Licenciamento Ambiental: Transformações no Processo de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Acautelados
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- Ana Luiza Avelar da Mota
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1 Licenciamento Ambiental: Transformações no Processo de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Acautelados Caso do NÍVEL IV Seminário Socioambiental Eólico Salvador, Bahia. Data: 06 de dezembro de 2017.
2 CONSTITUIC A O FEDERAL DE 1988 Art Constituem PATRIMO NIO CULTURAL BRASILEIRO os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de refere ncia a identidade, a ac a o, a memo ria dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressa o; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criac o es cienti ficas, arti sticas e tecnolo gicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificac o es e demais espac os destinados a s manifestac o es arti sticoculturais; V - os conjuntos urbanos e si tios de valor histo rico, paisagi stico, arti stico, arqueolo gico, paleontolo gico, ecolo gico e cienti fico.
3 Missão institucional: a) Promover e coordenar o processo de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito a memo ria e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país. b) Instituição coordenadora da Política e do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural, cuja finalidade é preservar, proteger, fiscalizar, promover, estudar e pesquisar o patrimônio cultural brasileiro nos termos do art. 216 da CF. Licenciamento Ambiental
4 Decreto Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937: Organiza a proteção ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Reconhecimento por atribuição de valor Mercado Público Municipal de Lençóis. Fonte: Arquivo Noronha Santos/Iphan.
5 Decreto nº 3551, de 04 de agosto de 2000: Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial Reconhecimento por atribuição de valor Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim, Salvador, BA. Lavagem Foto: Marcelo Reis.
6 Lei nº , de 31 de maio de 2007: Os bens imóveis da extinta RFFSA ficam transferidos para a União Reconhecimento por atribuição de valor Estação Ferroviária de São Félix, município de São Félix, BA.
7 Lei 3.924, de 26 de julho de 1961: Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos Reconhecimento compulsório Lago do Formoso, em Penalva, MA. Foto: Ricardo Figueiredo, 2011.
8 Lei 3.924, de 26 de julho de 1961: Art. 1º. Os monumentos arqueológicos ou pré-históricos de qualquer natureza existentes no território nacional e todos os elementos que neles se encontram ficam sob a guarda e proteção do Poder Público. Lago do Formoso, em Penalva, MA. Foto: Ricardo Figueiredo, 2011.
9 Geoglifo, Acre. Quem vai ficar responsável pelo bem?
10 Geoglifo, Acre. Quem vai ficar responsável pelo bem?
11 Cais do Valongo, Rio de Janeiro. Patrimônio Mundial da Humanidade. Porte? Potencial poluidor? Não se aplica da mesma forma ao Patrimônio.
12 TRANSIÇÃO ENTRE: PORTARIA IPHAN nº 230/2002 E INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 001/2015 Fragilidades da Portaria IPHAN nº 230/2002 Foi publicada em 18 de dezembro de 2002, assinada pelo diretor do DEPAM (e não pelo Presidente do IPHAN); Trata apenas da Arqueologia e desconsidera completamente os demais bens culturais acautelados; Apresenta apenas seis artigos; Não especifica procedimentos entre o IPHAN e os órgãos ambientais; Não faz distinção entre tipologias de empreendimentos; Segundo entendimento (equivocado) de alguns órgãos ambientais, só poderia ser aplicada nos casos de EIA/RIMA; Não prevê acompanhamento arqueológico; Destina apenas uma linha à Educação Patrimonial. Deixa a quase que exclusivamente a cargo dos arqueólogos a gestão dos bens acautelados.
13 PRINCÍPIOS! O IPHAN tem por missão promover e coordenar o processo de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país; O IPHAN deve emitir parecer para avaliação de impacto ao patrimônio cultural em processos de licenciamento ambiental, relativos aos aspectos de localização, instalação, operação e ampliação de atividade ou empreendimento; O bem cultural é de natureza finita e não renovável; A produção de conhecimento, a partir do patrimônio arqueológico, deve ter como principio norteador a não destruição das evidências materiais; As escavações arqueológicas devem ser precedidas de uma detalhada avaliação do sítio; Os sítios arqueológicos não ameaçados, só deverão ser resgatados em casos excepcionais, em prol da produção do conhecimento científico; A preservação do Patrimônio Cultural ocorre, necessariamente, de forma seletiva.
14 ELABORAÇÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA CAPITULO III - DOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFESTAÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTO AO IBAMA Redação da Portaria nº 419/2011: III - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN - Avaliação acerca da existência de bens acautelados identificados na área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como apreciação da adequação das propostas apresentadas para o resgate. Redação Atual Portaria nº 60/2015: III - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN Avaliação dos impactos provocados pela atividade ou empreendimento nos bens culturais acautelados, bem como apreciação da adequação das propostas de medidas de preservação, de controle e de mitigação decorrentes desses impactos.
15 O Licenciamento Ambiental no IPHAN Para licenciamento Para licenciamento Federal Federal, Estadual e Municipal Instrução Normativa: Bens Arqueológicos Nível 1 Termo de Compromisso Nível 2 Nível 3 Portaria IPHAN 230/02 Acompanhamento Arqueológico Relatório de Avaliação de Impacto ao Patri. Arqueológico Nível 4 Relatório de Avaliação de Potencial de Impacto ao Patri. Arqueológico Instrução Normativa Relatório de Avaliação de Impacto aos Bens Tombados, Valorados Bens Arqueológicos e Registrados Educação Patrimonial
16 Caracterização do Empreendimento Licenciamento IBAMA Quem preenche o FCA é o empreendedor O FCA não pode ser assinado por empresa de consultoria IBAMA FCA do IBAMA TRE do IPHAN Prazo 15 dias TR do Empreendimento
17 Caracterização do Empreendimento Licenciamento OEMA Quem preenche o FCA é o empreendedor O FCA não pode ser assinado por empresa de consultoria OEMA FCA do IBAMA TRE do IPHAN Prazo 15 dias TR do Empreendimento
18 PRAZOS NÍVEL IV FCA (Ficha de Caracterização da Atividade) analisada em 15 dias Emissão do Termo de Referência Específico do IPHAN TRE do IPHAN. Anuência à LP Proposta de Projeto de Avaliação do Potencial Impacto ao Patrimônio Arqueológico e Acautelado analisado em 30 dias (publicação no DOU). Execução do Projeto (Tempo do empreendedor) Relatório de Avaliação do Potencial Impacto ao Patrimônio Arqueológico e Relatório de Avaliação de Impacto aos Bens Tombados, Valorados e Registrados analisado em 60 dias -> anuência à LP.
19 Anuência à LI PRAZOS NÍVEL IV Proposta de Projeto de Avaliação do Impacto ao Patrimônio Arqueológico e Acautelado analisado em 30 dias (Publicação no DOU) Relatório de Avaliação do Impacto ao Patrimônio Arqueológico analisado em 60 dias. A) Não identificou patrimônio na área do empreendimento > anuência à LI e LO. B) Identificado patrimônio na área do empreendimento: Proposta de Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico analisado em 30 dias (publica no DOU = anuência à LI); Programa de Gestão dos Bens Tombados, Valorados e Registrados e Projeto Integrado de Educação Patrimonial.
20 Anuência à LO (Nível IV) PRAZOS NÍVEL IV Relatório do Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico, Relatório de Gestão dos Bens Tombados, Valorados e Registrados e Relatório do Projeto Integrado de Educação Patrimonial analisado em 60 dias. Nível IV foi criado para atender o setor de energia. Na fase de viabilidade é feito um levantamento mais brando. Os estudos mais apurados ficam para a etapa de instalação.
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23 NÍVEL POR ANO 60% 56% 53% 54% 50% 47% 46% 43% 45% 40% 36% 39% 32% 30% 20% 14% 12% 10% 7% 8% 8% 0% NA Nível I Nível II Nível III Nível IV
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26 Obrigado! / 6345 / 6382
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