Q1. Considere as bases: der 2 e der 3, respectivamente. Seja T :R 2 R 3 a transformação linear Temos que T(1,2) é igual a: [T] BC = 1 0
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- João Vítor de Miranda Lombardi
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1 Q. Considere as bases: B = { (,),(, ) }, C = { (,,),(,,),(,,) }, der e der, respectivamente. Seja T :R R a transformação linear cuja matriz em relação às bases B e C é: [T] BC =. Temos que T(,) é igual a: (a) ( 9,5,); (b) (,,4); (c) ( 7,,); (d) (,,); (e) (,,). Resolução: Primeiro calculemos (, ) em relação à base B. Fazendo (,) = x(,) + y(, ) e resolvendo o sistema, encontramos (,) = (,4) B. Assim, temos [T(,)] C = = 4 Logo, T(,) = (,,) (,,)+(,,) = ( 9,5,). Q. Seja T :R R o operador linear definido por: Temos que T 4 (,) é igual a: (a) ( 4, 4 ); (b) (, 4 ); (c) ( 5, 4 ); (d) ( 4, 5 ); (e) ( 5, 4 ). T(x,y) = (x y,x), (x,y) R.
2 Resolução Para resolvermos esse problema é necessário( diagonalizar ) o operador T. A matriz de T em relação à base canônica é. O polinômio característico c T (x) é x x +. Logo, os autovalores de T são e. Resolvendo os sistemas [T]X = X e [T]X = X encontramos os autovetores(,)e(,)associadosae, respectivamente. Logo, tomando B = {(,),(,)}, temos [T] B = M CAN,B = Calculando a inversa dessa última matriz temos: M CAN,B = Temos [T] = M CAN,B [T] B M CAN,B e [T]4 = M CAN,B [T] 4 Portanto [T] 4 = 4 B M CAN,B. Calculando o produto dessas três matrizes, e multiplicando pelo vetorcoluna (,) chegamos ao resultado ( 4, 4 ). Q. Seja T : P (R) R a transformação linear definida por: T(p) = ( p(),p (),p () ), p P (R). Sejam B = {p,p,p } uma base de P (R) e C a base canônica der. Se a matriz de T em relação às bases B e C é: [T] BC =, então p (x)+p (x)+p (x) é igual a: (a) x +; (b) x ; (c) x x+;
3 (d) x +x+; (e) x x+. Resolução: Considere C = {,x,x } base de P (R). Temos [T] C,Can M CB = [T] B,Can. Lembrando que M CB é uma matriz de mudança de base em P (R). Como as colunas de M CB representam as coordenadas dos vetores de B em relação à base C, encontrando essa matriz obtemos facilmente os polinômios de B. Para isolar M CB na equação acima multiplicamos os dois lados, à esquerda, pela inversa de [T] C,Can, obtendo M CB = [T] C,Can [T] B,Can. A matriz [T] B,Can é a dada pelo enunciado. Para calcularmos a matriz [T] C,Can Precisamos calcular T(), T(x) e T(x ), escrevendo os resultados nas colunas da matriz, obtendo: [T] C,Can = Calculando a inversa obtemos: [T] C,Can = Multiplicando essa matriz por M CB = obtemos Ou seja, B = {+ x,, x + x. Somando os três polinômios encontramos x +, que é a resposta do exercício. Resolução alternativa: As colunas da matriz [T] B,Can são as coordenadas de T(p) em relação à base canônica, para cada p na base B. Assim,
4 sendo ax +bx+c o primeiro polinômio da base B, temos: T(ax +bx+c) = (,,). Por outro lado, é fácil verificar que T(ax +bx+c) = (c,a+b,a). Assim, igualando (c,a+b,a) = (,,), resolvemos o sistema para encontrarmos o primeiro polinômio da base B. Fazendo o mesmo com os vetores (,,) e (,, ) encontramos os outros polinômios. Q4. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita munido de um produto interno e sejam T : V V e S : V V operadores lineares. Considere as seguintes afirmações: (I) se T e S são operadores simétricos, então o operador T +S é diagonalizável; (II) se T é um operador simétrico invertível, então o operador T também é simétrico; (III) T é invertível se, e somente se, não é um autovalor de T. Assinale a alternativa correta: (a) todas as afirmações são necessariamente verdadeiras; (b) apenas as afirmações (I) e (II) são necessariamente verdadeiras; (c) apenas as afirmações (I) e (III) são necessariamente verdadeiras; (d) apenas as afirmações (II) e (III) são necessariamente verdadeiras; (e) apenas a afirmação (I) é necessariamente verdadeira. Resolução: (I) Seja B uma base ortonormal de V. Temos, por um teorema, que [T] B e [S] B são matrizes simétricas. Logo, [T] B + [S] B também é uma matriz simétrica. Como [T] B + [S] B = [T + S] B, pelo mesmo teorema temos que T + S é simétrico e, portanto, diagonalizável. Afirmação verdadeira. (II) Assumimos que T é simétrico e invertível. Para quaisquer u,v V temos < T (u),v >=< T (u),t(t (v)) >=< T(T (u)),t (v) >=< u,t (v) >. Afirmação verdadeira. (III) Vimos que um operador linear T : V V, quando V tem dimensão finita, é sobrejetor em relação a V se, e somente se, é injetor. Logo, T é invertível se, e somente se, T é injetor. Por um teorema vimos que isso
5 equivale a dizer que Ker(T) {}, isto é, que existe um vetor não-nulo v tal que T(v) =. Mas isso significa dizer que é um autovalor de T. Concluímos que todas as afirmações são verdadeiras. Q5. Considere as bases: B = {,x+,x +x,x }, C = {,x,x +}, de P (R) e de P (R), respectivamente. Seja T : P (R) P (R) a transformação linear cuja matriz em relação às bases B e C é: O núcleo de T é gerado pelo vetor: (a) x x +x+4; (b) x +x x+; (c) x x +x+; (d) x +x x+; (e) x +x x+. [T] BC =. Resolução: Para determinarmos o núcleo de T montamos o sistema a b c d = Resolvendo o sistema, encontramos a = b = c e d = c. Escolhendo c =, encontramos (,,,) B como gerador do núcleo de T (lembrando que a matriz está em relação à base B, no domínio). Portanto, o núcleo é gerado por ()+(x+) (x +x)+(x ) = x x +x+4, que é a resposta da questão (poderia ser qualquer outro múltiplo desse polinômio).
6 Q6. Considere as seguintes matrizes: A = 4, B =, 4 C =. A respeito delas, pode-se afirmar que: (a) apenas A e C são diagonalizáveis; (b) apenas A e B são diagonalizáveis; (c) apenas B e C são diagonalizáveis; (d) todas são diagonalizáveis; (e) nenhuma delas é diagonalizável. Resolução: A matriz A é simétrica e, portanto, diagonalizável. A matriz B tem polinômio característico ( x)( x)(x +) e, portanto, não é diagonalizável, pois possui raízes não-reais. A matriz C tem polinômio característico ( x)( x)(( x) ), que tem raízes,, e. Como a matriz tem ordem quatro e possui quatro autovalores distintos então C é diagonalizável. Q7. Seja a R e considere o operador linear T :R R definido por: T(x,y) = (ax y,x+y), (x,y) R. Temos que T é diagonalizável se, e somente se: (a) a < ou a > ; (b) a ou a ; (c) a ; (d) a < ou a > ; (e) < a <.
7 Resolução: O polinômio característico de T é x +(a+)x+(a+). O discriminante desse polinômio de segundo grau é (a+) 4(a+), que podemos escrever como (a + )(a ). Temos que, se >, T tem dois autovalores distintos e, portanto, é diagonalizável. Logo, é diagonalizável se a < ou a >. Se < a < temos que < e, portanto, T não possui autovalores reais e não é diagonalizável. Nos casos a = e a =, temos que T tem um único autovalor e precisamos analisar a multiplicidade geométrica desse. Se a =, o polinômio característico é x, que tem como única raiz. Como o operador T não é o operador nulo, está claro que a multiplicidade geométricadenãopodesere, portanto, T nãoédiagonalizávelsea =. Se a =, obtemos o autovalor. Resolvendo o sistema x x = y y percebemos que (x,y) resolve o sistema se, e somente se, x = y. Portanto, os autoespaço associado a é gerado por (,), e tem dimensão. Logo, T também não é diagonalizável quando a =. Concluímos, então, que T é diagonalizável se, e somente se a < ou >. Q8. Sejam a e b números reais distintos, V um espaço vetorial de dimensão finita e T : V V um operador linear. Suponha que o polinômio característico de T seja p(x) = (x a) (b x). Sejam v, v autovetores distintos det associadosaoautovaloraew, w autovetoresdistintosdet associados ao autovalor b. Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA: (a) v +w é um autovetor de T; (b) se v +v, então v +v é um autovetor de T; (c) o conjunto {w,w } é linearmente dependente; (d) se o conjunto {v,v } é linearmente independente, então T é diagonalizável; (e) o conjunto {v,w } é linearmente independente. Resolução: (a) A única alternativa falsa. Se v +w for autovetor de T associado a a, temos que w = (v +w ) v é combinação linear de autovetores de T
8 associados a a e, portanto, ou é um autovetor associado a a ou é o vetor nulo, e em ambos os casos isso contradiz com o fato de w ser autovetor associado a b, com b a. (b) Verdadeiro, pois vimos que combinações lineares de autovetores associados a um mesmo autovalor ou é autovetor ou é o vetor nulo. (c) Verdadeiro, pois a multiplicidade geométrica nunca é maior que a multiplicidade algébrica. Como b tem multiplicidade algébrica, concluímos que a dimensão do autoespaço associado a b não pode ser maior do que. Logo, não existem dois autovetores associados a b que são linearmente independentes. (d) Verdadeiro. Como autovetores associados a autovalores distintos são linearmente independentes, {v,v } linearmente independente implica que {v,v,w } é também linearmente independente e, portanto, uma base do espaço formada por autovetores de T. (e) Verdadeiro, pois autovetores associados a autovalores distintos são linearmente independentes. Q9. Seja T :R R o operador linear definido por: T(x,y) = (x+y, y), (x,y) R, e seja S :R R um operador linear tal que: [T S] can =, onde can denota a base canônica der. Denote por I o operador identidade der. A soma dos elementos da diagonal principal da matriz [5(S +I)] can é igual a: (a) 5; (b) 7; (c) 5; (d) 7; (e).
9 Resolução: [T] can =. Claramente a matriz [T] can é invertível pois ) o determinante é diferente de zero. A inversa é ([T] can ) = (. Pela teoria sabemos que [T S] can = [T] can [S] can. Logo, ( como [T]) can é invertível, temos que [S] can = ([T] can ) [T S] can = =. De novo pela teoria, [5(S +I)] can = 5(([S] can ) +[I] can ) (( = =. 5 A soma dos elementos da diagonal é 5. ) ( + Q. Sejam T : P (R) P (R) e S : P (R) P (R) as transformações lineares definidas por: T(p) = p, p P (R), S(a +a x) = a +a x+ a x, a,a R, esejah : P (R) P (R)ooperadorlineardefinidoporH = S T. Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA: (a) Ker(H I) = [x ], onde I denota o operador identidade de P (R); (b) o polinômio característico de H é p(t) = t( t) ; (c) H é diagonalizável; (d) dim ( Ker(H) ) = ; (e) os únicos autovalores de H são e. Resolução: ))
10 Consideremos as bases B = {,x,x } de P (R) e C = {,x} de P (R). Então temos [T] BC =, [S] CB =. Assim [H] B = [S T] B = [S] CB [T] BC = ( = ) O polinômio característico de H é p H (t) = det([h] B ti) = det t t t = t( t). Isso implica que os autovalores de H são e. Como é uma raiz de multiplicidade algébrica de p H (t) temos que dim(ker(h)) =. Para saber se H é diagonalizável, precisamos saber se a multiplicidade algébrica de (que é dois) e a multiplicidade geométrica de coincidem. A multiplicidade geométrica de é a dimensão de Ker(H I). [H] B I = Logo v Ker(H I) se, e somente se, o seu vetor de coodenadas (v) B é tal que ([H] B I)(v) B =. x y z =..
11 Como a sistema tem duas variáveis livres, temos que dim(ker(h I)) =. Assim coincidem as multiplicidades algébrica e geométrica de. Logo H é diagonalizável. Como dim(ker(h I)) = temos que Ker(H I)) [x ] e a alternativa (a) é falsa. Q. Sejam a,b,c ReB = {e,e,e } uma base der. Seja T :R R o operador linear cuja matriz em relação à base B é: [T] B =. a b c Se Ker(T) = [e +e +e ], o polinômio característico de T é p(t) = t(t ) e T é diagonalizável, então a b +c é igual a: (a) 4; (b) ; (c) 9; (d) 7; (e). Resolução: A condição Ker(T) = [e +e +e ] implica que Logo a+b+c =. Como p(t) = t(t ), temos que Logo c =. =. a b c t det t = (c t)(t )t. a b c t
12 Como T é diagonalizável, temos que dim(ker(t I)) =. Isso implica que o sistema ([T] B I) x y = x y = z a b z tem duas variáveis livres. Isso implica a = b. Logo temos que a b +c = 4. Q. Sejam U um espaço vetorial de dimensão finita e T : U U um operador linear. Considere as seguintes afirmações: (I) T é sobrejetor se, e somente se, para toda base B de U, vale que o determinante da matriz [T] B é diferente de zero; (II) se T não for injetor, então existe uma base B de U tal que, para toda base C de U, a matriz [T] BC contém uma coluna de zeros; (III) se D = {e,e,e } é uma base de U, E = {e,e,e } e: [T] DE = 5, então T =. Assinale a alternativa correta: (a) todas as afirmações são necessariamente verdadeiras; (b) apenas as afirmações (I) e (II) são necessariamente verdadeiras; (c) apenas as afirmações (II) e (III) são necessariamente verdadeiras; (d) apenas a afirmação (I) é necessariamente verdadeira; (e) nenhuma das afirmações é necessariamente verdadeira. Resolução: (I) é verdadeira. Como U é de dimensão finita, temos que T é sobrejetor se, e somente se, T é bijetor. Agora, pela teoria, sabemos que T é bijetor se, e somente se, [T] B é invertível para toda base B de U, se, somente se, det[t] B para toda base B de U. (II) é verdadeira. Se T não for injetor, temos que KerT. Seja {u,...,u r } uma base de KerT. Acrescentamos vetores de U até obter uma base B =
13 {u,...,u r,v r+,...,v n } de U. Como T(u ) =, temos que para qualquer base C de U a matriz [T] BC tem a primeira coluna zero. (III) é verdadeira. [T] B = [I] CB [T] BC = 5 Claramente ([T] B ) =. Isso implica que T =. = 5 Q. Considere o espaço vetorialr munido do produto interno: (x,y,z ),(x,y,z ) = x x +x y +y x +y y +z z,. (x,y,z ),(x,y,z ) R. Seja T :R R um operador linear simétrico (com respeito ao produto interno dado) cujo polinômio característico é p(t) = ( t)(t ). Suponha que T(,,) = (,,). Assinale a alternativa correta: (a) T(x,y,z) = ( 5 x+ y, x+ 4 y,z), para todo (x,y,z) R ; (b) T(x,y,z) = ( 5 x+ y +z, x+ 4 y z,z), para todo (x,y,z) R ; (c) T(x,y,z) = ( x+ 4 y, 5 x+ y,x y +z), para todo (x,y,z) R ; (d) T(x,y,z) = ( x+ 4 y+z, 5 x+ y z,x y+z), para todo (x,y,z) R ; (e) T(x,y,z) = ( 7 x y, 5 x+ y,z), para todo (x,y,z) R. Resolução: A partir do polinômio característico sabemos que os autovalores de T são e. Como T é simétrico, e portanto, diagonalizável, sabemos que dim(ker(t I)) = e que existe uma base formada por vetores prôprios. Observa que como é uma raiz simples de p T (t), temos que V() = Ker(T I) = [(,,)]. Portanto, dimv() =. Como T é simétrico temos que V() = Ker(T I) (Ker(T I)). Mas como as dimensões coincidem temos que Ker(T I) = Ker(T I). Usando o produto interno dado temos que Ker(T I) = Ker(T I) = {(x,y,z) R 4x+y = } = [(,,),(,,)].
14 Assim obtemos a base B = {(,,),(,,),(,,)} formada por vetores prôprios. Em relação a essa base [T] B =. Para obter o resultado precisamos calcular a matriz de T em relação à base canônica. Sabemos que [T] can = [I] Bcan [T] B [I] canb onde [I] EF denota a matriz de mudança de base. Temos que [I] Bcan = Logo [T] can =, [I] canb = ([I] Bcan ) = 5 4. =. Logo T(x,y,z) = ( 5 x+ y, x+ 4 y,z), para todo (x,y,z) R. Q4. Considere as seguintes afirmações: (I) se U é um espaço vetorial de dimensão 75, então existe um operador linear T : U U tal que: Ker(T I) Ker(T I) Ker(T I) {}, onde I denota o operador identidade de U; (II) se o espaço vetorialr 4 está munido do seu produto interno canônico, U é um subespaço de R 4 tal que dim(u) = e T : R 4 R 4 é o operadorlineardefinidoport(v) = proj U v, paratodov R 4, então existe uma base B der 4 tal que: [T] B = ; (III) se T :R 6 R 6 é um operador linear cujo polinômio característico é p(t) = (t ) 4 (t+), então T é invertível.
15 Assinale a alternativa correta: (a) apenas a afirmação (III) é verdadeira; (b) apenas as afirmações (I) e (III) são verdadeiras; (c) apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras; (d) apenas as afirmações (II) e (III) são verdadeiras; (e) apenas a afirmação (II) é verdadeira. Resolução: (I) é falsa pois sabemos que quaisquer dois vetores próprios u, v associados a autovalores diferentes λ, µ R são linearmente independentes. (II) é falsa. Sabemos quer 4 = U U. Seja {u} uma base de U, e {v,v,v } uma base de U. Então C = {u,v,v,v } é uma base der 4. Em relação a esta base temos que [T] C =. Logo os autovalores de T são e apenas. Se existisse uma base B tal que [T] B fosse como no enunciado, teríamos que seria um autovalor de T. (III) é verdadeira. T é injetora se, e somente se, KerT =, se, e somente se, não é um autovalor de T, se, e somente se, não é uma raiz do polinômio característico. Q5. Considere o espaço vetorialr munido do seu produto interno canônico. Seja B a base der dada por: B = { (,),(,) }, e seja T :R R o operador linear cuja matriz em relação à base B é: 4 [T] B =. Considere as seguintes afirmações: (I) T é simétrico; (II) T não é diagonalizável; (III) T é diagonalizável, mas não é simétrico.
16 Assinale a alternativa correta: (a) apenas a afirmação (I) é verdadeira; (b) apenas a afirmação (II) é verdadeira; (c) apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras; (d) apenas a afirmação (III) é verdadeira; (e) nenhumas das afirmações é verdadeira. Resolução: Sabemos que T é simétrico se, e somente se, a matriz de T em relação a uma base ortonormal é simétrica se, e somente se, a matriz de T em relação a qualquer base ortonormal é simétrica. Como o produto interno considerado em R é o produto interno usual, temos que a base canônica é uma base ortonormal. Assim T é simétrico se, e somente se, [T] can é uma matriz simétrica. Sabemos que [T] can = [I] Bcan [T] B [I] canb, onde [I] FG denota a matriz da identidade em relação as bases F e G ou, em outras palavras, a matriz de ( mudança de base. Agora [I] Bcan = ( ([I] Bcan ). Logo [I] canb = [T] can = = ), e sabemos que [I] canb = ). Assim temos que ( 4 4, que é uma matriz simétrica. Logo T é um operador simétrico. Pela teoria sabemos que todo operador simétrico é diagonalizável. Logo a alternativa correta é (a). Q6. Seja T :R R o operador linear definido por: T(x,y,z) = (x+y +z,y,x+y +z), (x,y,z) R. A soma dos autovalores de T é igual a: (a) 7; (b) 6; (c) 5; )
17 (d) ; (e). Resolução: Os autovaloresde T são as raízes reais do polinômio característico de T. Agora [T] can =. Logo p T (t) = det([t] can ti) = det t t t t = ( t)det t = ( t)(t 6t+8). Logo as raízes de p T (t) são,4,. Logo a soma é 7.
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