FACULDADE FASERRA. Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual YTAFAELLA OLIVEIRA SANTANA

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1 FACULDADE FASERRA Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual YTAFAELLA OLIVEIRA SANTANA AGULHAMENTO A SECO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL MANAUS- 2017

2 YTAFAELLA OLIVEIRA SANTANA AGULHAMENTO A SECO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL Artigo apresentado à Faculdade Faserra/ para obtenção do título de especialista em Ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual. Orientador Flaviano Gonçalves Lopes de Souza MANAUS- 2017

3 2 Agulhamento a seco no tratamento da síndrome dolorosa miofascial Ytafaella Oliveira Santana 1 ytafaellasantana@hotmail.com Flaviano Gonçalves Lopes de Souza² Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual Faculdade Faserra Resumo A Síndrome dolorosa miofascial é uma condição dolorosa musculoesquelética, caracterizada por dor regional relacionada a pontos- gatilho miofasciais. O ponto- gatilho é um foco de hiperirritabilidade localizado dentro de uma banda de fibras musculares tensas. A imposição de um estresse mecânico sobre o nódulo hiperirritável costuma gerar no paciente um padrão típico e reconhecível de dor referida, reproduzindo a queixa sintomatológica. Existem diversas alternativas de tratamento de ordem farmacológica e não farmacológica para a síndrome dolorosa miofascial, mas neste estudo foi abordada uma técnica invasiva e não farmacológica chamada de agulhamento a seco ou dry needling, em que se utiliza uma fina agulha para penetrar a pele e estimular o ponto- gatilho restaurando as funções de estruturas corporais ligadas aos pontos dolorosos. O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade do agulhamento a seco no tratamento da síndrome dolorosa miofascial. A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura de artigos retirados das bases de dados Scielo, Google acadêmico e Lilacs. Concluiu-se que é recomendado o uso do agulhamento a seco no tratamento da síndrome dolorosa miofascial. Mas em longo prazo, a conduta não reside apenas no tratamento dos pontos dolorosos. Palavras- chave: Síndrome dolorosa miofascial; dor miofascial; agulhamento a seco; dry needling. 1 Pós-graduanda em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual 2 Fisioterapeuta pós graduado em cardiopulmonar

4 3 1. Introdução A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor musculo esqueléticas, acomete músculo, tecido conectivo e fáscias, principalmente na região cervical, cintura escapular e lombar 3. Podendo ser decorrentes de acometimento por processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, macro ou micro traumatismos de inúmeras estruturas 4. O diagnóstico da SDM depende, sobretudo, da história clínica e do exame físico. No entanto, devido à subjetividade que cada paciente refere de seus sintomas, nem sempre se identificam todos os pontos na avaliação clínica 1. A SDM é uma condição dolorosa muscular regional caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais se identificam pontos intensamente dolorosos, os pontos- gatilho (PGs) 4. Os PGs podem ser ativos ou latentes, o ativo é um foco de hiperirritabilidade que quando pressionado, gera dor referida em áreas padronizadas, reprodutíveis para cada músculo. Os latentes são pontos com características similares aos ativos, mas presentes em áreas assintomáticas; não se associam a dor durante as atividades físicas normais 2. O tratamento consiste na inativação dos pontos- gatilho e pode ser realizado com diversos métodos físicos. Baseia-se na inativação dos mesmos e na interrupção do ciclo vicioso dor-espamo-dor. Frequentemente, os pacientes com SDM fazem uso de numerosos medicamentos e podem apresentar recorrência da dor 12. O agulhamentoa seco é uma técnica não farmacológica que pode ser definido como uma intervenção baseada em habilidade manual e instrumental qualificada, que utiliza uma fina agulha filiforme para penetrar a pele e estimular o ponto gatilho, visando o manejo de dor e deficiências neuromusculoesqueléticas derivadas deste 15. O agulhamento a seco tem sido considerado uma alternativa terapêutica a ser utilizada como tratamento da dor miofascial, visto que é bem tolerado, e amplamente utilizado, pela facilidade de aplicação, baixo custo e boa resposta na prática clínica 16. Dessa forma o objetivo deste estudo foi revisar a literatura e verificar a efetividade de um método físico chamado de agulhamento a seco no tratamento da síndrome dolorosa miofascial. 2. Fundamentação Teórica 2.1 Síndrome dolorosa miofascial

5 4 A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma condição dolorosa muscular regional, caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais se identificam áreas hipersensíveis, os pontos- gatilho (PG)¹. Esta síndrome manifesta uma condição miálgica caracterizada por dor localizada ou referida que se origina em um ponto- gatilho miofascial. O termo ponto- gatilho miofascial descreve um nódulo dentro de uma banda tensa localizado, principalmente, na placa motora do músculo, no qual se forma uma zona hipersensível e de dor intensa 2. A SDM é uma das causas mais comuns de dor musculo esqueléticas, acomete músculo, tecido conectivo e fáscias, principalmente na região cervical, cintura escapular e lombar 3. Podendo ser decorrentes de acometimento por processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, macro ou micro traumatismos de inúmeras estruturas 4. Segundo Vázquez-Delgado et al. 5, a SDM é uma desordem regional neuromuscular caracterizada pela presença de locais sensíveis nas bandas musculares tensas/ contraturadas, ocorrência de dor em queimor, peso ou dolorimento, pontadas, diminuição da força muscular, limitação da amplitude de movimento (ADM), fadiga muscular, produzindo dor referida em áreas distantes ou adjacentes. 2.2 Fisiopatologia As causas mais comuns de SDM são traumatismos, sobrecargas agudas ou microtraumatismos repetitivos de estruturas musculo- esqueléticas 6. A fibra muscular, quando sofre lesão, sobrecarga ou estresses de repetição, desenvolve PGs que resulta em contração muscular exagerada durante período de tempo prolongado, isquemia focalizada, além de liberação de substâncias algiogênicas gerando ciclo vicioso caracterizado por elevação de atividade motora e do sistema nervoso neurovegetativo aumentando a sensibilidade à dor 7. Para Fernandes e Fernandes 8, a formação dos Pgs e das bandas de tensão é resultante dos macro ou microtraumatismos localizados que causam rotura do retículo sarcoplasmático e liberação e acúmulo de Ca ++ no sarcoplasma. O Ca ++ reage com a adenosina trifosfato (ATP) e causa deslizamento e interação da actina com a miosina e encurtamento do sarcômero do que resulta o espasmo ou hipertonia muscular localizada. A atividade contrátil não controlada aumenta o consumo energético e colapsa a microcirculação local essas duas situações associadas gera depleção localizada de ATP que resulta em comprometimento de receptação de Ca ++ pela bomba do retículo

6 5 sarcoplasmático. A manutenção desse processo causa círculo vicioso autossustentado de contração muscular- isquemia- contração muscular. Quanto à hipersensibilidade dos PGs à palpação, deve-se à excitação e sensibilização dos nociceptores pelo acúmulo de substâncias algiogênicas, causadas pelas alterações biodinâmicas do traumatismo ou da crise energética e ou pela inflamação neurogênica Quadro clínico e diagnóstico Sabe- se que a SDM é uma condição dolorosa muscular regional caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais se identificam pontos intensamente dolorosos, os PGs 4. Os PGs podem ser ativos ou latentes, o ativo é um foco de hiperirritabilidade que quando pressionado, gera dor referida em áreas padronizadas, reprodutíveis para cada músculo, a dor é espontânea ou surge ao movimento, limita a amplitude de movimento e pode causar sensação de fraqueza muscular. Os latentes são pontos com características similares aos ativos, mas presentes em áreas assintomáticas; não se associam a dor durante as atividades físicas normais 2. O diagnóstico da SDM depende sobretudo da história clínica e do exame físico. No entanto, devido à subjetividade que cada paciente refere de seus sintomas, nem sempre se identificam todos os pontos na avaliação clínica 1. Na história clínica os doentes geralmente queixam-se de dor mal localizada em queimor ou em peso, e muitas vezes, em pontada num segmento corpóreo e referida à distância. Alguns se queixam ainda de parestesias e adormecimento regionais 9. A intensidade e extensão de dor referida dependem do grau de atividade dos PGs e não da dimensão do músculo. O exame físico deve caracterizar ainda o padrão da marcha, ocorrência de posturas anormais como hipercifose ou escoliose, sugerindo assim o local da lesão causal ou da sobrecarga 10. O exame físico baseia-se na identificação do ponto gatilho ou doloroso numa banda de tensão, por meio de palpação ou por meio da algometria de pressão que é uma técnica em que se utiliza um dinamômetro especial para localizar pontos dolorosos por meio da mensuração da intensidade da dor a pressão 1. Outro método documentado na literatura é a termografia ou imagem infravermelha (IR) em que uma câmera especial capta radiação infravermelha longa emitida pelo corpo humano, proporcionando uma imagem da distribuição térmica da superfície cutânea 11.

7 6 Segundo Lin, Kaziyama, Teixeira 7, existem critérios diagnósticos da SDM os quais são divididos em maiores e menores. - Critérios maiores: Bandas de tensão muscular; dor intensa nos PGs em uma banda de tensão; reprodução da dor à pressão do nódulo doloroso e limitação da ADM decorrente da dor. - Critérios menores: Evocação da reação contrátil visualmente ou à palpação; reação contrátil ao agulhamento dos PGs; demonstração eletromiográfica de nódulo doloroso em banda de tensão e anormalidade sensitiva na distribuição de um PG à compressão correspondente. Sendo assim, o diagnóstico de certeza é firmado quando quatro critérios maiores e um menor são evidenciados. 2.3 Tratamento A inativação dos PGs pode ser realizada com diversos métodos físicos. E baseiase na inativação dos mesmos e na interrupção do ciclo vicioso dor- espamo- dor. Frequentemente, os pacientes com SDM fazem uso de numerosos medicamentos e podem apresentar recorrência da dor 12. Dessa forma um programa terapêutico para controle da dor e reabilitação física deve ser elaborado e pode ser realizado com diversos métodos físicos e um deles é o agulhamento a seco (AS) dos pontos gatilhos Agulhamento a seco A agulhamento a seco é um procedimento definido como a penetração de uma agulha sólida, sem a introdução de qualquer droga, e tem seu princípio definido no rompimento mecânico dos PGs que estão localizados nos músculos esqueléticos, ocasionando a dor 14. Após a penetração da agulha ela é estimulada com o intuito de se desfazer o nódulo, resultando em um reflexo espinhal involuntário que é a resposta de contração local das fibras musculares afetadas 15. Segundo Majlesi e Unalan 16 a intenção é que o AS provoque um efeito conhecido como resposta de contração rápida (RCR), que se caracteriza por um reflexo espinhal, resultante da contração súbita e involuntária das fibras musculares presentes na banda muscular tensa, que contém o PG. As contraindicações absolutas do AS são: fobia à agulha, linfedema, estados de inconsciência, confusão mental. Já as contraindicações relativas são: terapia com anticoagulante, distúrbios vasculares, epilepsia, alergia ao metal da agulha, gravidez e aplicação em crianças 17.

8 7 2.5 Técnicas de aplicação O agulhamento a seco pode ser utilizado com a técnica profunda (ASP) e a superficial (ASS). No ASP a agulha é inserida, através da pele, e se aprofunda em direção ao centro do ponto gatilho 18. Segundo Carvalho et al. 19 o agulhamento profundo pode ser executado por meio da técnica estacionária, em que a agulha é inserida no lugar desejado e mantida sem nenhuma manipulação extra. Pode ser ainda a técnica de pistonagem, onde a agulha é inserida e pacialmente retirada, repetidas vezes, no ponto escolhido e ao redor dele. Outra técnica é a que se realizam rotações da agulha, nos sentido horário e anti- horário, mantendo-a fixa em um mesmo ponto. No agulhamento superficial a agulha é inserida no local do PG, na camada subcutânea, entre 5mm e 10mm de profundidade, numa angulação entre 20 e 30. Pode ser mantida fixa ou serem realizados movimentos de rotação da agulha. O ASS é menos doloroso que o ASP, além de ser indicado para a aplicação em áreas consideradas de risco como pulmões e grandes vasos 20. Quanto ao tempo de aplicação, estudos não são conclusivos quanto ao melhor tempo de permanência das agulhas e nem há consenso em relação à quantidade de sessões necessárias 17. Na prática clínica há uma variação de 5 a 30 minutos de duração e alguns autores indicam de 2 a 3 sessões em casos agudos e 3 a 5 para casos crônicos Efeitos do agulhamento a seco São esperados efeitos locais, segmentares. No primeiro, a inserção da agulha lesiona as placas motoras, com consequente desnervação axônica distal e indução de regeneração fisiológica, que ocorre após 7 a 10 dias 21. No segundo caso, a inserção da agulha estimula as fibras A delta e A beta presentes nos músculos e na pele, que por sua vez acionam as células intermediárias no corno dorsal da medula espinal, por meio dos terminais colaterais. As células intermediárias liberam a encefalina que bloqueia a transmissão da dor, efeito conhecido como analgesia segmentar, o qual leva alguns minutos para se iniciar, mas pode durar vários dias Metodologia Este trabalho consiste em uma revisão de literatura sobre o uso da técnica de agulhamento a seco para o tratamento da síndrome dolorosa miofascial. Foi realizada busca nas bases de dados Lilacs, Google acadêmico e biblioteca eletrônica Scielo, no

9 8 período de setembro a novembro de Foram encontrados 1326 artigos, somando-se o resultado de todas as bases de dados pesquisadas, foram selecionados 40 artigos e excluídos estudos em modelos animais e artigos cujo tratamento abordava psicoterapia. O período de publicações científicas foi de 2000 a 2017, utilizando as seguintes palavras-chave: Síndrome dolorosa miofascial, dor miofascial, tratamento síndrome miofascial, tratamento dor miofascial, agulhamento a seco, dry needling.. Após cruzamento dos descritores e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados 29 artigos científicos. 4. Resultados e Discussão Diversos são os tratamentos utilizados para a síndrome dolorosa miofascial, dentre eles encontra-se o agulhamento a seco dos pontos gatilhos, que além de proporcionar relaxamento muscular, estimula o sistema supressor endógeno de dor e, frequentemente, melhora o sono e diminui a ansiedade 23. O estudo de Santos et al. 24 teve como objetivo comparar os efeitos do agulhamento a seco (AS) e da compressão isquêmica (CI) no tratamento das algias da coluna de origem miofascial. Foi realizado o estudo com 15 pacientes do sexo feminino com algias na coluna há mais de 6 semanas e foram randomizadas em 2 grupos: grupo AS (n=7) e grupo CI (n=8) as técnicas foram aplicadas em 10 sessões e as avaliações foram realizadas antes e após o tratamento. O resultado desse estudo diz que ambas as técnicas foram capazes de melhorar o quadro álgico e funcional dos pacientes e as duas técnicas parecem exercer efeitos neuronais e hemodinâmicos benéficos sobre os PGs miofasciais, ocasionando em alívio da dor local e referida. Roman- Torres et al. 25 em seu estudo de revisão sistemática, teve como objetivo avaliar os diferentes métodos utilizados no tratamento da SDM causadora de dor orofacial crônica, dentre eles o agulhamento a seco. Concluíram que a grande maioria dos tratamentos para SDM utiliza métodos de manipulação dos pontos dolorosos, sob a forma de estímulos térmicos, elétricos, manuais e perfurantes e tais formas de tratamento podem ser usadas em associação ou isoladamente. No trabalho de Brahim et al. 26. cujo objetivo foi verificar a eficácia do agulhamento a seco no controle da dor miofascial, em que foi feita uma revisão sistemática de literatura, conclui-se que essa técnicas é tão eficaz como a injeção de uma solução anestésica, pois é capaz de interromper os mecanismos do PG e aliviar os sintomas de dor miofascial.

10 9 Pinto, Urbano e Pedras 27, realizaram estudo em que o objetivo era avaliar a efetividade do tratamento da SDM através do agulhamento a seco e infiltração com anestésico. Verificaram que as substâncias anestésicas parecem ter efeito menos importante em comparação com o efeito mecânico da inserção da agulha e em vista dos aspectos observados, eles entenderam que houve efetividade do tratamento da SDM com agulhamento a seco e infiltração anestésica. Stieven 28 observou em um ensaio clínico randomizado com 44 indivíduos com ponto gatilho miofascial no músculo trapézio superior que a intervenção com agulhamento a seco produz efeitos hipoalgésicos agudos local, regional e em áreas distantes livre de dor acometido pelo PG, ao passo que a liberação miofascial produz um efeito somente local com resposta semelhante ao placebo nas demais áreas. Ou seja, um maior efeito clínico foi observado no grupo tratado com o agulhamento a seco. Pecos- Martin et al. 29 observaram, em uma pesquisa randomizada com 73 pacientes com dor cervical unilateral, que os pacientes submetidos ao AS sobre o ponto gatilho ativo do músculo trapézio inferior, apresentaram redução significativa da intensidade da dor, aumento do limiar de dor à pressão e diminuição do grau de incapacidade quando comparados aos pacientes submetidos ao agulhamento a seco no mesmo só que a uma distância de 1,5cm do ponto gatilho ativo. 5. Conclusão A SDM pode comprometer qualquer segmento do corpo, porém a desativação dos PGs deve ser prioridade na abordagem terapêutica da síndrome dolorosa miofascial, já que é observada melhora significativa da dor local e referida. Além de ser uma terapia minimamente invasiva, de baixo custo, segura e que apresenta efeitos locais, segmentares e extrasegmentares. Diante do exposto, pode-se recomendar o uso do agulhamento a seco no tratamento da síndrome dolorosa miofascial. Mas em longo prazo, a conduta não reside apenas no tratamento dos pontos dolorosos, mas sim na identificação e modificação dos fatores contribuintes, visto que estes estão relacionados aos aspectos biopsicossociais dos doentes. 6. Referências bibliográficas 1. BRIOSCHI ML, YENG LT, PASTOR EMH, COLMAN D, SILVA FMRM, TEIXEIRA MJ. Documentação da síndrome dolorosa miofascial por imagem infravermelha. Acta Fisiatr 2007; 14(1):

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