Sessão 5 Arqueologia no âmbito do Licenciamento Ambiental. Robson Hitoshi Tanaka CPFL Energia Diretoria de Sustentabilidade
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- Thiago Sacramento de Mendonça
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1 Sessão 5 Arqueologia no âmbito do Licenciamento Ambiental Robson Hitoshi Tanaka CPFL Energia Diretoria de Sustentabilidade
2 Atuação em geração, transmissão, distribuição, comercialização de energia, serviços de valor agregado e eficiência energética Líder no segmento de distribuição: 9 empresas em 679 municípios 9,1 milhões de consumidores 14,3% do mercado Maior player de energias renováveis da América Latina
3 O licenciamento ambiental é uma das etapas críticas para viabilização de empreendimentos do setor elétrico Atraso afeta 62% das obras de linhas de transmissão O Estado de São Paulo, 07/03/2017 Acompanhamento feito pela ANEEL mostra que o atraso médio chega a mais de 20 meses em relação ao cronograma original. A lentidão no processo de licenciamento ambiental é mencionada em 61,5% dos projetos; O tempo médio para construção das linhas tem aumentado nos últimos anos. A execução física dos projetos, que em 2011 levava cerca de 348 dias, chegou a 499 no fim de 2015.
4 O licenciamento ambiental, muitas vezes considerado o culpado pelos atrasos nas obras de infraestrutura, é um processo que envolve diversos atores IPHAN IBAMA DNPM FUNAI Fundação Palmares Depto. Fauna Prefeituras O Licenciamento Ambiental ONG s ICMBio Ministério da Saúde Comitê de Bacias Liberação Fundiária Concessionárias (travessias) Decisões Judiciais / MP
5 O licenciamento ambiental é regido por um complexo arcabouço legal que dificulta o planejamento de novos empreendimentos Licenciamento ambiental tem 30 mil normas O Estado de São Paulo, junho de 2014 Apontadas como grande causa de demora dos investimentos de infraestrutura do País, as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais. Pior: as regras não "casam" umas com as outras e, às vezes, se sobrepõem, criando um emaranhado jurídico tão ou mais complexo do que o tributário. O processo de licenciamento ambiental não pode se tornar uma corrida imprevisível de obstáculos. Cláudio Salles, Instituto Acende Brasil
6 O relacionamento com os agentes envolvidos nos processos de licenciamento é um dos aspectos que geram maior complexidade para obtenção das licenças Das opções a seguir, qual sua maior dificuldade no processo de licenciamento ambiental? Podem ser assinaladas quantas opções forem necessárias. Suprir a ausência de infraestrutura e necessidades locais Relacionamento institucional com outros agentes Relacionamento com população indígena Problemas com legislação (interpretação, sobreposição ou lacunas) Relacionamento com populações tradicionais Relacionamento com a população atingida Relacionamento com o órgão licenciador Atendimento às condicionantes técnicas 29% 43% 43% 43% 52% 52% 71% 76% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Pesquisa sobre o Licenciamento Ambiental de Hidrelétricas (FMASE / CNI, 2015)
7 Fase de LP Fase de LI Fase de LO Estudo Ambiental: EIA/RIMA RAS EAS DUP Certidão das Prefeituras (uso do solo e processo de licenciamento) Manifestação da Funai Manifestação ICMBio / UC s Manifestação Fundação Palmares IPHAN: TRE; Portaria para Avaliação de Potencial de Impacto Manifestação Conclusiva para LP Plano de Controle Ambiental Plano Básico Ambiental Acordos com proprietários / Imissões de posse Autorização para travessias de infraestruturas Autorização para supressão de vegetação Autorização de Captura Coleta e Transporte de Material Biológico Bloqueio de áreas de exploração mineral (DNPM) IPHAN: Portaria para Avaliação de Impacto ao Patrimônio Portaria para Programa de Gestão do Patrimônio Manifestação Conclusiva para LI Relatórios de acompanhamento da obra Relatório Final do PBA / PCA Manifestação sobre cumprimento dos Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental Manifestação sobre avaliação de ruídos Manifestação sobre ações de monitoramento e resgate de fauna Comprovação de destinação adequada de resíduos IPHAN: Portaria para Avaliação de Impacto ao Patrimônio Portaria para Programa de Gestão do Patrimônio Manifestação Conclusiva para LI
8 A Instrução Normativa IPHAN nº 01/2015 define diversas tipologias para empreendimentos de energia Anexo II - Tipos de empreendimentos Tipos de empreendimentos Quantidade Recursos Hídricos 29 Transporte Público 22 Energia 21 Infraestrutura Urbana 20 Rodovias 19 Ferrovias 18 Petróleo e Gás 8 Aeroportos 6 Agropecuária 5 Portos 4 Loteamentos 3 Mineração 2 Detalhamento Quantidade Parques Eólicos 7 UTE / UTN 4 Subestações 4 UHE / PCH 3 Linha de Transmissão 1 Linha de Distribuição 1 Biocombustível 1
9 A Instrução Normativa IPHAN nº 01/2015 e os empreendimentos lineares Linhas de Transmissão e Distribuição Detalhamento Sub-detalhamento Nível Ampliação e/ou extensão de Linhas de Distribuição De até 138 kv I Implantação de Linhas de Transmissão A partir de 138 kv IV Ferrovias Rodovias Detalhamento Nível Detalhamento Nível Implantação de Ferrovia III Implantação II ou III Duplicação / Ampliação de Ferrovia I ou III Duplicação NA, I, II ou III Implantação de Ramal Duplicação / Ampliação de Ramal I ou II I ou II Instalação de obras de arte especiais NA, I ou II
10 LD s 138 kv Morro Agudo Pioneiros / Humaitá / Caiçara Empreendimentos complementares à Subestação 500 kv Morro Agudo (Leilão 07/2014) 2 Processos de licenciamento conduzidos sob a IN 01/2015; Subestação: processo de licenciamento conduzido sob a Portaria 230/2002; Entrada em operação com 3 meses de antecedência
11 Minimização de impactos Gestão do Licenciamento Traçados com menor impacto socioambiental Aproveitamento da topografia para aumentar o vão entre as torres Preservação da vegetação nos fundos de vale Diminuição da largura das picadas Alteamento das estruturas Otimização dos acessos Uso de drones para lançamento de cabos Agendas técnicas e institucionais Reuniões de apresentação das alternativas de traçado e soluções técnicas; Visita às obras com técnicos dos órgãos ambientais; Reuniões com participação de outros órgãos de governo para priorização
12 Item LD 138 kv SE Morro Agudo SE Pioneiros LD 138 kv SE Morro Agudo SE Humaitá LD 138 kv SE Morro Agudo SE Caiçara Extensão (km) 24,8 14,2 14,1 Largura da faixa e servidão Área da faixa de servidão (m²) Alteração do Uso do Solo Área das praças de trabalho (m²) Área dos acessos às torres (m²) Total % em relação à faixa de servidão 1,8% 1,9% 1,9% Área da vegetação a ser suprimida (m²) Supressão de Vegetação % em relação à faixa de servidão 0,5% 0,1%
13 Trabalhos de campo LD s 138 kv Morro Agudo Gestão do Patrimônio Arqueológico Materiais resgatados Parecer do Arqueólogo: O Sítio Arqueológico Foz do Mojiguaçu apresentou datação de aproximadamente anos, uma das mais antigas já encontradas no Estado de São Paulo. Os vestígios recuperados são fruto das primeiras ocupações humanas da América do Sul.
14 A expansão do sistema elétrico precisa ser realizada conciliando a demanda crescente de energia e a minimização de impactos sociais e ambientais Para que a expansão ocorra de forma sustentável, cumprindo os prazos e custos, de forma a atender às demandas da sociedade, são necessários esforços em parceira (governo, empresas, sociedade); Esses esforços precisam ser aplicados em todas as etapas de desenvolvimento dos empreendimentos e por todos os envolvidos, com o objetivo de gerar os maiores benefícios com os menores impactos ambientais e sociais.
15 Robson Hitoshi Tanaka CPFL Energia Diretoria de Sustentabilidade
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