O PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA SES/MG: A PROPOSTA DE UM CONTRATO ÚNICO NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS ESTADUAIS.

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1 O PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA SES/MG: A PROPOSTA DE UM CONTRATO ÚNICO NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS ESTADUAIS. Autoria: Hellen Fernanda Souza, Jacqueline Dagmar Barros Lobo Leite, Eliana Cassiano Verdade Nascimento RESUMO O processo de contratualização na gestão pública nasce da perspectiva de que o Estado, por meio de instrumentos contratuais, repassa à entidades não-estatais a execução de determinados serviços. No entanto, o Estado permanece como responsável pelas políticas públicas, exercendo ainda o papel de financiador, indutor e regulador, para que os serviços sejam prestados adequadamente com qualidade e eficiência. A Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais (SES/MG) se caracteriza como grande compradora de serviços e ações de saúde seja pelo volume de serviços que se encontram sob sua responsabilidade ou pelo volume de recursos do Tesouro Estadual disponibilizado por meio de seus programas. Para isto, faz uso de uma variedade excessiva de instrumentos jurídicos na formatação de parcerias para a execução dos serviços de saúde. Essa gama de formatos é formalizada sem padronização, e caracteriza-se por sobrecarregar as instituições parceiras de compromissos e metas sem comprovação resolutiva. Neste contexto, viu-se a necessidade de reformular os contratos de assistência à saúde e de programas estaduais, com a adoção de instrumento jurídico único, que centralize a formalização do conteúdo. O processo de contratualização dos serviços de saúde busca estabelecer uma relação clara e objetiva, definindo a partir de um processo de negociação as metas e os resultados a serem atingidos, sempre com foco nas necessidades de saúde da população. Nesse processo, o relacionamento de parceria entre as partes contratantes passa a ser mais importante que o formalismo do contrato. O objetivo deste trabalho é apresentar o Contrato Único como uma proposta de inovação e qualidade na gestão pública, visando desenvolver no Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (SUS/MG) uma cultura voltada para resultados. A metodologia adotada é o relato de caso descritivo. Para isso, foi realizada uma pesquisa documental e bibliográfica. O modelo proposto define um processo de acompanhamento e avaliação comum a todos os Programas, com a padronização do fluxo, dos modelos de relatórios, das informações solicitadas e do estabelecimento de um cronograma fixo para o acompanhamento da sua execução. Essa mudança da lógica contratual torna o processo mais objetivo, organizado e transparente, propiciando uma gestão mais eficiente e que efetive uma relação de parceria voltada para resultados. O modelo proposto contribuirá para o aprimoramento da gestão dos contratos assistenciais no Estado de Minas Gerais, além de viabilizar a existência de um processo de acompanhamento e avaliação, até então inexistente de forma efetiva nos processos de contratação da SES/MG. 1

2 1. INTRODUÇÃO Ao longo dos últimos 20 anos, a relação entre setor público e setor privado vem si firmando como uma importante parceria para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Para formalizar tal parceria os gestores de saúde têm a sua disposição diversos instrumentos contratuais que exigem grande esforço para sua gestão, pela adoção de um modelo adequado que desenvolva uma cultura orientada para resultados, conforme preconiza a reforma do Estado do brasileiro. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) tem como uma de suas características o grande volume de contratações sob sua responsabilidade, seja pelo volume de serviços de saúde que se encontram sob sua gestão, seja pelo volume de recursos financeiros do Tesouro Estadual, disponibilizados por meio dos programas estaduais. Tais fatos tornam excessivo o volume de instrumentos jurídicos formalizados sem padronização, sobrecarregando as instituições de compromissos e metas sem comprovação resolutiva. Além disso, esses instrumentos geram um trabalho fragmentado, descentralizado, com excessiva exigência de documentação das instituições contratadas, o que inviabiliza a existência de um processo de acompanhamento e avaliação adequado. Fazendo com que a Secretaria disponha de informações fragmentadas, dificultando a verificação dos resultados e, consequentemente, a tomada de decisão por parte do Gestor Estadual. Tal prática vem afastando a consolidação de uma parceria efetiva entre a SES/MG e as instituições prestadoras de serviços, sejam elas públicas ou privadas, já que no modelo habitual o processo de formalização de contratualização era definido pela SES/MG, não havendo uma negociação prévia com o prestador, ou seja, existia uma relação hierárquica. Neste contexto, viu-se a necessidade de reformular os contratos de assistência à saúde e dos programas estaduais, com a adoção de um contrato único, que centralize a formalização desses instrumentos, estabelecendo um processo de acompanhamento e avaliação que seja comum a todas as instituições e programas. Essa mudança da lógica contratual deve tornar o processo mais objetivo, organizado e transparente, propiciando uma gestão mais eficiente e que efetive uma relação de parceria voltada para resultados. O objetivo deste artigo é apresentar o Contrato Único, como uma nova proposta contratual da SES/MG com as instituições prestadoras de serviços ao SUS/MG, tendo como perspectiva a inovação e qualidade da gestão pública. A metodologia adotada é o relato de caso descritivo. Para isso, foi realizada pesquisa documental, tendo como base as normas e diretrizes do SUS e do Direito Administrativo Brasileiro, já para o referencial teórico foi realizado uma pesquisa bibliográfica. 2. CONTRATUALIZAÇÃO E O INSTRUMENTO CONTRATO Para entender a proposta do artigo e sua aplicação no setor saúde, é fundamental discutir o que é contratualização, mecanismo impulsionado pela reforma do Estado, e a importância do instrumento contrato no processo. Um dos grandes marcos da reforma do Estado brasileiro foi a elaboração em 1995 do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado. Esse documento afirma que a reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento. (1995, p.12) 2

3 Nessa lógica, o Estado deve descentralizar para o setor público não-estatal, a execução de serviços que não envolvam o seu exercício de poder, tais como: saúde, educação, cultura e pesquisa científica, estabelecendo um sistema de financiamento e controle. O cerne da reforma baseia-se na proposta de uma gestão pública orientada por resultados, com definição de metas e indicadores que possam ser tecnicamente e politicamente construídos e monitorados. É nesta perspectiva que nasce o processo de contratualização na gestão pública, em que o Estado, por meio de instrumentos contratuais, repassa à entidades não-estatais a execução de determinados serviços. No entanto, o Estado permanece como responsável pelas políticas públicas, exercendo ainda o papel de financiador, indutor e regulador, para que os serviços sejam prestados adequadamente com qualidade e eficiência. De acordo com Abrúcio (2006, p.24), a origem do conceito de contratualização é relativamente recente, embora registros de experiências de parcerias entre os campos público e privado mostrem que elas sejam bem antigas na provisão de bens públicos. O autor também ressalta que é um mito a idéia de que a contratualização é mais fácil de controlar, ela é diferente, uma vez que busca o controle de metas e indicadores bem definidos, com um pessoal adequado. A contratualização dos serviços de saúde deve ter como objetivo uma melhor resposta às necessidades e expectativas de saúde da população, por meio de uma prestação de serviços eficiente e de qualidade. Para que o processo de contratualização seja bem realizado alguns aspectos são fundamentais, tais como: forte regulação estatal; adoção de uma gestão pública por resultados por parte do contratante; contrato e informações de qualidade; mecanismos de incentivo à competição; formas de acconuntability; e parceria entre o Estado, o mercado e a sociedade. O processo de contratualização dos serviços de saúde busca estabelecer uma relação clara e objetiva, definindo a partir de um processo de negociação as metas e os resultados a serem atingidos, sempre com foco nas necessidades de saúde da população. Nesse processo, o relacionamento de parceria entre as partes contratantes passa a ser mais importante que o formalismo do contrato. Um dos pontos críticos desse processo é o seu custo de transação, ou seja, os custos incorridos na efetivação do processo de negociação. De acordo com Escoval et al. (2007, p.5), esse processo pode ser considerado mais dispendioso que a gestão centralizada, pois os custos associados à formação de pessoal, reengenharia organizacional e alteração cultural, surgem antes dos resultados. Isso se deve ao elevado nível de capacidade técnica e de gestão que o Estado deve dispor na sua função regulatória, com sistema de informações confiáveis e integrados. Os contratos são talvez a parte mais prática e com maior visibilidade do processo de contratualização. Constituem um instrumento chave através do qual os compradores podem influenciar os prestadores. São utilizados para explicitar quais os serviços e em que termos devem ser prestados assim como para definir as condições de alocação do risco que estão subjacentes. (Robinson et al., 2005 citado em Escoval et al., 2007, p.7). Há várias razões que justificam a introdução dos contratos nos sistemas de serviços de saúde. Eles estimulam a descentralização da gestão dando mais responsabilidade aos gerentes locais; permitem um melhor controle sobre o desempenho quantitativo e qualitativo dos prestadores de serviços de saúde; dão maior consequência ao planejamento estratégico das instituições ao exigir um maior empenho em atingir os produtos contratados; aumentam a eficiência dos prestadores de serviços; incentivam a criação e utilização cotidiana dos sistemas de informação gerenciais; melhoram a gestão da clínica; permitem uma melhor focalização nos interesses da população; tornam as instituições mais transparentes e mais permeáveis ao controle social. 3

4 Em face de uma nova gestão pública, proposta com a reforma do Estado, o contrato deve ser utilizado como um instrumento de gestão para definir as responsabilidades do contratante e do contratado, e para conseguir alcançar os resultados acordados, devendo ser entendido como um instrumento meio, e não como um instrumento fim. Ao explicitar os compromissos assumidos entre as partes, ele também pode servir como referência para uma contratualização interna das instituições prestadoras de serviços. Essa contratualização deve acontecer dentre os diferentes níveis da instituição, com a participação de todos os colaboradores, valorizando a contribuição de cada um para os resultados globais. Apesar do processo de contratualização ser imprescindível na consolidação da reforma, a SES/MG tem dificuldades em sua operacionalização, pelo processo atual ser burocrático e hierárquico. Entender como esse processo acontece na instituição, bem como seus pontos fracos e suas ameaças, é essencial para que se possa partir para uma proposta inovadora, que aprimore a contratualização das instituições prestadoras de serviços, com uma efetiva relação de parceria com foco em resultados. 3. O PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DA SES/MG Com a instituição do SUS pela Constituição Federal de CF/88 e a conseqüente extinção do INAMPS, as Secretarias de Saúde em cada nível de gestão passaram a ser responsáveis pela contratação, cadastro, controle e avaliação dos prestadores privados já cadastrados à época e, transferidos para o Sistema Único de Saúde/SUS. A totalidade das ações e serviços de atenção à saúde no âmbito do SUS é desenvolvida por um conjunto de estabelecimentos públicos de saúde, organizados em rede hierarquizada, constituindo o SUS em cada município. Observa-se que, a capacidade instalada dos serviços públicos de saúde fica aquém das demandas da população tornando imprescindível a utilização da rede privada dos serviços de saúde de forma complementar. Essa participação complementar do setor privado na organização dos serviços de saúde, cumprindo o previsto no artigo 199 da CF/88, obedecerá aos princípios constitucionais e legais que regem as atividades administrativas objetivando a inserção de prestadores privados habilitados, conforme prioridades do planejamento e parâmetros de programação, segundo critérios técnicos. Em dezembro de 2002, o Estado de Minas Gerais habilitou-se em Gestão Plena do Sistema Estadual, o que permitiu assumir maiores responsabilidades, como gerenciar, controlar e fiscalizar os serviços assistenciais que serão contratados e pagos aos prestadores, diretamente pela SES/MG. O Pacto pela Saúde instituído pela Portaria do Ministério da Saúde nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, estabelece as responsabilidades, de forma clara, de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS, além de estabelecer as relações contratuais entre os entes federativos. Em Minas Gerais, apenas 59 municípios estão habilitados em Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM), sendo responsáveis pela contratação, cadastro, regulação, controle, auditoria e avaliação, dos serviços de saúde públicos ou privados no seu território. Por outro lado, 794 municípios são qualificados como Gestão Estadual por assumirem apenas a atenção básica do SUS, ficando sob a responsabilidade da SES/MG a contratação dos serviços de média e alta complexidade da rede complementar desses municípios. Isso reforça o papel da SES/MG como uma grande compradora de serviços. Diante de toda essa responsabilidade, foi necessário definir um processo de contratação que seguindo as prioridades de planejamento do Estado, o estudo das redes 4

5 assistenciais regionalizada e os parâmetros de programação do SUS/MG. Esse processo foi definido no Manual de Contratação dos Serviços Assistenciais Sob Gestão Estadual i, publicado em Esse Manual foi considerado um avanço ao estabelecer o processo de credenciamento em 3 (três) etapas distintas e subseqüentes, quais sejam, estudo de viabilidade do serviço a ser ofertado, publicação do aviso de credenciamento, habilitação, seleção dos prestadores e contratação do serviço. A primeira etapa, chamada de estudo de viabilidade, verifica-se a necessidade da contratação para o SUS do ponto de vista das redes assistenciais e dos recursos financeiros disponíveis para a cobertura contratual. A segunda etapa é denominada de habilitação e seleção, na qual ocorre a publicação do Aviso de Credenciamento e a participação das instituições interessadas, com o conseqüente processo de comprovação da documentação necessária, observação aos critérios de seleção, em conformidade com a Lei Federal nº 8.666/93 e normas vigentes do SUS. Consequentemente, selecionadas as instituições aptas a executarem as ações e serviços necessários ao SUS, passa-se para a última etapa, com a formalização do contrato e do cadastro do prestador de serviços no sistema, ficando este, a partir daí, autorizado a iniciar o serviço, conforme pactuado no contrato. Apesar do avanço, o Manual não contemplou na época um processo de acompanhamento e avaliação desses contratos, tendo em vista que isso era definido conforme o objeto do contrato. Além disso, constatou-se que a forma tradicional de contratar procedimentos de saúde ao SUS não era suficiente para atender as necessidades da população e, consequentemente, garantir a qualidade desses serviços. Uma estratégia importante seria definir a incorporação de recursos do Tesouro Estadual nesses contratos como forma garantir a inserção desses prestadores no planejamento estratégico do Estado, vinculando metas e indicadores de qualidade, para avaliar o desempenho das instituições e garantir a qualidade desejada na assistência à saúde. Por outro lado, havia uma necessidade grande em padronizar e normalizar a formalização dos Termos de Compromissos. Esses Termos utilizados pela SES/MG viabilizam o repasse de recursos financeiros as instituições beneficiadas com programas estaduais, tais como: Viva Vida, Pro-Hosp, Mais Vida, Urgência e Emergência, entre outros. Estes instrumentos são formalizados nas diversas coordenações técnicas da SES/MG, responsáveis por esses programas estaduais, sem padronização, com um excessivo número de metas pactuadas e sem o devido controle. Apesar dos termos preverem um processo de acompanhamento e avaliação, esses não aconteciam de forma organizada, que possibilitasse avaliar as metas contratadas e os indicadores pactuados, já que as informações das unidades contratadas eram solicitadas em diversos formatos, de forma fragmentada, ou seja, cada coordenação exigia os documentos e dados que eram considerados importantes para o seu acompanhamento. Esta forma de trabalho impossibilita a realização efetiva de um estudo que permita verificar se os resultados esperados com os Programas estão sendo alcançados. Isso ocorre devido à ausência de um sistema de informação que consolide os dados e de um processo de acompanhamento e avaliação efetivo, não produzindo informações de qualidade e em tempo hábil que subsidie a tomada de decisão. Para Medauar (2006, p.129), associado à Administração Pública, o princípio da eficiência determina que a Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população. Eficiência contrapõe-se a lentidão, a descaso, a negligência, a omissão características habituais da Administração Pública brasileira, com raras exceções. 5

6 A partir dessas análises e das dificuldades encontradas, foi proposto a elaboração e a implantação do Contrato Único, levando-se em conta as necessidades identificadas de alinhar e padronizar os instrumentos contratuais vigentes, criar um processo especializado de monitoramento, desenvolver subsídios para negociação dos contratos e implantar um modelo de resultados. 4. CONTRATO ÚNICO A formalização dos contratos separadamente pode aumentar a fragmentação dos serviços de saúde, uma vez que pressupõe a inexistência de uma integração entre os prestadores. Com isso, os resultados obtidos podem não estar em consonância com os pactuados pelo Estado para com a sociedade. No Estado de Minas Gerais, essa pactuação está descrita no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), que tem como visão estratégica, que em 2023, Minas seja o melhor estado para se viver. No campo da saúde, o PMDI propõem enfrentar os problemas de saúde da população implantando nas regiões sanitárias do Estado as redes de atenção à saúde, por meios de programas estaduais. Nesse aspecto, é fundamental o uso da contratualização como instrumento de gestão para o cumprimento dos objetivos estratégicos e dos resultados pactuados. O Contrato Único tem como perspectiva a inovação e a qualidade na gestão pública, buscando desenvolver no SUS uma cultura de resultados. Esse instrumento contratual alinha o modelo de contratualização proposto ao modelo de atenção a saúde de Minas Gerais, além de integrar os serviços de saúde. Com esse novo modelo, os parceiros que participam de mais de um programa estadual não necessitam mais formalizar diversos instrumentos, com obrigações e responsabilidades distintas, com um processo de acompanhamento e de avaliação diferenciado. Agora se têm um único instrumento contratual das diversas versões existentes, com três bases, conforme ilustrado na Figura 1. Figura 1. Ilustração das peças do Contrato Único Na Peça Única estão definidas as regras gerais, com cláusula contratuais comuns a todos os programas e serviços. Os objetivos e resultados específicos de cada programa foram contemplados nos Anexos Assistenciais, sendo também definidas as metas quantitativas, vinculadas as necessidades de saúde da população, e os indicadores de qualidade a serem 6

7 cumpridos. Devido à complexidade da forma de pagamento, foi criado um anexo específico, Sistema de Pagamento, que tem por finalidade estabelecer as regras e o cronograma de pagamento dos recursos a serem repassados, além de estabelecer os parâmetros para a verificação do cumprimento das metas pactuadas. Apesar de todo o esforço na busca de um único instrumento, foi necessária a elaboração de três tipos de contratos devido a forma de como o SUS está organizado. Para os municípios habilitados em GPSM deverá ser firmado um Termo de Compromisso com o município, que contemplará todas as unidades beneficiadas com programas estaduais independentes de sua natureza jurídica, pública ou privada. No caso dos municípios em que a média e alta complexidade estão sob gestão estadual, deverá ser observado a natureza jurídica da instituição. Para as entidades públicas deverá ser firmado um Termo de Compromisso, ser for uma entidade privada, Contrato de Metas. O processo de contratualização deve ser realizado em três etapas, quais sejam: a elaboração do Plano de Gerenciamento, a formalização do Contrato Único e o acompanhamento e avaliação. O Plano de Gerenciamento do Programa é o subsídio para a elaboração do contrato, deve ser estabelecido a partir de uma negociação entre as partes visando atender as necessidades de saúde da população. Deve ser elaborado pelas coordenações técnicas dos Programas Estaduais da SES/MG, a fim de auxiliá-las na elaboração dos anexos assistenciais. O Plano tem como finalidade: definir as ações e metas essenciais para o desenvolvimento dos Programas Estaduais, conforme suas normas gerais e diretrizes específicas; auxiliar as instituições contratadas na execução das ações e das atividades necessárias para o alcance das metas e indicadores pactuados; definir o método de cálculo e a validação dos indicadores de qualidade; orientar as coordenações técnicas e Entidades no gerenciamento da execução do contrato; estabelecer modelos de relatórios com informações necessárias para o gerenciamento do programa; definir as responsabilidades e prazos para os atores envolvidos no processo. A segunda etapa consiste na elaboração dos anexos assistenciais e de pagamento, para a formalização do Contrato, sempre observando a legislação vigente aplicável aos contratos administrativos. A terceira etapa é o processo de acompanhamento e avaliação, que é a fase mais longa e mais determinante, uma vez que acompanhar e avaliar o desempenho da instituição deve ser o foco do processo de contratualização. São aspectos importante desse processo: deve ser encarado positivamente, numa perspectiva construtiva em que se analisam as práticas e não os indivíduos. Possibilita detectar desvios entre os resultados alcançados e os objetivos previamente pactuados, sob diferentes perspectivas identificando as causas que lhe deram origem possibilitando a introdução de correções. É dinâmico, construtivo que pode contribuir de forma significativa para mudança de atitudes e comportamento individuais para a melhoria dos resultados das organizações. Para que isso ocorra, é necessário padronizar esse processo, com a definição dos modelos de relatórios, das informações solicitadas, com o estabelecimento de um cronograma fixo e um Sistema de Informação. Para o acompanhamento da execução do Contrato Único deverá ser constituída uma Comissão de Acompanhamento dos Contratos Assistenciais, que contará com representantes da SES/MG no âmbito regional, do Gestor Municipal, da instituição contratada e do Conselho Municipal de Saúde. Essa Comissão se reunirá quadrimestralmente para analisar o cumprimento das metas e dos indicadores, propondo eventuais ajustes no contrato. 7

8 São informações que integram o processo de acompanhamento: Relatórios referentes aos Indicadores de Qualidade estabelecidos para a unidade; Relatório com o quantitativo da produção; Censo de origem dos pacientes atendidos; Pesquisa de satisfação de pacientes e acompanhantes; Relatórios contábeis e financeiros; Relatório de Custos e outros que se fizerem necessários. Para a avaliação do novo modelo de contrato será instituída uma Comissão de Avaliação dos Contratos Assistenciais, que será composta por representantes de áreas estratégicas da SES/MG relacionadas com o processo de contratualização e os membros da Comissão de Acompanhamento. Essa Comissão se reunirá anualmente para verificar e avaliar os desvios ocorridos em relação às quantidades assistenciais estabelecidas e os indicadores de qualidade pactuados, para a revisão e a repactuação dos anexos. Em casos de desvios importantes ocorridos entre o realizado e o pactuado, poderá ser convocada uma reunião extraordinária para revisão dos Anexos. Esse modelo deverá ser implementado por etapas, e contemplará o Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG Pro-Hosp, o Programa Viva Vida e o Programa Mais Vida. CONCLUSÃO É necessário dotar as organizações de novas competências, criar instrumentos de avaliação de desempenho e de garantia da qualidade, incentivar e recompensar o bom desempenho, adotar políticas de remuneração mais flexíveis e motivadoras, baseadas no mérito, responsabilizando gestores e executores pelo não cumprimento das metas estabelecidas (Escoval et al., 2007). Sem informação é impossível gerir o que quer que seja, num sistema tão complexo e com tantas especificidades como o da saúde, está questão torna-se particularmente crítica se não se dispuser de informação relevante, confiável e no tempo correto, sobre o desempenho dos diferentes níveis do sistema que apóie a tomada de decisão. A adoção do Contrato Único busca estabelecer, nos termos do contrato, uma parceria efetiva entre a administração pública e as instituições públicas ou privadas, com uma maior responsabilização dos gestores e prestadores, além de possibilitar maior garantia dos direitos dos usuários. O modelo proposto contribuirá para o aprimoramento da gestão dos contratos assistenciais no Estado de Minas Gerais, além de viabilizar a existência de um processo de acompanhamento e avaliação, até então inexistente de forma efetiva nos processos de contratação da SES/MG. Seguindo esta lógica contratual, será possível disponibilizar serviços que irão implicar na redução da taxa de mortalidade infantil, na redução de incidências de doenças cardiovasculares e diabetes, na longevidade de vida da população idosa, alem de melhorar o atendimento de urgência e emergência no Estado de Minas, de forma integrada. Também será possível implementar processos de monitoramento e acompanhamento do instrumento, bem como de avaliação de desempenho do parceiro, promovendo a eficiência, e ainda tornar disponíveis informações que facilitem a tomada de decisão. Enfim, o novo modelo será capaz de permitir aos gestores uma visão global dos programas estaduais firmado com o parceiro municipal, e a correta utilização dos recursos públicos empregados pela SES/MG nos municípios mineiros, além de contribuir muito para o desenvolvimento do SUS/MG, pois é um trabalho que tem como premissa básica fortalecer a parceria entre todos os envolvidos: gestores de saúde, prestadores de serviços, técnicos da 8

9 SES/MG e conselheiros de saúde, utilizando o contrato como principal ferramenta para o aprimoramento da Gestão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abrúcio, F. (2006). Contratualização e Organizações Sociais: Reflexões Teóricas e Lições da Experiência Internacional [versão eletrônica], Debates GV Saúde, volume 1, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. (35a ed.). São Paulo:Ed. Saraiva, Escoval, A., Jesuíno, J. C., Moreira, P., Tomás, A., Ferreira, C. C., Oliveira, I., Xardoné, M. A., Espiga, P., Leão, R., & Cardos, S. (2007). Inovação de políticas em saúde: o caso da contratualização em Portugal. (Relatório de Projecto/2007), Lisboa, Portugal, Administração Central de Serviços de Saúde. pp.5-7 Medauar, O. (2006). Direito administrativo moderno. (10a ed). São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. p.129 Presidência da República. Câmara da Reforma do Estado. (1995, novembro)plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, DF. p.12 i Devido a dificuldades na operacionalização do processo o Manual foi atualizado em março de

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