CARTA DO RIO DE JANEIRO

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1 V ENCONTRO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL CARTA DO RIO DE JANEIRO Os representantes do Ministério Público Federal e Estaduais, os representantes dos demais órgãos públicos vinculados à proteção do patrimônio cultural e os integrantes da sociedade civil presentes no V Encontro Nacional do Ministério Público na Defesa do Patrimônio Cultural, realizado nos dias 12, 13 e 14 de setembro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, sob os auspícios da Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente - ABRAMPA, ratificando as conclusões dos Encontros de Goiânia, Santos, Brasília e Ouro Preto, votam e aprovam as seguintes conclusões: 1. Devido à irrepetibilidade inerente aos bens culturais patrimoniais, a reparação integral poderá não envolver a reconstrução do bem considerando a possível produção de um falso histórico, desprovido de autenticidade. 2. A escolha da metodologia de avaliação econômica dos danos ao patrimônio cultural deve ser eleita caso a caso, de acordo com o dano e os dados que se possui a seu respeito.

2 3. A impossibilidade técnica na restauração do bem cultural não significa impossibilidade jurídica da reparação, daí a necessidade de aprimoramento de metodologias científicas para avaliação econômica dos danos ao meio ambiente cultural. 4. Não se pode negar um certo grau de subjetividade nas metodologias de valoração econômica dos danos ao meio ambiente cultural, já que o valor obtido será sempre um valor associado ao dano ao patrimônio cultural, não representando o valor do bem cultural lesado propriamente dito. 5. Qualquer estimativa de quantificação de danos ao patrimônio cultural é carregada de incertezas, sendo necessárias, quando da valoração, a demonstração clara dos dados utilizados e sua origem e uma fundamentação consistente. 6. Não é possível reparar integralmente o dano causado ao patrimônio cultural por meio da simples indenização pecuniária. 7. Incentivos fiscais e financeiros devem estar inseridos em políticas publicas globais de estimulo à preservação do patrimônio cultural brasileiro. 8. Na tutela do patrimônio cultural impõe-se seja dada maior ênfase na aplicação do princípio do protetor-recebedor. 9. Afigura-se imperioso o fortalecimento do orçamento público para políticas culturais de um modo geral como motor da economia criativa e de cidades criativas.

3 10. Os bens inventariados devem ser conservados adequadamente por seus proprietários, uma vez que ficam submetidos ao regime jurídico específico dos bens culturais protegidos. 11. Os bens inventariados somente poderão ser destruídos, inutilizados, deteriorados ou alterados mediante prévia autorização do órgão responsável pelo ato protetivo, que deve exercer especial vigilância sobre o bem. 12. Os bens inventariados ficam qualificados como objeto material dos crimes previstos nos art. 62 e 63 da Lei 9.605/ O instituto do inventário caracteriza-se constitucionalmente como forma autônoma e auto-aplicável de proteção ao patrimônio cultural brasileiro. 14. O bem inventariado como patrimônio cultural submete-se a medidas restritivas do livre uso, gozo e disposição do bem. 15. As restrições resultantes do inventário se coadunam com o princípio da função sócio-cultural da propriedade previsto na Constituição Federal e no Código Civil (art , 1º). 16. Não configurando um fim em si mesmo, o entorno é um aliado a mais na compreensão do bem cultural tombado, conferindo coerência entre o bem protegido e a ambiência que o envolve, ampliando a legibilidade que dele se faz e a eloquência do testemunho que ele pode prestar. 17. Considerando a amplitude que a noção de entorno vem adquirindo na arquitetura, impõe-se ao Direito avançar com vistas a outorgar densidade

4 material a essa ferramenta imprescindível na tutela do meio ambiente cultural. 18. O trabalho técnico voltado à definição da poligonal do entorno há de ser realizado, preferencialmente, por equipe transdisciplinar, tendo em conta a multiplicidade de valores envolvidos, sobretudo aqueles relacionados à alma do lugar. 19. O regime jurídico dos bens imóveis situados no entorno do bem tombado insere-se no amplo espectro das limitações administrativas ao direito de propriedade, modulando esse direito de acordo com as finalidades públicas. 20. Na tutela do entorno, a relação entre os espaços vazios, os cheios, sombras, perspectivas, usos públicos, estilo arquitetônico deve ser preservada tanto quanto possível. 21. Na tutela do patrimônio cultural imaterial e dos conhecimentos tradicionais associados, os instrumentos especiais da participação e da prestação de contas devem trazer isonomia de forças na dinâmica do acesso aos conhecimentos tradicionais, criando um meio justo e equitativo para a efetividade nas políticas públicas de acesso e repartição de benefícios, com interlocução entre os órgãos públicos envolvidos (CGEN, MMA, IPHAN, IBAMA, CNPQ, ANVISA etc.). 22. Urge a criação de tipos penais para coibir a biopirataria.

5 23. Os conhecimentos tradicionais associados ao patrimônio genético, integrantes do patrimônio cultural imaterial, encontram tutela no art. 216 da Constituição Federal. 24. Tendo em vista o caráter excepcional do sigilo de informações nos procedimentos perante o CGEN, a negativa de autorização de acesso deve ser sempre motivada. O indevido sigilo propicia uma gama de reprimidos cívicos e uma questionável reserva de mercado na cosmetologia e na farmacologia. 25. O conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético não é patenteável. 26. O art. 17 do Decreto-Lei n 25/1937 contém dois núcleos distintos de proteção dos bens tombados: uma proibição absoluta de obras ou atividades que os exponham a risco de destruição, demolição ou mutilação, e uma proibição relativa, já que intervenções de reparação, pintura e restauração - isto é, ações destinadas a conservar o bem - podem ser realizadas, desde que com autorização prévia, expressa e inequívoca do órgão responsável pelo tombamento. 27. Geodiversidade pode ser definida como a variedade de ambientes, fenômenos e processos ativos, de caráter geológico, geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra. É o elo entre as pessoas, paisagens e sua cultura através da interação com a biodiversidade.

6 28. A vertente geológica é fundamental para a implementação de ações eficazes de conservação da natureza e do patrimônio cultural. 29. A geodiversidade envolve valores intrínsecos, culturais, estéticos, econômicos, funcionais, científicos e educativos que estão ameaçados. 30. Todo patrimônio geológico faz parte da geodiversidade, mas nem toda geodiversidade é considerada um patrimônio geológico. 31. A Convenção de 1972 para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural constitui um dos instrumentos mais importantes na conceituação e criação de um patrimônio de valor universal e considera, no art. 1º., como patrimônio cultural, os sítios, formações e monumentos geológicos. 32. A geoconservação reconhece que no processo de conservação da natureza, o componente abiótico é tão importante quanto o biótico. 33. O patrimônio geológico não é renovável e, uma vez destruído, não se regenera, implicando perda irreversível de memória do planeta, daí por que é importante promover a geoconservação por meio de medidas administrativas (e eventualmente punitivas) envolvendo a compreensão do público do valor do patrimônio geológico. 34. A Lei do SNUC, ao proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural e proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos, tutela a geodiversidade. 35. Pela complexidade e extensão das áreas envolvidas, o geoturismo é um tema merecedor de estudos e políticas públicas.

7 36. Para assegurar a preservação dos sítios arqueológicos, além da legislação existente, faz-se necessário intensificar a divulgação científica e, sobretudo, divulgar as informações obtidas através da pesquisa arqueológica para a sociedade nacional. 37. É necessário produzir versões dos resultados científicos para vários segmentos sociais: diferentes classes de idades, graus de instrução e experiência social, de molde a que o conhecimento produzido pela Arqueologia invada e seja incorporado pela sociedade abrangente. 38. Faz-se necessário desenvolver estratégias de pesquisa mais refinadas voltadas para o estudo de sítios de baixa visibilidade arqueológica, principalmente em prospecções arqueológicas, especialmente quando os diagnósticos resultantes do trabalho de campo estão relacionados com a liberação de áreas para modernas construções. 39. É fundamental o envolvimento da sociedade civil e do Ministério Público Brasileiro na preservação do patrimônio cultural ferroviário nacional. 40. O direito fundamental à preservação do patrimônio cultural deve prevalecer sobre os interesses imediatistas da propriedade privada, sobretudo nas decisões judiciais. 41. A equivocada lógica seletiva da preservação limitada aos bens tombados representa a possível/hipotética destruição de tudo que tombado não é. 42. A proteção do patrimônio cultural imaterial exige fomento por parte do Poder Público para perpetuação dos folguedos, artesanatos, festejos e demais bens imateriais.

8 43. O tombamento e o registro são instrumentos paralelos e complementares que precisam continuar a ser aplicados no seu âmbito respectivo, isso porque muitos administradores públicos de plantão entenderão ser bem mais fácil efetuar registros por todos os lados, onde as vantagens políticas são em princípio maiores, negligenciando a concretização de tombamentos, que implicam dificuldades e recursos públicos. 44. O patrimônio cultural imaterial pode ser tutelado por meio de ação civil pública e ação popular, independentemente de prévio registro. 45. Os principais problemas ambientais envolvendo os sistemas cársticos, que integram o patrimônio espeleológico nacional, decorrem do excesso de consumo, contaminações e modificações mal ou não planejadas. 46. O licenciamento ambiental de empreendimentos assentados sobre áreas cársticas deve contemplar avaliações técnicas específicas relacionadas a esses aspectos geomorfológicos, em especial a identificação da capacidade de carga do recurso, o uso sustentável dos recursos ambientais e o manejo dos pontos de vista científico, social e da crença naqueles valores. 47. O patrimônio arqueológico (sítios arqueológicos, pouco importando se pré-históricos ou históricos, emersos, enterrados ou submersos), como bem incorpóreo, é um bem ambiental de uso comum do povo, que deve ser defendido e preservado para as presentes e futuras gerações;

9 obrigação atribuída constitucionalmente tanto ao poder público como à coletividade (CF, art. 225, caput, e 216, 1º) 48. Os elementos corpóreos que integram o patrimônio arqueológico (artefatos, jazidas ou monumentos arqueológicos), sejam móveis ou imóveis; estejam eles sob domínio público ou privado, são bens afetados para uso especial, que é a produção de dados e informações acerca do modo de vida das gerações passadas e de suas relações sociais e com o meio. 49. O compromisso de ajustamento de conduta pode ser utilizado para viabilizar a conservação de bens culturais independentemente da existência de prévio procedimento de tombamento. 50. O Ministério Público deve priorizar a solução extrajudicial dos conflitos envolvendo danos ao meio ambiente cultural pela sua maior celeridade, convencimento, abrangência e eficácia. 51. O Compromisso de Ajustamento de Conduta não pode ser usado para perpetuar situações de ilegalidade, com afronta ao feixe axiológico relacionado ao patrimônio cultural. 52. É desejo de todos a realização do VI Encontro Nacional do Ministério Público na Defesa do Patrimônio Cultural.

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