Lisieux Reis Vieira Mendes. Manejo Terapêutico das Piodermites Canina

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1 Lisieux Reis Vieira Mendes Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Vitória 2008

2 Lisieux Reis Vieira Mendes Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao Modulo 05 do curso de especialização Latu senso em Clinica Médica e Cirúrgica em Pequenos Animais - UCB Vitória 2008

3 Laura Helena de Oliveira Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Vitória 2008

4 Laura Helena de Oliveira Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao Modulo 05 do curso de especialização Latu senso em Clinica Médica e Cirúrgica em Pequenos Animais - UCB Vitória 2008

5 Fadel da Silva Chequer Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Vitória 2008

6 Fadel da Silva Chequer Manejo Terapêutico das Piodermites Canina Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao Modulo 05 do curso de especialização Latu senso em Clinica Médica e Cirúrgica em Pequenos Animais - UCB Vitória 2008

7 RESUMO A piodermite canina é uma infecção bacteriana da pele associado ao microorganismo Staphylococcus intermedius e é uma condição comum em cães na clínica veterinária. Não é uma doença primária por isso, é importante a identificação das causas de base desencadeantes. Comumente temos os processos alérgicos, seborréicos, endocrinopatias, imunodeficiências, infestação por ectoparasitas. O Staphylococcus intermedius é considerado habitante normal da pele dos cães, mas torna-se patógeno oportunista, sendo o microorganismo de maior incidência nos piodermas superficiais e profundos. A etiologia das piodermites é complexa e as recidivas são constantes configurando o quadro de pioderma recidivante idiopático. O objetivo do trabalho é rever os fatores desencadeantes, o diagnóstico e o controle terapêutico.

8 ABSTRACT The canine pyoderma a skin infection associated with Staphylococcus intermedius, being a common condition in dogs taken to the veteerinary clinic. Is not a primary disease, thus it is always very important to identify underlying factors. Commonly these are allergies but endocrinopathy, immunodeficiency, ectoparasiti infestation and breed predisposition may be envolved. The Staphylococcus intermedius regognized as a normal to skin of the dogs inhabitant and na opportunist pathogen. The etiology the canine pyoderma is complex and the recurrente are constant. The objective of this work is to revise diagnostic and the choice of adequate therapeutical conduct to the treatament.

9 LISTA DE FLUXOGRAMA Fluxograma 1: Fatores determinantes na prescrição de antimicrobianos...18 Fluxograma 2: Protocolo de atendimento para determinação etiológica das piodermites recidivantes...26

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Eficácia (%de resolução) de diferentes antibióticos no tratamento dos casos de piodermites pelo S. intermedius...23

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Classificação das Piodermites, segundo a profundidade da infecção...16

12 SUMÁRIO LISTA DE FLUXOGRAMAS... LISTA DE GRAFICOS... LISTA DE TABELAS... iii iv v 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Estrutura e Funções da Pele Microbiota Normal da Pele Fisiopatologia das Piodermites Classificação das Piodermites Seleção Antibiótica Fatores Determinantes na Prescrição Antimicrobiana Tratamento das Piodermites Tratamento Tópico Tratamento Sistêmico Piodermas Reidivantes Abordagem Diagnóstica Controle Terapêutico das Piodermites Recidivantes Imunomodulação- Imunoestimulação Influencia da nutrição na Resposta Imune Animal Pulsoterapia CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anexos 37

13 1- INTRODUÇÃO:

14 A pele é a barreira anatômica e fisiológica entre o organismo e o meio ambiente, promovendo proteção contra injúrias físicas, químicas e microbiológicas. Por ser um órgão tão exposto, o tegumento sofre várias agressões, refletindo na casuística, das clínicas e hospitais veterinários, grande parte do atendimento destinados a casos de dermatologia, quer como queixa principal ou como queixa secundária. A Piodermite é uma infecção da pele, que acomete o tegumento em qualquer nível de profundidade. Trata-se de um grupo de doenças que freqüentemente são diagnosticadas incorretamente na pratica clínica, devido a extrema variabilidade de apresentação, com lesões ora localizadas ou ora generalizadas, superficiais ou profundas. O patógeno cutâneo isolado com maior freqüência nas infecções bacterianas de pele dos cães é o Staphylococcus intermedius, residente normal da pele canina saudável e é também o microorganismo que com mais freqüência causa piodermites superficiais e profundas. O tratamento pode ser tópico, sistêmico, cirúrgico ou por combinação dessas formas. Os agentes antibacterianos tópicos atuam como adjuvantes a terapia sistêmica, acelerando o processo de cura e evitando as recidivas. Os agentes antibacterianos sistêmicos estão entre os mais usados, havendo com relativa freqüência equívocos de escolha, dose, intervalo de administração, tempo de uso e efeitos colaterais esperados. Um dos motivos do insucesso do tratamento é a não detecção de alguma enfermidade de base, como a demodicose, seborréia, hipotireoidismo etc., mas a despeito do diagnóstico firmado e conduta terapêutica adequada, as recidivas são comuns nas infecções de pele. Este trabalho revisa a fisiopatologia e o controle terapêutico das piodermites caninas. 2. REVISÃO DE LITERATURA:

15 2.1. ESTRUTURA E FUNÇÕES DA PELE A pele é o maior órgão do corpo e a barreira anatomofisiológica entre o animal e o ambiente. Fornece proteção contra lesão física, química e microbiológica e seus componentes sensoriais percebem calor, frio, dor, prurido, toque e pressão. A pele se insere ou da continuidade às mucosas em todos os orifícios: digestivo, respiratório, ocular, urogenital. A pele e os pêlos variam quantitativa e qualitativamente entre as diferentes espécies, entre as raças numa mesma espécie e individualmente entre animais de uma mesma raça. Variam também de uma área do corpo para outra e de acordo com a idade e o sexo. Geralmente, a espessura da pele que decresce ventralmente é mais espessa nas regiões cervical dorsal, torácica dorsal, cefálica e base da cauda, sendo mais delgada nas regiões axilar, inguinal, perianal e das orelhas. A pelagem em geral é mais espessa nas faces dorsolaterais do corpo e mais fina ventralmente, na superfície lateral das orelhas. Excluem-se os coxins palmo-plantares. As superfícies cutâneas dos mamíferos peludos são em geral, ácidas. O ph da pele normal felina e canina, varia de 5,5 a 7,5., varia também conforme a região anatômica, o tipo de manto piloso, a identificação sexual, o status sexual e a raça. A pele compõe-se essencialmente de três grandes camadas de tecidos: camada superior a epiderme; camada intermediária a derme; e uma camada profunda a hipoderme ou tecido celular subcutâneo.( LUCAS, R.; et al.; e SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E, 1996). A pele exerce varias funções, entre elas estão: Proteção ambiental Contra injúrias externas: químicas, físicas, microbiológicas; Barreira circundante Proteção contra perda de água, eletrólitos e macromoléculas; Produção de estruturas queratinizadas como pêlos, unhas e camada córnea que irão colaborar nas funções de proteção contra injúrias e frio na movimentação e na obtenção de alimentos; Movimento e forma Flexibilidade: propriedade mais observada nos mamíferos e que permite às espécies a grande capacidade de realizar diferentes movimentos;

16 Regulação de temperatura Termorregulação através da sustentação do manto piloso, regulação dos vasos sanguíneos e da função glandular; Indicador - A pele pode ser um importante indicador da saúde geral, doença interna e efeitos de substâncias aplicadas por via tópica ou administrada internamente; Pigmentação O processo na pele (formação de melanina, vascularização e ceratinização) ajuda a determinar sua cor e a do pêlo. A pigmentação da pele ajuda a evitar lesão pela radiação solar; Percepção sensorial A pele é um órgão sensorial primário para o toque, pressão, dor, calor e frio; Secreção A pele é um órgão secretório, em virtude de suas glândulas apócrinas, écrinas e sebáceas; Excreção A pele funciona de forma limitada como órgão excretor; Produção de vitamina D A vitamina D é produzida na pele por estímulo da radiação solar. Na epiderme, a vitamina D3 (colecalciferol) forma-se a partir da provitamina D3, pela exposição à luz solar, precisa da ativação cutânea, para que possa ser utilizada pelo organismo; Identificação Estudos comprovam que as superfícies das narinas espelho nasal apresentam características individuais e podem, a exemplo das impressões digitais dos humanos, ser utilizada como nasolabiogramas na identificação e reconhecimento de um determinado animal; Imunorregulação Os ceratinócitos, as células de Langerhans e os linfócitos juntos fornecem à pele uma capacidade de imunovigilância que protege eficientemente contra o desenvolvimento de neoplasias cutâneas e infecções persistentes. A pele é um órgão extremamente exposto ao assédio bacteriano, mas se mostra relativamente resistente às infecções. Essa resistência está relacionada com mecanismos de defesa constituídos pelas barreiras físicas, químicas e bacterianas. (FARIAS, M.R., 2007; e SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E. 1996).

17 A pele hígida é composta por inúmeras espécies bacterianas e fúngicas, vivendo numa relação simbiótica, mantendo-se numa constância numérica graças ao ph, aos graus de salinidade e de umidade e aos níveis protéicos e lipídicos da pele. Estas bactérias em número relativamente estável proporcionam notável defesa contra patógenos invasores MICROBIOTA NORMAL DA PELE A microflora da pele canina é composta tanto de bactérias residentes como transitórias e fungos. Entende-se por bactérias residentes aquelas que se multiplicam na superfície da pele e nos folículos pilosos onde a população é consistente e constante, portanto comensais inofensivas. As bactérias transitórias se instalam na pele, oriundas das membranas mucosas ou do meio ambiente e em condições normais não podem competir com a população residente (ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C., 2004). As contagens totais de microorganismos aeróbios na pele normal variam de (10 0 a 10 3 / cm 2 ) e contagens similares em peles seborréicas variaram de (10 3 a 10 7 / cm 2 ). Os estados patológicos influenciam os Staphylococos coagulase positivo, sendo também verdadeiro na maioria das piodermites e na maior parte das infecções bacterianas da pele. Segundo LUCAS, R.; et al,... O número de bactérias residentes na pele tendem a variar com os indivíduos, podendo-se encontrar um alto número em alguns animais e baixo em outros. Nos cães, as bactérias residentes encontradas são: Microccus spp., Staphylococos coagulasepositiva (especialmente Staphylococcus intermedius e Staphylococcus epidermitis) Staphylococos coagulase negativa, Streptococcus hemolítico, Clostridium sp, e o Propionibacterium acnes. Nos gatos; Micrococcus sp., Staphylococos coagulase negativo, (especialmente Staphylococcus simulans) Estreptococos alpha hemolítico e Acinetobacter sp. (LUCAS, R.; et.al.; SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E, 1996 e LUCAS, R., 2005). A flora estafilococica residente do cão parece ser adquirida da mãe no período neonatal e, podem ser isolados tanto no pêlo como na pele. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E., 1996). Os microorganismos transitórios podem ser cultivados da pele, mas não possuem significado, a menos que se tornem envolvidos em processos patológicos. Como invasores secundários,

18 esses microorganismos não se multiplicam na pele normal da maioria dos animais. (COELHO, S.M.de O.; et al., 2008 e LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC, 1996). Segundo LUCAS, R. et al... Nos cães, as bactérias transitórias são: Escherichia coli, Proteus mirabilis, Corynebacterium sp., Bacillus sp., Pseudomonas sp., Streptococcus, Alcaligenes sp e Staphylococcus sp. Nos gatos: Estreptococos B, Hemolítico, Eschericia coli, Proteus mirabilis, Pseudomonas sp., Alcaligenes sp., Bacillus sp., Staphylococcus sp (coagulase-positivo), Staphylococcus spp. (coagulase-negativo).( LUCAS, R. et al.). A Malassezia pachydermatis (pityrosporum canis) faz parte da microbiota normal da pele. Quando há uma alteração do microambiente local, como aumento da umidade, da temperatura e do substrato, determinando assim um aumento no número de células, ocorre a transição da forma comensal para o parasitismo, tornando este, o agente oportunista de maior prevalência nas dermatites dos cães. (NOBRE, M. et al., 2008) FISIOPATOLOGIA DAS PIODERMITES As infecções da pele ocorrem: quando a integridade da superfície da pele é rompida, quando a pele torna-se macerada pela exposição crônica à umidade, quando a flora bacteriana normal é alterada, quando a circulação foi prejudicada ou quando sua imunocompetência estiver comprometida. (TELLEY,L.P.; SMITH, F.W.K.Jr.2003). Na pele saudável existe uma relação de equilíbrio entre os microorganismos comensais e o hospedeiro, que envolve benefício mútuo favorecendo a sobrevivência desses microorganismos. Segundo CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V.,(2000)... No início dos anos 80, o principal patógeno cutâneo isolado a partir de lesões piogênicas das dermatites na espécie canina era o Staphylococcus aureus. Baseados em estudos taxonômicos, uma nova espécie de Staphylococcos coagulase positivo foi isolada na pele de animais, o Staphylococcus intermedius. Os Estafilococos estão entre os microorganismos mais resistentes dentre os não formadores de esporos. Eles resistem à desidratação são relativamente resistentes ao calor e toleram medicações anti-sépticas melhor do que as formas vegetativas da maioria das bactérias.

19 Muitas cepas produzem uma ou diversas toxinas e estas podem causar necrose tecidual ao ponto de infecção. (LUCAS, R.; et.al ) O Staphylococcus intermedius é um residente normal da pele canina saudável e é também o microorganismo que com mais freqüência causa piodermas. Outros gêneros principalmente o Proteus mirabilis, Pseudomonas sp, e Streptococcus sp, entre outros podem complicar a infecção cutânea mesmo como invasores secundários. Segundo ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C., 2004 e CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V, , As piodermites recidivantes resultam de um processo mórbido subjacente que permite que o Staphylococcus intermédius se torne um oportunista e invada o estrato córneo como impetigo e ou folículo piloso (foliculite superficial) o que resulta na formação de pápulas, pústulas, que se rompem e formam crostas e colaretes epidérmicos. As lesões mais antigas costumam evoluir em áreas anulares de alopecia e hiperpigmentação. Estes diferentes estágios podem ocorrer simultaneamente, especialmente os colaretes epidérmicos, que são sugestivos, dando à pelagem um aspecto de comido de traça. As piodermites podem estar presentes em qualquer parte do corpo. Em geral as lesões superficiais são vistas na região inguinal, abdominal ventral e axilar. As mais profundas acometem a região da mandíbula, ponte nasal, pontos de pressão e membros. O prurido é variável. (ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C. (2004), TELLEY,L.P.; SMITH, F.W.K.Jr. (2003) e WILLEMSE,T. (1998). Embora a foliculite possa ocorrer como uma desordem idiopática, em 40% dos casos o problema se desenvolve secundariamente a alergias, doenças parasitárias como a demodicose, seborréia, ou endocrinopatias como hiperadrenocorticismo e hipotireoidismo. (WILLEMSE,T.,1998). Os cães alérgicos são especialmente propensos a infecções por causa da lesão que infligem a própria pele enquanto se coçam e dos corticóides que freqüentemente recebem. Já nos distúrbios auto-imunes as infecções são raras, devido a presença de altas concentrações cutâneas de citocinas, que tem propriedades antimicrobianas. (LUCAS, R.; et.al.) CLASSIFICAÇÃO DAS PIODERMITES

20 Os microorganismos Estafilococcus, os isolados primários de infecções de pele em cães e gatos, não são particularmente virulentos e, portanto toda infecção cutânea deve ser considerada como um sinal de alguma anormalidade cutânea metabólica ou imunológica. (ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C.,2004). O patôgeno cutâneo primário dos cães e provavelmente de gatos, é o Staphylococcus intermedius, sendo o microorganismo que com mais freqüência causa piodermas superficiais e profundos. Além da classificação etiológica, essas infecções cutâneas podem também ser classificadas de primárias ou secundárias para refletir a ausência ou a presença de uma causa básica. A despeito das várias classificações existentes, o esquema que considera a profundidade da infecção parece ser o mais útil do ponto de vista clínico, porque permite interferências terapêuticas e prognosticas. Quanto maior a profundidade da infecção, maior deverá ser o esforço para se descobrir a doença de base. Quanto às infecções superficiais, exigem apenas o tratamento tópico, já as profundas requerem uma abordagem sistêmica.(scott, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E. 1996, LUCAS, R e CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V. 2000). Piodermites Externas: colonização bacteriana somente na superfície epidérmica; Piodermites Superficiais: envolvem a epiderme e o epitélio folicular; Piodermites Profundas: invadem a derme e em alguns casos o tecido subcutâneo. As infecções cutâneas primárias são classificadas assim, porque uma vez tratadas de maneira adequada, não recidivam, entretanto parece mais provável que ocorra alguma agressão transitória que afete a pele o que permite que o Stapylococcus intermedius se torne um oportunista e patógeno temporário. As infecções secundárias são de longe as mais comuns, podendo envolver outros microorganismos além dos Estafilococos, e tendem a responder lentamente ou de maneira insatisfatória ao tratamento, caso o problema básico seja ignorado. (LUCAS, R.; et.al., e SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E., 1996). Tabela 1: Classificação das Piodermites, segundo a profundidade da infecção.

21 Piodermite Externa Piodermite Superficial Piodermite Profunda Dermatite Úmida Aguda Impetigo Piodermite dos Calos Piodermites Causadas Principalmente pelo S. Intermedius Intertrigo Piodermite Mucocutânea Foliculite Profunda Foliculite Superficial Foliculite Piotraumática Foliculite e Furunclose Nasal Foliculite e Furunclose Podal Foliculite,Furunclose e Celulite do Pastor Alemão Piodermites Causadas Celulite Anaeróbica por Outros Agentes Abscessos Subcutâneos e Flegmão Pseudomicetoma Bacteriano Micobacteriose Atípica Lepra Felina Nocardiose Fonte: LUCAS, R.; et.al SELEÇÃO ANTIBIOTICA

22 Os antibióticos são drogas que matam (bactericidas) ou impedem (bacteriostáticas) a multiplicação de microorganismos e, são utilizados no tratamento de infecções bacterianas que envolvem praticamente qualquer parte do corpo. Segundo ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C., As infecções bacterianas que não são controladas pelos sistemas de defesa do organismo, podem se propagar no local acometido ou mesmo pela circulação sanguínea para resto do corpo. A escolha de um antibiótico quase sempre se baseia em tendências preconcebidas e na tradição, não levando em conta a flora bacteriana identificada ou esperada. A seleção antibiótica terapêutica deve basear-se em resultados de cultura e antibiograma. A utilização inadequada de um antibiótico pode fazer com que ele se torne ineficaz ou gerar o desenvolvimento de microorganismos resistentes. Uma antibioticoterapia de sucesso requer uma redução no número de bactérias, auxiliando a tornar as defesas do hospedeiro eficazes. Para a terapia com drogas antibióticas ser bem sucedida, deve-se proceder a administração de doses adequadas, de maneira que as bactérias sejam mortas ou suprimidas. (FOSSUM, Theresa Welch, 2001) FATORES DETERMINANTES NA PRESCRIÇÃO ANTIMICROBIANA A prescrição de um antimicrobiano envolve a tríade: o agente etiológico, o antimicrobiano específico e o paciente. O agente etiológico deve ser identificado sempre que possível. Quando isto não for possível, deve-se presumi-lo com base em dados como quadro clínico, localização do processo infeccioso, faixa etária, achados epidemiológicos e laboratoriais. (ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C e SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M. 2002). A utilização de medicamentos com propriedades antibióticas deve ser conduzida por criteriosa seleção visando o extermínio de bactérias patogênicas, preservando aquelas pertencentes à microbiota nativa. O gênero Stapylococcus spp. está associado a infecções que acometem tanto humanos quanto animais. É um dos mais significativos patógenos causadores de piodermites nos animais de companhia. A etiologia piogênica preponderantemente estafilocócica é a dominante, a ponto de considerá-la regra. (COELHO, S.M.de O.; et al e CERUTTI, H. 2008).

23 Como a grande maioria das infecções bacterianas da pele se deve ao Staphilococcus intermedius coagulase - positiva, devem-se selecionar aqueles medicamentos capazes de se concentrarem na pele e de destruir as cepas bacterianas de maior capacidade patogênica. É muito importante que se tenha em mente que a ação antibiótica guarda estreita relação com os níveis de distribuição tissular cutânea. Sabe-se que somente cerca de 4% do volume sangüíneo bombeado pelo coração atingem a pele. Dos níveis séricos de antibiótico, 60% atingem a hipoderme e 40% chegam as junções dermoepidérmicas. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E. 1996). Segundo SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M, A pele dos carnívoros domésticos é talvez o tecido mais inacessível a uma concentração razoável e eficaz de medicamento com ação antibiótica. Fluxograma 1: Fatores Determinantes na Prescrição de Antimicrobianos. AGENTE ETIOLÓGICO ORGANISMO ANIMAL ANTIMICROBIANO Fonte: SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M., TRATAMENTO DAS PIODERMITES O sucesso da terapia depende fundamentalmente do reconhecimento e eliminação do processo de base. A permanência da causa subjacente resultará em resposta terapêutica inadequada ou recorrência após o término do tratamento. (CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V., 2000).

24 O tratamento das piodermites pode ser tópico, sistêmico, cirúrgico, associação de duas modalidades terapêuticas, ou por uma combinação destes. Geralmente o tratamento se baseia na associação de terapia tópica e antibióticos sistêmicos, sendo a opção tópica viável apenas em piodermites localizadas em pequenas áreas. (LUCAS, R.; et.al., SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E., 1996 e LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC, 1996) TRATAMENTO TÓPICO O tratamento pela via tópica confunde-se com os primórdios da medicina humana e veterinária, devido a facilidade de acesso a um órgão tão facilmente evidenciado e visível. O tratamento tópico quase sempre está indicado e possui varias propriedades benéficas como promover a drenagem e a reepitelização, remover restos celulares e reduzir a população bacteriana superficial. No entanto essa forma de tratamento é insuficiente necessitando de apoio sistêmico na maioria das infecções cutâneas. (LUCAS, R.; et.al., e CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V., 2000). A eficácia da medicação tópica guarda relação com a absorção percutânea. O veículo deve ser escolhido, tendo-se em mente a solubilidade do medicamento, a velocidade com que este se libera e o quanto de hidratação da camada córnea é propiciado pelo veículo e as interações entre veículo princípio ativo camada córnea. Seguramente, o grau de hidratação e talvez a temperatura da pele alterem a interação medicamento veículo pele. Portanto adota-se como regra uma prévia hidratação da camada córnea para aumentar o grau de permeabilidade dos medicamentos. (SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M., 2002 e LUCAS, R.; et.al). Dentre os fatores biológicos que podem interferir na absorção dos medicamentos, incluem-se a faixa etária (os indivíduos mais jovens absorvem melhor os medicamentos de uso tópico), a higidez do tegumento (pele erosada e ou inflamada absorve melhor os princípios ativos), a região corpórea (escroto, fronte, membros torácicos) e regiões palmo plantares absorvem melhor os medicamentos empregados em pacientes humanos. Segundo LUCAS, R.; et.al., SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996 e LUCAS, R.,2005)... Diferentes princípios ativos podem ser aplicados na pele, utilizando-se formulações sob várias formas: rinses, géis, soluções, emulsões, pós, loções, ungüentos, xampus, cremes, pomadas, mas os xampus são as formulações mais empregadas, em face da facilidade de aplicação e a aceitação dos proprietários.

25 Os agentes utilizados na terapia tópica dermatológica são: a clorexidina em concentrações que variam de 0,5 a 4% e o peróxido de benzoíla em concentrações de 2,5 a 3,5%, na formulação xampu, sendo este o tratamento de escolha em piodermites mais profundas, devendo ser evitado em peles muito irritadas. O irgasan ou triclorfon, iodo povidona, clindamicina, cetoconazol, metronidazol, eritromicina, aloe vera, calêndula, solução de Burrow e permanganato de potássio (soluções adstringentes) e a mupirocina e rifampicina (pomada e cremes). A freqüência na aplicação do medicamento depende da gravidade, da causa da infecção e da resposta do animal ao antibiótico. Geralmente os banhos medicamentosos são dados a cada quatro dias, evitando-se água muito quente, com tempo de contato do xampu na pele do animal de 10 a 15 minutos. Os agentes antibacterianos tópicos atuam geralmente como adjuvantes a terapia sistêmica, acelerando a resposta terapêutica ou mesmo impedindo as recorrências Quanto mais eventos de terapia tópica realizadas, menor o tempo de tratamento sistêmico.(lucas, R.; et.al., LUCAS, R. 2005, LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC., 1996 e CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V., 2000) TRATAMENTO SISTÊMICO Como a colonização estafilocócia tegumentar esta geralmente associada a secreção de toxinas capazes de funcionarem como super antígenos e exacerbar a inflamação, o tratamento antimicrobiano sistêmico em contigüidade a terapia tópica, é necessária para o sucesso da terapêutica da maior parte das piodermites. (LUCAS, R.; et.al.). Alguns fatores podem reduzir a eficiência de um plano terapêutico, são eles: O microorganismo é resistente ao antibiótico e como a maioria dos Staphylococcus intermedius produz beta-lactamase, antibióticos resistentes a ela devem ser selecionados. A dosagem é inadequada para atingir e em seguida manter a concentração inibitória na pele. O microorganismo poder sobreviver dentro do macrófago e não ficar exposto à maior parte do efeito do antibiótico. O microorganismo estar dentro de um centro necrótico ou protegido por um corpo estranho como um fragmento de pêlo. O microorganismo estar envolvido por tecido cicatricial denso.

26 A duração do tratamento é inadequada para erradicar a infecção. O uso do antibiótico apropriado necessita que este iniba as bactérias específicas, preferencialmente de forma bactericida. As medicações bacteriostáticas também podem ser eficientes enquanto o hospedeiro não estiver imunologicamente comprometido. Na sua maioria, as piodermites dos cães são causadas por Staphylococcos coagulase positivos, muito dos quais produzem a enzima penicilinase. Conseqüentemente deve-se procurar uma droga antibacteriana que seja ativa contra Staphytafilococcos e resistente a penicilinase. (LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC,1996). Cefalosporinas de primeira ou segunda geração possuem excelente efeito antiestafilocócicos, devendo ser usados por 21 a 30 dias com o intuito de eliminar a infecção da pele. Alternativamente, quinolonas e macrolídeos (azitromicina ou clindamicina) podem ser indicados, especialmente em casos crônicos, nos quais há fibroplasia tegumentar. (FARIAS, M.R.,2007). Os antibióticos de espectro limitado incluem a eritromicina : 17,6 22,0 mg/kg três vezes ao dia (Tid), a lincomicina : 15,4 22,0 mg/kg (Tid), a oxacilina: 22,0 mg/kg (Tid). Os de amplo espectro contra o Estafilococcos cloranfenicol: 44,0 55 mg/kg (Tid), trimetoprimsulfonamidas: 15,4 22,0 mg/kg duas vezes ao dia (Bid) e as cefalosporinas como o cefadroxil, a cefalexina : 15,4 22,0 mg/kg (Tid) e amoxacilina + ácido clavulâmico : 13,75 22,0 mg/kg (Tid). A enrofloxacino 2,5 mg/kg via ora (Bid) ou 5 mg/kg uma vez ao dia (Sid) por 10 dias). Todos os antibióticos administrados por via oral precisam ter freqüência de intervalo de 8/8 ou 12/12 horas em esquema regular exceto a enrofloxacina. A concentração sanguínea elevada e constante são imperativos.( SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996, LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC.,1996 e WILLEMSE,T.,1998). Para evitar recidivas por causa de infecções inaparentes, recomenda-se que o tratamento com antibióticos continue por 7 a 21 dias após a cicatrização superficial. Nas infecções profundas, o antibiótico deve ser administrado após ter cedido completamente à inflamação dérmica. Durante as primeiras duas semanas, a lesão melhora e então aparentemente para de responder aos antibióticos devido a resolução do componente piogênico da infecção, mas o componente granulomatoso permanece mais lentamente. O ideal e a continuação do tratamento por 12 semanas. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996, LUCAS, R.,2005,

27 LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC.,1996 e GOLDSTON, R.T.;HOSKINS, J.D. 1999). A administração intercorrente de corticóides confunde demais o problema. Segundo CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V., Os corticóides diminuem a inflamação visível e palpável que é sinal chave na determinação de quanto uma infecção está resolvida, sendo impossível determinar se o antibiótico resolveu a inflamação e, portanto a infecção ou se está apenas mascarando-a. Segundo FARIAS, M.R., Infecções secundárias causadas por leveduras do gênero Malassezia sp. tem sido freqüentemente implicadas na piora dos quadros de piodermites, principalmente em regiões intertriginosas (axila, virilha e interdigital), periorais, perianais e nos condutos auditivos, o que pode requerer o uso de terapia antimicótica tópica a base de imidazóis (cetoconazol ou miconazol a 2%) ou clorexidine a 3 ou 4%. Em casos de malasseziose generalizadas ou crônicas, o uso de terapia antimicótica sistêmica com itraconazole (10mg/Kg/ via oral/24horas), dois dias consecutivos por semana, por quatro semanas. Pulsoterapia antimicótica pode ser requerida em cães com infecções recorrentes. Efeitos colaterais: Os mais comuns observados durante o uso de antibióticos e antifúngicos são: distúrbios gastrointestinais, vômitos e diarréias e nefrotoxicidade. Deve-se monitorar a função renal/hepática no decorrer do tratamento. A enrofloxacina pode causar erosão da cartilagem em cães imaturos em crescimento. Para o sucesso com controle terapêutico é fundamental a educação do cliente sobre a etiopatogenia da piodermite, sua natureza por vezes crônica e a possibilidade de exarcebação periódica dos sintomas além do estabelecimento de protocolos médicos regulares.

28 Gráfico 1: Eficácia (%de resolução) de diferentes antibióticos no tratamento dos casos de piodermites pelo S. intermedius. Ampicilina Penicilinas Sulfas Fármacos Lincomicina Eritromicina Cloranfenicol Amox + Clavul Cefalosporinas Enrofloxacino Eficácia % Fonte: Scott; Miller Jr. Griffin, PIODERMAS RECIDIVANTES A despeito do diagnóstico diligente e de medidas terapêuticas adequadas, alguns animais apresentam infecções recidivantes ou quadros constantes de piodermites. As recidivas são comuns nas infecções de pele, ou porque a infecção concomitante não foi apropriadamente tratada ou porque a causa básica da infecção não foi identificada ou resolvida. (SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M., 2002 e SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996). Normalmente o processo infeccioso responde ao tratamento prolongado, mas recidiva dentro de semanas da retirada das drogas utilizadas. O tempo de aparecimento da recidiva é importante. Se novas lesões aparecem dentro de sete dias do término do tratamento é provável que a infecção não estivesse resolvida, mas se

29 ocorrer recidiva semanas ou meses após o último tratamento, o animal apresenta algum problema básico que precisa ser diagnosticado e resolvido. Segundo LUCAS, R.; et.al., SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996 e COELHO, S.M.de O.; et al Os piodermas recidivantes podem apresentar-se como uma foliculite superficial e ou profunda e furunculose ABORDAGEM DIAGNÓSTICA A abordagem diagnostica tem como objetivo: Revisar a escolha da terapia empregada tópica e sistêmica. Onde é possível certificar-se que o antibiótico prescrito foi administrado corretamente pelo proprietário (dose/período), pois é preciso certificar-se de que um pioderma recidivante não é de natureza iatrogênica, que são causados por terapias medicamentosas inadequadas, bem como o uso crônico de corticosteróides como adjuvantes no tratamento dos piodermas (COELHO, S.M.de O.; et al. 2007). Avaliar de forma sistêmica o paciente a procura das causas mais comuns de recidiva, o que deve incluir os seguintes testes diagnósticos : (MULLER,R.S.,2003; ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C.,2004 e CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V.,2000). Raspado de pele: Todo animal que apresente uma dermatose deve ser raspado e investigado para a presença de ácaros, porque a sarna demodécica pode-se apresentar clinicamente como piodermite, e ser complicada por notável infecção bacteriana. Devem ser feitos raspados múltiplos de pele, tricotomizando a área acometida, raspando em direção do crescimento do pêlo e, espalhando o material em uma lâmina de microscopia. Os ácaros da sarna demodécica em geral são vistos com facilidade (exceto em alguns casos de pododemodicose crônica de cães Shar-Peis). Os ácaros da escabiose são comprovados em menos da metade dos cães acometidos, levando à necessidade de uma tentativa terapêutica nos casos suspeitos. Raspados secos podem ser corados como esfregaços para procurar por Malassezia pachydermatis.

30 Esfregaços, preparações com fita adesiva: Devem ser feitos esfregaços com a pele acometida, pústulas íntegras ou exudatos, corados com corante rápido, como o Diff-Quik, e examinados a microscopia à procura de bactérias, Malassezia, ácaros do gênero Cheyletiella e células inflamatórias. Cultura fúngica: A dermatofitose pode ser clinicamente variável, imitando muitas condições de acometimento cutâneo e, juntamente com o Demodex canis e o Staphylococcus intermedius, os dermatófitos são por principais causadores de foliculites na espécie canina, assim o descarte de infecção dermatofítica é fundamental quando se investiga a etiologia de qualquer foliculopatia. O exame tricográfico também é útil, podendo revelar estruturas fúngicas em pêlos bem selecionados. Exame citológico: É o exame complementar no diagnóstico dermatológico com a menos relação custo/benefício fornecendo valiosas informações. Nos casos de piodermites, o material pode ser obtido de pústulas íntegras ou de trajetos drenantes. Corantes tipo Romanowsky e de coloração rápida (Panótico) podem ser usados, no entanto outros métodos como Leishman ou Giensa são também apropriados. Essas colorações oferecem a vantagem do exame de celularidade, bem como de microorganismos. A presença de bactérias livres, não fagocitadas e de neutrófilos íntegros favorecem o diagnóstico de colonização ao invés de infecção, onde se observam bactérias fagocitadas e neutrófilos. A cultura bacteriana, Antibiograma e Patologia clínica: Estes testes são indicados para infecções mistas e profundas, quando a antibioticoterapia planejada falhar na obtenção de resultados desejados, em casos recorrentes. Os gramnegativos no tocante a sensibilidade antibiótica devem sempre ser testados no exame citológico. Apesar do reconhecimento benéfico dos testes de sensibilidade, esses não precisam ser feitos na maioria dos casos de piodermites, ficando o julgamento clínico e apreciação citológica como instrumento suficiente para o norteio terapêutico.. Avaliar se o quadro é pruriginoso ou não, e se o prurido desaparece com o tratamento. Caso desapareça deve-se buscar uma causa de base não pruriginosa como o hipotireoidismo, demodiciose e a seborréia. Caso o prurido persista, obrigatoriamente haverá uma causa de base pruriginosa. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996).

31 Se o animal necessita de antibióticos apenas de maneira intermitentemente, como cada dois ou três meses ou seja, menos de 100 dias ao ano, devemos tratar somente as crises, mas, caso contrário, podemos controlar as recidivas através de: Imunoestimulação e pulsoprofilaxia (LUCAS, R. 2005). Fluxograma 2: Protocolo de atendimento para determinação etiológica das piodermites recidivantes. PIODERMITE RECIDIVANTE SEM PRURIDO Tratar com antibiótico COM PRURIDO Tratar com antibiótico Resolução Prurido Persiste Prurido DOENÇAS HORMONAIS Demodiciose Seborréia DOENÇAS ALÉRGICAS Doenças Parasitárias ELIMINAÇÃO PIODERMITE RECIDIVANTE IODIPÁTICA Fonte: LUCAS, R.; et.al.

32 CONTROLE TERAPÊUTICO DAS PIODERMITES RECIDIVANTES Nas piodermites recidivantes, nas quais os agentes etiológicos e as neoplasias foram descartadas, e nenhuma causa básica foi encontrada, a modulação do sistema imune, ou tratamento com antibióticos por longos períodos de tempo podem ser úteis para evitar novas recidivas. (LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC,1996) IMUNOMODULAÇÃO - IMUNOESTIMULAÇÃO Segundo SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M, A complexidade do sistema imune se reveste de especial interesse biológico, visto que sua funcionalidade é altamente dependente da interação entre diversos sistemas, envolvendo diferentes células, receptores e mediadores químicos. A função imunológica é uma das mais importantes para o organismo e, acredita-se que o seu desenvolvimento só se completa em animais mamíferos a partir de algumas semanas de vida. A imunoestimulação ou imunomodulação descreve tratamentos que teoricamente normalizam um estado de resposta imunológica deficiente ou aumentam a resposta imunológica do paciente. Conhecida como terapia ou modificadores de resposta biológica, usa substâncias como recurso terapêutico com fins imunoestimulantes tanto nos homens, como nos animais para controle ou tratamento curativo ou adjuvantes de certas doenças ligadas direta ou indiretamente a algum tipo de déficit da função imunológica. A terapia não transforma um sistema imune normal em hiper-responsivo, de forma que só é válida quando a resposta imune do hospedeiro é deficiente. Esse tratamento não pode também resolver qualquer infecção preexistente, mas espera-se que possa impedir ou minimizar as recidivas.(scott, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996 e LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC.,1996). Segundo LLOYD, D.H... Em dermatologia veterinária, a indicação mais comum deste tipo de tratamento é a infecção estafilocócica recidivante. Independentemente do protocolo escolhido; imunomodulação, pulsoterapia, vacinas autógenas, a terapia tópica com produtos antibacterianos deve ser contínua durante todo o tratamento.

33 Uma grande variedade de produtos bacterianos foi constatada como imunoestimulante. São eles: O Staphage Lysate, e o Proprionibacterium acnes e as vacinas estafilocócicas autógenas são os preparados mais comumente utilizados.(lorenz, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC, 1996). O Staphage Lysate uma bacterina estafilocócia esteril foi desenvolvida primeiro para uso em humanos e contém componentes do Staphylococcus aureus, sendo utilizado como estimulante inespecífico de linfócitos T nas piodermites recidivantes que respondem aos antibióticos. Quando a piodermite ativa se apresenta, os antibióticos são administrados concomitantemente com a bacterina até que as lesões estejam curadas; então a bacterina é utilizada sozinha. Protocolo para tratamento apropriado: A) 1 ml SC (subcutâneo) semanal durante 12 semanas. Após a cura o antibiótico é suspenso e a bacterina é usada como forma única de tratamento e administrada a cada 10 a 30 dias. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996). B) De 0,5 a 1,5 ml SC (dose máxima), duas vezes na semana, durante 10 a 12 semanas. Observando boa resposta injeções de manutenção são administradas a cada sete a 14 dias. Esquema: Semana lesão superficiais lesões profundas 1 0,1 ml 0,25 ml 2 0,2 ml 0,50 ml 3 0,3 ml 0,75 ml 4 0,4 ml 1,00 ml 5 0,5 ml semanal 1 a 2 ml semanal C) De 0,3 ml (intranasal) ou 0,1 SC semanalmente durante 12 semanas Manutenção de 14 em 14 dias durante 6 meses. (KRESS,D.W.; et al. )

34 Protocolo do uso de Proprionibacterium acnes A) Para remissão das lesões, foram administrada duas aplicações semanais da suspensão IV (intravenosa) nas duas primeiras semanas e após esse período, uma aplicação semanal conforme esquema abaixo: - durante 12 semanas - (LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC., 1996). Dose Peso do animal 0,25 ml até 7 Kg 0,5 ml de 7 a 20Kg 1,0 ml de 21 a 34Kg 2,0 ml acima de 34Kg B) Suspensão administrada de três a quatro vezes por duas semanas Manutenção, após estabilização das lesões uma vez ao mês. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E,1996). As vacinas estafilocócicas autógenas são preparadas a partir de culturas da pele e, contém cepa específica de Staphylococcus intermedius causadora da infecção. Nos animais que receberam 1,0 ml PA (por animal) em base semanal, observou-se boa resposta. Os preparados autógenos foram efetivos em 50% dos cães tratados que apresentavam a piodermite recidivante. Podem ser usados como esquema de tratamento único ou, associadas à antibioticoterapia. (LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC.,1996 e KRESS,D.W.; et al ) INFLUÊNCIA DA NUTRIÇÃO NA RESPOSTA IMUNE ANIMAL Segundo SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M, A nutrição exerce um papel importante no desenvolvimento e manutenção de uma pele e pelame saudáveis. O estado nutricional dos animais exerce influência direta sobre o sistema imune e sobre outras funções orgânicas relacionadas com a manutenção da vida. Os cães requerem aminoácidos, ácidos graxos, precursores de glicose, ferro, zinco, ácido fólico, vitamina A, B6, B, C e E. A deficiência de qualquer um desses nutrientes pode comprometer a função imunológica, ocasionando a diminuição da imunidade mediada por

35 células, da produção dos diversos subtipos de linfócitos, da síntese de proteínas, da função fagocitária, da resposta antígeno/anticorpo e como conseqüência, predispondo a doenças de origem infecciosa, e parasitárias.( SPINOSA,H.S.;GORNIAK,S.L.;BERNARDES,M.M. 2002). As doenças inflamatórias crônicas estão associadas ao aumento na formação de radicais livres e do dano tecidual, tais como queratinização anormal na pele e no pêlo, assim como alterações nos lipídeos das glândulas sebáceas e epidérmicas (GOLDSTON, R.T.;HOSKINS, J.D.1999). Alimentos ricos em antioxidantes naturais como a vitamina E, a vitamina C e os carotenóides, podem desempenhar um papel benéfico como coadjuvantes na terapia dermatológica. Os ácidos graxos essenciais, (não são produzidos pelo organismo e necessitam de suplementação na dieta) foram recomendados por muitos anos como suplemento dietético para melhorar o resplendor e brilho do pêlo. Eles são longas cadeias de carbono com um grupo metil em uma extremidade e desempenham importante função de barreira epidérmica, como componente de membrana celular e, precursores de mediadores inflamatórios. Fornecem ainda condições adequadas a função de permeabilidade à água da bicamada lipídica intercelular da pele. São também necessários para a formação das prostaglandinas e leucotrienos, substâncias responsáveis por várias funções no organismo, entre elas os processos inflamatórios e alérgicos. Deficiências podem limitar a plasticidade da resposta imune. (MULLER,R.S. 2003, SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E. 1996, e Anais Anclivepa,2006). Os ácidos graxos mais importantes na homeostasia cutânea são ; o ácido linoleico (óleo de girassol e de açafrão), ácido gama-linolênico (DGLA - óleo de prímula da noite), e ácido eicosapentanóico (EPA - óleo de peixes marinhos de águas frias). Para garantir níveis adequados de suplementação, preconiza-se: relação de proporção nos ácidos ômega 3 e ômega 6 de 1:3 e 1:6 respectivamente. As doses de 20 a 50 mg/kg a cada 24 horas, durante 60 a 90 dias. (MULLER,R.S. 2003, SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E. 1996, e ROCHA.N.S.,2008) PULSOTERAPIA Segundo SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996 e Anais Anclivepa, Quando a piodermite recidivante do cão é devida a uma doença de pele não resolvível (geralmente um distúrbio alérgico ou falha em responder a imunomodulação), o controle pode casualmente ser alcançado com antibioticoterapia à longo prazo. Dentre as possibilidades de controle, a

36 pulsoterapia é indicada para estabilizar o paciente. O protocolo deve ser usado quando o profissional já descartou todas as possíveis causas de base. A pulsoterapia ou pulsoprofilaxia é o mais controverso dos protocolos de controle dos quadros de piodermites recidivantes. Considerando que o protocolo de tratamento institui antibióticos por um longo período de tempo, as drogas utilizadas devem ter ampla margem de segurança. Geralmente as infecções recidivantes são tratadas com: cloranfenicol, ormetoprim-sulfadimetoxina ou trimetoprimsulfadiazina. Nos casos de estafilococcos resistentes são mais comumente prescritos: a amoxacilina, clavulanato, cefalosporinas, oxacilina, enrofloxacina. A lincomicina e a eritromicina são seguras para administrações à longo prazo, mas a resistência bacteriana geralmente impede seu uso. Protocolo Frente a uma nova crise de piodermite, um quadro recidivante, onde o animal necessita do uso de mais de 100 dias/ano de antibióticos, somando-se as crises de piodermite, deve-se iniciar novo ciclo de administração antibiótica de 21 a 30 dias. Após a remissão das lesões, iniciar a administração do mesmo antibiótico somente nos finais de semana. As doses e intervalos não devem ser alterados. Nos demais dias o animal não receberá nenhuma terapia sistêmica mantendo apenas o tratamento tópico apropriado. Período total de tratamento de 6 meses. (LUCAS, R.; et.al. ). Protocolo Em alguns casos, a piodermite recidivante pode ser mantida em remissão com uma única dose de antibiótico. As doses terapêuticas padronizadas são administradas inicialmente durante a infecção ativa. Uma vez estabelecida a remissão do processo infeccioso da piodermite, uma única dose de antibiótico e administrada diariamente. Se a piodermite não recidivar, o protocolo continua indefinidamente. (LORENZ, MD.; CORNELIUS.M.;FERGUSON,DC,1996). Protocolo Os antibióticos podem ser administrados as cães que apresentam recorrência nos processos infecciosos da pele piodermites em base episódica, recidivantes ou contínuas. Se o intervalo entre as infecções for de dois meses ou mais, a administração episódica é a mais indicada. A droga é administrada em níveis terapêuticos até que a infecção esteja resolvida e então por sete a quatorze dias adicionais. Quando as infecções recidivam imediatamente após

37 a suspensão da droga, o tratamento a longo prazo é indicado. A pulsoterapia envolve a administração de dosagens terapêuticas durante 7 dias sem continuar pelos 7 dias seguintes. Dependendo da resposta do animal, o intervalo sem tratamento pode estender-se para 10 a 21. (SCOTT, D.W.; MILLER.W.;GRIFF,C.E.,1996). Protocolo Após a resolução completa das lesões a piodermite pode recidivar sem causa de base detectável configurando o quadro de foliculite idiopática recidivante. O diagnóstico presuntivo de foliculite recidivante foi firmado, indicando-se então o protocolo terapêutico de 25 dias contínuos de cefalexina (30mg/Kg a cada 12 horas), e posteriormente os mesmos animais receberam o mesmo antibiótico, na mesma dose, somente aos finais de semana. Os animais foram acompanhados por 6 a 12 meses. Apenas 19% apresentaram recidiva após o período de 2 anos de tratamento. Efeitos colaterais foram observados nesse período, como raros episódios de vômitos em 14% dos animais tratados. Os resultados finais em termos de controle do quadro clínico, de 81% dos caso tratados, retratam o êxito do protocolo terapêutico. ( Anais Anclivepa, 2006). Nenhum dado está disponível para sugerir que um método seja mais eficiente ou menos provável de causar efeitos colaterais, de forma que o protocolo escolhido deve ser preparado para as necessidades do paciente. Finalmente pode-se considerar que as piodermites são geralmente um reflexo de que alterações cutâneas estão ocorrendo e permitindo que bactérias, principalmente o Staphylococcus intermedius, multiplique-se e cause lesões. (FARIAS, M.R.,2007 e LUCAS, R.; et.al.).

38 3. CONCLUSÃO: As piodermites são de ocorrência muito comum na clínica de pequenos animais e o microorganismo Staphylococcus intermédius é o agente que mais freqüentemente é isolado tanto do tegumento sadio do cão quanto do doente. Importante que a causa de base seja identificada e corrigida e que a infecção receba o tratamento adequado a fim de evitar o insucesso na terapêutica medicamentosa e as recidivas.

39 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CERUTTI, H. Piodermites Crônicas Vegetantes. Disponível em: < Acesso em 04 de Setembro de COELHO, S.M.de O.; et al. Mapeamento do Perfil de resisitencia e detecção do gene Meca em Staphylococcus aureus e Staphylococcus intermedius oxacilina-resistentes isolados de espécies humanas e animais. Ciência Rural, Santa Maria, v.37,n o 1, Jan/fev,2007. Disponível em: < Acesso em 02de Julho de CONCEIÇÃO.G.L.; FABRIS.E.V.; Piodermite Canina. Revista Cães e Gatos, n o 86, ano 14, Nov/Dez, Congresso Paulista de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais. 5. São Paulo: Anclivepa Anais...p.134. Congresso Paulista de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais. 5. São Paulo: Anclivepa Anais...p.135. ETTINGER, S.J.;FELDMAN,E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária: Doenças de Cão e Gato. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara. v.1. cap. 12.p FARIAS, M.R. Dermatite Atópica Canina: da Fisiologia ao Tratamento. Revista Clinica Veterinária, São Paulo, n o 69, p , Julh/Ago FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia de Pequenos Animais.São Paulo: Roca GUADABASSI, L.; LOEBER, M.E.; JACOBSON,A. Transmission of Multiple Antimicrobial- Resistant Staphylococcus intermedius Between Dogs Afected by Deep Pyoderma and their Owners. Department of Veterinary Microbiology, The Royal veterinary and Agricultural University, Set, Disponível em: < Acesso em 01 de Setembro de2008. GOLDSTON, R.T.;HOSKINS, J.D. Geriatria e Gerontologia de Cão e Gato. São Paulo: Roca, 1999.

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