Infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi em crianças de uma área endêmica de leishmaniose visceral americana na Ilha de São Luis-MA, Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi em crianças de uma área endêmica de leishmaniose visceral americana na Ilha de São Luis-MA, Brasil"

Transcrição

1 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34(5): , set-out, ARTIGO Infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi em crianças de uma área endêmica de leishmaniose visceral americana na Ilha de São Luis-MA, Brasil Leishmania (Leishmania) chagasi infection on childhood from endemic area of visceral leishmaniasis in the São Luís-MA, island Arlene J.M. Caldas 1, Denise R.C. Silva 1, Célia C.R. Pereira 1, Paulo Márcio S. Nunes 2, Benedito P. Silva 2, Antonio Augusto M. Silva 3, Aldina Barral 4 e Jackson M.L. Costa 2 ² Resumo Realizou-se estudo prospectivo com 648 crianças de zero a cinco anos no município da Raposa-MA, de julho/97 a junho/98, com o objetivo de avaliar as características da infecção por L.(L.)chagasi e verificar se existe associação entre desnutrição e infecção assintomática. Utilizou-se questionário com dados socioeconômicos, ambientais e hábitos de vida; realizou-se Intradermorreação de Montenegro(IDRM) com antígeno de L. amazonensis e Enzyme Linked Immunosorbant Assay(ELISA) para detectar infecção, e exame antropométrico. A prevalência inicial, final e incidência da infecção foram 18,6%, 20,6% e 10,8% pelo IDRM, e 13,5%, 34,4% e 28% pelo ELISA, respectivamente. A prevalência da desnutrição crônica (altura/idade) foi 26%. Não houve associação estatisticamente significante entre desnutrição e infecção assintomática por L. (L.) chagasi. A forma assintomática da doença está presente nas áreas estudadas, necessitando de medidas de controle mais efetivas. Palavras-chaves: Infecção. L. (L.) chagasi. Prevalência. Incidência. Crianças. Abstract A prospective study was undertaken in 648 children with less than 6 years of age in the municipality of Raposa, Maranhão, Brazil, from June 1997 to June 1998, to evaluate the characteristics of the infection by L.(L.)chagasi and verify if there is an association between malnutrition and asymptomatic infection. A standardized questionnaire was used containing socioeconomic, environmental and behavioral data. Montenegro skin reaction (IDRM) with L. amazonensis and Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) test to detect infection, and anthropometric examination were performed. Initial and final prevalence and incidence of infection were 18.6%, 20.6% and 10.8% as measured by IDRM and 13.5%, 34.4% and 28% according to ELISA. The prevalence of chronic malnutrition was 26%. No association was detected between malnutrition and asymptomatic infection by L. (L.) chagasi. More effective control measures are needed in these areas since asymptomatic infection seems to be on the increase. Key-words: Infection L.(L.)chagasi. Prevalence. Incidence. Children. Entre as formas clínicas das leishmanioses, a leishmaniose visceral (LV) ou calazar constitui-se na mais grave, pois, quando não tratada adequadamente, determina elevados índices de letalidade. Encontrase amplamente distribuída no mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais da Ásia, Oriente Médio, África, e Américas No continente americano é conhecida como leishmaniose visceral americana (LVA), tendo maior prevalência em crianças na faixa etária de zero a nove anos, correspondendo a 80% dos casos detectados, ocorrendo com freqüência em regiões onde a pobreza e desnutrição são comuns Embora seja uma doença predominante na área rural 9, recentemente tem-se estabelecido em áreas urbanas ou periurbanas, onde o vetor encontra condições ambientais propícias para a manutenção do seu ciclo de vida. Os estudos dos casos humanos têm revelado a ocorrência de um processo de urbanização da LVA no Brasil, principalmente em cidades de médio e grande porte do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, tais como: São Luís-MA, Teresina-PI, 1. Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, 2. Núcleo de Patologia Tropical e Medicina Social da Universidade Federal do Maranhão 3. Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão, São Luís MA, 4. Departamento de Imunologia da Uiversidade Federal da Bahia Salvador BA. Endereço para correspondência: Profª Arlene de Jesus Mendes Caldas. Núcleo de Patologia Tropical e Medicina Social/UFMA. Praça Madre Deus 2, São Luis, MA. Fax: ; ajmc@elo.com.br Recebido para publicação em 16/7/

2 Caldas AJM et al Fortaleza-CE, Natal-RN, Rio de Janeiro-RJ, e Belo Horizonte-MG Sugere-se que tais mudanças sejam atribuídas a fatores inter-relacionados como: transformações ocorridas no ambiente devido ao processo migratório provocados por pressões socioeconômicas; pauperização em função da má distribuição de renda levando ao êxodo rural principalmente nas áreas do Nordeste que sofrem de secas periódicas, agravando a situação nessas áreas, e o aparecimento de novos focos da doença devido ao processo de urbanização crescente nas cidades Estudos epidemiológicos em áreas endêmicas de LVA têm demonstrado que um percentual de indivíduos apresentam evidências de infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi sem história de manifestações clínicas, pois os mesmos revelam altas taxas de indivíduos com sorologia ou IDRM positivos. Cerca de 20% destes podem apresentar manifestações clínicas, desenvolvendo a chamada forma aguda e os demais podem permanecer assintomáticos ou evoluir para a forma oligossintomática da doença No Brasil, de cada seis indivíduos infectados um desenvolve LVA, embora em alguns Estados essa relação seja bem superior, como na Bahia que foi de 18:1 e no Ceará, 11: Nos estudos realizados no Quênia esta relação foi de 5: 25. Diante do exposto, realizou-se o presente estudo com a finalidade de avaliar as características da infecção por L. (L.) chagasi em crianças de zero a cinco anos residentes em duas áreas de ocupação recentes no município da Raposa-MA e verificar se existe associação entre desnutrição e infecção assintomática por L. (L). chagasi. MATERIAL E MÉTODOS Realizou-se um estudo epidemiológico prospectivo no período de julho/97 a junho/98, com 648 crianças de zero a cinco anos de idade nas localidades de Vila Nova e Bom Viver no município de Raposa-MA, localizado na Ilha de São Luís, distando 28km da cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão. Apresenta área de 63,9km 2 e uma população de habitantes distribuídos em 21 localidades, entre elas, Vila Nova com uma população de habitantes e Bom Viver com habitantes, ambas oriundas de ocupações recentes 14. A escolha destas duas localidades deveu-se ao elevado número de casos de LVA detectados nos últimos anos pela Fundação Nacional de Saúde(FUNASA), caracterizando-as como áreas endêmicas da doença. O estudo iniciou-se em julho/97, com a realização de inquérito populacional. Em seguida foi planejado e delineado em duas fases: a primeira, de setembro a outubro/97, com a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre os dados demográficos, socioeconômicos, ambientais e hábitos de vida das crianças; realização de exame antropométrico e testes de IDRM e ELISA; e a segunda, de abril a maio/98, com a finalidade de reavaliar o estado imunológico e nutricional das crianças. Durante todo o período de estudo, as crianças com ELISA positivo eram clinicamente avaliadas uma vez por mês. No seguimento do estudo, a vontade e decisão da mãe ou responsável pela criança foram sempre respeitadas. Um termo de consentimento voluntário era assinado. Realizou-se o teste de IDRM em 639 crianças na primeira, e 572 na segunda fase do estudo, com antígeno preparado no laboratório de Imunologia do Hospital Universitário Prof. Edgar Santos (HUPES), Universidade Federal da Bahia (UFBA, com formas promastigotas de L. amazonensis (MHOMBr-88-BA- 125) de acordo com a técnica descrita por Reed e cols 22. Considerou-se como reação positiva quando um dos diâmetros da enduração era igual ou superior a 5mm. A avaliação sorológica foi realizada em 638 crianças na primeira fase, e 572 na segunda fase, pela técnica ELISA 22, no laboratório de Imunologia do HUPES. A reação foi considerada positiva quando o nível de absorbância era igual ou superior a 0,045. O exame antropométrico foi realizado para avaliar a prevalência das diversas formas de desnutrição protéico-calórica e consistiu na medição do peso e altura ou comprimento de cada criança Analisaram-se os dados no programa EPI-INFO, versão 6.04b, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na análise dos dados referentes à situação nutricional das crianças utilizou-se como referência o padrão do National Center of Health Statistics (NCHS) no programa EPINUT. A comparação do estado nutricional foi realizada somente com as crianças que participaram das duas fases do estudo. Considerou-se como prevalência inicial as crianças com resultados positivos na primeira fase; prevalência final as crianças com resultados positivos na segunda fase e incidência as crianças com resultados negativos na primeira e positivos na segunda fase. O teste do qui-quadrado foi utilizado para verificar as diferenças entre os eventos do estudo. No caso de freqüências esperadas inferiores a 5 foi utilizado o teste de Fisher. Quando o valor de p era menor ou igual a 0,05, considerou-se a diferença estatisticamente significante. 446

3 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34: , set-out, 2001 RESULTADOS De acordo com o inquérito populacional, Vila Nova era constituída por 361 famílias e Bom Viver por 574. Cada família apresentou uma média de 5,2 pessoas e 3,9 filhos. Destes últimos, 1,6 eram crianças na faixa etária de zero a cinco anos de idade. Das 648 crianças que participaram do estudo, 298 eram de Vila Nova e 350 de Bom Viver. A idade das crianças variou de 11 dias a 71 meses, concentrandose o maior percentual na faixa etária de 0 a 23 meses (40%), sendo 48% do sexo masculino e 52% do feminino. No que diz respeito à renda mensal, constatou-se que a maioria das crianças era oriundas de famílias com renda inferior a dois salários mínimos (89%). A média da renda familiar era de 1,7 salários mínimos por mês. Com referência à escolaridade, 69% dos pais sabiam ler e escrever. O tipo de casa predominante era coberta de palha, com paredes de taipa e o piso de chão batido. Segundo os entrevistados não havia coleta pública de lixo, o mesmo era colocado em terreno baldio(29%), enterrado ou queimado(71%). O destino final dos dejetos humanos era fossa negra, no quintal ou mato (93%) (Tabela 1). No que diz respeito à presença de animais e flebotomíneos no domicílio e vizinhança, mais da Tabela 1 - Características socioeconômicas, ambientais e hábitos de vida das crianças de Vila Nova e Bom Viver, Raposa-MA, Características f % Renda familiar mensal < 1 a 1,9 salários ,0 > 2 salários 72 11,0 Escolaridade dos pais sabe ler e escrever ,0 não sabe ler e escrever ,0 Tipo de casa palha/taipa/chão batido ,0 telha/alvenaria/cimento ou cerâmica 67 10,0 Lixo queimado/enterrado ,0 jogado em terreno baldio ,0 Dejetos quintal/mato ,0 fossa séptica 46 7,0 Tipo de animais no Domicílio e vizinhança nenhum ,0 cão ,0 galinha ,0 galinha/cão 56 8,0 Presença de flebotomíneos no peri e intradomicílio sim ,0 não ,0 Tipo de doença na família e vizinhança calazar 32 5,0 outras doenças (tuberculose, gripe, dengue, varicela) 90 14,0 nenhuma doença ,0 Local das necessidades fisiológicas da criança dentro de casa ,0 fora de casa ,0 Local do banho da criança dentro de casa ,0 fora de casa (quintal) ,0 Local da criança brincar no final da tarde ao redor da casa ,0 dentro de casa ,0 Total ,0 f=freqüência 447

4 Caldas AJM et al metade dos entrevistados afirmaram a existência de um ou mais de um tipo de animal como cão e/ou galinha, e de arrupiado, como é conhecido o flebotómo nas áreas estudadas. A LVA foi citada por 5% das pessoas entrevistradas como doença predominante entre os familiares e vizinhos no último ano (Tabela 1). As crianças na sua maioria (69%) realizavam as necessidades fisiológicas fora da casa (quintal ou mato) e mais de dois terços tomavam banho no quintal. Observou-se, também, que 81% brincavam ao redor da casa ao entardecer (Tabela 1).Quanto ao estado nutricional, detectou-se uma prevalência de 25,5% na primeira fase e 26% na segunda, de desnutrição no indicador altura/idade. No indicador peso/altura a prevalência foi de 1% nas duas fases e no indicador peso/idade foi de 8% na primeira fase e 10% na segunda. Não houve diferença estatisticamente significante nas prevalências de desnutrição entre as duas fases do estudo em nenhum indicador (Tabela 2). Em relação ao teste de IDRM, detectou-se prevalência inicial e final de infecção por L. (L.) chagasi de 18,6% e 20,6%, respectivamente, porém a diferença não foi estatisticamente significante entre as duas fases (P=0,420). A incidência foi de 10,8%. Quanto ao ELISA, a prevalência inicial e final foram de 13,5% e 34,4%, respectivamente, entretanto a diferença apresentou-se estatisticamente significante entre as duas fases (P=0,001). A incidência foi de 28% (Tabela 3). A prevalência inicial do IDRM foi superior à detectada pelo ELISA, sendo a diferença entre ambas estatisticamente significante(p=0,004). Entretanto, a prevalência final e a incidência detectadas pelo ELISA foram superiores às encontradas pelo IDRM (P=0,001). Quando se verificou a associação entre estado nutricional e infecção assintomática por L. (L.) chagasi segundo os testes de IDRM e ELISA, observou-se que entre as crianças com desnutrição crônica (altura/ idade) 5% e 3,7%, respectivamente, apresentaram positividade aos testes; 0,2% das crianças com desnutrição no indicador peso/idade apresentou IDRM positivo; e 1,4% e 1,2%, respectivamente, apresentaram positividade nos testes quando o indicador era peso/idade. Não houve associação estatisticamente significante entre desnutridos e infecção assintomática por L. (L.) chagasi (Tabela 4). Das crianças que participaram da primeira fase do estudo, 8 apresentaram história pregressa da doença e 6 desenvolveram LVA durante o estudo. A relação infecção/doença foi de 119:1 segundo IDRM e 28:1 de acordo com ELISA. A positividade da reação de hipersensibilidade retardada foi mais elevada nos pacientes com história pregressa de LVA do que naquelas com doença atual. Entretanto a positividade da resposta humoral não mostrou diferença estatisticamente significante quando se comparou pacientes com história pregressa e atual de LVA(P=0,091) (Tabela 5). Tabela 2 - Prevalência da desnutrição nas crianças de zero a cinco anos de Vila Nova e Bom Viver, Raposa-MA, Fases (n=572 ) Indicadores nutricionais primeira fase segunda fase P f % f % Altura/idade desnutrido , ,0 0,892 eutrófico , ,0 Peso/altura desnutrido 6 1,0 7 1,0 0,999 eutrófico , ,0 Peso/idade desnutrido 44 8, ,0 0,293 eutrófico , ,0 Tabela 3 - Prevalência inicial, prevalência final e incidência da infecção assintomática por L. (L.) chagasi detectada através de IDRM e ELISA, Raposa-MA,1998. Prevalência Prevalência Incidência (n=572) Testes inicial final nº % pos*** nº % pos. P nº % IDRM* , ,6 0, ,8 ELISA** , ,4 0, ,0 *> 5mm ** > 0,045 *** positivo 448

5 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34: , set-out, 2001 Tabela 4 - Indicadores nutricionais e resultados de IDRM e ELISA. Raposa-MA, Indicadores IDRM (572) ELISA (572) nutricionais pos % neg % P pos % neg % P Altura/idade desnutrido 29 5, ,0 0, , ,0 0,812 eutrófico 74 13, ,5 56 9, ,7 Peso/altura desnutrido 1 0, ,0 0, ,0 6 1,0 0,999 eutrófico 5 0, , , ,5 Peso/idade desnutrido 8 1, ,6 0, ,2 37 6,5 0,791 eutrófico 36 6, , , ,0 Tabela 5 - História pregressa e atual de leishmaniose visceral americana (LVA) e resultados de IDRM e ELISA. Raposa-MA, História de IDRM ELISA LVA pos* % neg** % P pos % neg % P Pregressa 8 100,0 0 0,0 0, ,5 7 87,5 0,091 Atual 1 16,7 5 83,3 4 66,7 2 33,3 * positivo ** negativo DISCUSSÃO Os resultados apresentados no presente estudo sobre as condições socioeconômicas, ambientais e hábitos de vida são relevantes na epidemiologia da LVA. Estas condições podem contribuir para que a LVA seja uma das doenças de maior ocorrência nas zonas rurais e periurbanas de algumas cidades, e também para elevação do índice de infecção por L. (L.) chagasi em populações de regiões endêmicas como Vila Nova e Bom Viver no município da Raposa- MA, que possuem características de endemicidade da doença As condições de moradia eram precárias nas duas localidades. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 1991, demonstrou que existem diferenças marcantes entre os estados do Nordeste em relação ao tipo de moradia. No Maranhão, dois terços das casas são construídas de taipa ou adobe, enquanto no Rio Grande do Norte, somente uma casa em cada dez é assim construída Estudos realizados no Estado do Pará, demonstraram que o maior número de casos humanos de LVA envolveram crianças que residiam em áreas de ocupações. Isto se deveu ao fluxo de pessoas suscetíveis para área, aumento da densidade populacional de flebotomíneos ou o tipo de moradia, cuja construção pode favorecer a entrada do vetor, principalmente nas casas de construções mais abertas, similares às casas das duas áreas por nós estudadas, predominando a construção de taipa e cobertura de palha Também foi observado em nosso estudo um processo migratório intenso chegando a influenciar no quantitativo de crianças na segunda fase. Analisando-se a prevalência inicial e final detectada pelo IDRM, observou-se que não houve diferença significante nas duas fases e a incidência foi menor que a prevalência, demonstrando portanto que o índice de infecção ficou instável durante o estudo. Entretanto, a prevalência final e incidência da infecção detectadas pelo ELISA foram mais elevadas do que as detectadas pelo IDRM, pode-se explicar devido aos anticorpos serem detectáveis mais precocemente que a resposta da reação de hipersensibilidade retardada 8. Estes dados confirmam o surto epidêmico vivenciado atualmente na Ilha de São Luis, onde a mesma permanece como a principal área problema de LVA no Estado do Maranhão. Dados confirmados pela FUNASA-MA, que registrou no período de janeiro a dezembro de 1998, 297 (61%) do total de casos da doença no estado, distribuídos por toda a Ilha. As localidades estudadas, de agosto de 1997 a agosto de 1998, vêm apresentando em média dois casos de LVA humano por mês e Araújo e cols 2, estudando a composição dos flebotomíneos em Bom Viver, encontraram como espécie mais representativa, a Lutzomyia longipalpis (97%). Quando comparou-se o índice de infecção observado em nosso estudo com outros estudos com crianças menores de 15 anos realizados no Ceará (4,5%), na Bahia (16,1%) e no Maranhão (46,7%), observou-se que o nosso índice foi superior aos encontrados nos estudos do Ceará e da Bahia, porém inferiores aos do Maranhão Talvez esta diferença seja em função da faixa etária e metodologia utilizadas nos respectivos estudos. Quanto à relação infecção/ doença, observou-se que houve diferença marcante 449

6 Caldas AJM et al entre os dois testes, a infecção foi detectada na proporção de 119:1 no IDRM e 28:1 no ELISA. portanto, bem superior às proporções encontradas no Quênia, Brasil, Bahia e Ceará Em relação ao estado nutricional das crianças estudadas, verificou-se que os déficits moderado e severo no indicador altura/idade que retratam a desnutrição crônica, foram superiores ao observado na Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (PNSN) realizada em 1991 no Maranhão (24%), e mais do que o dobro em relação ao Brasil (10,5%) Porém, quando se correlacionou estado nutricional e índice de infecção, notou-se que entre os desnutridos o índice de infecção foi mais acentuado nas crianças com desnutrição crônica. Entretanto, somente 6,6% (IDRM) e 5% (ELISA) das crianças infectadas apresentavam algum grau de desnutrição, demonstrando que a infecção por L. (L.) chagasi ocorre nos indivíduos de áreas endêmicas independentemente do estado nutricional. Os resultados sobre a história de LVA demonstraram que todas as crianças com história pregressa da doença apresentaram IDRM positivo. Estes dados demonstram que os indivíduos após certo tempo de cura clínica voltam a apresentar resposta imunocelular específica ausente durante a fase ativa da doença. Entretanto, uma criança com IDRM positivo desenvolveu a doença dois meses após a realização do teste discordando do esperado, pois sabe-se que a imunidade celular desempenha um papel mais relevante que os anticorpos na proteção da infecção mediada por leishmânia O que pode ter acontecido é que, como a criança tinha um ano e dois meses de idade, o sistema imunológico nesta faixa etária é vulnerável e as condições socioeconômicas também favoreceram a instalação da doença. Existem estudos mostrando que títulos significativos de anticorpos anti-leishmânia podem ser detectados por um período de tempo relativamente longo após a cura da doença 3 4 e isto pôde ser constatado em nosso estudo quando uma criança após um ano de cura clinica apresentou positividade ao ELISA. A persistência da positividade ao ELISA após a terapêutica específica para LVA, leva-nos a concluir que o resultado da sorologia isolada não pode ser utilizada como critério de cura da doença ou falha terapêutica sem antes realizar uma avaliação criteriosa. Por outro lado, observou-se que dois terços das crianças que adoeceram nos sete meses de estudo apresentaram positividade ao ELISA com nível de absorvância limítrofe (0,045, 0,046, 0,047, 0,050), porém as que apresentaram níveis bem elevados como 0,200 não desenvolveram LVA. Este fato vem explicar que o teste sorológico isolado não deve ser utilizado para confirmação diagnóstica, apesar de que os anticorpos específicos para antígeno do parasito têm sido utilizados, com sucesso, no diagnóstico da LVA quando associado com a clínica, epidemiologia e o exame parasitológico O elevado índice de infecção por L.(L.) chagasi observado nas localidades estudadas sugere a presença de formas assintomáticas da doença nas crianças de zero a cinco anos de idade. Medidas de controle devem ser efetivadas nas áreas de estudo e direcionadas prioritariamente a esta faixa etária onde observa-se o maior número de casos registrados da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Andrade TM, Teixeira R, Andrade JF, Pereira C, Carvalho Filho EM. Estudo da hipersensibilidade do tipo retardado na leishmaniose visceral. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 24: , Araújo ACJ, Rebêlo JMM, Carvalho ML, Barros VLL. Composição dos flebotomíneos(diptera, psychodidae) do município da Raposa-MA, Brasil. Área endêmica de leishmanioses. Entomologia y Vectores 7:33-47, Badaró R, Carvalho EC, Orge MLGO, Teixeira RS, Rocha H. Imunidade humoral e celular em indivíduos curados de leishmaniose visceral. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 18:77-83, Badaró R, Jones TC, Carvalho EM, Pedral-Sampaio D, Reed SG, Barral A, Teixeira R, Johnson Jr WD. New perspectives on a subclinical form of visceral leishmaniasis, Journal of Infectious Diseases 154: , Badaró R Progressos nas pesquisas de leishmaniose visceral na área endêmica de Jacobina-Bahia Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 21: , Costa CHN, Pereira HF, Araújo MV. Epidemia de leishmaniose visceral no estado do Piauí, Brasil. Revista de Saúde Pública 24: , Costa JML, Viana GMC, Saldanha ACR, Nascimento MDSB, Alvim, AC, Burattini MN, Silva AR Leishmaniose visceral no estado do Maranhão, Brasil: a evolução de uma epidemia. Cadernos de Saúde Pública 11: , Davies CR, Mazloumi Gaughi AS. Age, acquired immunity and the risk of visceral leishmaniasis: a prospective study in Iran. Parasitology 119: , Deane LM. Leishmaniose visceral-estudo sobre reservatórios e transmissores realizados no Estado do Ceará. Tese (Livre Docência), Serviço Nacional de Educação Sanitária, Rio de Janeiro, Evans TG, Vasconcelos IAB, Lima JW, Teixeira JM, McAullife IT, Lopes UG, Pearson RD, Vasconcelos AW. Epidemiology of visceral leishmaniasis in northeast Brazil. Journal Infectious Diseases 166: ,

7 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34: , set-out, Fundação Nacional de Saúde. Controle, Diagnóstico e Tratamento de Leishmaniose Visceral (Calazar) - Normas Técnicas. Ministério da Saúde, Brasília, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Crianças e adolescentes no Maranhão: saúde, educação e trabalho. Governo do Estado, São Luís MA, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Saúde e nutrição das crianças nordestinas: pesquisas estaduais , Gama MEA, Barbosa JS, Pires B, Cunha AKB, Freitas AL, Ribeiro IR, Costa JML. Avaliação do nível de conhecimento que a população residente em área endêmicas periurbana e rural, têm sobre leishmaniose visceral, estado do Maranhão, Brasil. Cadernos de Saúde Pública 14: , Grimaldi Jr G, Thesh RB, McMahon-Pratt D. A review of the geografic distribution and epidemiology of leishmaniasis in the New World. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 41: , Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perfil estatístico de crianças e mães do Brasil: aspectos de saúde e nutrição de crianças no Brasil, UNICEF, Rio de Janeiro, Instituto de Alimentação e Nutrição. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios-PND Maranhão. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro, Marzochi MCA, Marzochi KBF. Tegumentary and visceral leishmaniasis in Brazil anthropozoonosis and possibilities for their control. Cadernos de Saúde Pública 10:359-75, Marzochi MCA, Sabroza PC, Toledo LM, Marzochi KB, Tramontano NC, Rangel-Filho, FB. Leishmaniose visceral na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública 1:5-17, Monteiro PS, Lacerda MN, Arias RR. Controle da leishmaniose visceral no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 27(sup III):67-72, Nascimento MDSB. Epidemiologia da leishmaniose visceral na Ilha de São Luís, Maranhão- Brasil: análise da dinâmica de transmissão e fatores de riscos relacionados ao desenvolvimento da doença. Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Paulo- Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Reed SG, Badaró R, Mansur H, Carvalho EM, Lorenço R, Lisboa A, Teixeira R, Johnson Jr WD, Jones TC. Selection of a skin test antigeni for american visceral leishamniasis. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 35:79-85, Tonial S. Políticas públicas de assistência alimentar e avaliação das ações de saúde e nutrição: estudo em crianças menores de 5 anos em São Luís, Maranhão. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA, Victora CG, Huttly SRA, Lombardi C, Voughan JP. Maternal education in relation to early late child health outcomes: findings from a brazilian cohort study. Society Science Medicine 34: , World Health Organization. Control of leishmaniasis. Word Health Organization, Geneva,

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CCBS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE PPGSA MESTRADO INTERDISCIPLINAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CCBS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE PPGSA MESTRADO INTERDISCIPLINAR CALDAS, Arlene de Jesus Mendes Caldas. Infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi em crianças de uma área endêmica de Leishmaniose Visceral Americana na Ilha de São Luís - Maranhão, Brasil. 1998. Dissertação

Leia mais

ESTUDO PROSPECTIVO DA INFECÇÃO POR LEISHMANIA (LEISHMANIA) CHAGASI EM ASSINTOMÁTICOS DE ÁREAS ENDÊMICAS DE RAPOSA, MARANHÃO,

ESTUDO PROSPECTIVO DA INFECÇÃO POR LEISHMANIA (LEISHMANIA) CHAGASI EM ASSINTOMÁTICOS DE ÁREAS ENDÊMICAS DE RAPOSA, MARANHÃO, ISSN-2236-6288 Artigo Original / Original Article ESTUDO PROSPECTIVO DA INFECÇÃO POR LEISHMANIA (LEISHMANIA) CHAGASI EM ASSINTOMÁTICOS DE ÁREAS ENDÊMICAS DE RAPOSA, MARANHÃO, 2006-2008 PROSPECTIVE STUDY

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA EPIDEMIOLOGICAL SITUATION OF VISCERAL LEISHMANIASIS IN PARAÍBA: A PUBLIC HEALTH QUESTION Suzanna Cavalcante LINS

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ Ana Paula Cunha Gomes Bouty Médica Veterinária Assessora Técnica GT-Leishmanioses NUVET/COVIG/SESA Leishmaniose Visceral A leishmaniose visceral

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA UTILIZANDO CEPA DE LEISHMANIA SPP. ISOLADA DE CÃO DA CIDADE DE ARAGUAÍNA-TO NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Emerson Danillo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO.

DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO. EIXO TEMÁTICO: ( ) Biodiversidade e Unidade de Conservação ( ) Gestão e Gerenciamento dos Resíduos ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( )

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem Universidade Federal do Maranhão-natan.silva0@gmail.com Gustavo de Almeida

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo INTRODUÇÃO. Waneska Alexandra Alves 1. anteriormente de caráter rural, se expandiu para zonas urbanas,

ARTIGO ORIGINAL. Resumo INTRODUÇÃO. Waneska Alexandra Alves 1. anteriormente de caráter rural, se expandiu para zonas urbanas, ARTIGO ORIGINAL Waneska Alexandra Alves 1 Resumo : INTRODUÇÃO A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença sistêmica que afeta tanto animais quanto o homem, sendo o cão o protozoários heteroxênicos e intracelulares

Leia mais

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Classificada no grupo de doenças extremamente negligenciadas Leishmanioses Volta Redonda Barra Mansa Rio de Janeiro Niterói Definição de Caso suspeito Todo individuo

Leia mais

MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Allan Batista Silva 1, Ana Carolina da Silva Monteiro 2, Waldner Gomes Barbosa Filho 3, Mirian Marques Vieira 4, Caliandra

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica

Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica 2001 2002 Vera Lucia Fonseca de Camargo-Neves¹ e Mitie Tada L.R.F Brasil² No Estado de São Paulo a Leishmaniose Tegumentar

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo

Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo - 2018 O Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizou no período

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

do Vale do Araguaia UNIVAR - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO

do Vale do Araguaia UNIVAR -   LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO 1 JORDANA BELOS DOS SANTOS 1, ANDRÉ LUIZ FERNANDES DA SILVA 2, PATRÍCIA GELLI FERES DE MARCHI 2, ISABELLA RODRIGUES DA SILVA CONDE 1 1 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas

Leia mais

Leishmanioses. Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Leishmanioses. Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Leishmanioses Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Porque estudar a leishmaniose? Leishmaniose visceral Doença negligenciada associada

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional

Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram

Leia mais

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 60 MESES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL ESCOLA - COMPARAÇÃO ENTRE O REFERENCIAL NCHS 1977 E O PADRÃO OMS 2006 ABREU, Eliandre Sozo de 1 ; DUVAL, Patrícia Abrantes

Leia mais

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Juliana Mayo Helena Recht Pombo 1 Sandra M. M. Rodrigues

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor 14/06/12 Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFÊNCIA DO AUTOR. LEISHMANIOSE VISCERAL TRANSMISSÃO EM BANCO DE SANGUE Dra. Margarida

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 Márcia Regina Buzzar Divisão de Zoonoses CVE SES-SP mbuzzar@saude.sp.gov.br INTRODUÇÃO A Leptospirose é doença infecciosa

Leia mais

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO!

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! NOVO CONCEITO Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! Repelente de uso tópico para cães Vacina recombinante contra Leishmaniose

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL 1 PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL ALINE R. DE MENEZES 1, ROSEANE N. S. CAMPOS 2, MARIA JOSÉ DOS SANTOS 1, CLEODOM

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR MATHEUS VINICIUS DE SOUZA NETO 1.; PATRÍCIA FERNANDA FERREIRA PIRES CECERE 2. RESUMO Objetivo:

Leia mais

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017 1 Rio de Janeiro, 18/05/2017 Mercado de Trabalho Brasileiro estre de 2017 O B J P R I N C I P A L Produzir informações contínuas PNAD Contínua Produzir informações anuais E T I sobre a inserção da população

Leia mais

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 1º LIRAa 2015 - Situação dos municípios brasileiros Participação voluntária de 1.844 municípios Pesquisa realizada entre janeiro/fevereiro de 2015; Identifica focos

Leia mais

Aplicações do SR no estudo de doenças transmitidas por insetos: o caso da leishmaniose visceral em Teresina, Piauí

Aplicações do SR no estudo de doenças transmitidas por insetos: o caso da leishmaniose visceral em Teresina, Piauí Aplicações do SR no estudo de doenças transmitidas por insetos: o caso da leishmaniose visceral em Teresina, Piauí Guilherme Werneck NESC/UFRJ & IMS/UERJ Motivação Seria o SR útil como instrumento auxiliar

Leia mais

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ Glaubervania Alves Lima; Idarlana Sousa Silva; Ana Beatriz Silva Viana; Deyse Maria Alves Rocha; Luciano Lima Correia Universidade Federal do Ceará. E-mail: glaubervanialima@hotmail.com

Leia mais

ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA

ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA Fernanda Rochelly do Nascimento Mota 1 ; Maria Célia de Freitas 2 ( 1,2 Universidade Estadual do Ceará. E-mail: rochellymotta@yahoo.com.br)

Leia mais

FREQÜÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL, NAS MACRO- REGIÕES, ÁREAS URBANAS E RURAIS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS.

FREQÜÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL, NAS MACRO- REGIÕES, ÁREAS URBANAS E RURAIS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS. FREQÜÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL, NAS MACRO- REGIÕES, ÁREAS URBANAS E RURAIS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS. Daniela Wenzel Introdução Estudos da prática da amamentação no Brasil: Estudo Nacional

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO SEPN 511- Bloco C Edifício Bittar IV 4º andar - Brasília/DF CEP:775.543

Leia mais

Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil

Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil Audiência pública Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

Leia mais

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e estímulo ao desenvolvimento infantil)

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e estímulo ao desenvolvimento infantil) MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A FAIXA ETÁRIA DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ

RELAÇÃO ENTRE A FAIXA ETÁRIA DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ 1 RELAÇÃO ENTRE A FAIXA ETÁRIA DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ CAROLINY DO SOCORRO BRITO SANTOS 1, JEAN CAIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA 1, MONIQUE LEÃO DELGADO 1, YAN CARLOS

Leia mais

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NA MACRORREGIÃO DO CARIRI, CEARÁ

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NA MACRORREGIÃO DO CARIRI, CEARÁ ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NA MACRORREGIÃO DO CARIRI, CEARÁ RESUMO LÔBO, G. O. 1 ; MACÊDO, M. P, S. 2 ; ALENCAR, G. O. 1 ; RIBEIRO, P. V. L. 1 ; BORGES, K. D. M. 3 Discente

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A LEISHMANIOSE CANINA E HUMANA NO ESTADO DO CEARÁ.

RELAÇÃO ENTRE A LEISHMANIOSE CANINA E HUMANA NO ESTADO DO CEARÁ. RELAÇÃO ENTRE A LEISHMANIOSE CANINA E HUMANA NO ESTADO DO CEARÁ. 1 Denise Damásio Cavalcanti, 2 Nadja Soares Vila-Nova 1. Aluna do curso de Medicina Veterinária, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus

Leia mais

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante Levantamento inédito do CFM revela que valor coloca o Pará em último lugar no ranking dos estados e que fragilidades na assistência persistem

Leia mais

Análise do inquérito Chamada Nutricional 2005 realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Ministério da Saúde

Análise do inquérito Chamada Nutricional 2005 realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Ministério da Saúde Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde e Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Análise do inquérito Chamada Nutricional 2005 realizado pelo

Leia mais

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil,

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil, 10 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2005 a 2014 Mortality

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA Descritores estado nutricional; merenda escolar; desnutrição infantil Descriptors nutritional status; school feeding; child nutrition disorders Biografia 1. Graduanda em - Faculdades Integradas do Brasil

Leia mais

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB Maria Rozimar Dias dos Santos Nóbrega José Maurício de Figueiredo Júnior Faculdades Integradas de Patos FIP

Leia mais

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011 Audiência Pública 17/08/2015 Projeto de Lei 1.738/2011 Prof. Vitor Márcio Ribeiro PUC Minas A LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL O primeiro caso no Brasil foi descrito por Migone L.E.,em 1913 O paciente era

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) EM URUGUAIANA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL ( ).

ANÁLISE ESPACIAL DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) EM URUGUAIANA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL ( ). 1 ANÁLISE ESPACIAL DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) EM URUGUAIANA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL (2012-2013). RONIELE SANTANA VALENTE 1, YASMIM GUILHARDO 1, DANTON GOULART BITTENCOURT 1, LAURA ILARRAZ

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E ATENDIMENTO NUTRICIONAL AMBULATORIAL PARA A POPULAÇÃO PEDIÁTRICA ATENDIDA PELA POLICLÍNICA DA 108 SUL DA CIDADE DE PALMAS TO Talanta Santos Oliveira 1 ; Kellen Cristine Silva

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO BRASIL 2003

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO BRASIL 2003 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Área Técnica de Dermatologia Sanitária SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO BRASIL 2003 2 TAXAS DE DETECÇÃO 2001 FONTE: OMS Situação atual da

Leia mais

Indicadores de ocorrência de doenças em populações

Indicadores de ocorrência de doenças em populações Indicadores de ocorrência de doenças em populações Considerações gerais Principais indicadores de ocorrência de doenças Mortalidade: mede o risco de um indivíduo da população morrer Letalidade: mede o

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2018 17 de maio de 2018 P R I N C I P A L O B J E T I V O Produzir informações contínuas

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006

PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006 PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006 ABRANGÊNCIA Pesquisa com objetivos principais em caracterizar a população feminina em idade fértil e as crianças menores de 5 anos

Leia mais

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS - 2005 A 2008 SILVA, Vera Lucia Schmidt 1 ; MATIJASEVICH, Alícia 2 1 Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia - Mestrado Profissional de Saúde Pública baseada

Leia mais

EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA NO EXTREMO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA NO EXTREMO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA NO EXTREMO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Nome do Autor (a) Principal Lourdes Aparecida Zampieri D Andrea Nome (s) do Co-autor (a) (s) Renata Corrêa Yamashita

Leia mais

Análise de custo-efetividade regional da vacinação universal infantil contra hepatite A no Brasil

Análise de custo-efetividade regional da vacinação universal infantil contra hepatite A no Brasil Análise de custo-efetividade regional da vacinação universal infantil contra hepatite A no Brasil Patrícia Coelho de Soárez, Ana Marli Christovam Sartori, Hillegonda Maria Dutilh Novaes, Marcos Amaku,

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

Informe Epidemiológico- Câncer de Mama

Informe Epidemiológico- Câncer de Mama Informe Epidemiológico- Câncer de Mama Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Câncer de Mama no Mundo As doenças não transmissíveis são agora responsáveis pela maioria das mortes globais, e espera-se

Leia mais

Alfabetização. Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios Resultados do universo

Alfabetização. Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios Resultados do universo Alfabetização A alfabetização é o primeiro passo para o acesso à informação escrita e a níveis de educação mais elevados. Assegurar que as crianças frequentem o ensino fundamental nas idades apropriadas

Leia mais

IMPACTOS NA SAÚDE E NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO DECORRENTES DE AGRAVOS RELACIONADOS A UM SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO

IMPACTOS NA SAÚDE E NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO DECORRENTES DE AGRAVOS RELACIONADOS A UM SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO IMPACTOS NA SAÚDE E NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO DECORRENTES DE AGRAVOS RELACIONADOS A UM SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO Carlos Antonio Alves Pontes* Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia Sanitária

Leia mais

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Diagnóstico de da Comunidade Faculdade de Pública Zilda Pereira da Silva 2012 Delimitação São muitos os aspectos e alternativas a considerar na elaboração de

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Nota Técnica elaborada em 28.08.07 pela CGPAN/DAB/SAS. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Acompanhamento

Leia mais

Portaria de Instauração de Procedimento Administrativo

Portaria de Instauração de Procedimento Administrativo REPRESENTANTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS ANIMAIS REPRESENTADOS: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO E MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria de Instauração de Procedimento

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ 29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ Área temática: Saúde Sandra Mara Alessi Aristides (Coordenador

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

Correlação entre Leishmaniose Visceral e Indicadores Socioeconômicos. Correlation between Visceral Leishmaniasis and Socioeconomic Indicators

Correlação entre Leishmaniose Visceral e Indicadores Socioeconômicos. Correlation between Visceral Leishmaniasis and Socioeconomic Indicators Artigo Correlação entre Leishmaniose Visceral e Indicadores Socioeconômicos Willian de Souza Araújo 1, Maria Stella Batista de Freitas Neta 2, Victor Jaques Cruz Leite Teixeira 3, João Antônio Lima Silva

Leia mais

Estudo da ocorrência de leishmaniose visceral no município de Crateús CE

Estudo da ocorrência de leishmaniose visceral no município de Crateús CE http://dx.doi.org/10.5935/1981-2965.20130023. Artigo Cientifico http://www.higieneanimal.ufc.br Estudo da ocorrência de leishmaniose visceral no município de Crateús CE Study of the occurrence of leishmaniasis

Leia mais

PEAa já ter sido confirmada pela realidade concreta no momento de início da

PEAa já ter sido confirmada pela realidade concreta no momento de início da APRESENTAÇÃO Este trabalho representa parte dos requisitos exigidos pelo Colegiado de Cursos do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA) para obtenção do grau de Doutor em Saúde

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3 EXTRA)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3 EXTRA) INDICADORES SOCIAIS (AULA 3 EXTRA) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES

Leia mais

Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente

Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente em municípios de Minas Gerais Eduardo Sergio da Silva silvaedu@ufsj.edu.br Agosto de 2016 Introdução Epidemiologia das Leishmanioses

Leia mais

PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN

PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN Muriele Marques Job Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Faculdade

Leia mais

Leishmaniose, controle e educação em saúde

Leishmaniose, controle e educação em saúde Leishmaniose, controle e educação em saúde A leishmaniose visceral é um protozoose com variada manifestação clínica, podendo levar ao óbito em casos mais severos na denominada fase final. Doença típica

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL.

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. WALESSON DE ARAUJO ABREU 1 ; HELCILEIA DIAS SANTOS

Leia mais

Atenção Integral à Desnutrição Infantil

Atenção Integral à Desnutrição Infantil Atenção Integral à Desnutrição Infantil PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À CRIANÇA COM DESNUTRIÇÃO GRAVE Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação Geral da Política

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Assunto: Indicadores epidemiológicos, de morbidade: incidência, prevalência, taxa de ataque e taxa de ataque secundária..

Leia mais

NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA

NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA Luanna Mayara dos Santos Bezerra 1 ; Lycia Gama Martins 2 ; Demetrius Lucena Sampaio 3 Introdução

Leia mais

Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais

Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais Cadimiel Gomes 1, Raila Dornelas Toledo 2, Rosimar Regina da Silva Araujo 3, Wanderléia

Leia mais

V CONGRESSO SUDESTE DE CIÊNCIAS DO ESPORTE

V CONGRESSO SUDESTE DE CIÊNCIAS DO ESPORTE V CONGRESSO SUDESTE DE CIÊNCIAS DO ESPORTE Tema: Educação Física/Ciências do Esporte: políticas, dilemas e controvérsias. 25 a 27 de Setembro na Universidade Federal de Lavras (MG) AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil Otamires Alves da Silva* e Geovania Maria da Silva

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE A RENDA FAMILIAR DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ

ASSOCIAÇÃO ENTRE A RENDA FAMILIAR DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ 1 ASSOCIAÇÃO ENTRE A RENDA FAMILIAR DE TUTORES DE CÃES E GATOS E A PERCEPÇÃO DE ZOONOSES, EM BELÉM, PARÁ CAROLINY DO SOCORRO BRITO SANTOS 1, JAMILE ANDRÉA RODRIGUES DA SILVA 2, ANTÔNIO VINÍCIUS BARBOSA

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais