirúrgica. (C) o paciente deve utilizar máscara cirúrgica. (D) o paciente deve utilizar máscara N95. (E) não é preciso utilizar nenhuma máscara no paciente e nem no profissional. Comentário: Caros alunos, mais uma questão sobre transporte. Os pacientes com doenças transmitidas por aerossóis o transporte deve ser limitado, mas se for necessário eles devem usar a máscara cirúrgica. No momento da questão vocês devem pensar que no transporte ao paciente o que deverá ser evitado é a disseminação do patógeno no ambiente fazendo necessário a máscara. Já o profissional usará a máscara (cirúrgica ou N95) apenas para adentrar no quarto do paciente para a proteção contra a inalação de agentes transmissores. Gabarito : Letra C. 17. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/ HC-UFMG- 214) As precauções padronizadas para pacientes com os seguintes diagnósticos: dengue, tuberculose pulmonar, e meningite viral são, respectivamente, 43 de 64

45 Prof. Marcella Barbosa aula (A) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por gotículas. (B) precaução padrão, precaução padrão, precauções para aerossóis. (C) precaução padrão, precauções com aerossóis, precaução padrão. (D) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por contato. (E) precaução padrão, precauções por gotículas, precauções por aerossóis. Comentário: PEGADINHA Pessoal! Questão que merece cuidado apesar de fácil, pois a Dengue é transmitida por um vetor (Aedes Aegypti) então basta a precaução padrão. A Tuberculose Pulmonar como já mencionamos é transmitida por aerossóis então será utilizada a precaução adicional por aerossóis. Já a meningite quando do tipo meningocócica será precaução por gotícula. já a meningite viral utiliza-se a precaução padrão pois ela apresenta pouca relevância de saúde pública por níveis de incidência menores do que a meningite meningocócica. Muitos poderiam se confundir nessa questão, que não será o seu caso né candidato. Gabarito : Letra C. 18. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/CHC-UFPR- 215) Uma criança de 5 anos foi internada com diagnóstico de Meningite Meningocócica na Unidade de Pedriatria. A equipe de enfermagem deve utilizar: a) Precauções para transmissão de contato. b) Precauções para transmissão de gotículas. c) Precauções para transmissão aerossóis. d) Precauções-padrão apenas para procedimentos invasivos e com possibilidade de respingo de sangue e secreções. e) Medidas para isolamento rigoroso. 44 de 64

46 Prof. Marcella Barbosa aula Comentário: Concurseiros! Por isso que é importante estudar com a prática de questões, pois elas se repetem, visto que acabamos de abordar a respeito das Meningites, e já nos atentamos que o examinador especificou seu tipo: Meningite Meningocócica. Ela é a causada pelo meningococo e devido sua magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior relevância de saúde pública e exige maiores recomendações de prevenção. Medidas de Controle após exposição às Meningites e Doença Meningocócica Em adição às precauções padrões, precauções com gotículas são recomendadas até 24 horas após o início da terapia antimicrobiana efetiva. Gabarito: Letra B 19.(IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UNIVAS- 214) Isolamento é a segregação do agente etiológico causador da moléstia durante o período de transmissibilidade. Leia-as afirmativas a seguir: I. A finalidade do isolamento é impedir a disseminação do agente infeccioso, proteger os outros pacientes e equipe de saúde e oferecer segurança aos visitantes contra infecção. II. Existem dois tipos de precauções apenas: trasmissão por contato e por gotículas. III. Pacientes portadores de infecções multiressistentes devem ficar em isolamento. IV. Pacientes em isolamento não necessita ficar em quarto privativo ou com coortes de pacientes. 45 de 64

47 Prof. Marcella Barbosa aula Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III apenas. b) I e III apenas. c) II, III e IV apenas. d) II e IV apenas. e) I, II e IV apenas. Comentário : Vamos aos esclarecimentos das incorretas. O item II é muito tranquilo. Discorre sobre a classificação das precauções. O que deixou a afirmativa incompleta foi o fato de não ter sido citado a transmissão por aerossóis. O item IV, devemos lembrar que o isolamento é um sistema que constitui a prevenção da transmissão de microrganismos: de um paciente para outro paciente; de um paciente para um profissional da saúde e de um portador são ou doente para outro, e para isso é necessário o uso de quarto privativo ou de coorte para limitar a propagação dos microorganismos transmissores. Gabarito : Letra B Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) E aí? Cansados? Estamos chegando à reta final do nosso material, no decorrer da matéria foi citado a respeito de órgãos de assessoria que tem como atribuição a prevenção e o controle das infecções relacionadas à saúde e que inclusive já foi cobrado em prova, diante disso faremos uma abordagem sobre o assunto. 46 de 64

48 Prof. Marcella Barbosa aula CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) O que é CCIH? A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de planejamento e normatização das ações de controle de infecção hospitalar, que serão executadas pelo serviço de CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SCIH). A CCIH deverá ser composta por profissionais da área da saúde de nível superior. O presidente ou coordenador deverá ser formalmente designado pela direção do hospital. Cabe à CCIH a elaboração do PCIH. O que é PCIH? É um conjunto de ações desenvolvidas, deliberadas e sistematizadas, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998 Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. 47 de 64

49 Prof. Marcella Barbosa aula A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. A CCIH deverá ser composta, no mínimo, por membros dos seguintes serviços: - Serviço médico (clínico e cirúrgico) - Serviço de enfermagem - Serviço de farmácia - Laboratório de microbiologia - Administração Cabe à CCIH a elaboração do PCIH, que deve incluir, no mínimo, as seguintes ATIVIDADES: Vigilância epidemiológica (VE). O modelo a ser adotado depende das características do hospital e da disponibilidade de recursos. Normas para uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médicos hospitalares. A utilização inadequada dos antimicrobianos aumenta a pressão seletiva, o que colabora para o aparecimento de microorganismos multirresistentes. Processos para prevenção de transmissão de microorganismos. O objetivo básico da padronização de medidas de precaução e isolamento. Normas e rotinas técnicas operacionais. Padronizações das medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar. Treinamento dos profissionais da saúde em relação à prevenção e ao controle da IH. A atuação dos profissionais que prestam assistência direta ao paciente é fundamental para a prevenção de infecção. 48 de 64

50 Prof. Marcella Barbosa aula Ainda nas comissões, existe o serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH). É composto por membros executores do PCIH e todos os hospitais devem constituir e possuir nomeação formal realizada pelo dirigente da instituição. A composição do SCIH tem diferença em relação da CCIH: Um dos membros executores deve ser preferencialmente, um ENFERMEIRO. No mínimo, deve haver DOIS TÉCNICOS DE NÍVEL SUPERIOR DA ÁREA DA SAÚDE para cada 2 leitos ou fração deste número, com carga horária diária mínima de seis horas, para o enfermeiro - e quatro horas para o médico. A CCIH, pela sua constituição, tem caráter consultivo e normativo, enquanto o SCIH é o executor do Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Por isso, o SCIH tem importância fundamental na implantação de medidas de prevenção e controle de IH. Conforme Portaria nº 2616, cabe à CCIH a adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico operacionais, visando a prevenção e controle das infecções hospitalares. A CCIH divulga os relatórios entre o corpo clínico do hospital, demonstrando a importância da divulgação dos dados para todos os profissionais envolvidos na assistência, pois este conhecimento tem um reflexo positivo na diminuição das infecções hospitalares. Uma vez detectado um microrganismo multirresistente a comunicação deverá ser realizada imediatamente aos responsáveis pela tomada de decisão no âmbito do serviço de saúde, em geral ao profissional assistente e à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que deverá adotar as medidas de prevenção e controle e às Coordenações de 49 de 64

51 Prof. Marcella Barbosa aula Controle de Infecção Hospitalar do Estado (CECIH), Município (CMCIH), Distrito Federal e à Anvisa. Caros alunos! Todos os profissionais da área da saúde são responsáveis pelo controle das infecções dentro dos serviços de saúde, porém, cabe à equipe que coordena as ações do controle de infecção o monitoramento dos cuidados prestados direta ou indiretamente ao paciente, a fim de identificar problemas e propor soluções. 2.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS- 214) No que se refere ao controle de infecções hospitalares, assinale a alternativa correta. (A) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada exclusivamente por profissionais médicos. (B) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. (C) Na presença de sujidade visível, é contraindicada a higienização das mãos apenas com álcool 7%, sendo recomendada sua lavagem com água e sabão. (D) Os relatórios realizados pela CCIH são de interesse exclusivo da direção, não devendo ser divulgado à equipe. (E) São recomendadas, como substitutos da lavagem das mãos formulações contendo mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. 5 de 64

52 Prof. Marcella Barbosa aula Comentário: Conforme comentado, é de grande relevância estudar a respeito dos órgãos responsáveis pelo controle de Infecção Hospitalar, visto que já caiu em prova e caso tenha incidência novamente vocês estarão preparados. a) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada não só por profissionais enfermagem, de médicos, farmácia, mas de também laboratório de por profissionais microbiologia e de da administração, portanto, item incorreto. b) Novamente essa questão sendo cobrada,o uso das luvas não dispensa a higienização das mãos. Item incorreto. c) Item correto. d) Nessa questão aluno, o que deixa incorreta é quando utiliza a palavra exclusiva sendo que os relatórios realizados pela CCIH são divulgados entre o corpo clínico do hospital. e) As recomendações para lavagem das mãos é que são eficientes de forma isolada na prevenção de Infecção Hospitalar, não podendo ser substituída. Item Incorreto. Gabarito : Letra C 51 de 64

53 Prof. Marcella Barbosa aula Questões 1. (IBFC- Técnico em Enfermagem EBSERH adaptada) Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta. ( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. ( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. a) F,F. b) V,V. c) V,F. d) F,V. 2.(IADES- Técnico em Enfermagem- EBSERH- HC-UFTM- 213) A prevenção das infecções hospitalares deve constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, assinale alternativa correta. (A) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento de entrada do paciente em um hospital, desde 52 de 64

54 Prof. Marcella Barbosa aula que não esteja relacionada com uma internação anterior no mesmo hospital. (B) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos pacientes. (C) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar. (D) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação. (E) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão de microrganismos em ambiente hospitalar. 3.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 1ª- CESPE 213) Julgue o item a seguir. A infecção hospitalar, caracterizada pela aquisição de um agente infeccioso após a admissão do paciente, manifesta-se durante a internação ou após a alta desse paciente, podendo estar relacionada com a internação em si ou com algum procedimento hospitalar. 4. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 1ª- CESPE 213) Julgue o item a seguir. A infecção comunitária é constatada no ato da admissão de um paciente em determinado hospital e está relacionada a internação anterior desse paciente nesse mesmo hospital. 5. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HE-UFPEL- 215) A realização da limpeza da unidade requer conhecimentos básicos de assepsia e uso de técnica adequada. Sobre a técnica de limpeza de unidade de paciente, assinale a alternativa correta. (A) Deve-se sempre executar a limpeza com luvas de procedimento. 53 de 64

55 Prof. Marcella Barbosa aula (B) Deve-se realizar a limpeza das superfícies com movimentos curtos e em sentidos alternados. (C) Deve-se seguir do local mais contaminado para o mais limpo. (D) Deve-se colocar sempre a superfície já limpa sobre outra superfície a ser limpa. (E) Toda limpeza de unidade de paciente deve obrigatoriamente ser realizada pela zeladoria. 6.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 215) Das medidas adotadas nas precauções padrão ou precauções universais, aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infecções hospitalares é (A) a lavagem das mãos. (B) o isolamento de contato. (C) o uso de máscara bico de pato. (D) o uso de duas luvas de procedimento. (E) o uso de gorro e máscara em todos os procedimentos. 7. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 215) As infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são possíveis de serem prevenidas e sua ocorrência pode ser reduzida quando o profissional da saúde adota medidas simples para prevenir e controlar a IRAS. A Higienização das mãos é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. (A) As mãos devem ser Higienizadas após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente mesmo sem ter tido contato com o paciente. (B) É necessário higienizar as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento contaminado, para a proteção exclusiva do profissional. 54 de 64

56 Prof. Marcella Barbosa aula (C) A microbiota transitória coloniza a camada mais interna da pele, é composta de microrganismos de difícil remoção e as suas colônias possuem mecanismos de defesa contra a remoção mecânica ou por agentes químicos. (D) Devem higienizar as mãos apenas os profissionais de enfermagem, uma vez que estes têm contato direto com o paciente. (E) A eficácia da higienização das mãos só é comprovada no controle das IRAS se seguida da utilização do álcool em gel. 8.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB- 214) A higiene das mãos com preparação alcoólica é indicada: (A) quando as mãos estiverem visivelmente sujas. (B) quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. (C) quando as mãos estiverem manchadas de sangue. (D) após uso do banheiro. (E) quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada. 9. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH-HUUFMA- 213) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: O é isoladamente e ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. (A) Uso de óculos de proteção. (B) Uso de luvas descartáveis. (C) Uso de avental descartável. (D) Lavagem rotineira das mãos. (E) Uso de antibióticos profiáticos. 1.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRF 3ª- FCC 214) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as medidas de precaução padrão incluem: 55 de 64

57 Prof. Marcella Barbosa aula I.Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreção, excreções ou materiais potencialmente infectantes. II. Uso de máscara, óculos, protetor facial: em possibilidade de respingos de sangue ou líquidos corporais atingirem a face do profissional. III. Descontaminação de superfície: em presença de sangue ou líquidos corporais em superfícies. IV. Vacinação do profissional, como medida profilática de hepatite B, hepatite C, difteria e tétano. Está correto o que consta APENAS em: (A) I e IV. (B) I, III e IV. (C) I, II e III. (D) I e II. (E) II, III e IV. 11. (Auxiliar Judiciário - Técnico em Enfermagem - TJ/PAVUNESP 214) O manuseio seguro de materiais perfurocortantes, incluindo o descarte em recipientes apropriados, fazem parte do elenco das precauções do tipo: (A) respiratórias. (B) contato. (C) aerossóis. (D) padrão. (E) isolamento. 12. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 15ª- FCC 215) A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a assistência a saúde. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância 56 de 64

58 Prof. Marcella Barbosa aula Sanitária, dependendo do objetivo ao qual se destina, a técnica de higienização das mãos pode ser dividida em: I. Higienização simples das mãos. II. Higienização antisséptica das mãos. III. Fricção de antisséptico nas mãos. IV. Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. V. Biodesinfecção das mãos. Está correto o que consta APENAS em: (A) I, II, III e IV. (B) I, III e V. (C) II, IV e V. (D) II, III e V. (E) I e IV. 13. (IADES- Técnico em Enfermagem - EBSERH/MCO UFBA214) As medidas de precaução e prevenção a infecções hospitalares são baseadas na forma de transmissão da doença. Com relação a esse tema, é correto afirmar que as precauções de contato são usadas em casos de: (A) rubéola e sarampo. (B) infecções intestinais e varicela zoster. (C) meningite e coqueluche. (D) tuberculose e rubéola. (E) tuberculose e sarampo. 14.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 215) Um paciente admitido na clínica médica, após confirmação diagnóstica, foi isolado em quarto privativo com precauções para aerossóis. Assim, a possível patologia envolvida neste caso é: 57 de 64

59 Prof. Marcella Barbosa aula (A) colonização por KPC. (B) infecção de ferida operatória. (C) HIV. (D) tuberculose. (E) meningite. 15. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 215) As precauções baseadas na forma de transmissão devem ser seguidas por todos os profissionais que executam atividades laborais dentro do estabelecimento de saúde. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. (A) A Precaução padrão deve ser seguida somente para pacientes com suspeita de infecção. (B) A Precaução indicada por aerossóis inclui apenas o uso de luvas, máscara PFF2 (N-9) para o paciente durante o transporte e em quarto privativo. (C) Na precaução por gotículas, quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. Ficando a distância mínima entre os leitos de um metro. (D) Na precaução por contato, a caixa de luva de procedimentos deve ser deixada junto ao paciente, para serem utilizadas durante a assistência. (E) A máscara N-95 deve ser colocada assim que entrar no quarto privativo por aerossol. 16. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB214) O transporte de pacientes com doenças transmitidas por aerossóis deve ser limitado, mas, quando necessário, (A) o profissional deve utilizar máscara N95. (B) o profissional deve utilizar máscara cirúrgica. (C) o paciente deve utilizar máscara cirúrgica. (D) o paciente deve utilizar máscara N de 64

60 (E) Prof. Marcella Barbosa aula não é preciso utilizar nenhuma máscara no paciente e nem no profissional. 17. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/ HC-UFMG- 214) As precauções padronizadas para pacientes com os seguintes diagnósticos: dengue, tuberculose pulmonar, e meningite viral são, respectivamente, (A) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por gotículas. (B) precaução padrão, precaução padrão, precauções para aerossóis. (C) precaução padrão, precauções com aerossóis, precaução padrão. (D) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por contato. (E) precaução padrão, precauções por gotículas, precauções por aerossóis. 18. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/CHC-UFPR- 215) Uma criança de 5 anos foi internada com diagnóstico de Meningite Meningocócica na Unidade de Pedriatria. A equipe de enfermagem deve utilizar: (A) Precauções para transmissão de contato. (B) Precauções para transmissão de gotículas. (C) Precauções para transmissão aerossóis. (C) Precauções-padrão apenas para procedimentos invasivos e com possibilidade de respingo de sangue e secreções. (E) Medidas para isolamento rigoroso. 19.(IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UNIVAS- 214) Isolamento é a segregação do agente etiológico causador da moléstia durante o período de transmissibilidade. Leia-as afirmativas a seguir: 59 de 64

61 Prof. Marcella Barbosa aula I. A finalidade do isolamento é impedir a disseminação do agente infeccioso, proteger os outros pacientes e equipe de saúde e oferecer segurança aos visitantes contra infecção. II. Existem dois tipos de precauções apenas: trasmissão por contato e por gotículas. III. Pacientes portadores de infecções multiressistentes devem ficar em isolamento. IV. Pacientes em isolamento não necessita ficar em quarto privativo ou com coortes de pacientes. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III apenas. b) I e III apenas. c) II, III e IV apenas. d) II e IV apenas. e) I, II e IV apenas. 2.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS- 214) No que se refere ao controle de infecções hospitalares, assinale a alternativa correta. (A) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada exclusivamente por profissionais médicos. (B) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. (C) Na presença de sujidade visível, é contraindicada a higienização das mãos apenas com álcool 7%, sendo recomendada sua lavagem com água e sabão. (D) Os relatórios realizados pela CCIH são de interesse exclusivo da direção, não devendo ser divulgado à equipe. (E) São recomendadas, como substitutos da lavagem das mãos formulações contendo mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. 6 de 64

62 1 B 8 B 15 C 2 D 9 D 16 C 3 CERTO 1 C 17 C 4 ERRADO 11 D 18 B 5 A 12 A 19 B 6 A 13 B 2 C 7 A 14 Prof. Marcella Barbosa aula D 61 de 64

63 Prof. Marcella Barbosa aula Referências Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Risco Ocupacional e medidas de precauções e isolamento. Módulo 5. São Paulo-SP; ANVISA, 24. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília ANVISA, 27. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: ANVISA, 21. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Legislação e criação de um programa de prevenção e controle de infecção hospitalar (infecção relacionada à assistência à saúde - Iras). Módulo 1. São Paulo-SP; ANVISA, de 64

64 Prof. Marcella Barbosa aula Anexo 1 Etapas da Higienização das mãos (ANVISA) 63 de 64

65 Prof. Marcella Barbosa aula Os cinco momentos de quando higienizar as mãos 64 de 64

66

Higienização das Mãos

Higienização das Mãos Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer Embora

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Higiêne das mãos A lavagem das mãos com técnica adequada, objetiva remover mecanicamente a sujidade e a maioria da flora transitória da pele.

Leia mais

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI 2018 Segurança no Ambiente Hospitalar e as Infecções Hospitalares Cadeia Epidemiológica

Leia mais

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010 Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar Hospital 9 de Julho 2010 Modo de Transmissão de Infecções Visitas Familiares PACIENTE MR Oral-fecal Contato (pele / mucosa / mãos, instrumentos, superfícies)

Leia mais

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo lavagem das mãos foi substituído por higienização

Leia mais

Medidas de precaução

Medidas de precaução Medidas de precaução INFLUENZA A (H1N1) GGTES - Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Medidas de Precaução Precauções Padrão Precauções Baseadas na Transmissão: contato gotículas aerossóis

Leia mais

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, Eduardo Silva. Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM n 01 Pág.01 1. Definição: É a medida mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2002 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

Leia mais

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis)

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) 1- Precauções Padrão As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 2 Profª PolyAparecida Precauções e isolamento O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente

Leia mais

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. 1 A higienização rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade (sujeira) visível ou não,todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Higienização das mãos Conceito Importância Finalidade Como e quando fazer Insumos e equipamentos necessários Técnicas Higienização das mãos - Histórico - Semmelweis, 1846. A preocupação

Leia mais

Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO

Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO Infecção Invasão dos tecidos corporais com a finalidade de causar doenças; Comunidade Varicela, caxumba, meningite,

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES Dra. Dulcelene de Sousa Melo Enfermeira do HC-UFG. Docente FEN-UFG Jeenna Louhanna Umbelina Spagnoli Enfermeira da SES-DF. Mestranda FEN-UFG Goiânia, 2015. PORTARIA

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 1/29 Definição: As práticas de precauções e isolamento vêm sendo utilizadas há muito tempo como uma estratégia para prevenção e controle de doenças transmissíveis.

Leia mais

Caracterizando as infecções

Caracterizando as infecções Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Controle de Infecção Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Caracterizando as infecções Portaria MS 2.616 / 98, que regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão Procedimento Operacional Padrão Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente e Serviço de Controle e Infecção Hospitalar Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG Procedimento

Leia mais

Exames Periódicos. Admissão do Profissional SMO. Admissão do Profissional Orientações. Integração do Profissional

Exames Periódicos. Admissão do Profissional SMO. Admissão do Profissional Orientações. Integração do Profissional Admissão do Profissional SMO Avaliação inicial: Local de trabalho Função exercida Avaliação do Risco conforme NR 32 Anamnese/Exame físico A Segurança do Profissional da Saúde Profª Alessandra Destra Encaminhamentos

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 3 Profª PolyAparecida Precaução de contato Todos os artigos e equipamentos devem ser exclusivos para o paciente. Posso citar como exemplo: termômetro, estetoscópio,

Leia mais

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Universidade Federal do Triângulo Mineiro Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Precauções e isolamentos Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Equipamentos LAVATÓRIOS: obrigatório em todos os locais que tiver necessidade de higienização das mãos; devem possuir torneiras ou co-mandos

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO ANELVIRA DE OLIVEIRA FIORENTINO ALESSANDRO LIA MONDELLI

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO ANELVIRA DE OLIVEIRA FIORENTINO ALESSANDRO LIA MONDELLI PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO ANELVIRA DE OLIVEIRA FIORENTINO ALESSANDRO LIA MONDELLI MESTRADO PROFISSIONAL EM PESQUISA CLÍNICA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

Leia mais

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM 1. Definição - Manejo do paciente sob Precaução Respiratória para Aerossóis (PA) Refere-se a pacientes com suspeita ou confirmação de doenças com transmissão por aerossóis. Exemplo: Tuberculose pulmonar

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a É o conjunto de ações para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a obtenção

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) E Acreditem: eu, você... nós possuímos microrganismos nas mãos!! Médicos,

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH Página: 1/8 1- OBJETIVO Promover a adesão à prática efetiva de higiene de mãos, visto que as mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos durante a assistência prestada aos pacientes.

Leia mais

Data: 30/12/ /06/2018

Data: 30/12/ /06/2018 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PÁGINAS 1 A 8 CÓDIGO 01 PROCEDIMENTO 2018/03 TÍTULO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO AMBIENTE HOSPITALAR AUTORIA 1ª REVISÃO 2ª REVISÃO

Leia mais

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Profª Lorena Raizama RDC 15/2012 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive

Leia mais

Higienização das Mãos II

Higienização das Mãos II Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos II FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer

Leia mais

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis HIGIENE DAS MÃOS 1. INTRODUÇÃO A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a medida mais simples, de baixo custo e com maior impacto para prevenir as infecções relacionadas à assistência à

Leia mais

Precauções em controlo de. Maria Teresa Neto

Precauções em controlo de. Maria Teresa Neto Precauções em controlo de infecção Maria Teresa Neto Tipos de precauções Precauções universais Precauções baseadas na via de transmissão Precauções universais Indicação para serem aplicadas a todos os

Leia mais

RESOLUÇÃO-RDC Nº 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010

RESOLUÇÃO-RDC Nº 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010 RESOLUÇÃO-RDC Nº 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010 Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras

Leia mais

Precaução padrão x contato: qual a diferença em relação à tratamento dos dispositivos no CME

Precaução padrão x contato: qual a diferença em relação à tratamento dos dispositivos no CME Precaução padrão x contato: qual a diferença em relação à tratamento dos dispositivos no CME Palestrante: Caroline Lopes Ciofi Silva Doutora em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP. Mestre

Leia mais

Biossegurança 14/02/2019

Biossegurança 14/02/2019 Biossegurança 1 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR O QUE SÃO AS BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES? São microorganismos que são resistentes a um ou mais antimicrobianos de três ou mais classes testadas. O QUE É

Leia mais

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ CONCURSO - 2015 AULA N 14 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Equipe Professor Rômulo Passos 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 1 Aula 14 - As

Leia mais

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA Disciplina 070205 Enfermagem e Biossegurança ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES Instruções para a

Leia mais

Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde

Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO HOSPITAL DAS CLÍNICAS SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde Manual do Acadêmico

Leia mais

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Histórico A higienização das mãos, durante gerações, foi considerada uma medida de higiene pessoal. Histórico Em 1822, um farmacêutico francês escreveu que soluções

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Código: ILMD-SLM-POP.011 Revisão/Ano: 00/2018 Classificação SIGDA:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Código: ILMD-SLM-POP.011 Revisão/Ano: 00/2018 Classificação SIGDA: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Classificação SIGDA: SUMÁRIO 01. OBJETIVO 02. CAMPO DE APLICAÇÃO 03. RESPONSABILIDADES 04. DEFINIÇÕES 05. REFERÊNCIAS 06. SIGLAS 07. CONDIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 08. PROCEDIMENTOS

Leia mais

Introdução ao Controle das Infecções Hospitalares. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni

Introdução ao Controle das Infecções Hospitalares. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni Introdução ao Controle das Infecções Hospitalares Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni carlosrc@kroton.com.br Aspectos históricos HOSPITAIS INFECÇÃO HOSPITALAR Hospital 325 d.c. Próximo de catedrais Pacientes

Leia mais

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!!

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!! Cartilha elaborada por: Thiago Brasileiro de Vasconcelos Débora Raissa Lopes Lourenço Ana Richelly Nunes Rocha Cardoso Raimunda Hermelinda Maia Macena Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Gisele Rodrigues Matoso

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL PREVENÇÃO ASSOCIADA A CATETER VESICAL INSTALAÇÃO DO CATETER VESICAL 1. Realizar primeiramente rigorosa higiene da genitália externa com água e sabão, utilizando luvas de procedimento. Higiene feminina:

Leia mais

Precauções básicas e equipamento de proteção individual

Precauções básicas e equipamento de proteção individual Precauções básicas e equipamento de proteção individual Vacinação 1 Normas de higiene Todos os profissionais devem manter uma boa higiene pessoal. As unhas devem ser mantidas curtas e limpas. Não se devem

Leia mais

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA Influenza A - H1N1 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA Dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal. medidas de precaução para gotícula e precaução padrão na assistência

Leia mais

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM Data de 1. Definição - Manejo do paciente sob Precaução Respiratória para Gotículas (PG) 1.1 Refere-se a pacientes com suspeita ou confirmação de doenças com transmissão por gotículas. Exemplo: Caxumba,

Leia mais

Desinfecção de alto nível: Desinfecção de médio nível: Desinfecção de baixo nível:

Desinfecção de alto nível: Desinfecção de médio nível: Desinfecção de baixo nível: LIMPEZA Consiste na remoção do Material Biológico; No material biológico se encontra a maior parte da carga microbiana; 1º Passo da Desinfecção e Esterilização; É feita com Detergente e Água; A desinfecção

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO As infecções primarias de corrente sanguínea (IPCS) estão entre as mais comumente relacionadas

Leia mais

BIOSSEGURANÇA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

BIOSSEGURANÇA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS MEMBROS SCIH Dr. Edgar Berquó Peleja Infectologista Presidente CCIH Dra. Cássia Silva de Miranda Godoy Infectologista Dra. Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz Infectologista Dra. Rôsani Arantes de Faria

Leia mais

EBOLA COMUNICADO N 1. prefeitura.sp.gov.br/covisa. 01 de setembro de 2014

EBOLA COMUNICADO N 1. prefeitura.sp.gov.br/covisa. 01 de setembro de 2014 Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA 01 de setembro de 2014 EBOLA COMUNICADO N 1 Este comunicado tem por objetivo orientar as unidades

Leia mais

BIOSSEGURANÇA CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: NR32

BIOSSEGURANÇA CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: NR32 1 BIOSSEGURANÇA DEFINIÇÃO: Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades profissionais os quais podem

Leia mais

PROCESSO Revisão Pág. Nº. Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis Mês/Ano

PROCESSO Revisão Pág. Nº. Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis Mês/Ano () c) 1 Total de Pág.6 1. OBJECTIVO: Diminuir transmissão do agente infeccioso, isolado ou suspeito, tendo como pontos de referência o doente/utente e a sua unidade; Diminuir risco de surto infeccioso;

Leia mais

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem Introdução: Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem causar infecções em pacientes suscetíveis, tais como pacientes em Unidades de Terapia Intensiva, portadores

Leia mais

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS Grupo Hospitalar Conceição Gerencia de Recursos Humanos Saúde do Trabalhador INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS Agosto 2016 Objetivos SESMT Serviço Especializado Segurança e Medicina do Trabalho -Prevenção de acidentes

Leia mais

Noções Gerais de Biossegurança. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Neves

Noções Gerais de Biossegurança. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Neves Noções Gerais de Biossegurança Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Neves Conceito Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização eliminação de RISCOS inerentes às atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

Biossegurança. Drª Jacqueline Oliveira Rueda. Infectologista Pediátrica Mestre em Doenças Infecciosas

Biossegurança. Drª Jacqueline Oliveira Rueda. Infectologista Pediátrica Mestre em Doenças Infecciosas Biossegurança Drª Jacqueline Oliveira Rueda Infectologista Pediátrica Mestre em Doenças Infecciosas Biossegurança É o conjunto de ações a voltadas para prevenir ou minimizar os riscos para profissionais

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 1. Definição HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL GEL Procedimento de, através do uso de solução alcoólica, reduzir ao máximo a microbiota transitória das mãos. 2. Objetivos Interromper a cadeia de transmissão

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA Segundo as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, ¼ dos pacientes que vão aos consultórios levam consigo inúmeras

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos

Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos Hospital Universitário Professor Polydoro Enrnani de São Tiago Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos POP nº 25-

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES PADRONIZAÇÃO DA LIMPEZA TERMINAL E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EM UMA MATERNIDADE DO ACRE: contribuições para os serviços de saúde FLORIANÓPOLIS

Leia mais

Ambiência: Localização e Área Física

Ambiência: Localização e Área Física NOV 2011 BLH-IFF/NT- 03.11 Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR Atualizado em Agosto/2014 PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR 1- FATORES PREDISPONENTES Individuais Relacionados à cateterização vascular - Idade - Gravidade da doença de base -

Leia mais

TEL: (77)

TEL: (77) SARAH_FILADELFO@HOTMAIL.COM TEL: (77) 9999-6558 EDUCAÇÃO E BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE Prof: Sarah Filadelfo O que é biossegurança? O SIGNIFICADO DE BIO (DO GREGO BIOS) =VIDA E SEGURANÇA SE REFERE

Leia mais

GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE

GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE Kazuko Uchikawa Graziano Professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP Produtos Saneantes

Leia mais

CCIH Núcleo de Segurança. Camila Barcia

CCIH Núcleo de Segurança. Camila Barcia CCIH Núcleo de Segurança do Paciente Camila Barcia O que é Infecção Hospitalar? Conceitos Infecção Hospitalar: Qualquer infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifeste durante a internação

Leia mais

Biossegurança em Odontologia. Maria Regina L. Simionato

Biossegurança em Odontologia. Maria Regina L. Simionato Biossegurança em Odontologia Maria Regina L. Simionato 2019 Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos ANVISA Biossegurança Conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador,

Leia mais

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS Elaborado em Fevereiro 2013 Revisão nº 1_Janeiro 2019 Próxima revisão 2022 NORMA Nº 4: Boas

Leia mais

Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica I. Wingert Módulo I Turma 101E INFECÇÃO HOSPITALAR

Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica I. Wingert Módulo I Turma 101E INFECÇÃO HOSPITALAR Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica I. Wingert Módulo I Turma 101E INFECÇÃO HOSPITALAR Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após

Leia mais

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança Guarda Junho 2015 Arminda Jorge Particularidades na criança Prematuridade Alteração da barreira cutânea Imunodepressão Ambientes

Leia mais

Riscos Biológicos. Acidente Ocupacional com Material Biológico. HIV, HCV e HBV

Riscos Biológicos. Acidente Ocupacional com Material Biológico. HIV, HCV e HBV Riscos Biológicos Acidente Ocupacional com Material Biológico HIV, HCV e HBV Sistema de Vigilância Monitorar práticas existentes Cobertura vacinal Características dos acidentes Riscos de adoecimento Estabelecer

Leia mais

recipiente de roupa o paciente pelo suja após a conclusão hospital.

recipiente de roupa o paciente pelo suja após a conclusão hospital. Paciente que necessite Quando a transferência Quando o transporte é fazer exames em ou movimento entre as necessário, cobrir outras áreas do unidades de saúde é áreas do paciente hospital, os necessário,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 01/CT/2016 Assunto: Desinfecção Terminal em UBS Palavras-chave: Desinfecção Terminal, UBS, Auxiliar de Limpeza I Solicitação recebida pelo Coren/SC: Nas UBS os responsáveis

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos POLIHEXAMETILENO DE BIGUANIDA (PHMB) É um antimicrobiano pertencente ao grupo das clorexidinas (biguanidas);

Leia mais

Conceitos de biossegurança em prevenção de Infecção hospitalar

Conceitos de biossegurança em prevenção de Infecção hospitalar Conceitos de biossegurança em prevenção de Infecção hospitalar A IH representa um importante problema de saúde pública em termos mundiais, acarretando sérios problemas para os pacientes hospitalizados

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

Quando Suspender as Precauções?

Quando Suspender as Precauções? Quando Suspender as Precauções? Nuno Canhoto Serviço de Patologia Clínica do SESARAM. E.P.E. Sector de Microbiologia 1 Transmissão dos Microrganismos Vias de transmissão Reservatório/ Fonte Dinâmica da

Leia mais

Considerar todo material biológico como potencialmente infectante, independente do conhecimento da sorologia.

Considerar todo material biológico como potencialmente infectante, independente do conhecimento da sorologia. Prevenção de Acidentes de Trabalho com Material Biológico - ATMB Perder essa quantidade de sangue não vai matá-lo SAÚDE DO TRABALHADOR/HNSC Receber essa quantidade poderá matá-lo Prevenção de Acidentes

Leia mais

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Limpeza Desinfecção Esterilização Maria Clara Padoveze Métodos de proteção anti-infecciosa Conteúdos desenvolvidos nas aulas anteriores: Cadeia infecciosa

Leia mais

Manual de Biossegurança

Manual de Biossegurança Manual de Biossegurança INTRODUÇÃO A biossegurança é um tema de grande importância no campo da saúde, despertando cada vez mais o interesse dos profissionais comprometidos com um serviço de qualidade.

Leia mais

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições básicas aplicadas a biossegurança Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições Água estéril: é aquela que sofreu tratamento físico com a finalidade de eliminar qualquer tipo

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade DESCRITOR: Página: 1/9 1. INTRODUÇÃO A infecção de corrente sanguínea associada a cateter profundos (ICSAC) é uma das infecções nosocomiais mais frequentes e é responsável por desfechos desfavoráveis entre

Leia mais

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09 1. Informações gerais Evidências sugerem que o vírus da influenza A(H1N1) está

Leia mais

1 NORMAS DE CONDUTA. Apresentação. Comportamento Ético. Comportamento Profissional. O que não devemos fazer

1 NORMAS DE CONDUTA. Apresentação. Comportamento Ético. Comportamento Profissional. O que não devemos fazer 1 MISSÃO: Fornecer condições de atendimento em ambiente limpo, seguro, agradável e confortável, agregando valor aos processos técnicos e assistenciais, na busca pela satisfação do cliente. 2 3 1 NORMAS

Leia mais

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA Gorro Tipos de gorro Gorro descartável Gorro pano Recomendações Prender o cabelo sem deixar mechas pendentes Recobrir todo o cabelo e orelhas Ao retirar o gorro,

Leia mais

26/08/2016. Clínica Médica em Exercícios para Concursos

26/08/2016. Clínica Médica em Exercícios para Concursos Clínica Médica em Exercícios para Concursos Clínica Médica em Exercícios para Concursos Elton Chaves Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Enfermeiro - Área Enfermagem do Trabalho De acordo com

Leia mais

SLOGAM DA EMPRESA PPAP

SLOGAM DA EMPRESA PPAP PPAP Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Baseado na NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria N 1.748 de 30 de Agosto de 2011. HOSPITAL (Colocar

Leia mais

Higienização das mãos. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Higienização das mãos. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Higienização das mãos Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira O que é higienização das mãos? É a medida individual mais simples e menos trabalhosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas

Leia mais

Tópico 9 Prevenção e controle de infecções

Tópico 9 Prevenção e controle de infecções Tópico 9 Prevenção e controle de infecções 1 1 Objetivos pedagógicos Demonstrar os efeitos devastadores de uma inadequada realização de prevenção & controle de infecção Mostrar aos estudantes como eles,

Leia mais

Informe técnico XXIX Influenza A (H1N1)

Informe técnico XXIX Influenza A (H1N1) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Gerência do Gentro de Controle e Prevenção de Doenças - CCD Núcleo Municipal de Controle de

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS: CME

CONCEITOS BÁSICOS: CME Enfª Juliana Aquino CONCEITOS BÁSICOS: CME O Centro de Material Esterilizado é uma unidade voltada à prestação de serviços, onde é realizado o trabalho de limpeza, montagem, embalagem, esterilização e

Leia mais

Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo NR-32 http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamen tadoras/nr_32.pdf Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente

Leia mais

Enf.ª Bernardete Castro

Enf.ª Bernardete Castro Enf.ª Bernardete Castro Taxas de infeção mundiais Cerca 1.4 milhões de pessoas no mundo sofrem de IACS Nos hospitais modernos, 5-10% dos utentes adquirem uma ou mais infeções No IP de 2012 realizado em

Leia mais

Higiene e Conduta: Ambiente

Higiene e Conduta: Ambiente NOV 2011 BLH-IFF/NT- 14.11 Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

Rotina de condutas para atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico

Rotina de condutas para atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico Rotina de condutas para atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico 1- Introdução: A finalidade desta rotina é orientar a equipe multiprofissional a tomar os cuidados necessários para

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 1 PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES BIOLÓGICOS Objetivo: Determinar a natureza, grau e o tempo de exposição dos trabalhadores

Leia mais

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. 1 Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. SÍNDROMES OU CONDIÇÃO CLÍNICA PATÓGENOS POTENCIAIS PRECAUÇÕES EMPIRICAS Diarréia: Aguda, por provável

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA

BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos O que é Virulência? Infecção: Estabelecimento da bactéria capaz de produzir doença

Leia mais

Higiene e limpeza hospitalar Parte I

Higiene e limpeza hospitalar Parte I Higiene e limpeza hospitalar Parte I Cristiane Schmitt Coordenadora de enfermagem do SCIH do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Doutora em Ciências Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Membro da

Leia mais