Modelos de estimativa de médicos de Atenção Primária em Saúde
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- Bernadete Milena Santiago Amaral
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1 Modelos de estimativa de médicos de Atenção Primária em Saúde Novembro ObservaRH Estação de Trabalho IMS/UERJ
2 Sobre os Autores Cid Manso de Mello Vianna - Engenheiro químico. Doutor em Economia. Professor adjunto e Diretor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. cdvianna@gmail.com Celia Regina Pierantoni - Médica. Pós-doutora em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo. Doutora em Saúde Coletiva pelo IMS-UERJ. Professora Associada do IMS-UERJ. Diretora da Estação de Trabalho IMS-UERJ da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Diretora do Centro Colaborador da OPAS/OMS para Planejamento e Informação da Força de Trabalho em Saúde. Endereço eletrônico: cpierantoni@gmail.com Tania França - Estatística. Doutora em Saúde Coletiva. Professora Adjunta do IMSUERJ. Coordenadora de Pesquisa da Estação de Trabalho da Rede Observa RH - IMS-UERJ. Endereço eletrônico: taniaf@ims.uerj.br Marcus Paulo da Silva Rodrigues - Farmacêutico. Mestrando do Programa de Pósgraduação em Saúde Coletiva do IMS/UERJ. Pesquisador do Programa de Estudos em Avaliação de Tecnologias e Economia da Saúde do IMS/UERJ. Endereço eletrônico: mps_rodrigues@yahoo.com.br Marina Campos Morici - Psicóloga. Mestre em Administração. Pesquisadora visitante no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. marinamorici@gmail.com Carinne Magnago - Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Pesquisadora da Estação de Trabalho da Rede ObservaRH - IMS-UERJ. Endereço eletrônico: carinne.mag@gmail.com
3 Introdução Expansão das estruturas e da cobertura da Atenção Primária em Saúde (APS) no Brasil; Dificuldade na provisão adequada de recursos humanos em saúde (RHS); Experiências de projeção em outras áreas: modelos matemáticos; Cenário internacional: número reduzido de publicações; Cenário nacional:?
4 Objetivo Levantar o uso de modelos de estimativa e projeção para planejamento de recursos humanos.
5 Métodos Revisão integrativa da literatura brasileira; Foram selecionadas publicações cujo tema central fosse a aplicação de modelos matemáticos de estimativa e/ou projeção da demanda por RH (independente do setor da economia); Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde, Perie do Centro de Documentação do Instituto de Economia da Universidade de Estadual de Campinas (UNICAMP) e revistas científicas da área de administração.
6 Métodos Foram incluídos na revisão: artigos, relatórios, monografias, teses de mestrado, doutorado e pós-doutorados, livros e apostilas, independientemente do ano de publicação; Palabras-chave: recursos humanos; força de trabalho; modelos econométricos; previsão de pessoal; A coleta de dados se deu entre maio e julho de 2011 por dois pares de investigadores.
7 Resultados Nove estudos foram selecionados; Foram identificadas seis metodologias centradas no dimensionamento do quadro de pessoal de enfermagem, onde a estimativa é realizada normalmente com base na demanda existente ou estimada de serviços e que tem como uma das principais variáveis o tempo gasto com as atividades;
8 Resultados Os modelos identificados, em sua maioria, não levam em consideração possíveis imprevistos externos à organização, isso, pois, propõem cálculos para o dimensionamento de pessoal com vistas à alocação/realocação imediata de profissionais; Não foram identificados modelos econométricos de previsão de profissionais para APS.
9 Resultados Em que pese uma possível adaptação dos modelos econométricos de dimensionamento de recursos humanos para aplicação na Atenção Primária em Saúde, algumas limitações impõem-se, tais como: Os modelos são utilizados para aplicação em setores fechados onde há uma gama de funções específicas e similares, e onde há um número fixo de leitos; O cálculo utiliza como principal variável o tempo dispensado em cada procedimento/função ou em parâmetros normatizados pela organização de quanto tempo deve-se gastar em determinada tarefa, ou seja, a previsão de pessoal é realizada com base na carga de trabalho.
10 Proposta Um modelo de projeção a ser aplicado na APS deve agregar diversas variáveis: Variáveis socioeconômicas: Índice de Desenvolvimento Humano, renda; Epidemiológicas e demográficas: mortalidade, migrações de médicos, envelhecimento da população. Implicam em mudanças salariais, nas demandas de serviços de saúde, e no quantitativo populacional.
11 Proposta Outro indicador fundamental é índice de rotatividade de recursos humanos ou turnover, que geralmente é produto da insatisfação dos trabalhadores com o contexto do trabalho e que por sua vez, pode estar relacionada a diversos fatores identificáveis, como: baixos salários; péssimas condições estruturais; carga de trabalho excessiva.
12 Conclusão Necessidade de pesquisas mais abrangentes, a fim de identificar outras evidências que possam corroborar com as encontradas por esta revisão e, portanto, subsidiar a tomada de decisão frente a diferentes modelos de estimativa de pessoal e em virtude das especificidades do setor saúde, sobretudo dos serviços de atenção primária.
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