GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

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1 GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS Iara Martins Costa Alves mestranda na Universidade Federal de Goiás/CAC ialvesiara@yahoo.com.br RESUMO: As questões ambientais, atualmente, ganha conotação mundial em virtude das transformações oriundas nos últimos anos. Inventos tecnológicos ao mesmo tempo em que proporciona conforto geram danos irreversíveis ao meio ambiente, colocando em risco as condições de manutenção da vida no planeta. Nesse sentido, as decisões tomadas hoje impõem uma nova dimensão para a responsabilidade de ações cotidianas, pois poderão mesmo que indiretamente gerar conseqüências desastrosas para a vida de futuras gerações. Assim se faz necessário aprofundar as discussões sobre a necessidade de uma inserção mais concentrada dos aspectos ambientais nas políticas globais e locais passando por um imprescindível diálogo entre a sociedade e seus representantes. O objetivo deste artigo é estabelecer uma aproximação entre ciência Geográfica e a Educação Ambiental e o Trabalho de campo mostrando a sua importância no processo educativo, tendo como referencia a Escola Municipal Francisca Mariana Luiz em Campo Alegre de Goiás (GO). PALAVRAS-CHAVES: Educação Ambiental, Geografia, Trabalho de Campo PENSANDO MEIO AMBIENTE O tema meio ambiente é estudado de forma acentuada por várias áreas do conhecimento, em conseqüência dos problemas ambientais nas últimas décadas, oriundos de um modelo civilizatório devastador, resultado da voracidade capitalista dos dominadores. Na mídia, ressaltam previsões catastróficas dos cientistas sobre o futuro da humanidade, assim todos os dias nos noticiários há noticias sobre destruição de florestas, queimadas, contaminação da água, poluição, extinção de espécies, aquecimento global entre outros, pouco divulgado pelos canais de comunicação. Ao considerar a relação do homem com a natureza, desde os primórdios quando o homem dominou o fogo e a utilização de instrumentos, passando a produzir seus suprimentos, o planeta passou a sofrer com as transformações resultantes destas atividades e logo com o aperfeiçoamento das técnicas, o ritmo REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 448

2 dessas alterações ficou cada vez mais evidente e acelerada. Os seres humanos vivem em sociedade e, em suas variadas atividades, relacionam-se com o meio ambiente, assim cada sociedade tem seu modo próprio de deixar suas marcas no meio ambiente, as quais são resultado de suas práticas econômicas, políticas, religiosas e culturais, logicamente dentro de suas particularidades. As distintas formas de se relacionar economicamente com o ambiente é que caracterizam a transformação da natureza em recurso natural. Nesse enfoque, o homem ao produzir sua vida material cria técnicas, que são utilizadas na exploração e na produção da primeira natureza. O avanço das técnicas determinou à produção de excedentes e como consequência a diversificação das atividades. Inovações tecnológicas resultaram em uma maior produtividade do trabalho, num sistema de troca de excedentes e divisão territorial das atividades. Afirmativa comprovada em Santos (2007), que nos traz a reflexão sobre as técnicas, pois hoje para o autor tanto os objetos quanto as ações derivam da técnica e estão por toda parte, na produção, na circulação, na política, na cultura e permanentemente no corpo e no espírito do homem, vivemos em um emaranhado de técnicas. Sob esse ponto, podemos observar que a cada época através das técnicas determinado grupo social transforma o ambiente. O petróleo que há duzentos anos era utilizado apenas para acender lamparinas, hoje é o principal combustível que movimenta as indústrias e os transportes. Além de fornecer recursos naturais, o meio ambiente tem a função de receber os rejeitos e dejetos produzidos nas atividades econômicas e domesticas. Todas essas ações do homem sobre a natureza têm resultados no meio ambiente, os quais são chamados de impactos ambientais. Quando esses impactos suplantam a capacidade de suporte do meio ambiente ou desestruturam a vida das populações que habitavam os locais atingidos, demonstrando seu poder negativo e passam a ameaçar a sobrevivência dos seres vivos. Paulatinamente a isso, quando a extração de recursos ou geração de dejetos é maior que a capacidade do ecossistema em reproduzi-los ou reciclá-los, de acordo com Foladori (1999), frente à depredação e /ou poluição, estamos diante de uma crise ambiental. A crise ambiental trouxe novos desafios para as sociedades REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 449

3 modernas, exigindo uma alteração no rumo civilizatório e de forma ainda lenta alterações na educação e na tentativa de escapar da catástrofe ambiental, os sistema sociais vêm se adaptando a nova realidade. Vivemos, pois, profundas mudanças na área econômica, política, social, cultural, educacional e principalmente ambiental. Mudanças cada vez mais profundas e rápidas com influencia de forma direta na escola, os diferentes espaços se interpretam e não se pode pensar em lugares isolados, separados, pois à medida que o sistema produtivo aponta para novas necessidades, a sala de aula não pode mais ser pensada e compreendida como um lugar individual, e sim como um lugar ligado a vários outros. Cabe esclarecer que as rápidas e inevitáveis mudanças nos processos produtivos, nas técnicas, nos equipamentos e nos métodos dão uma renovada importância social para a escola dentro da problemática ambiental. Enfrentar a problemática ambiental exige ações que tragam efeitos significativos para a sociedade e um trabalho coordenado entre a política, economia e comunidade escolar. A Educação Ambiental não pode ser desvinculada da esfera social, cultural, histórica, política e econômica, pois ela sozinha não consegue salvar o mundo. Constantemente discute-se a importância da sensibilização dos alunos por parte da escola, mas suas atividades ficam a margem dos programas das diferentes disciplinas, acontecendo sempre em momentos esporádicos como nas semanas do meio ambiente, dia da arvore, dia da água, entre outras comemorações. Isso requer um esforço e acompanhamento bem maior dos órgãos responsáveis, para que estes possam promover seminários, cursos de atualização, oficinas e formação continuada para o efetivo desenvolvimento desse educador, dando-lhe oportunidade de reivindicar seu direito e toda qualquer educação, à capacitação e também a formação ambiental. Enfim, no próximo item busca-se mostrar o papel da educação e a importância da Educação Ambiental na (des) construção do sujeito inserido nas questões ambientais tendo como principal mediador o professor. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 450

4 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL As constantes transformações na esfera econômica, cultural, política e social fazem com que os estudos de cunho ambiental tornam-se cada vez mais relevantes e próximas das múltiplas realidades produzidas na dinâmica contemporânea. Diante dessa dinâmica, a escola torna-se cada vez mais uma instituição voltada para atender as características que a sociedade moderna lhe impõe. Daí a importância da necessidade dos profissionais da educação em realizar estudos aprofundados que mostrem a dinâmica ambiental e seus pressupostos econômicos e sociais. Dessa forma, poderá promover uma Educação Ambiental que possibilite a formação de uma consciência critica o que exigirá do professor uma constante atualização do conhecimento a cerca das questões ambientais. Hoje a educação é um instrumento mediador de interesses e conflitos, entre os atores sociais, estes por sua vez agem no ambiente por meio de ações com capacidade variada de influenciar direta ou indiretamente na transformação da qualidade do meio ambiente. Quintas (2009) fala que os autores sociais são: o poder legislativo (poder de legislar), Judiciário (poder de condenar e absolver), Ministério Público (poder de investigar e acusar), órgãos ambientais (poder de definir padrões de qualidade ambiental, embargar, licenciar e multar), jornalistas (poder de influenciar na formação da opinião publica), agencias estatais de desenvolvimento (poder de financiamento, de criação, de infraestrutura) entre outros atores que tem grande poder de persuasão na qualidade ambiental e na vida das populações. Vale salientar que nem sempre estes autores sociais ao tomarem determinadas decisões levam em conta os interesses e as necessidades dos grupos sociais, pois às vezes o que pode ser beneficio para uns pode transformar em significativo prejuízo para outros trazendo desagregação social e outros problemas que caracterizam a degradação ambiental. Paralelo a isso, a educação acontece como parte da ação humana de transformar a natureza em cultura, atribuindo-lhe sentido. O educador está sempre envolvido na tarefa reflexiva que implica em provocar outras leituras da vida, novas compreensões e visões possíveis sobre o mundo, pois a educação precisa ter finalidade. Segundo Gadotti (1985), não existe receita mágica, nem métodos ou REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 451

5 técnicas para o campo educacional, é preciso experimentar, ir a campo, explorar, e sempre que possível encontrar respostas que são pertinentes às perguntas que elaboramos. Compartilhando com o pensamento de Gadotti (1985), Reigota (1995) complementa, EA é uma proposta que altera profundamente a educação como conhecemos não necessariamente uma prática pedagógica voltada para a transmissão de conhecimentos sobre ecologia. Trata-se de uma educação que visa não só a utilização racional dos recursos naturais, mas basicamente a participação dos cidadãos nas discussões e decisões sobre a questão ambiental. É consenso falarmos na crise pela qual a educação passa hoje. Não adianta apenas ler ou estudar muito sobre ecologia ou questão social, e não fazer nada para mudar. Toda e qualquer transformação da realidade precisa começar primeiro em nós próprios, passando a nossa volta, em nossa comunidade e expandindo-se cada vez mais. Desta forma é imprescindível que mude a forma de ensinar a Educação Ambiental nas escolas de simples formalidade curricular para uma visão mais critica, para que os alunos conheçam os problemas ambientais ao seu redor, para que consigam partir do micro para entender o macro. Saviane (1986) corrobora com esta questão afirmando que o processo de conhecer a realidade permite ao educando sair de uma visão sincrética (caótica) da totalidade da realidade vivenciada para uma visão sintética. (totalmente elaborada) pela mediação da analise. Concomitante a esse processo, o educador deve tomar o cuidado para não ignorar o momento histórico em que vive, pois não está alheio aos conflitos existentes, e não é capaz de educar. Ao educador também não é possível permanecer neutro frente às questões postas pela sociedade, ainda para Gadotti (1985, p. 78) [...] se educar é conscientizar, a educação é um ato essencialmente político. Portanto, ninguém educa ninguém sem uma proposta política, seja qual for. Morim (2000) traz a discussão ressaltando que existe uma problemática central que na maioria das vezes é ignorada pelos educadores, pois existe a necessidade de promover o conhecimento capaz de aprender os problemas globais. Na maioria dos casos, o professor se depara com conteúdos das disciplinas escolares que ainda refletem o currículo clássico e os temas como violência e bemestar não são levados em conta. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 452

6 Dessa forma, a superação dos problemas ambientais depende da percepção e sensibilização dos sujeitos envolvidos nesse processo de transformação, no que se refere a docentes, discentes e comunidade como um todo, é algo ainda muito distante da atual realidade. É necessário dar um passo para essa mudança, visto que o grau de consciência não é proporcional ao grau de envolvimento em ações voltadas à Educação Ambiental (EA). A partir desse entendimento, Loureiro (2006) traz algumas discussões sobre a formação do educador ambiental, para este autor, formar não está dissociado do conteúdo nem da própria existência. A educação deve ser tão ampla quanto à vida. É necessário ao educador ambiental conheça mais da dinâmica ecológica, mas também da dimensão das relações sociais do caráter que constitui o ser humano. O educador ambiental, às vezes esquece talvez por problemas de formação, que a educação é uma pratica social, se realiza em sociedade e se define a partir de uma organização social, se é ignorada, as relações definidas perde sua potencialidade justamente pelo desconhecimento das dimensões das relações sociais na sociedade onde está inserido. É fundamental, ainda de acordo com Loureiro (2006), para o educador ambiental saber como a educação se define na sociedade, ou seja, o que a sociedade espera da educação para ter maior clareza de como vai agir, pois nascemos e nos constituímos dentro de uma sociedade. Outro ponto fundamental que Loureiro (2006) e Carvalho (2008) colocam sobre o educador ambiental é que este precisa ter a capacidade de problematizar a sociedade e fazer relações entre o ecológico e o social. Desta forma, traduzir para a esfera prática, com projetos de pesquisa estas questões para os alunos. A Educação está desempenhando, na visão de Quintas (2009), papéis paradoxais. No mesmo momento em que ajusta o individuo a sociedade, deve instrumentá-lo para criticar a mesma sociedade. É uma tarefa bastante complexa exigindo uma consciência social profunda com uma postura critica permanente. A Educação Ambiental exige uma postura critica e conhecimento profundo a partir da reflexão sobre a realidade conhecida. De acordo com Loureiro (2011), que corrobora com o pensamento critico de Quintas (2009), a EA é uma práxis educativa e social que tem por finalidade a REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 453

7 construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitam o entendimento da realidade de vida e a atuação lúdica e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. A EA é um elemento estratégico na formação de ampla consciência critica das relações sociais e de produção que situam a inserção humana na natureza. Isso nos remete a pensar a educação como forma de mudança cultural, onde os cidadãos sejam sujeitos ativos, críticos e reflexivos, engajados com uma educação para a vida, esse novo modelo também requer um embasamento teórico/prático na busca da construção de um futuro pensado e vivido numa lógica racional e harmoniosa, na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente. Nesse contexto, a EA, de acordo com a lei nº. 9795/99 (que trata da política nacional de meio ambiente) no seu artigo primeiro diz: Entende-se por EA os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A partir das considerações feitas, torna-se necessário saber o modo de como o educador abordará Educação Ambiental dentro do processo educativo, pois o seu entendimento sobre a problemática ambiental e a vertente assumida, definirá o sujeito ecológico que irá se formar. Com isso, a existência de um sujeito ecológico coloca em evidência a possibilidade de um mundo transformado. Os educadores que passam a cultivar idéias e sensibilidades ecológicas em sua pratica educativa estão sendo portadores dos ideais do sujeito ecológico, definido por Isabel Carvalho (2008) como um sujeito que sustenta a utopia dos que crêem nos valores ecológicos contribuindo para um projeto de sociedade, bem como a difusão desse projeto. O perfil deste sujeito está na postura ética de crítica a ordem vigente que se caracteriza pela produtividade material baseada na exploração ilimitada dos bens materiais e a manutenção da desigualdade e exclusão social e ambiental, arremata a autora. Assim, Educação Ambiental que antes ficava apenas nas interpretações de cunho naturalista, com os conhecimentos oriundos da Ciência ensinada no ensino fundamental ou da Biologia do ensino médio, sobre o funcionamento dos REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 454

8 ecossistemas, fauna, flora, recursos hídricos, entre outros, agora ganha enfoque multidisciplinar. Não podemos negar a importância das explicações biológicas e sua dinâmica na EA, mas também não devemos reduzir o ato educativo apenas a simples repasse de informações sem relacioná-los com as questões sociais e econômicas que envolvem o processo. O NOVO PAPEL DA GEOGRAFIA A Educação Ambiental não é uma educação geográfica mais atualizada, a educação geográfica tem uma importante contribuição estimulando a discussão de uma ocupação multidisciplinar do território, a preservação dos recursos ambientais e assegure condições mínimas de sobrevivência a todos os grupos humanos independente da sua localização. Nesta proposta, corresponde a necessidade de uma revolução metodológica nas praticas escolares cotidianas. A Geografia assim como as demais ciências humanas e físicas tem na escola o compromisso de contribuir para formar o homem inteiro, é um discurso muito discutido, mas pouco realizado na pratica do espaço social escolar. O conhecimento geográfico abre aos alunos a possibilidade de pensar o homem por inteiro em sua dimensão humana, para poder fazer sua leitura de mundo. As rápidas transformações do mundo refletem a postura do professor no espaço da sala de aula. Discutir atualmente, a qualidade que se busca para a escola de forma geral, é sem duvida muito importante, pois estamos diante de muitos problemas e questionamentos que nos fazem repensar e apontar novos caminhos para o ensino escolar, mas é necessário que o professor de Geografia respeite a leitura de mundo que o educando tem a respeito dos problemas ambientais. Diante disso, nos últimos anos, um número significativo de geógrafos vem se especializando ao entendimento das questões sociais e ambientais, numa perspectiva globalizante, ou seja, demonstrando que as relações sociedadenatureza constituem uma problemática única, não sendo possível investigá-la dentro de uma Geografia separada em Geografia Física e Geografia Humana, ou através de uma única área do conhecimento. Entender a relação sociedade/natureza é no fundo compreender a relação de interdependência de toda história da humanidade REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 455

9 em estreita dependência com a natureza na busca da sobrevivência da espécie, esta relação sob o ponto de vista sócio econômico, é determinada pela atividade material que o homem exerce sobre a natureza, assim o homem age como sujeito e também sofre como objeto de sua apropriação, provocando mudanças profundas na natureza a partir da variável trabalho. Moreira (2009) nos fala que o meio ambiente não existe deslocado e desligado da condição de reprodutividade da vida dos homens, onde a evolução da sociedade humana é a progressiva incorporação da natureza à existência social dos homens, a contar da própria escala biológica de sua evolução. A evolução da historia dos homens é o próprio processo de incorporação da natureza à de sua reprodução como seres vivos, que se entrelaçam as relações econômicas, social, cultural em nível crescente. O mesmo autor ainda complementa: A natureza pela natureza não faz parte da vida e das preocupações do homem. Ela só entra nos planos enquanto um processo metabólico no qual a natureza é incorporada como dado essencial à reprodução dos homens enquanto seres vivos e esta reprodução incorpora por sua vez conteúdo social à natureza. Em Geografia falamos de socialização da natureza, para referir a esse processo de incorporação recíproca na qual a natureza é transformada na sociedade na mesma medida em que a sociedade é transformada em natureza. (Moreira, 2009, p.12) A Geografia assume agora um papel de fundamental importância, uma vez que seu objeto de estudo é o espaço produzido nas inter-relações homem-naturezasociedade. Portanto, a Geografia da atualidade pode e deve contribuir para a atuação do cidadão no seu contexto cultural, no sentido de repensar o espaço produzido e possibilitando sua reorganização, objetivando condições mais saudáveis de vida. Tratar a questão ambiental de forma isolada é reforçar os interesses ideológicos do sistema capitalista, é imprescindível analisá-la no contexto histórico da produção do espaço. Nesse momento, a ciência geográfica assume relevância, propiciando subsídios necessários na compreensão da relação dialética naturezasociedade, como forma de questionar a histórica dependência econômica, política e financeira e também a apropriação privada dos meios de produção e os problemas ambientais. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 456

10 Desigualdades sociais e ambientais não devem ser definidas como problemas individuais, mas como desafios sociais de caráter coletivo. Dentro desta discussão Loureiro (2009) traz a definição de injustiça ambiental, como um conjunto de princípios que assegura que nenhum grupo de pessoas, sejam grupos étnicos, raciais ou de classe, suporte uma parcela desproporcional das conseqüências negativas das operações econômicas. A justiça ambiental representa uma oportunidade para introduzir no campo ambiental a perspectiva das desigualdades sociais. A Geografia assim como as demais ciências humanas e físicas o compromisso de retirar as máscaras do desenvolvimento econômico, buscando mostrar as multifaces da crise ambiental, ainda pouco realizado na pratica do espaço social escolar. O conhecimento geográfico abre a possibilidade da discussão e a contestação do sistema capitalista, possibilitando aos alunos pensar o homem por inteiro em todas suas dimensões e contribui para poder fazer sua leitura de mundo, pois as maiores vítimas das injustiças ambientais não percebem de maneira clara a situação em que estão expostas ou se vêem sujeitas. Decorrente de tais preocupações, à educação geográfica compete estimular a discussão sobre a ocupação do território em todas as suas escalas, que preserve os recursos ambientais e assegure condições mínimas de sobrevivência a todos os grupos sociais independente de sua localização, mas para que isso aconteça há uma urgente revolução metodológica. Enfim, o ensino da Geografia deve ser trabalhado pelo professor por meio de diferentes linguagens que favoreça o aluno a expressar idéias, opiniões. Partindo dessa perspectiva, o trabalho de campo tem sido um importante recurso pedagógico para o processo de ensino-aprendizagem em Geografia e na Educação Ambiental. Aliado à observação, ao diário de campo, à pesquisa participante, dentre outros instrumentos tem permitido a construção do conhecimento geográfico por parte dos alunos, para uma compreensão melhor da realidade. Na busca por compreender como é trabalhado o conteúdo de Geografia no Programa Escola Ativa, permitiu o contato com uma escola da zona rural, em que trabalha o conteúdo proposto pelos manuais, relacionando com a realidade do aluno. O objetivo refere- REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 457

11 se em conhecer e aprofundar questões relacionadas ao programa da Escola Ativa com a Educação Ambiental usando o trabalho de campo. Dessa forma, a Educação Ambiental, incorporada no ensino de Geografia através do trabalho de campo como estratégia pedagógica, desperta os alunos para este tipo de aprendizado intrinsecamente ligado ao espaço cotidiano, o que dará ao aluno uma nova dimensão dos assuntos tratados nas aulas. A vida no dia a dia depende dos seres humanos, logo o entendimento de que este ambiente próximo e conhecido precisa ser preservado para melhorar a qualidade de vida das pessoas que residem nesse espaço. Frente a isso, por meio da disciplina de Geografia, levando o aluno a estudar a paisagem local através de comparações do atual com o passado, o aluno poderá adquirir uma maior conscientização de preservar não só o espaço vivido por ele, mas todo o meio ambiente. Este artigo fará um breve resgate da Educação Ambiental (EA) associada ao trabalho de campo, como alicerce para que o aluno tenha um maior conhecimento da realidade em que está inserido e perceba seu papel enquanto cidadão pertencente a este meio. A metodologia adotada será interligar o referencial teórico que tratará do ensino da Geografia, Educação Ambiental e sua relação com a prática de trabalho de campo. Para referenciar nossas discussões a pesquisa foi feita na Escola Municipal Francisca Mariana Luiz, situada na zona rural pertencente ao município de Campo Alegre de Goiás (GO). Essa escola foi escolhida por ser uma escola localizada na zona rural e adotar a metodologia da Escola Ativa, com salas multisseriadas, onde o aluno tem acesso ao conhecimento prático aprendizagem cooperativa e aplicação de seus conhecimentos no meio em que vive. Os sujeitos envolvidos foram turma do 4º ano do ensino fundamental. Assim, a pesquisa visou contribuir com um conhecimento aprofundada a partir da teoria aliada a prática para que o aluno tenha melhor conscientização do seu espaço conhecido e vivenciado. Desse modo, é necessário para os professores dentre as múltiplas maneiras de ensinar e pesquisar Geografia, propor um trabalho de campo percorrendo o espaço que o circunda, lugar onde vive, trabalhando a Educação Ambiental (EA) despertando a consciência ambiental e reconhecendo a importância do equilíbrio entre o homem e a natureza. Assim, o trabalho de campo é um componente REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 458

12 dinamizador unificando diferentes áreas do saber. Lacoste (1985) define trabalho de campo como pesquisa em grande escala que precisa ser articulada com outras escalas. Para este autor, é através da articulação que podemos efetivamente construir uma interpretação geográfica da realidade, indo do particular ao geral e da pratica à teoria e vice-versa. O trabalho de campo para não ser somente um empirismo, deve articular-se à formação teórica que é ela também, indispensável. Saber pensar o espaço não é colocar somente os problemas no quadro local; é também articula-los eficazmente aos fenômenos que se desenvolvem sobre extensões muito mais amplas (LACOSTE, 1985, p.20). Dentre as ciências que possuem relação direta com a questão ambiental, a Geografia contribui muito com a Educação Ambiental (EA) no que se refere à reflexão e a prática através do ensino e pesquisa. Segundo Sauer (s/d), a Geografia é primeiramente todo conhecimento que se obtém por meio da observação, aquele que é ordenado pela reflexão e por um novo exame das coisas que as pessoas têm vivido, e aquele que a pessoa experimentou a partir do seu contato pessoal a partir da comparação e da síntese. Deve-se considerar que, quanto mais energia se dedique para registrar categorias predeterminadas, menor é a probabilidade de se aproveitar a exploração, os alunos estarão numa viagem de descoberta e não num trabalho de agrimensura. Caminhar a pé, dormir ao relento, acampar, ainda é um dos meios mais propícios para intensificar a experiência, de converter impressões em avaliações e julgamentos, evitando qualquer aumento de rotina e de fadiga que diminua a vivacidade. Desta forma, o trabalho de campo está intimamente relacionado à construção de novas possibilidades educativas rompendo a forma tradicional de ministrar aulas apenas expositivas. Portanto, o trabalho de campo se caracteriza como ferramenta fundamental, seja utilizado no campo ou na cidade, um recurso didático, fazendo com que o aluno tenha um maior conhecimento das questões ambientais que estão ao seu redor, para que desenvolva uma compreensão integrada do meio-ambiente. Contribuindo, desta forma, despertar o interesse para as questões ambientais. No que tange a EA no meio rural o procedimento não poderia ser diferente, pois há a necessidade da observação das diversidades, de modo que sensibilizem o REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 459

13 educando de acordo com a sua realidade local. Caldart (2009) ressalta que é preciso ajudar a colocar as questões da educação na agenda de cada um dos sujeitos do campo como a família e a comunidade. Assim, EA se realizará de forma diferenciada em cada meio para que se adapte às respectivas realidades, com seus problemas específicos e soluções próprias em respeito à cultura, aos hábitos, aos aspectos psicológicos, às características biofísicas e socioeconômicas de cada localidade, juntamente com os sujeitos que compõe o campo. O trabalho de campo é uma forma de mostrar as diversidades e as riquezas do meio rural. Sendo assim, para Guimarães (1995), [...] existe diferença na realização da EA no meio rural e urbano e não uma EA rural e outra urbana. UM OLHAR SOBRE O TRABALHO DE CAMPO... A aproximação com seu lugar de vida poderão ser vivenciados pelo aluno, incentivando-o a utilizar diferentes saberes e integrar-se à comunidade escolar, tirando assim da passividade diante da imagem do espaço. Nesse sentido, para um melhor aproveitamento e sucesso da aula em campo é necessário um planejamento prévio, onde o professor deve fazer uma relação de sua ida ao campo com os conteúdos trabalhados acerca da temática a ser ministrada. O conteúdo teórico deve ser ministrado em sala de aula utilizando varias aulas se forem necessário, sempre enfocando a parte da matéria que será focada e visualizada no trabalho de campo. Quanto ao roteiro, o professor deve fazer um roteiro e um levantamento prévio dos pontos de observação mais relevantes sobre o assunto a ser abordado. Para tanto, cabe não só professor de Geografia, mas de todas as disciplinas afins informarem ao aluno sobre as questões ambientais que fazem parte da realidade do local que vai ser trabalhado. Na experimentação o aluno poderá colocar este conhecimento acumulado a disposição da conservação através da Educação Ambiental, mostrando ao individuo que este é parte integrante do local em que vive. Evidenciar no trabalho de campo a Educação Ambiental pode favorecer o aluno a entender a importância que o meio ambiental possui para manter o equilíbrio dinâmico do ecossistema. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 460

14 Aproveitar a paisagem local e estudar a comunidade é uma rica oportunidade de aprendizagem, pois todas as experiências práticas vivenciadas pelos alunos servirão de acréscimo ao seu conhecimento sobre o tema estudado. Como podemos observar nas fotos 1 e 2 a seguir: Foto 1- Entorno da Escola Francisca Mariana Luiz. Fonte: Autora 2012 Foto 2 - Entorno da Escola Francisca Mariana Luiz. Fonte: Autora 2012 Nas Fotos 1 e 2 percebe-se ao entorno da escola, o centro comunitário e uma vasta lavoura de soja. Segundo Rosa (2008) espaço escolar deve ser compreendido por meio de conhecimentos significativos, levando em conta as relações construídas pelos estudantes em seu espaço de vivencia, por meio de experiências diárias de seu entorno. O aluno deve perceber o seu entorno e REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 461

15 desenvolver potencialidades capazes de favorecer mudanças na realidade em que vive. Decorrente de tais preocupações é preciso que o professor fique atento a estas oportunidades ricas, que por muitas vezes se perde pela falta de percepção ambiental deste educador para um trabalho de campo enriquecedor no que tange a EA, sem maiores custos e desgastes burocráticos. Embora os trabalhos de campo sejam atividades que exijam custos financeiros, burocracias e forte integração com os professores, há de acordo com Sato (2004) uma maneira mais barata e viável como atividades nas áreas próximas às escolas (no pátio da escola e na comunidade), são ricas, imediata e os alunos demonstram bastante interesse. CONSIDERAÇÕES FINAIS A idéia de discutir neste artigo a questão do Trabalho de Campo partiu da constatação de que há poucas discussões sistematizadas sobre esse assunto tendo em visa a importância para a Geografia e para a Educação Ambiental. O trabalho de campo aparece ligado ao nível acadêmico não havendo referencia dele no ensino fundamental e médio. Nesse sentido, o trabalho de campo deve ser enfatizado na sua importância e relevância como instrumento essencial para prática da Educação Ambiental em escolas rurais. Assim, através destas ações, podemos pelas diferentes ações educativas comprometidas formar indivíduos ambientalmente responsáveis, participativos e reflexivos, que saibam priorizar por meio de relações com os homens e com o ambiente a manutenção de uma vida melhor. As reflexões apresentadas aqui não tiveram como centralidade esgotar o debate acerca da temática, mas sim, oferecer subsídios para as discussões futuras acerca do tema e, argumentar a favor da utilização desse recurso didático. REFERÊNCIAS CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma educação do campo. 4 ed. Petrópolis: Vozes, REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 462

16 CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. Ed. São Paulo, GADOTTI, M. Pedagogia da terra. São Paulo: Pierópolis, GUIMARÃES, M.A Dimensão ambiental na educação. São Paulo: Papirus, LACOSTE, Y. A. Pesquisa e o trabalho de campo: um problema político para os pesquisadores, estudantes e cidadãos. São Paulo, AGB/SP, n. 11, 1-23, agosto de LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, (Org.) Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, MOREIRA, R. O que é a Geografia? São Paulo: Brasiliense, REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, ROSA, O. Geografia e Pedagogia: o professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental em Catalão (GO). 230f (Tese de Doutorado) Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. SANTOS, M. Por outra globalização: do pensamento único a consciência universal. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 2007 SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: RiMa, 2004., M. Sustentabilidade do meio rural: empoderamento pela educação ambiental. Revista Perspectiva, v.28, n. 101, p.7-16, SAUER, C. O. A educação de um geógrafo. Disponível em: <http//www. uff.br/geographia/ojs/índex.php/geographia/article/.../47/45> acesso em jun SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, QUINTAS, J. S. Educação no processo de gestão ambiental: uma proposta de educação ambiental transformadora e emancipatória. In: LAYRARGUES, P. P. (Org.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: DEA/MMA, REVISTA GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p , (ISSN ) 463

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