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3 um projeto apoio Fundação Victor Civita reescrevendo_miolo.indd 3 11/2/06 10:23:55 AM

4 Prefácio, 6 Introdução, 8 Parte 1 Analfabetismo funcional, 11 Capítulo 1 Analfabetismo e a inviabilidade do Brasil, 13 Gustavo Ioschpe Capítulo 2 Analfabetismo e alfabetismo funcional no Brasil, 26 Vera Masagão Ribeiro Parte 2 Formação de professores, 39 Capítulo 3 Formação e invenção do professor no século XXI, 41 Cristovam Buarque Capítulo 4 Formação de professores, 52 Guilherme Peirão Leal reescrevendo_miolo.indd 4 11/2/06 10:23:58 AM

5 Capítulo 5 Formação docente: recusar o pedagocídio, 62 Mario Sergio Cortella Parte 3 Educação infantil, 75 Capítulo 6 Alfabetização, educação infantil e acesso à cultura escrita: as possibilidades da escola de nove anos, 77 Telma Weisz Capítulo 7 Educação infantil: conquistas e desafios, 91 Maria Malta Campos Parte 4 Ensino médio, 105 Capítulo 8 Desencontros do ensino médio, 107 Claudio de Moura Castro Capítulo 9 Educar para a emancipação digital, 125 Gilson Schwartz Parte 5 Avaliação e qualidade do ensino, 137 Capítulo 10 Todos pela Educação, 139 Jorge Gerdau Johannpeter Capítulo 11 Avaliação a serviço da qualidade educativa, 148 Paulo Renato Souza Parte 6 As propostas eleitas pela sociedade, 169 Parte 7 Reescrevendo a Educação: propostas para um Brasil melhor, 173 Apêndice, 181 reescrevendo_miolo.indd 5 11/2/06 10:23:58 AM

6 Ninguém mais discute que nossa educação está mal, muito mal. Ou nós encontramos caminhos para superar esse problema ou vamos perder mais algumas gerações de brasileiros. Sem educação de qualidade, não há qualquer possibilidade de o Brasil participar competitivamente do mundo globalizado. E nem de alcançar o tão almejado crescimento sustentável. Pois essas duas coisas, e a condição de país desenvolvido, dependem fundamentalmente do preparo, do conhecimento e da capacidade da sua população para lidar com uma torrente de informações e mudanças cada vez mais aceleradas. A boa notícia é que o Brasil finalmente acordou para a gravidade dessa questão e hoje os 52 milhões de jovens matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio recebem mais atenção e recursos do que em décadas passadas. Da mesma forma, iniciativas como o Reescrevendo a Educação: propostas para um Brasil melhor são uma 6 reescrevendo_miolo.indd 6 11/1/06 8:11:30 PM

7 demonstração de que empresários, intelectuais, sindicalistas e cidadãos dos mais variados campos do espectro político compreenderam que não basta culpar o governo (qualquer governo) pelo fracasso do ensino. Outro importante projeto nessa direção é o Compromisso Todos pela Educação, lançado em setembro e do qual o Grupo Abril participa ativamente. Nossos estudantes não vão aprender mais sem o efetivo envolvimento da sociedade (e de seus pais) no dia-a-dia da escola. Eu me orgulho de afirmar que a Editora Ática e a Editora Scipione, responsáveis pelo Reescrevendo a Educação, e a Fundação Victor Civita, que apoiou essa iniciativa, estão engajadas, de corpo e alma, pela educação no Brasil. Isso está no DNA do Grupo Abril há mais de 50 anos. Nossa missão estabelece que estejamos empenhados em contribuir para a difusão de informação, cultura e entretenimento e para o progresso da educação. Isto se manifesta em tudo que fazemos, desde a publicação de Veja, Superinteressante e Bravo! até as páginas de nossos livros didáticos e publicações como Nova escola e Veja na sala de aula. Este livro que você tem em mãos é uma contribuição para a discussão dos caminhos da educação no Brasil. Espero que ele possa servir de inspiração para pais, professores, alunos e, sobretudo, para o novo presidente da República e sua equipe avançarem na melhoria acelerada do ensino no país. Só assim, juntos, poderemos construir esse futuro melhor que tanto queremos. ROBERTO CIVITA Presidente Executivo e Editor do Grupo Abril Outubro de reescrevendo_miolo.indd 7 11/1/06 8:11:30 PM

8 Encontrar soluções efetivas para a melhoria da educação básica no Brasil. Esse foi o norte de nossa iniciativa, desde a concepção do Reescrevendo a Educação: propostas para um Brasil melhor. Baseado no debate dos principais temas relacionados com a qualidade do ensino nas escolas, o Reescrevendo a Educação: propostas para um Brasil melhor traz em sua essência a inquietação compartilhada por toda a sociedade brasileira: o que, afinal, é preciso ser feito para que crianças e adolescentes encontrem nas salas de aula práticas de qualidade, que levem ao aprendizado efetivo? Para buscarmos essa resposta, um longo caminho foi percorrido. Após um ano de trabalho, chegamos a algumas alternativas, apresentadas neste livro, sobre as quais depositamos nossas esperanças de que, num futuro próximo, possamos finalmente contar com políticas públicas assertivas, desenvolvidas pelos próximos governos. 8 reescrevendo_miolo.indd 8 11/1/06 8:11:31 PM

9 Para chegarmos até aqui, primeiro fomos em busca de um apoiador de peso. A Fundação Victor Civita, com todo seu know-how sobre educação, complementou nosso conhecimento e ajudou-nos na definição e no planejamento do trabalho. Em seguida, selecionamos nomes expressivos do cenário nacional, pessoas reconhecidamente engajadas na educação do país, e propusemos a elas que participassem conosco dessa jornada. Cada um dos onze notáveis entre eles, doutores, empresários, economistas, políticos e, claro, educadores apresentou soluções para os principais aspectos relacionados ao Analfabetismo funcional, à Formação de professores, à Educação infantil, ao Ensino médio e à Avaliação e qualidade do ensino. O grande valor do Reescrevendo a Educação, entretanto, está na validação dessas alternativas pela sociedade interessada no tema, que debateu os textos e suas propostas em chats de debates e fóruns de opinião, por meio do site Dessa forma, além de mostrarmos aqui os pensamentos de um grupo de intelectuais acerca do tema, temos nas páginas a seguir o reflexo da voz da sociedade brasileira, que anseia pela educação de qualidade. JOÃO ARINOS RIBEIRO DOS SANTOS Diretor Geral da Editora Ática e da Editora Scipione 9 reescrevendo_miolo.indd 9 11/1/06 8:11:31 PM

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11 Analfabetismo funcional reescrevendo_miolo.indd 11 11/1/06 8:11:31 PM

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13 Gustavo Ioschpe 1Analfabetismo e a inviabilidade do Brasil Sumário executivo Por meio de uma análise profunda do sistema de ensino brasileiro, Gustavo Ioschpe escancara as causas do atraso educacional que ainda aprisiona nossas escolas em plena Era do Conhecimento. Sem hesitar, o autor trata de tirar dos alunos a culpa pelo aprendizado deficiente e a confere a um sistema inepto. Formado magna cum lauda na University of Pennsylvania Strategic Management (B. S., Wharton School) e Ciência Política (B. A., College of Arts and Sciences), o mestre em Desenvolvimento Econômico e Economia Internacional retrata uma de suas maiores preocupações no que se refere à educação no país. A formação dos professores alfabetizadores é débil e improvisada, diz. Trata-se, segundo ele, de um processo enfraquecido desde sua origem. Ao mesmo tempo que denuncia, o texto apresenta propostas para mudanças efetivas. Entre 13 reescrevendo_miolo.indd 13 11/1/06 8:11:31 PM

14 elas, as alterações nas grades curriculares dos docentes e a divulgação maciça, por parte do governo, de resultados alcançados pelas escolas que possibilite a conscientização popular. Você, que consegue ler este texto, pode se deixar tomar por uma alegria melancólica. A razão pela alegria é que o digno leitor faz parte de um seleto clube: no Brasil, apenas 26% da população consegue ler e entender algo maior do que uma notinha ou um texto curto e simples. A melancolia deve vir pelo mesmo motivo: saber que mora em um país onde, às portas do século XXI, em plena Era do Conhecimento, quase três quartos da população é funcionalmente analfabeta. 1 Atualmente, países como Estados Unidos, Finlândia e Coréia do Sul ostentam taxas de matrícula no ensino universitário beirando os 90%. 2 Enquanto eles universalizam o ensino superior, nós universalizamos o analfabetismo funcional. Nessa toada, só conseguiremos competir com esses países na produção de commodities agrícolas a baixo custo. Ou viramos uma autarquia. De um jeito ou de outro, o País do Futuro ruma de volta ao passado e despede-se do sonho de fazer parte do mundo desenvolvido. Nossa debilidade no quesito alfabetização não é causada pelas excentricidades da língua portuguesa nem por deficiências inatas de nossos alunos, mesmo os mais pobres. É unicamente resultado de um sistema educacional inepto. De 48 países seguidos de perto pela Unesco e OCDE, temos de longe a taxa mais alta de repetentes na 1ª série do ensino fundamental: 32% contra praticamente zero dos países da OCDE, 1% da Rússia e China 1 Fonte: INAF, º Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional. 2 Fonte: World Development Indicators 14 reescrevendo_miolo.indd 14 11/1/06 8:11:31 PM

15 e 4% da Índia. 3 Ou seja, enquanto nos outros países a primeira série é quase que um rito de passagem, no Brasil ela é um matadouro: de cara, já condena um terço da população ao atraso e seus efeitos deletérios sobre a auto-estima das crianças. Por que ostentamos esse fracasso redundante? Antes de mais nada, é preciso desconstruir alguns mitos costumeiramente usados para explicar nossa falência. Em primeiro lugar, a culpa pelo fracasso escolar não é dos alunos. Parece óbvio, mas não é: entrevistados, 77% dos professores declararam ser o desinteresse do aluno a razão de sua repetência. Apenas 5% identificam a má qualidade do ensino como causa do fracasso. 4 Não se sabe se por estafa ou cinismo, mas a maioria de nossos mestres parece não notar que o desinteresse do aluno é conseqüência, e não causa, de nosso atraso educacional. A pobreza dos alunos e suas famílias tampouco pode ser usada para desculpar nossa carência educacional. A Coréia, por exemplo, era mais pobre do que o Brasil na década de 1960, e assim mesmo iniciou um salto qualitativo em seu ensino, que muito contribuiu para alçar o país à posição de liderança no cenário internacional. A falta de vagas nas escolas também não pode mais ser apontada como fator importante. Já temos taxas de atendimento próximas de 100% na 1ª série do ensino fundamental. O problema não é mais atrair alunos, mas fazer com que permaneçam na escola. Para isso, a chave é uma educação de qualidade. Nossa baixa qualidade não é igualmente causada pela suposta baixa remuneração de nossos professores nem pelo nível de investimento do Brasil em sua educação. O professor do ensino primário brasileiro ganha 1,6 vezes o PIB per capita do país. Nos países da OCDE, esse valor é de 1,3 vezes. Na Argentina, Chile e Uruguai, países com sistemas educacionais muito melhores que o nosso, esse valor é de 0,85, 1,25 e 0,75 vezes, respectiva- 3 Fonte: UNESCO, Dados referentes a Fonte: OLIVEIRA, João Batista Araújo e; SCHWARTZMAN, Simon. A escola vista por dentro. Alfa Educativa, reescrevendo_miolo.indd 15 11/1/06 8:11:32 PM

16 mente todos inferiores ao salário do professor brasileiro. 5 O professor brasileiro não é mal pago por ser professor, mas por ser brasileiro. Vivemos em um país pobre. Querer comparar nossos salários, em valores absolutos, com aqueles de países ricos é capcioso. O governo brasileiro tampouco gasta insuficientemente em educação. Gastamos 4% do PIB, contra 4,9% dos países da OCDE. Apesar de gastarmos um pouco menos, deixamos uma fatia bem maior de alunos fora das escolas, e os que estão dentro recebem uma educação pior. Gastamos o mesmo que Argentina e Chile, e mais do que o Japão. 6 Se essas tão surradas causas não passam de miragem, a que podemos atribuir nossa performance tão pífia? A resposta é simples: o professor não sabe ensinar. Sob essa superfície aparentemente translúcida, correntes turvas se agitam. A constatação de que o professor não sabe ensinar é praticamente inescapável dados os resultados de nossos alunos, qualquer que seja a medida: taxas de repetência e evasão, performance em testes nacionais ou internacionais. Felizmente, temos ainda evidência mais direta. Quando professores e alunos de 4ª série foram testados, notou-se que o nível de conhecimento dos mestres era semelhante ao de seus aprendizes e que poucos dominavam o conteúdo que ensinavam. A formação dos professores alfabetizadores é débil e improvisada: mais de 80% afirmaram ter aprendido na prática ou com a experiência. Apesar de 85% dos professores se declararem prontos para alfabetizar, sua performance em provas desmente essa impressão: em teste de 9 conceitos de alfabetização, só 3 tiveram índice de acerto superior a 60% dentre os membros da rede pública. Um grande número de professores acredita que o aluno pode ser alfabetizado até a 4ª série ou que a idade em que se dá a alfabetização não importa(!). 7 Levemos então a pergunta um passo adiante: por que tamanho despreparo entre nossos alfabetizadores? Uma razão é que os melhores professores não querem ensinar na primeira série, preferindo as idades mais avançadas, idéia que é relatada 5 Fonte: OECD, Education at a Glance Tabela D3.1. Dados referentes a Fonte: Ibidem, Tabela B2.1a. Dados referentes a Fonte: Oliveira e Schwartzman, reescrevendo_miolo.indd 16 11/1/06 8:11:32 PM

17 em conversas com docentes ou publicações sobre o fracasso escolar. 8 Dá-se uma inversão de prioridade: colocamos os melhores professores em campo quando o jogo já está praticamente perdido. Desperdiçamos o talento desses professores com alunos cuja capacidade de aprendizado foi severamente comprometida por uma fundação claudicante. Com uma alfabetização incompetente, o aluno dificilmente conseguirá aprender o necessário e exprimir seu conhecimento em provas para progredir aos níveis mais avançados do ensino. Outra razão perversa é que o viés ideológico que faz a cabeça de nossos professores e de seus professores e autores prediletos prega que preparar o aluno com competências para que tenha sucesso em sua vida é como que compactuar com o demo. O discurso do professorado vê o ensino como ferramenta de conscientização do aluno para sua mobilização social e conseqüente engajamento na luta para mudar o mundo, derrotando a besta-fera do capitalismo e sua mutação ainda mais abominável, o neoliberalismo. Os professores se vêem não como instrutores ou condutores de um processo acadêmico ou da busca pelo saber. Não, companheiro! Os professores são baluartes da revolução vindoura, os últimos elementos de resistência tratando de preservar a bondade intrínseca do homem ante a bestialidade da sociedade industrial. Não se trata aqui de especulação ou impressões casuais, mas de resultado inclusive de censos. Em pesquisa da Unesco, por exemplo, 75% dos professores declararam ver a igualdade como valor superior à liberdade. 55% discordam da idéia de que a atividade docente deve ser politicamente neutra. Para 72% dos professores, formar cidadãos conscientes é uma das finalidades mais importantes da educação. Nessa lista, proporcionar conhecimentos básicos [ao aluno] recebeu o apoio de apenas 8,9% dos entrevistados, enquanto formar para o trabalho só foi apontada por 8,3%. 9 Essa coloração ideológica tem três vantagens importantes para seus fiéis. Em primeiro lugar, é totalmente subjetiva. Quem há de dizer se alguém está efetivamente criando um cidadão crítico e consciente? É 8 Cf., por exemplo, PATTO, Maria Helena. A produção do fracasso escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, Fonte: O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam...unesco, reescrevendo_miolo.indd 17 11/1/06 8:11:32 PM

18 18 impossível, não há teste para isso. Segundo, ela permite descartar peremptoriamente qualquer acusação de incompetência ou proposta de mudança: quem quer resultados tangíveis e mensuráveis está certamente a serviço de Washington, e boa gente não é. Raramente há argumentação factual nessa área: aos números se contrapõem tertúlias. Quando estas se esgotam, parte-se para o ataque ad hominem. Terceiro, impede qualquer mudança pontual. A educação é um processo holístico, e analisar seus diversos componentes é um reducionismo imperdoável. Não é possível mudar uma parte quando o sistema todo está podre, é o que eles parecem dizer. Não é possível comparar a educação brasileira com aquela dos países desenvolvidos, pois eles estão no centro do capitalismo e nós somos periféricos. Comparar com outros países periféricos também é uma má idéia, já que qualquer aluno de 5ª série propriamente doutrinado sabe que nossa herança escravocrata e patrimonialista nos torna singulares no concerto das nações. Para mudar a educação, seria necessário mudar o país. E como é impossível mudar o país sem mudar nossa educação, temos aí a receita para o imobilismo eterno. Miseravelmente, essa situação encontra-se em estado de equilíbrio. Apesar de nossa falência educacional, a cisão de classes do país faz com que os pais das crianças ricas coloquem seus filhos nas escolas privadas e se despreocupem da educação do país, e que os pais pobres estejam satisfeitos que seus filhos tenham a oportunidade que eles não tiveram: a de freqüentar a escola. Esses pais estão geralmente satisfeitos com a qualidade da educação dos filhos por não terem ferramentas para realmente avaliar essa qualidade e costumam culpar os filhos, e não seus professores, por sua incapacidade de aprender. Intocada, a situação pode perdurar indefinidamente. Como mudá-la? Em primeiro lugar, conscientizando a população brasileira da importância da educação para a viabilidade do país neste novo século e, especialmente, expondo o tamanho de nossa fragilidade e insucesso nessa área. Essas não são tarefas para governantes em última análise, responsáveis pelo atual estado de coisas mas para a sociedade civil. Estou convencido de que o poder público só atuará para a resolução de nossa crise educacional quando for instado a tanto por seus eleitores. Esgotoureescrevendo_miolo.indd 18 11/1/06 8:11:32 PM

19 se o período em que as batalhas da educação eram consensuais e benéficas a todos. Quem poderia se opor à construção de mais escolas, mais vagas, oferecimento de merendas e livros didáticos? Ninguém. Hoje, a batalha da educação envolve entrar em batalhas políticas indigestas, bater de frente com o poderoso establishment educacional. Por isso, me arrisco a dizer que qualquer tentativa de reforma fracassará se não for respaldada por um clamor popular pela educação. A mudança segue o seguinte roteiro. Primeiro, conscientização social gerando pressão popular. Segundo, criação de mecanismos de avaliação da performance da alfabetização no país. Terceiro, divulgação pública de seus resultados e estabelecimento de benchmarks de sistemas alfabetizadores. Quarto, instituição de um sistema de incentivos que premie os agentes educacionais competentes e puna os ineptos. Quinto, um amplo pacote de mudanças que aproxime os ineptos da performance das escolas-benchmark. Sexto e último, atenção especial para as escolas com os piores índices de desempenho. Especificamente, isso significa o seguinte: Criação e replicação de várias campanhas como esta que se inicia, mobilizando formadores de opinião pela reforma na educação, fazendo com que elas se estendam até a ponta: a população carente, cujos filhos estão nas escolas públicas das áreas periféricas. Sem o apoio deles, nada será feito. Alteração dos sistemas de testes nacionais de educação para a inclusão da primeira série. Hoje, temos o SAEB, feito por amostragem, na 4ª, 8ª e 11ª séries. Temos o ENEM, de participação espontânea, que mede os conhecimentos dos concluintes do ensino médio. E foi criado o ProvaBrasil, de abrangência universal, para 4ª e 8ª séries. Ou seja, temos dois testes para 4ª e 8ª e dois para o fim do ensino médio, mas nenhum para o momento mais crítico e basilar da educação brasileira, que é a 1ª série. O SAEB ou, de preferência, o ProvaBrasil poderia abandonar uma de suas séries e passar a cobrir a 1ª série, medindo unicamente, assim, a alfabetização. Os resultados desse teste deveriam ser publicados nacionalmente, em cada escola de cada município. Essa divulgação não apenas serviria como um poderoso instrumento de pressão para toda a população finalmente, o pai poderia saber se a escola do filho é melhor 19 reescrevendo_miolo.indd 19 11/1/06 8:11:33 PM

20 ou pior que a escola da vizinhança ou da cidade ao lado e, assim, cobrar providências de seus professores, diretores e prefeitos como também facilmente identificar as escolas de sucesso. Há muitos professores e escolas excelentes, mesmo em locais de pobreza aguda, e sua identificação (e replicação) seria um bálsamo para localidades que não conseguem desenvolver um método de sucesso. Criação do que eu chamo de Lei da Responsabilidade Educacional. Atualmente, os municípios recebem recursos para a educação quando não atingem um patamar mínimo de investimento por aluno. Não só criamos um mecanismo de incentivo perverso, que premia os que menos investem, como abre-se assim a porta a todo tipo de irregularidades e desvios. Precisamos de um sistema que premie resultados, não meios. Assim, a LRE determinaria que as prefeituras receberiam recursos para a educação de acordo com sua melhoria, ano a ano, em dois quesitos: taxa de repetência e performance nos testes nacionais (SAEB ou ProvaBrasil). Quem mais melhora de um ano para o outro, mais dinheiro recebe. Os índices de melhoria e recebimento deveriam também ser tornados públicos, nacionalmente. Junto com a pressão popular, o incentivo financeiro é a peça que falta para que os governantes se comprometam com uma educação de resultados. Criada essa mudança institucional e de mentalidade, que medidas objetivas deveriam ser tomadas para que melhorasse o rendimento em sala de aula? Haverá grande variabilidade, dada a heterogeneidade do sistema brasileiro, mas algumas diretivas são generalizáveis. São elas: Profunda alteração no currículo e estrutura dos cursos destinados a formação de professores. Hoje, nossas universidades de pedagogia são povoadas por filósofos do ensino. Craques nas últimas teorias pedagógicas em voga na Espanha ou Inglaterra, capazes de analisar as diferenças da semiótica de Piaget e Vygotsky. Deixemos essa agenda para os programas de PhD. Na graduação, precisamos ensinar a ensinar. Precisamos que o futuro professor saiba menos teoria e mais prática, menos discussão e mais ação. As pesquisas empíricas internacionais apontam que o conhecimento do professor da matéria que ensina é fundamental para o sucesso do aluno, assim como o são algumas práticas de aula: passar e corrigir dever de casa, avaliar 20 reescrevendo_miolo.indd 20 11/1/06 8:11:33 PM

21 os alunos constantemente, usar o tempo de aula para exposição e explicação, não cópia do quadro-negro ou exercícios. O professor precisa saber mais sobre o que funciona e aprender a implementar as receitas de sucesso. Como decorrência dessa orientação curricular, vamos rever o método de alfabetização usado no país. 70% dos professores que dizem seguir algum método alfabetizador optam pelo modelo construtivista 10, quando o método fônico vem se mostrando empiricamente superior em todos os países estudados. Precisamos de treinamento no método fônico para os professores já em campo. Treinar professores em alfabetização não é uma tarefa de outro mundo. Os programas de aceleração do ensino, por exemplo, demonstraram ser possível ter melhoras significativas em um curto espaço de tempo e com custos suportáveis. Reestruturação do plano de carreira do magistério e sua estrutura de incentivos, passando a estimular de forma pecuniária e não-pecuniária a ida dos melhores professores para as séries iniciais das escolas com maiores dificuldades. Quando a escola estiver fazendo a sua parte, ela poderá passar a envolver mais a comunidade. Não se podem culpar os pais pelos fracassos educacionais dos filhos, mas sabe-se que há muito que os pais podem fazer para ajudar o aprendizado de suas crianças. Reverter o quadro atual em que nossas crianças passam mais tempo assistindo televisão do que fazendo deveres de casa, por exemplo. 11 Aqueles que lêem, que incentivem os filhos a ler. Pesquisas mostram que as mães, mais do que as professoras, são as principais responsáveis pela criação do hábito da leitura nas crianças. 12 Finalmente, precisamos calibrar este sistema mais meritocrático e orientado a resultados com uma atenção especial às escolas ou localidades que não dão certo. O Chile tem um programa que pode nos servir de exemplo. Nele, as 900 escolas com o pior desempenho no teste de avaliação nacional recebem atenção redobrada do Ministério da Educa- 10 Fonte: Oliveira e Schwartzman, Ibidem. 12 Fonte: INAF, reescrevendo_miolo.indd 21 11/1/06 8:11:33 PM

22 ção do país, sendo supervisionadas quinzenalmente. Os colégios atendidos têm melhorado mais do que a média nacional. 13 Esse é e deve ser um programa divulgado ao público. Ajudará os administradores sérios que sofrem com grandes dificuldades e carências, e constrangerá os que fazem mau uso dos recursos públicos. Desnecessário dizer que a implementação de uma mudança radical no sistema educacional brasileiro, especialmente em suas primeiras séries, é emergencial. Já estamos em apuros pelos próximos 20 ou 30 anos por causa da geração que está em nossas escolas agora ou que acaba de sair delas. Se esses apuros perdurarem por 50 ou 100 anos, é difícil prever que Brasil restará para ser resgatado, mas os contornos gerais são claros: será um país pobre, atrasado, desesperançado e com seu tecido social em frangalhos por décadas de exclusão. Quando a escola ensina, é o trampolim para as estrelas. Quando se torna apenas um alojamento para tirar crianças das ruas ou de suas casas, transforma-se na mais poderosa ferramenta de transmissão intergeracional de desigualdades, uma máquina de moer sonhos. Resgatar nosso sistema educacional é tarefa importante demais para ser deixada apenas nas mãos de políticos e educadores. É dever de Estado, é elemento fundamental da Nação, é parte inimputável da cidadania. É a tarefa mais urgente e importante que nos espera neste século que se inicia. Não é condição suficiente para que cumpramos nosso destino histórico, mas é indispensável. É a nossa obrigação para com nossos compatriotas, os que já se vão e os que ainda não vieram. Não podemos falhar. Principais propostas São grandes os desafios a serem superados por governantes e toda a sociedade civil para transformar o panorama educacional do Brasil, que continua figurando entre os mais problemáticos países do mundo no quesito alfabetização infantil. 13 Cf reescrevendo_miolo.indd 22 11/1/06 8:11:33 PM

23 O primeiro passo que pode ser dado para institucionalizar e nacionalizar o ensino de qualidade é modificar o sistema de financiamento educacional, fazendo com que as transferências entre União, estados e municípios sejam baseadas na melhora da educação apresentada pelas escolas em relação ao ano anterior. Um segundo passo, que merece especial atenção quando pensamos em reduzir os índices de analfabetismo funcional, está relacionado à formação do professor alfabetizador. Os cursos devem ter menos teoria pedagógica e mais ênfase em práticas de sala de aula que têm apresentado êxito no aprendizado dos alunos. Os mestres do Brasil precisam aprender a ensinar. Proposta 1 Criar a Lei da Responsabilidade Educacional Com a Lei da Responsabilidade Educacional (LRE), seria alterada a maneira por meio da qual estados e municípios recebem recursos para a educação. Sai o critério baseado na necessidade e entra o de resultados. Assim, o montante recebido será proporcional à melhoria da qualidade da educação apresentada pelas escolas públicas, de um ano para outro. Essa performance, por sua vez, será medida por um índice composto de duas variáveis já existentes: diminuição de taxa de repetência e progresso em exames como o SAEB ou ProvaBrasil. Dessa forma, quem melhora mais recebe mais recursos, ou seja, a distribuição da verba não depende do índice total alcançado por cada localidade, mas sim de seu desempenho em relação à sua própria performance no ano anterior. Estados e municípios teriam, finalmente, um incentivo financeiro para implementar um sistema educacional de qualidade. Vale destacar que a utilização desses indicadores para compor a avaliação da LRE contribuiria para a transparência do processo, justamente porque eles são livres de qualquer subjetividade. A cada ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgaria publicamente uma listagem com a performance de cada estado e município, e com o montante de verbas a ser transferido a cada um. Além disso, seria ideal adicionar aos atuais testes do MEC uma versão que mensurasse o aprendizado no final da 1ª série do ensino fundamental, com o objetivo de identificar eventuais carências do processo de alfabetização. Isso porque falhas no aprendizado da leitura e da escrita provocam graves dificuldades na vida do aluno. Essa estrutura de incentivo e financiamento fará com que as autoridades locais atuem com foco em resultados. Elas direcionarão a prática de suas escolas para o objetivo social esperado, que é o aprendizado do aluno. Os recursos recebidos não 23 reescrevendo_miolo.indd 23 11/1/06 8:11:33 PM

24 serão determinados, a priori, para qualquer tipo de gasto específico. Isso porque cada cidade ou estado sabe, melhor do que a União, quais são suas características e necessidades educacionais. Por outro lado, cabe ao governo federal publicar os índices dessa avaliação, de forma que a população consiga acompanhar a performance de sua cidade e estado e, conseqüentemente, a quantia da verba a eles destinada. Informada sobre essa situação, a comunidade tem a possibilidade de exercer uma pressão popular junto aos poderes públicos, reivindicando um ensino cada vez melhor. Proposta 2 Alterar o currículo e a estrutura dos cursos destinados à formação de professores Quando falamos em promover mudanças na formação dos educadores do país, são três os principais pontos a serem considerados. O primeiro reside na equivocada prioridade dada ao ensino demasiadamente teórico quando a ênfase deveria estar nas práticas efetivas do trabalho na sala de aula. Menos teoria e mais conhecimento específico das matérias de Português, Matemática e História, por exemplo. O segundo aspecto, de origem mais técnica, diz respeito ao fato de que os docentes precisam sair de suas graduações prontos para ensinar, especialmente os professores de 1ª série, que devem saber alfabetizar corretamente. Por esse motivo, é necessário ter, em sua graduação, conteúdo com foco nas práticas de ensino que dão resultado, adequado à realidade brasileira que o professor encontrará quando for para a escola. Dessa forma, os mestres podem começar seus trabalhos cientes e munidos do que realmente funciona para a busca do aprendizado ao final da 1ª série. O terceiro item, por sua vez, refere-se a um currículo carente de carga horária prática. No Brasil, o conteúdo sempre foi predominantemente acadêmico, ao contrário do que ocorre em países desenvolvidos. Diante disso, é imprescindível rever a programação dos cursos, que deixa o futuro educador submerso na teoria e dissociado da realidade. Ele precisa, desde o início de sua graduação, estar em contato com atividades práticas e de convívio na sala de aula. Em especial, os professores alfabetizadores. Inicialmente, essa mudança curricular deve ser feita no âmbito das universidades públicas. Consideradas as líderes intelectuais do país, essas ilhas de referência e de reprodução do saber servirão de exemplo para outras instituições, provocando uma alteração progressiva em todo o sistema de graduação de professores. 24 reescrevendo_miolo.indd 24 11/1/06 8:11:34 PM

25 Sobre o autor do artigo Gustavo Ioschpe. Formado magna cum lauda na University of Pennsylvania Strategic Management (B.S., Wharton School), Ciência Política (B.A., College of Arts and Sciences). Mestre em Desenvolvimento Econômico e Economia Internacional Yale University. Autor de Como passar no vestibular da UFRGS (1995), Vestibular não é o bicho (1996; 2. ed. 1997) e A ignorância custa um mundo O valor da educação no desenvolvimento do Brasil (2004). Co-autor de diversos outros livros. Colunista da Folha de S. Paulo ( ), Folha Online ( ), Gazeta Vargas (FGV-SP, 2002) e revista Educação (desde 2005). Autor de artigos publicados, inter alia, em Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Zero Hora, Carta Capital e Istoé. Consultor de projeto do Banco Mundial/PNUD para o Ministério da Educação do Brasil sobre financiamento internacional de educação (desde 2005). Vencedor do Prêmio Jabuti 2005 com o livro A ignorância custa um mundo O valor da educação no desenvolvimento do Brasil e recipiente de menção honrosa do Senado Federal pelo mesmo título. Fundador e presidente da G7 Investimentos. Conselheiro da Ioschpe-Maxion S.A. e Fundação Ioschpe. 25 reescrevendo_miolo.indd 25 11/1/06 8:11:34 PM

26 Vera Masagão Ribeiro 2Analfabetismo e alfabetismo funcional no Brasil Sumário executivo Na década de 1970, a Unesco já definia o conceito de alfabetização funcional como a capacidade de uso das habilidades de leitura e escrita para o desenvolvimento dos indivíduos ao longo da vida. A partir dessa constatação, e com base nas inúmeras dificuldades encontradas em identificar quantos são, de fato, os analfabetos funcionais do nosso país, Vera Masagão Ribeiro traz à tona em seu artigo uma preocupação que deve ser compartilhada por todas as esferas do governo e pela sociedade civil: mais do que implementar políticas voltadas à superação da pobreza e da exclusão (...), é preciso melhorar o desempenho dos sistemas de ensino e elevar a qualificação da força de trabalho em todos os níveis. Vera é doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, coordenadora e pesquisadora da Orga- 26 reescrevendo_miolo.indd 26 11/1/06 8:11:34 PM

27 nização Não-Governamental Ação Educativa e coordenadora da pesquisa INAF (Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional). É a essa última, aliás, que a autora recorre para expor com propriedade os números e estágios do alfabetismo funcional da população, confirmando a importância da educação básica e do estímulo pós-escolarização para todos os brasileiros. A definição sobre o que é analfabetismo vem sofrendo revisões nas últimas décadas. Em 1958, a Unesco definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler ou escrever um enunciado simples, relacionado a sua vida diária. Vinte anos depois, a Unesco sugeriu a adoção do conceito de alfabetismo funcional. É considerada alfabetizada funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e de usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e os usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social. A capacidade de utilizar a linguagem escrita para informar-se, expressar-se, documentar, planejar e aprender cada vez mais é um dos principais legados da educação básica. A toda a sociedade e, em especial, aos educadores e responsáveis pelas políticas educacionais, interessa saber em que medida os sistemas escolares vêm respondendo às exigências do mundo moderno em relação ao alfabetismo e, além da 27 reescrevendo_miolo.indd 27 11/1/06 8:11:34 PM

28 escolarização, que condições são necessárias para que todos os adultos tenham oportunidades de continuar a se desenvolver pessoal e profissionalmente. No meio educacional brasileiro, letramento é o termo que vem sendo usado para designar esse conceito de alfabetismo, que corresponde ao literacy, do inglês, ou ao littératie, do francês, ou ainda ao literacia, em Portugal. Índices e critérios de medida No século XX, as taxas de analfabetismo entre os brasileiros com 15 anos ou mais decresceram de 65% em 1920 para 13% em Esse decréscimo resulta da expansão paulatina dos sistemas de ensino público, ampliando o acesso à educação primária. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tal como se faz em outros países, sempre apurou os índices de analfabetismo com base na auto-avaliação da população recenseada sobre sua capacidade de ler e escrever. Pergunta-se se a pessoa sabe ler e escrever uma mensagem simples. Seguindo recomendações da Unesco, na década de 1990, o IBGE passou a divulgar também índices de analfabetismo funcional, tomando como base não a auto-avaliação dos respondentes, mas o número de séries escolares concluídas. Pelo critério adotado, são analfabetas funcionais as pessoas com menos de quatro anos de escolaridade. Com isso, o índice de analfabetismo funcional no Brasil chega perto dos 27%, segundo o Censo Mas ter sido aprovado na 4ª série garante o alfabetismo funcional? A pergunta não tem resposta categórica, pois o conceito é relativo, dependente das demandas de leitura e escrita existentes nos contextos e das expectativas que a sociedade coloca quanto às competências mínimas que todos deveriam ter. É por isso que, enquanto nos países menos desenvolvidos se toma o critério de quatro séries escolares, na América do Norte e na Europa tomam-se oito ou nove séries como patamar mínimo para se atingir o alfabetismo funcional. E, mesmo já tendo estendido a escolaridade de oito ou até 12 séries para praticamente toda a população, muitos países norte-americanos e europeus continuam preocupados com o nível de alfabetismo da população, tendo em vista, 28 reescrevendo_miolo.indd 28 11/1/06 8:11:34 PM

29 principalmente, as exigências de competitividade no mercado globalizado. O grau de escolaridade atingido já não satisfaz como critério de alfabetismo. Por um lado, é cada vez mais patente que os resultados de aprendizagem dos sistemas de ensino são muito desiguais e, além disso, os governos estão interessados em saber quanto a população adulta encontra oportunidades de desenvolver as habilidades adquiridas na escola, mantendo a capacidade de aprender. Com esse tipo de preocupação, na década de 1990, muitos países desenvolvidos começaram a realizar pesquisas amostrais para verificar de forma direta, por meio da aplicação de testes, os níveis de habilidades de leitura e escrita da população adulta. O principal programa internacional é articulado pelo OCDE, o International Adult Literacy Survey, do qual participam mais de 40 países. Nesses estudos, o foco não é o analfabetismo, mas a insuficiência das habilidades de leitura e escrita da população alfabetizada. A dicotomia analfabeto x alfabetizado cede lugar para o interesse em determinar e comparar níveis de habilidade de leitura e escrita. Na América Latina e no Brasil, em particular, a questão tem características específicas e mais complexas. Aqui, enfrentamos ao mesmo tempo os problemas novos e os antigos. O analfabetismo absoluto ainda atinge milhões de brasileiros e precisa ser solucionado com políticas voltadas à superação da pobreza e da exclusão. Ao mesmo tempo, é preciso melhorar o desempenho dos sistemas de ensino e elevar a qualificação da força de trabalho em todos os níveis, tendo em vista a participação nos setores de ponta da economia mundializada e o fortalecimento das instituições democráticas. O INAF Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional A iniciativa de criar um Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional no Brasil, medindo diretamente as habilidades da população por meio de testes, foi tomada por duas organizações não-governamentais, a Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro. Criado em 2001, o objetivo desse indicador, o INAF, é gerar informações que ajudem a dimensionar e compreender o fenômeno, fomentem o debate público sobre ele e orientem a formulação de políticas educacionais e propostas pedagógicas. Quais são 29 reescrevendo_miolo.indd 29 11/1/06 8:11:34 PM

30 as habilidades de leitura e escrita dos brasileiros? Quantos anos de escolaridade e que tipo de ação educacional garantem níveis satisfatórios de alfabetismo? Que outras condições favorecem o desenvolvimento de tais habilidades ao longo da vida? Para responder a perguntas como essas, o INAF aplica anualmente testes de habilidades em amostras de 2 mil pessoas, representativas da população entre 15 e 64 anos, além de questionários que apuram o background educacional dos respondentes, seus hábitos e práticas de leitura e escrita em diversos contextos de vivência. Em 2001, 2003 e 2005, focalizaram-se as habilidades de leitura e escrita; em 2002 e 2004, foi a vez das habilidades matemáticas, já que esse novo conceito de alfabetismo compreende também a capacidade de processar informações numéricas presentes no dia-a-dia, no comércio, no trabalho ou nas páginas dos jornais. Diferentemente dos estudos internacionais, o INAF ainda opera com o conceito de analfabetismo, já que esse é um problema que persiste no Brasil. Além disso, entretanto, distingue três níveis de habilidades na população alfabetizada: o nível rudimentar, o básico e o pleno. Ainda que os três níveis tenham algum grau de funcionalidade, ou seja, correspondam a habilidades que as pessoas podem aplicar em determinados contextos, somente o nível pleno pode ser considerado satisfatório, aquele que permite que a pessoa possa utilizar com autonomia a leitura e a matemática como meios de informação e aprendizagem. Analfabetismo Alfabetismo Nível Rudimentar Leitura Não domina as habilidades medidas. Localiza uma informação simples em enunciados de uma só frase, um anúncio ou chamada de capa de revista, por exemplo. Habilidades matemáticas Não domina as habilidades medidas. Lê e escreve números de uso freqüente: preços, horários, números de telefone. Mede um comprimento com fita métrica, consulta um calendário. 30 reescrevendo_miolo.indd 30 11/1/06 8:11:35 PM

31 Alfabetismo Nível Básico Alfabetismo Nível Pleno Leitura Localiza uma informação em textos curtos ou médios (uma carta ou notícia, por exemplo), mesmo que seja necessário realizar inferências simples. Localiza mais de um item de informação em textos mais longos, compara informação contida em diferentes textos, estabelece relações entre as informações (causa/efeito, regra geral/caso, opinião/ fato). Reconhece a informação textual mesmo que contradiga o senso comum. Habilidades matemáticas Lê números maiores, compara preços, conta dinheiro e faz troco. Resolve problemas envolvendo uma operação. Consegue resolver problemas que envolvem seqüências de operações, por exemplo, cálculo de proporção ou percentual de desconto. Interpreta informação oferecida em gráficos, tabelas e mapas. Desde a primeira medição realizada pelo INAF, a distribuição desses níveis na população brasileira vem se mantendo mais ou menos estável. Tanto em leitura quanto nas habilidades matemáticas, verificou-se uma ligeira diminuição nos níveis mais baixos que, na leitura, correspondeu a uma melhora apenas no nível básico (ver quadro a seguir). O analfabetismo matemático, ou seja, a incapacidade de ler números familiares, é menor que o analfabetismo em leitura (2% contra 7% nas últimas medições). Provavelmente, isso ocorre porque o sistema numérico é mais simples que o alfabético e porque a leitura de números é mais fortemente imposta pela vida diária. O que merece mais atenção, entretanto, são os percentuais próximos de 30% de pessoas que se encontram no nível rudimentar de domínio das habilidades, tanto em leitura quanto em matemática: só conseguem ler palavras e frases, só lêem números familiares 31 reescrevendo_miolo.indd 31 11/1/06 8:11:35 PM

32 sem fazer operações elementares. Surpreendente e sem dúvida também preocupante é o fato de que só cerca de um quarto da população atinge o nível pleno de domínio das habilidades medidas, tanto em leitura quanto em matemática. Resultados do INAF: habilidades de leitura e habilidades matemáticas Leitura e escrita Matemática Diferença Diferença Analfabeto 39% 38% 37% 2 pp 33% 32% 1 pp Alfabetizado Nível Rudimentar Alfabetizado Nível Básico Alfabetizado Nível Pleno 31% 30% 30% 1 pp 32% 29% 3 pp 34% 37% 38% +4 pp 44% 46% +2 pp 26% 25% 26% 21% 23% +2 pp 32 Assim como os estudos internacionais, o INAF comprova que a duração da escolaridade é o principal determinante das habilidades de leitura e escrita da população. No caso das habilidades de leitura, por exemplo, constata-se que, entre as pessoas que seriam consideradas alfabetizadas funcionais por não terem a 4ª série completa, um quarto está na condição de analfabetismo absoluto. Entre as que têm de 4ª série a 7 a série, o nível rudimentar somado ao analfabetismo ainda é a situação majoritária. Se algum patamar de escolaridade precisa ser usado como indicador de alfabetismo funcional, o correto seria tomar a 8ª série como mínimo, pois só entre pessoas com esse grau de ensino temos mais de 80% que atingem pelo menos o nível básico de habilidade em leitura. Com relação à matemática, os resultados são semelhantes. Oito anos de ensino fundamental correspondem também ao que a Constituição garante como direireescrevendo_miolo.indd 32 11/1/06 8:11:35 PM

33 to de todos os cidadãos e deve ser a referência quando o país estabelece metas para superar o analfabetismo e a exclusão educacional. Nível de alfabetismo funcional por anos de estudo (%) 100% 90% % % 60% % 58 40% 30% 20% 10% 0% 73 sem escolaridade 26 1 a 3 anos a 7 anos a 10 anos anos ou mais Analfabeto Nível rudimentar Nível básico Nível pleno O acesso à informação e à aprendizagem Correlacionando os resultados dos testes com as declarações dos sujeitos sobre suas práticas de leitura e escrita, podemos ter a dimensão do que os níveis de alfabetismo significam em termos de participação em práticas culturais, acesso à informação e aos postos de trabalho mais qualificados. Por exemplo, o INAF constatou que a maioria dos alfabetizados no nível rudimentar e básico não costuma ler livros (29% e 16%) ou só lêem um tipo de livro (42%), geralmente a Bíblia ou livros religiosos. Só entre pessoas alfabetizadas no nível pleno temos uma maioria de leitores que diversifica seus interesses: 33% costumam ler dois gêneros e 34% três ou mais gêneros, incluindo, além dos religiosos, as obras de ficção, biografia e história, ensaios e livros técnicos, entre outros. Ao lado dos impressos, os meios informatizados se impõem cada vez mais como meio de comunicação e informação. O uso de computadores ainda é restrito a um quarto da população brasileira, do qual 82% acessam a internet e 70% enviam e recebem . Como era de se esperar, o uso do computador é inexpressivo entre os analfabetos e alfabetizados no nível rudimentar. Entretanto, entre as pessoas mais escolarizadas, 33 reescrevendo_miolo.indd 33 11/1/06 8:11:35 PM

34 cujo acesso é maior, seu uso mostrou ter uma influência destacada no desenvolvimento das habilidades de leitura. Enquanto 44% dos alfabetizados no nível pleno afirmam usar computador todos ou quase todos os dias, entre os de nível básico esse percentual é de 26%. A realização de cursos, para além do ensino formal, também é um fator de promoção das habilidades de leitura e escrita. A educação continuada é um setor em que os países desenvolvidos têm feito grandes investimentos, conscientes de que, na sociedade contemporânea, é essencial renovar constantemente os conhecimentos. Os estudos internacionais mostram que, em países como Suíça, Estados Unidos, Noruega e Canadá, aproximadamente 50% da população adulta participou de algum programa educativo nos doze meses anteriores aos levantamentos. Segundo o INAF, a freqüência a cursos vem aumentando lentamente no Brasil, mas ainda é uma prática muito restrita. Em 2005, havia 44% de pessoas entre 15 e 64 anos que nunca tinham feito um curso além do ensino formal e só 16% haviam feito algum nos 12 meses anteriores à entrevista. Os compromissos necessários para um Brasil alfabetizado Os dados sobre o alfabetismo funcional confirmam que a educação básica é o pilar fundamental para promover a leitura, o acesso à informação, a cultura e a aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, para que tenhamos um Brasil com níveis satisfatórios de participação social e competitividade no mundo globalizado, um primeiro compromisso a ser reafirmado é com a extensão do ensino fundamental de pelo menos oito anos a todos os brasileiros, independentemente da faixa etária, com oferta flexível e diversificada aos jovens e adultos que não puderam realizá-lo na idade adequada. É preciso também reconhecer que os resultados da escolarização em termos de aprendizagem ainda são muito insuficientes e que um eixo norteador para a melhoria pedagógica na educação básica deve ser o aprimoramento do trabalho sobre a leitura e a escrita. É preciso superar a visão de que esse é um problema apenas dos professores alfabetizadores e dos professores de Português. Grande parte das aprendizagens escolares depende da capacidade de processar informações escritas, 34 reescrevendo_miolo.indd 34 11/1/06 8:11:36 PM

35 verbais e numéricas, relacionando-as com imagens, gráficos etc. Todos os educadores precisam atuar de forma coordenada na promoção dessas habilidades, contando com referências claras quanto a estratégias e estágios de progressão desejáveis ao longo do processo, para que os avanços possam ser monitorados. Com apoio dos gestores, todos os professores devem agir sistemática e intensivamente no sentido de desenvolver nos alunos hábitos e procedimentos de leitura para estudo, lazer e informação, assim como proporcionar o acesso e a manipulação das fontes: bibliotecas com bons acervos de livros, revistas e jornais, computador e internet. Finalmente, é preciso reconhecer que a promoção do alfabetismo não é tarefa só da escola. Os países que já conseguiram garantir o acesso universal à educação básica estão conscientes de que é necessário também que os jovens e adultos encontrem, depois da escolarização, oportunidades e estímulos para continuar aprendendo e desenvolvendo as suas habilidades. Os programas de dinamização de bibliotecas e inclusão digital são fundamentais e devem ser levados a sério pelas políticas públicas. Para a população empregada, o próprio local de trabalho pode ser potencializado como espaço de aprendizagem e, nesse caso, os empresários têm uma participação importante nos compromissos a ser assumidos. As empresas podem oferecer e incentivar o uso de acervos de jornais, revistas e livros, assim como de terminais de acesso à internet para fins de pesquisa, além de ampliar as oportunidades de participação em programas educativos relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores, dando especial atenção aos que têm menor qualificação e necessitam de mais apoio para superar a exclusão cultural. Principais propostas Ser um alfabetizado funcional significa utilizar as habilidades de leitura e escrita como ferramentas de compreensão do mundo. Consideradas fundamentais para a vida de qualquer cidadão, tais aptidões permitem que as pessoas enfrentem as 35 reescrevendo_miolo.indd 35 11/1/06 8:11:36 PM

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