MPF e Licenciamento Ambiental

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2 1 AUSÊNCIA DE TERMO DE REFERÊNCIA INSEGURANÇA JURÍDICA 2 AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ARQUEÓLOGO 3 CORRIQUEIRA NÃO PARTICIPAÇÃO DA AUTARQUIA PELA ALEGADA MOROSIDADE 4 AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO QUANTO À OBRIGATORIEDADE DE ATIVIDADES DE REAL EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 5 IMPREVISIBILIDADE DE CUSTOS EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DE PARÂMETROS 6 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO EM APARENTE CONFLITO COM O DIREITO AO PATRIMÔNIO CULTURAL

3 (Resolução 41/128 da Assembleia Geral da ONU), é categórica: O direito ao desenvolvimento é um direito humano inalienável, em virtude do qual toda pessoa e todos os povos estão habilitados a participar do desenvolvimento econômico, social, cultural e político, a ele contribuir e dele desfrutar, no qual todos os direitos humanos e liberdades fundamentais possam ser plenamente realizados (artigo 1º) - grifado

4 Direito ao Patrimônio Cultural no Licenciamento: 1 CONAMA 01/87, artigo 6, inciso I, alinea c o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos; 2 CONAMA 237/97 menciona órgão ambiental competente cada autarquia tem sua expertise na formação do ato complexo que é a licença

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6 IN 01/2015 EFEITOS POSITIVOS 1 SELETIVIDADE E CELERIDADE NA ATUAÇÃO DA AUTARQUIA O problema de prazo está associado ao conhecimento que o empreendedor dedica ao IPHAN Anselmo Leal State Grid 2- PREVISIBILIDADE NA ATUAÇÃO DA AUTARQUIA O Empreendedor consegue trabalhar com previsibilidade Luiz Fernando Pinto UHE São Manoel

7 IN 01/2015 EFEITOS POSITIVOS PREVISIBILIDADE NUNCA SERÁ TOTAL : mesmo que o licenciador não chame o IPHAN ao licenciamento, e não seja apresentado a FCA, eventuais ocorrências poderão implicar na inserção da autarquia no procedimento.

8 IN 01/2015 gradação dos empreendimentos em níveis e consequente complexidade dos estudos; critérios localização, tipologia, porte do empreendimento Problemas ainda visualizados pelo MPF: 1 federalização e interlocução ainda incipientes - Genehmigung verfahen (municipalização e autorizações enfeixadas); 2 espectro restrito da IN tombados, registrados, arqueológico e ferroviário - ex: Inventário Nacional de Referências Culturais 3 desatualização de banco de dados e bens não inseridos - ex: procedimentos de tombamento ainda sem instrução X princípio da prevenção/precaução

9 Problemas ainda visualizados pelo MPF AG TRF 5 ACESSO A DADOS DE GEORREFERENCIAMENTO DE SÍTIOS E MONUMENTOS ARQUEOLÓGICOS. SIGILO DE INFORMAÇÃO NÃO JUSTIFICADO. PRINCÍPIOS DA PUBLICIDADE E DO DIREITO DE PETIÇÃO. 1. Agravo de instrumento interposto pelo IPHAN contra deferimento de tutela antecipada em ação civil pública, obrigando-o a informar aos agravados (ESTADO DO CEARÁ e SEMACE) os dados de georreferenciamento (exatas coordenadas de localização) dos sítios e monumentos arqueológicos do Ceará registrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA). Cadastro não é estanque pelo que não perdeu o objeto o agravo; não houve categorização como sigiloso - Decreto nº 7.724/2012, de regulamentação da Lei nº / A medida guerreada tem mais vantagens que desvantagens, uma vez que os entes estaduais agravados não poderão mais alegar desconhecimento, ao examinarem procedimentos de licenciamento ambiental, quanto às áreas de importância arqueológica. IPHAN alegou que a publicidade poderia fomentar a pirataria afastado. Além disso, não se justifica limitar o acesso à informação, em detrimento do princípio da publicidade, ao invés de promover o Estado as medidas de fiscalização e vigilância que lhe cabem na proteção do patrimônio cultural. IPHAN deve continuar a exercer poder de polícia.

10 IN 01/2015 gradação dos empreendimentos em níveis e consequente complexidade dos estudos; critérios localização, tipologia, porte do empreendimento Problemas ainda visualizados pelo MPF: 4 fragmentação de empreendimentos e fragmentação de análise ex: art. 37 da IN 5 definições equivocadas de AID e ADA para patrimônio cultural especificamente ex: sítios históricos

11 IN 01/2015 gradação dos empreendimentos em níveis e consequente complexidade dos estudos; critérios localização, tipologia, porte do empreendimento Problemas ainda visualizados pelo MPF: Art. 60. Não serão exigidos quaisquer estudos sobre os bens culturais acautelados em âmbito federal para o licenciamento de empreendimentos em áreas degradadas, contaminadas, eletrificadas, ou de alto risco, desde que comprovadamente periciadas. DEGRADAÇÃO É UM CONCEITO AMPLO, SUBJETIVO. O PELOURINHO, POR EXEMPLO, PODE SER CONSIDERADO UMA ÁREA DEGRADADA. EMPRENDIMENTO QUE AFETE A PRESERVAÇÃO DE IMÓVEL ORIUNDO DA RFFSA, CUJA ÁREA DE DOMINIO DA VIA FOI INVADIDA, PODE SER CONSIDERADO COMO ÁREA DEGRADADA. INSEGURANÇA JURÍDICA

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14 Zani Cajueiro