UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA OS ARGUMENTOS PSICOLÓGICOS PRESENTES NA TEORIA DE THOMAS KUHN

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA OS ARGUMENTOS PSICOLÓGICOS PRESENTES NA TEORIA DE THOMAS KUHN Projeto de pesquisa submetido ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PIBIC/ CNPq/UFSJ, conforme Edital N 002/2012/PROPE. Orientador: Prof. Dr. Walter Melo Junior Orientando: Emerson Albino de Freitas Souza São João del-rei Maio / 2012

2 RESUMO Usualmente, as discussões sobre a ciência concentram-se em temas como: a análise de fatos, quais os objetos tomados como fatos a serem observados ou os métodos que deverão ser usados para tal atividade. Porém, a dinâmica de cada um desses processos pressupõe justificativas que definirão os critérios de escolha para, no exemplo dado, a forma da análise, a demarcação de um objeto e os refinamentos do método. Encontramos, então, a situação particular de Thomas Kuhn que, ao propor um modelo de explicação para a conformação da ciência, faz uso de uma ferramenta que está em posição controversa dentro de sua própria teoria: a psicologia. Tendo em vista as idiossincrasias dessa circunstância, este projeto tem como objetivos: a) pesquisar todas as ocorrências de menção à psicologia nas obras de Kuhn, quando ela for usada na intenção de elucidar questões e problemas, especialmente em A estrutura das revoluções cientificas ; b) esclarecer o sentido do termo inconsciente empregado na referida obra e suas correlações com as teorias psicológicas que empregam este conceito cognato; c) analisar a conclusão a que chegou Kuhn em sua obra, com relação à psicologia e o estatuto de sua legitimidade, marcando assim se há um paradoxo no uso de exemplos psicológicos para corroborar suas afirmações. 1. Introdução Thomas Kuhn iniciou uma carreira acadêmica como físico, mas, posteriormente, em sua pós-graduação, ao ter contato com estudos iniciais de história da ciência, teve suas concepções acerca da natureza da ciência e sua funcionalidade seriamente abaladas (Chalmers, 1993; Khun, 2007). Essas concepções, que haviam sido construídas com base em uma prática científica e estudos de filosofia da ciência não se coadunavam às exigências do empreendimento apresentado pelo estudo histórico. Assim, voltou-se ao estudo da história da ciência e teve contato com diversos ramos de conhecimento que se relacionam com a prática científica. Através do contato com a história, sociologia científica, epistemologia e até mesmo com experimentos da psicologia, as ideias de Khun ganharam corpo e se tornaram um ensaio, no qual apresenta conceitos sobre a formação da ciência e a dinâmica de todo esse processo (Kuhn, 2007). De acordo com as obras de Thomas Kuhn, a forma de trabalhar da ciência respeita uma série de padrões que ficam explícitos na dinâmica da criação e do

3 progresso das teorias e invenções. Assim, a concepção de paradigma resulta de sua análise de ciência. Definindo um paradigma como sendo realizações científicas universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade (Khun, 2007, p. 13), Thomas Kuhn explicita em suas obras o mecanismo pelo qual se deu a constituição da ciência atual, demonstrando exemplos do que ocorreu na química (passando pela sua parenta medieval, a alquimia), física, biologia e, entre outros, a astronomia, esta que foi grandemente utilizada, como uma fonte não contaminada pela interpretação, de informações acerca da percepção de fenômenos da realidade (Chalmers, 1993). Assim, criaram-se concomitantemente vários conceitos ligados à proposta do paradigma, como ciência normal, anomalia e revolução científica. Muitos desses conceitos foram recebidos com críticas por outros estudiosos da ciência e epistemologia, como Karl Popper e Imre Lakatos, mas é importante ressaltar que a definição destes conceitos marcou a forma como a ciência é compreendida e estudada (Chalmers, 1993; Kuhn, 1989). Para Khun, a ciência normal é aquela praticada por uma comunidade que está comprometida com um dado paradigma. Esta comunidade é responsável então por articular, sofisticar e refinar o conhecimento sobre os fenômenos da realidade fazendo uso das teorias e coordenadas inscritas dentro deste paradigma (Kuhn, 2007). O foco da resolução de problemas se volta aos objetos de interesse do paradigma preponderante, não tendo a ciência normal o objetivo de trazer à tona novas espécies de fenômenos, pelo contrário. A noção de paradigma pressupõe um conjunto de regras que tentam englobar os fenômenos em seus próprios sistemas de explicação, e quaisquer fenômenos que resistam a essa prática se tornarão anomalias, outro conceito importante na teoria kuhniana (Chalmers, 1993). De acordo com Thomas Kuhn (2007), uma série de fatores pode fazer com que a tensão crescente entre o paradigma e as anomalias, das quais este não consiga dar conta, resulte em uma crise e esta em uma revolução científica. Este seria o ponto de colisão entre as concepções de uma comunidade científica, acostumada a trabalhar nas diretrizes da norma, e um ponto de vista inteiramente novo e descontínuo. Em relatos da história da ciência encontramos exemplos desses tipos de acontecimentos que, na teoria de Khun, são nomeados de emergência de novos paradigmas ou teorias (Khun, 1989; 2007). Na análise histórica feita pelo próprio Khun,

4 fica claro o caráter situacional da ciência e sua progressão através de linhas não cumulativas de conhecimento. Desde épocas antigas, concepções se tornam paradigmas que vão sendo substituídos por outros, cuja transição se dá em meio a uma reconfiguração da visão de mundo dos cientistas (Chalmers, 1993; Khun, 2007). Podemos citar a transição do paradigma aristotélico para a compreensão copernicana dos fenômenos celestes como um exemplo. O heliocentrismo proposto por Copérnico, e verificado por Galileu, foi uma marca da transição para a época do Renascimento, na qual floresceu a ciência moderna. Segundo Koyré (1991), a grande inimiga da Renascença, do ponto de vista filosófico e científico, foi a síntese aristotélica, e pode-se dizer que sua grande obra foi a destruição dessa síntese (p. 47). Assim, com o advento da nova teoria heliocêntrica, houve o declínio do sistema cosmológico aristotélico e, com isso, a própria forma de enxergar os céus modificou-se. Como o paradigma aristotélico preconizava que não poderia haver mudanças na região sobre lunar, somente após o declínio dessa teoria, com a proposta copernicana, vicissitudes começaram a ser notadas nos céus (Chalmers, 1993). Outro exemplo, este ainda mais recente, se refere às teorias modernas da física, do princípio do século XX em diante, que colocam em xeque impressões seculares sobre fundamentos da realidade, como a matéria, espaço e tempo (Heisenberg, 1999). Schrödinger (2000, p. 46), ao se referir à imagem da realidade espaço-temporal, disse: essa imagem da realidade material é mais vaga e incerta do que foi por muito tempo. Uma mudança drástica de paradigma está em andamento na ciência atual (Penna, 2004), confirmando mais uma das afirmações de Thomas Khun: a de que só quando têm de escolher entre teorias rivais é que os cientistas se comportam como filósofos (1989, p. 331). Um campo em que isso está muito explícito é o da física (Auger et al., 2000), como nos atesta os inúmeros livros sobre revisões de fundamentos ontológico/filosóficos e discussões entre cientistas. Onde antes havia a produção de manuais técnicos para a reprodução da ciência normal, haverá produtos da inquietação e insatisfação teórica com um paradigma decadente (Khun, 2007), como Física e Filosofia de Werner Heisenberg, ou Escritos sobre Física y Filosofía (do original: Writings on Physics and Philosophy ) de Wolfgang Pauli, no qual está demonstrada a preocupação filosófica que é o mote da transição entre o que é ciência moderna, para ciência pós-moderna (Khun, 2007; Penna, 2004). Também neste ensaio está

5 manifestada a relação de Pauli com um pensador de outro campo: Carl Gustav Jung, da psicologia. Essa interessante relação marcou o estreitamento de duas áreas muito diversas, física e psicologia. Aproximação da qual podem ser pinçadas diversas contribuições ao saber de ambos os lados (Pauli, 1996). Tal estreitamento só poderia ser possível em uma época na qual os limites definidos pelos paradigmas de cada um desses saberes estivessem fragilizados, tendo em vista que, se a ciência normal predominasse nos dois campos, essa nova possibilidade de interdisciplinaridade não poderia emergir de suas investigações usuais, por ser extraordinária em relação aos pressupostos dos paradigmas vigentes anteriormente (Khun, 2007). Partindo desse exemplo de situação extraordinária, fica explanado que somente no contexto de uma crise do paradigma há as oportunidades e a problematização de circunstâncias-limite que vão redundar no desenvolvimento de um novo paradigma (Chalmers, 1993; Khun, 2007). Geralmente, esse novo contexto é trazido à tona por praticantes não tão comprometidos com as regras tradicionais que definem a ciência normal: Einstein escreveu que antes mesmo de dispor de qualquer substituto para a mecânica clássica, podia perceber a inter-relação existente entre as conhecidas anomalias da radiação de um corpo negro, do efeito fotoelétrico e dos calores específicos. No entanto, mais frequentemente tal estrutura não é percebida conscientemente de antemão. Ao invés disso, o novo paradigma, ou uma indicação suficiente para permitir uma posterior articulação, emerge repentinamente, algumas vezes no meio da noite, na mente de um homem profundamente imerso na crise (Kuhn, 2007, p ). Nesta passagem, encontramos dois aspectos importantes no discurso de Kuhn, a serem explorados, de acordo com o escopo desta pesquisa. O primeiro deles é a própria menção à revolução científica, como o mecanismo de mudança da percepção de fenômenos do mundo. Aqui, tomamos o sentido psicológico desse problema, o que o próprio Khun (2007, p. 148) fez em seu trabalho: Consequentemente, em períodos de revolução, quando a tradição científica normal muda, a percepção que o cientista tem de seu meio-ambiente deve ser reeducada deve aprender a ver uma nova forma (gestalt) em algumas situações com as quais já está familiarizado. Em correspondência com uma obra psicológica, Thomas Khun utilizou exemplos do famoso experimento de Leo Postman e Jerome Bruner, no qual cartas de baralho com cores invertidas nos naipes eram mostradas a sujeitos da experiência. Através das conclusões do experimento, Thomas Khun chega a postular estas como uma evidência empírica sobre a natureza do

6 processo perceptivo, para exemplificar a reconfiguração da ciência através de mudanças de paradigmas (Khun, 2007, p ). O segundo aspecto, é a menção da consciência, em sentido que denota alguma relação com teorias psicológicas que conceituaram este construto, como podemos observar em outras citações: O que ocorreu entre a primeira percepção do problema e o reconhecimento de uma alternativa disponível deve ter sido em grande parte inconsciente (Khun, 2007, p. 118). Ou ainda: Em outras ocasiões, a iluminação relevante vem durante o sonho. Nenhum dos sentidos habituais do termo interpretação ajusta-se a essas iluminações da intuição através das quais nasce um novo paradigma (p. 161). Na primeira citação há a noção de que existe um influxo de processos ocorrendo abaixo do limiar da consciência. Já na segunda está explícita a intervenção de um mecanismo psíquico que traz informações de conformação distinta das que poderia ter recebido; e da intuição como canal de informações. Correlacionando com outra obra psicológica, trazemos a confirmação de que o progresso científico pode ser influenciado por fatores não racionais, como a intuição (Jung, 1981), ou os sonhos, como no caso de Kekulé, químico alemão que intuiu a estrutura molecular do benzeno através de um sonho (Jung, 1964). Tendo chegado a esse nível de explanação, estamos aptos a colocar as questões que norteiam o propósito desta pesquisa. Como foi supracitado no decorrer do texto, a obra de Thomas Khun é rica em referências à psicologia, no âmbito de corroboração de seus pontos de vista e, também, é permeada por conceitos e termos próprios à ela. Assim sendo, como devemos entender a psicologia dentro do sistema explicativo de Khun? E, indo mais além, o que podemos concluir pelas influências da psicologia sobre a obra de Thomas Khun, no sentido de tentar chegar à origem e à natureza dessa influência? 1.2 Justificativa O projeto em questão surgiu como proposta a partir do estágio em Psicologia Analítica coordenado pelo professor Dr. Walter Melo Junior, do Departamento de Psicologia (DPSIC) da Universidade Federal de São João del-rei (UFSJ). No ano de 2011 participaram do estágio três alunos graduandos de Psicologia. No ano de 2012 mais quatro alunos ingressaram no referido estágio.

7 Este estágio faz parte das atividades do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Saúde (NEPIS) da UFSJ, tendo como objetivo o estudo das obras de Carl Gustav Jung, treinamento do estagiário para atendimento terapêutico às pessoas inscritas no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da UFSJ e formação de um pensamento crítico sobre e através do estudo da psicologia e suas práticas na sociedade onde ela se encontra. Assim sendo, tomamos a ciência como uma faceta importante da sociedade, fazendo surgir o interesse sobre a maneira como a psicologia é afetada pela ideia de ciência, e de que forma, dialeticamente, esta recebe influxos das concepções psicológicas. Como foco de análise tomamos a obra de Thomas Khun, principalmente A Estrutura das Revoluções Científicas, e identificamos uma série de questões, com relação à psicologia e à ciência, cujas respostas podem vir a elucidar o papel da própria psicologia dentro da prática científica moderna. Para isso, justificamos que Thomas Khun (1989; 2007), ao trabalhar sobre a sociologia da ciência, utilizou-se de diversos exemplos psicológicos em sua obra, bem como povoou seus argumentos com termos próprios da psicologia, além de dissertar sobre a situação de sua cientificidade, dentro das coordenadas de sua teoria do paradigma. Cada ponto dessa argumentação será detalhado a seguir. De maneira geral, o foco dessa pesquisa repousa sobre o levantamento, nas obras de Thomas Khun, das ocorrências de uso da psicologia como motor de esclarecimento, como por exemplo, quando ela prova a posição de Kuhn através de experimentos da Gestalt, ou é mencionado o inconsciente como mediador de alguma parte no processo de produção científica, ou ainda fazendo alusão à visão de mundo de uma dada comunidade e/ou de um determinado tempo, entre outros (Kuhn, 2007). No escopo das concepções khunianas a psicologia encontra lugar de importância. Esta colocação pode ser comprovada já nas páginas iniciais de A Estrutura das Revoluções Científicas, em que Thomas Khun relata que os estudos de Piaget foram cabais para guiar sua pesquisa (Khun, 2007, p. 12). Sua utilidade não se restringe apenas a promover questionamentos que impulsionem a pesquisa sobre a ciência. A psicologia é também a depositária do próprio método que pode responder às necessidades e idiocrasias dessa modalidade de pesquisa. Como nos mostra Chalmers (1993, p. 130): Segundo Khun, uma análise das características de um período de crise na ciência exige tanto a competência de um psicólogo quanto a de um historiador. Portanto, através de uma análise da obra, tencionamos fazer um retrato acurado sobre como a psicologia era entendida e utilizada

8 por Thomas Khun. Delinearemos também como a psicologia perpassou o contexto de sua conceituação de paradigma, para pinçarmos daí a raiz de suas influências. Derivada dessa primeira proposição, temos a questão da corroboração da teoria de Khun. Ao usar a psicologia, o faz para validar seus pontos de vista e exemplificar suas propostas. Dentro dessa questão temos dois problemas. Um no que tange à relação estrita entre psicologia e a prática científica e outro ligado à questão de seu uso como ferramenta na obra de Khun. O primeiro pode assim ser colocado: como pode ser classificada a psicologia, de acordo com as coordenadas de ciência de Thomas Khun? A psicologia estaria inserida no campo científico, ou seria um conjunto de saberes em vias de cientificar-se (Khun, 2007, p )? Fica indicada nas obras de Khun a questão particular da psicologia e, através de uma leitura superficial, não se sabe qual sua conclusão sobre este assunto. Sobre a discussão da cientificidade de áreas sociais, diz Khun, sem no entanto dar um parecer sobre elas dentro de sua teoria: Tais debates apresentam paralelos com os períodos préparadigmáticos em áreas que atualmente são rotuladas de científicas sem hesitação. O objeto ostensivo dessas discussões consiste numa definição desse termo vexatório. Por exemplo, alguns argumentam que a psicologia é uma ciência porque possui tais e tais características. Outros, ao contrário, argumentam que tais características são desnecessárias ou não são suficientes para converter esse campo de estudos em uma ciência (Khun, 2007, p. 204). E a segunda questão é: a partir da definição entre a cientificidade, ou não, da psicologia, como fica a situação de Thomas Khun tê-la usado para dar legitimidade aos seus argumentos? Se sua cientificidade é duvidosa, porque tantas vezes argumentos psicológicos estão permeando o seu discurso? Partindo dessas questões, o esclarecimento sobre os fatores que determinaram a configuração da obra de Thomas Khun, pode nos ajudar a compreender muito sobre a conformação da própria psicologia enquanto campo de saber e sobre a ciência em geral. 2. Objetivo 2.1. Objetivo geral: O objetivo da presente pesquisa é analisar as obras de Thomas Khun, principalmente A Estrutura das Revoluções Científicas, para retratar a utilização de teorias e conceitos psicológicos.

9 2.2. Objetivos Específicos:. Analisar as menções à psicologia nas obras de Thomas Khun, para descobrir quais áreas desta influenciaram o pensamento do referido autor, e de que forma.. Clarificar o sentido de termos-chave que possuem relação com concepções psicológicas, encontrados no decorrer da obra, como: inconsciente, Gestalt, visão de mundo, intuição.. Através de uma análise da obra geral, descobrir qual é o lugar da psicologia na teoria de Thomas Khun. Bem como dissertar sobre o problema de sua legitimidade como campo científico.. Como conclusão das análises sobre o uso da psicologia, descobrir como seria o uso da psicologia e suas competências para elucidar os fenômenos referentes à pesquisa científica. 3. Metodologia: Para efetuar o presente projeto, utilizaremos livros e artigos referentes ao tema. As obras selecionadas serão as de Thomas Khun e outros autores que serão usados como base a uma pesquisa histórica e conceitual. A proposta é de analisar livros e artigos sobre a teoria de Thomas Khun e, posteriormente, selecionar material que contenha relação com os aspectos mencionados: teorias psicológicas, referências ao contexto científico da época, entre outros já citados no corpo deste projeto. Inicialmente, faremos uma revisão teórico-conceitual da literatura e, em seguida, através da análise de conteúdo (Minayo, 2002), traçaremos um esboço sobre correlações que podem ser feitas entre textos khunianos e aqueles que forem identificados como fontes de conceitos e fundamentos psicológicos utilizados na obra de Thomas Khun. O objetivo a ser alcançado através da análise de conteúdo é o aprofundamento nos argumentos e conclusões das obras analisadas. Assim tencionamos descobrir o fio discursivo que está subjacente aos argumentos elucidados no texto, para proceder-se a comparação com as obras históricas e psicológicas relacionadas. 4. Referencias Bibliográficas Auger, P., Born, M., Heisenberg, W. & Schrödinger, E. (2000). Problemas da física moderna. São Paulo: Perspectiva. Chalmers, A. F. (1993). O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense. Heisenberg, W. (1999). Física e filosofia. Brasília: UnB. Jung, C. G., (org.). (1964). O Homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.. (1981). Tipos Psicológicos. Rio de Janeiro: Zahar Editores. Khun, T. S. (1989). A Tensão Essencial. Lisboa: Edições 70.. (2007). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva. Koyré, A. (1991). Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

10 Minayo, M. C. S. (2002). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Vozes. Pauli, W. (1996). Escritos sobre Física y Filosofía. Madri: Debate. Penna, E. M. D. (2004). O paradigma junguiano no contexto da metodologia qualitativa de pesquisa. Psicologia USP, v.16, n.3, p Schrödinger, E. (2000). A nossa imagem da matéria. In.: Auger, P., Born, M., Heisenberg, W., Schrödinger, E. Problemas da física moderna. São Paulo: Perspectiva. p Plano de Trabalho: 1. Levantar material bibliográfico 2. Selecionar obras sobre ciência e epistemologia citadas para análise 3. Seleção obras de psicologia citadas por Thomas Khun, ou que podem ser relacionadas aos seus argumentos 4. Correlacionar a forma da pesquisa usada por Khun com métodos de escolas da psicologia 5. Analisar a correlação entre psicologia e ciência, no que se refere à pesquisa científica, suas práticas e métodos, na época de Khun e atualmente 6. Elaborar de trabalho para congressos 7. Elaborar de artigo a partir do material de pesquisa 8. Elaborar do Relatório Final

11 6. Cronograma: Revisão bibliográfica Seleção de obras sobre ciência e epistemologia para análise Seleção de obras relacionadas aos argumentos de Khun Comparar a forma de pesquisa de Khun com as utilizadas pelas escolas de psicologia Análise da correlação entre psicologia e ciência na pesquisa científica Elaboração de trabalhos para congressos Elaboração de artigos Elaboração de trabalho final x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

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