Plano de Ensino Docente

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1 Plano de Ensino Docente IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática. FORMA/GRAU: ( ) integrado ( ) subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado (x) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( x ) Presencial ( ) PROEJA ( ) EaD COMPONENTE CURRICULAR: História e filosofia das Ciências ANO / SEMESTRE: 2013 / 2º semestre SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 6º semestre CARGA HORÀRIA 40 horas/aula TURNO: Noturno TURMA: 601 DIRETORA GERAL DO CAMPUS: Ana Paula da Silveira Ribeiro DIRETOR DE ENSINO: Rodrigo Ferreira Machado COORDENADORA GERAL DE ENSINO: Joseane Erbice dos Santos COORDENADORA DE CURSO/EIXO: Jussara Aparecida da Fonseca DOCENTE: Miguel Ângelo Flach EMENTA Contribuições da história das ciências desde a Idade Antiga, Medieval e Moderna. A vida de laboratório: compreendendo a prática científica Contemporânea. Concepções epistemológicas e construção do conhecimento. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL DO CURSO: O Curso de Licenciatura em Matemática tem como objetivo geral formar educadores éticos e aptos ao exercício profissional competente, capazes de compreender a matemática inserida no contexto social, cultural, econômico, político e, sobretudo que possam integrar teoria e prática na ação educativa.

2 OBJETIVOS DO COMPONENTE CURRICULAR: Geral: Compreender ciência em seu desenvolvimento histórico e em seus postulados epistemológicos, procedimentos metodológicos e pressupostos teórico-práticos, desde a Antiguidade (grega); perpassando a ciência do período alexandrino ; a Idade Média, e; da Modernidade até o contexto da prática científica contemporânea. Específicos: 1. Elucidar características e procedimentos da "ciência" Antiga, de Tales de Mileto aos pluralistas, perpassando a contribuição dos pitagóricos (sobretudo Filolau) nos primórdios da Astronomia, e; o sistema astronômico e a Física de Aristóteles; 2. Examinar as principais contribuições da ciência alexandrina (Idade Média), com enfoque especial ao sistema astronômico Ptolomaico e o papel dos alquimistas na prática (inicial) da Química; 3. Compreender o sistema de Copérnico e a imagem galileana de ciência, e; as interpretações da revolução copernicana no séc. XX (Popper, Kuhn e Feyerabend). METODOLOGIA As aulas serão ministradas teoricamente de forma expositivo-dialogada e fundamentadas em pesquisa básica (bibliográfica), buscando, a partir da imersão em autores clássicos que compõem o corolário da história das ciências, analisar o que é ciência, inclusive, em suas interfaces com a área de formação do curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3 UNIDADE 1: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 1.1 Ciência na Antiguidade (séc. VI III a. C.): de Tales aos pluralistas; Hiparco 1.2 Os pitagóricos (sobretudo Filolau) nos primórdios da Matemática e da Astronomia; 1.3 A Física e o sistema astronômico de Aristóteles ( a. C.). UNIDADE 2: 2.1 Ciência alexandrina e Medieval, sobremodo o sistema de Claudius Ptolomaeus (séc. I II d. C.). UNIDADE 3: 3.1 Nicolau Copérnico ( ) e o sistema heliocêntrico; 3.2 Galileu-Galilei ( ): A discussão ciência versus fé; A condenação pela Igreja; Considerações sobre o telescópio; O fortalecimento de uma nova ciência pelo método matemáticoexperimental; 3.3 Isaac Newton ( ): a nova física e o método newtoniano. UNIDADE 4: - O positivismo lógico ; - O racionalismo crítico de Karl Popper ( ); - Thomas Kuhn ( ) e A Estrutura das Revoluções Científicas ; - O anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend ( ). AVALIAÇÃO Instrumentos a serem usados pelo docente (a): Os instrumentos de avaliação serão trabalhos dissertativos na forma de resenhas críticas de capítulos de livros e artigos científicos a serem elaboradas em grupos, bem como, prova individual.

4 Critérios de avaliação: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO A avaliação será contínua e cumulativa não apenas com o objetivo de ser diagnóstica mas, também, instrumento de formação. Levar-se-á em consideração a capacidade do aluno(a) compreender o conteúdo de modo que, na medida do possível, ao agregá-lo a sua formação, seja capaz de, no futuro, fomentar uma educação científica. RECUPERAÇÃO PARALELA: Havendo dificuldade detectada no desempenho escolar, possibilitar-se-á recuperação com momentos de ensino-aprendizagem, a serem acordados com os alunos de menor rendimento, em datas e horários alternativamente ao período hora/aula vigente. PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA (PPI) O componente curricular prevê PPI: ( ) Sim ( x ) Não ( ) Colaboração Articulação com os componentes curriculares: Obs: Se o Componente prevê PPI anexar projeto ao Plano de Ensino Docente. PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS Não estão previstas atividades não presenciais. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORGES, R. M. R. Em Debate: Cientificidade e Educação em Ciências. 2ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

5 BORGES, R.M.R. Filosofia e História da Ciência no Contexto da Educação em Ciências. Porto Alegre: EDIPUCRS, CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDREY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, FEYERABEND, Paul. A conquista da abundância: uma história da abstração versus a riqueza do ser. São Leopoldo: Editora UNISINOS, KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, POPPER, K. R. A lógica da pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix/EDUSP, OBSERVAÇÃO Revisado em / /2013 Por:

6 ASSINATURAS Coordenação: Docente: Coordenação Geral de Ensino: Supervisão Pedagógica: