AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 8,5

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1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 8,5 NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) ANDREZA FERREIRA DA SILVA RAMALHO roselixavier_2013@outlook.com ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO MATUPÁ/2018

2 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) ANDREZA FERREIRA DA SILVA RAMALHO ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do Título de Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional. MATUPÁ/2018

3 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos meus pais, que estiveram ao meu lado me incentivando para nunca desistir.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus que me deu forças para que eu concluísse este trabalho. A minha família pelo apoio durante esses quatro anos de muita dedicação, para que eu conseguisse atingir meus objetivos. A todos os professores que com sabedoria e dedicação contribuíram para a minha formação.

5 Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. (PAULO FREIRE.)

6 RESUMO O presente trabalho monográfico tem como tema necessidades educativas especiais e a inclusão da criança com distúrbio do espectro do autismo (TEA). O motivo que levou à escolha do tema foi pela necessidade de mostrar aos profissionais da área da educação algumas formas de identificar o autismo, pois ainda é pouco conhecido, bem como, por demais profissionais que tem a responsabilidade de lidar com o transtorno. A pesquisa é de caráter bibliográfico, pois o trabalho necessita do uso de materiais relevantes e relacionado com o tema em estudo, através deste método é possível conhecer e analisar a principal contribuição teórica existente a respeito do tema abordado. É possível concluir através das características apresentadas por tal transtorno mental que é possível trabalhar com esta criança de maneira eficaz para a promoção do seu desenvolvimento mental. O autismo é um distúrbio neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e nãoverbal e comportamento restrito e repetitivo. Os sinais geralmente se desenvolvem gradualmente, mas algumas crianças com autismo atingem o marco do desenvolvimento a uma taxa normal e depois regridem. Os professores precisam estimular o desenvolvimento social e comunicativo, melhorar as habilidades de aprendizagem e resolução de problemas, reduzir os comportamentos que interferem na aprendizagem e o acesso a oportunidades para as experiências diárias das crianças com autismo, bem como desempenhar funções que estimulem a psicomotricidade. Crianças com autismo em geral, apresentam dificuldade em aprender a usar as palavras corretamente, mas quando participam de programa intensivo de aulas parece trazer mudanças positivas nas habilidades linguísticas, interação social e aprendizagem. Palavras-chaves: Autismo. Inclusão. Processo de Aprendizagem.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...07 CAPITULO I: CONCEITUANDO DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO...10 CAPITULO II: PERSPECTIVA HISTÓRICA DO AUTISMO...20 CAPITULO III: DIAGNÓSTICO DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO...23 CONCLUSÃO...32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...34

8 INTRODUÇÃO O público-alvo a ser atendido pela educação especial é extenso, especialmente quando pensamos que isso deve ajudar todos os alunos, com suas peculiaridades diferentes. Em se tratando do aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento, mais especificamente Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o foco desta pesquisa. MELLO (2007), indica que esse distúrbio do desenvolvimento humano, apesar muito estudo ainda surpreende pela variedade de particularidades que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança que tem autismo ter uma aparência totalmente normal. Recentemente não só vem aumentando o número de diagnósticos, como também estes vêm sendo concluídos em idades cada vez mais precoces. Para ela a criança com autismo apresenta uma aparência harmoniosa e ao mesmo tempo um perfil irregular de desenvolvimento, com bom funcionamento em algumas áreas enquanto outras se encontram bastante comprometidas, intrigando se e angustiando as famílias nas quais se impõe. MELLO ainda afirma que AMA (Associação de Amigos Autista), que é uma experiência de pais e de educadores de pessoas com autismo, observou a importância de três caminhos a serem conscientemente procurada por famílias que se deparam com a questão do autismo em suas vidas: conhecer admitir a questão do autismo e buscar o apoio de um grupo de pessoas que também está envolvido com o mesmo problema e buscando viver com isso da melhor maneira possível. Ela assegura que toda pessoa com suspeita de apresentar um dos TEA deve ser encaminhada para avaliação diagnóstica. O diagnóstico é essencialmente clínico e não deve prescindir da participação do médico especialista (psiquiatra e/ou neurologista), seguido de equipe interdisciplinar capacitada para reconhecer clinicamente tais transtornos, que deverá contar com, no mínimo: médico psiquiatra ou neurologista, psicólogo e fonoaudiólogo. Cada profissional, dentro de sua área, fará sua observação clínica. De acordo com SCHWARSTZMAN ; ASSUNPÇÃO JR. (1995), o método TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits

9 08 relacionados à Comunicação) é utilizado para avaliar a criança para determinar seus pontos fortes e mais interesse, e as suas dificuldades e, a partir desses pontos, montar um programa individualizado. Este método é baseado em seu ambiente para facilitar a compreensão da criança em relação ao seu local de trabalho e o que se espera dela. Através da organização ambiental e as atribuições de cada aluno, o TEACCH é desenvolver a independência do aluno para que ele precise de professor para novas atividades de aprendizagem, mas permitindo-lhe ocupar muito do seu tempo de forma independente. O ponto de partida é a chamada tríade de dificuldades de comunicação, interação social e de uso desta imaginação em crianças com autismo, e tem como principal consequência maior facilidade de relacionamento com o universo concreto do que com ideias abstratas Segundo SCHWARSTZMAN ; ASSUNPÇÃO JR. (1995): No contexto do planejamento das atividades do contexto escolar, os educadores devem ficar atentos para que a programação escolar contemple atividades que sejam compatíveis com a especificidade da pessoa autista. Com isso, será possível notar progressos no desenvolvimento de determinada habilidade planejada. (p.04) Neste sentido SCHWARSTZMAN; ASSUNPÇÃO JR. (1995), afirma que o plano de aula precisa ter um ritmo constante, contendo canto, conteúdo que aperfeiçoem o comportamento da organização que, além disso, deve conter atividades para o desenvolvimento de habilidades. A educação física e indispensável para a programação do desenvolvimento motor (fina e grossa) e a escola precisa coincidir com o desenvolvimento da pessoa autista. Segundo SILVA (2012): Para crianças com autismo clássico, isto é, aquelas crianças que tem maiores dificuldades de socialização, comprometimento na linguagem e comportamentos repetitivos, fica clara a necessidade de atenção individualizada. Essas crianças já começam sua vida escolar com diagnóstico, e as estratégias individualizadas vão surgindo naturalmente. Muitas vezes, elas apresentam atraso mental e, com isso, não conseguem acompanhar a demanda pedagógica como as outras crianças. Para essas crianças serão necessários acompanhamentos educacionais especializados e individualizados. (p. 109). No primeiro capítulo, será feita uma abordagem conceituando distúrbio do espectro do autismo que afeta o ritmo físico, social e habilidades linguísticas; a reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão,

10 09 ouvindo, toque, dor, equilíbrio, cheiro, degustação e manutenção do corpo; fala e linguagem ausente ou atrasada, certas áreas específicas de pensamento, presentes ou não, discurso imaturo, compreensão restrita de ideias. No segundo capítulo se trata de uma perspectiva histórica do autismo partindo por Kanner que iniciou os estudos sobre o autismo na década de 40. No terceiro retrata o diagnóstico do distúrbio do espectro do autismo indispensável o uso de um vasto protocolo de pesquisa sistemática e com critérios estabelecidos através de um trabalho em equipe multi e interdisciplinar.

11 CAPÍTULO 1. CONCEITUANDO DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO Segundo CUNHA (2012), Autismo é um nome dado a um padrão de comportamento produzido de forma complexa, como um resultado final de uma longa sequência de causas. É uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas, que agrupados, recebem a denominação de autismo. Sendo mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca de seu mundo exterior, encontrando-se centrado em si mesmo, ou seja, existem perturbações das relações afetivas com o meio. O comportamento delas é constituído por atos repetitivos e estereotipado. como: O autismo é definido pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) Um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco casos em cada nascimentos caso se adote um critério de classificação rigorosa, e três vezes maior se considerar casos correlato isto é que necessitem do mesmo tipo de atendimento. (apud MONTOAN, 2006, p. 13). Conforme o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2013), a incidência do autismo é mais comum no sexo masculino, na razão de quatro homens para cada mulher afetada. Estas características podem levar a um isolamento contínuo da criança e sua família. Segundo BRASIL (2013): Os dados epidemiológicos internacionais indicam uma maior incidência de TEA no sexo masculino, com uma proporção de cerca de 4,2 nascimentos para cada um do sexo feminino (Fombonne, 2009; Rice, 2007). A prevalência é estimada em um em cada 88 nascimentos (Centers for Disease Contro land Prevention, 2012), confirmando a afirmação de que o autismo tem se tornado um dos transtornos do desenvolvimento mais comuns (Fombonne, 2009; Newschaff et al., 2007). (p. 14). Por se tratar de um distúrbio grave o autismo acaba consistir-se como uma síndrome que incapacita a criança. É comum imaginar que são pessoas psicologicamente incapazes, porém, apresentam problemas intelectuais. De acordo BRASIL (2013): O conceito do Autismo Infantil (AI), portanto, se modificou desde sua descrição inicial, passando a ser agrupado em um contínuo de condições com as quais guarda várias similaridades, que passaram a ser

12 11 denominadas de Transtornos Globais (ou Invasivos) do Desenvolvimento (TGD). Mais recentemente, denominaram-se os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) para se referir a uma parte dos TGD: o Autismo; a Síndrome de Asperger; e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação, portanto não incluindo Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância. (p. 14). Para CUNHA (2012), o autismo é classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento que envolve graves dificuldades ao longo da vida nas habilidades sociais e comunicativas além daquelas atribuídas ao atraso global do desenvolvimento do comportamento e interesses limitados e repetitivos. Ambos os diagnósticos mais utilizados requerem a identificação de anormalidades no desenvolvimento. CUNHA (2012) afirma que o termo autista se refere às características de isolamento e auto concentração das crianças. O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio. É universalmente conhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções. De acordo BRASIL (2013): O autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica. Embora uma etiologia específica não tenha sido identificada, estudos sugerem a presença de alguns fatores genéticos e neurobiológicos que pode estar associados ao autismo (anomalia anatômica ou fisiológica do SNC; problemas constitucionais inatos, predeterminados biologicamente. (p. 14). CUNHA (2012), ressalva que o autismo não é considerado, hoje, um estado mental fixo, irreversível e imutável, mas o resultado de um processo que pode, ao menos em parte, ser modificado por meio de intervenções terapêuticas. Ele não pode ser causado por fatores emocionais e/ou psicológicas. As evidências apontam para a multicausalidade. Descobertas recentes apontam a possibilidade de o autismo ser causado por uma interação gene-ambiente. Segundo CUNHA (2012), a síndrome do autismo pode ser encontrada em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar nenhuma causa psicológica, ou no meio ambiente destas pessoas que possa causar o transtorno. CUNHA (2012), relata que as causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes

13 12 externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação De qualquer maneira, muita genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno está a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas. De acordo com ORRÚ (2012), o autismo atualmente é considerado como: Uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento [...], é uma disfunção orgânica e não um problema dos pais [...] e é de origem biológica. (p. 21). Segundo ORRÚ (2012), o autismo também é conhecido como uma alteração cerebral / comportamental que afeta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. Observa-se também uma grande dificuldade de desenvolver relacionamentos interpessoais, pois os autistas não se interessam pelas outras pessoas, dispensam o contato humano e também não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado. ORRÚ (2012), afirma que os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, podem ser verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo, estas características são: Distúrbios no ritmo de aparecimento de habilidades físicas, sociais e linguísticas; Reações anormais às sensações, ainda são observadas alterações na visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo; Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. SILVA (2012), chama a atenção para esta nova perspectiva sobre o autismo como originador e fatores de desenvolvimento, apoiado nas neurociências. Alguns fazem as crianças mais suscetíveis à doença, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e da comunicação entre os neurônios. Outro também determinar a severidade dos sintomas. Para SILVA (2012), o conceito do Autismo se modificou desde a sua descrição inicial e passou a ser agrupado em um contínuo de condições com as quais guarda várias similaridades, que passaram a ser denominadas de Transtornos

14 13 Globais (ou Invasivos) do Desenvolvimento (TGD) e esta denominação esta presente até hoje no Código Internacional de Doenças (CID-10). Conforme SILVA (2012), ao longo das décadas de 70 e 80, o autismo passa a ser visto, predominantemente, como um distúrbio cognitivo. Nessa época, ele deixa de ser considerado como uma condição envolvendo basicamente retraimento social e emocional, e passa a ser concebido como um transtorno do desenvolvimento envolvendo déficits cognitivos severos com origem em alguma forma de disfunção cerebral. SILVA (2012), descreve que em maio de 2013 foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam. Nesse manual, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger, foi incorporado a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a Síndrome de Asperger passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo. O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia, de acordo com o DSM-V. A abordagem de MELLO (2007), a definição de autismo adotada, para efeito de intervenção, é que o autismo é um distúrbio do comportamento que consiste na dificuldade da socialização: [...] este é o ponto crucial no autismo, e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas. (p. 32). MELLO (2007), afirma que os autistas apresentam comprometimento na interação social, que se manifesta pela inabilidade no uso de comportamentos nãoverbais tais como o contato visual, a expressão facial, a disposição corporal e os gestos. Esse comprometimento na interação social manifesta-se ainda na incapacidade do autista de desenvolver relacionamentos com seus pares e na sua falta de interesse, participação e reciprocidade social.

15 14 1 Conforme MELLO (2007), definição de autismo adotada, para efeito de intervenção, é que o autismo é um distúrbio do comportamento que consiste dificuldade de comunicação: [...] caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal. (p. 44). Conforme MELLO (2007), há comprometimento na comunicação, que se caracteriza pelo atraso ou ausência total de desenvolvimento da fala. Em pacientes que desenvolvem uma fala adequada, permanece uma inabilidade marcante de iniciar ou manter uma conversa. O indivíduo costuma repetir palavras ou frases (ecolalia), cometer erros de reversão pronominal (troca do você pelo eu ) e usar as palavras de maneira própria (idiossincrática). Ritmo imaturo da fala, restrita de compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado; Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriada a adultos ou crianças. Uso inadequado de objetos e brinquedos. MELLO (2007), ainda afirma que o autismo para efeito de intervenção, ainda adota o autismo como um distúrbio do comportamento que consiste em dificuldade de imaginação [...] se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da criança. Isto pode se exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos. (p. 47). Para a autora acima citada as dificuldades de raciocínio: muitas vezes elas aprendem mecanicamente, sem compreender a essência ou significado do que queremos que aprendam. O planejamento de tarefas pode evitar essa mecanização, acentuando o que realmente é significativo para elas. Dificuldade de aceitação dos erros: frequentemente deixam de responder às chamadas de atenção e ordens, baixando o nível de atenção. Dessa forma, a aprendizagem não se produz. Para que isso não ocorra é preciso habituá-los a adaptarem-se a situações cada vez menos gratificantes. Para MELLO (2007), o ritmo imaturo da fala, restrita de compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado; Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriada a adultos ou crianças. Uso inadequado de objetos e brinquedos. Algumas estratégias podem ser

16 15 utilizadas no dia-a-dia para solucionar esses problemas, tais como: criar situações de faz-de-conta que despertem o interesse da criança; usar bonecos para representar a família; criar soluções simbólicas para ajudar a resolver os problemas; encorajar a investigar pistas e sinais; e modelar/mediar uma sequência do que se deve fazer; introduzir palavras que a criança se interesse para que, posteriormente, ela possa construir frases com elas. Outros transtornos de desenvolvimento parecidos, segundo AUTOR (ANO), incluem: Síndrome de Rett: muito diferente do autismo, só ocorre no sexo feminino. Transtorno de desenvolvimento pervasivo: não especificado, também chamado de autismo atípico. O autismo regressivo, as crianças parecem normais antes de um ou dois anos, mas de repente "regridem" e perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. A concepção SILVA (2012), os sintomas e o grau de comprometimento variam amplamente, por isso é comum referir-se ao autismo como um espectro de transtornos, denominados genericamente de transtornos invasivos do desenvolvimento. Foram estabelecidos critérios de classificação dos transtornos invasivos do desenvolvimento que estão formalizados no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria e na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) publicada pela Organização Mundial de Saúde. Segundo SILVA (2012), o médico procurará por sinais de atraso no desenvolvimento da criança. Se observados os principais sintomas do autismo, ele encaminhará a criança em questão para um especialista, que poderá fazer um diagnóstico mais exato e preciso. Geralmente, ele é feito antes dos três anos de idade, já que os sinais do transtorno costumam aparecer cedo. Para realizar o diagnóstico, o médico utiliza o critério do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria. Segundo ele, a criança poderá ser diagnosticada com autismo se apresentar pelo menos seis dos sintomas clássicos do transtorno. Para SILVA (2012), todas as crianças devem fazer exames de desenvolvimento de rotina com o pediatra. Podem ser necessários mais testes se o médico ou os pais estiverem preocupados. Para autismo, isso deve ser feito

17 16 principalmente se uma criança não atingir marcos de linguagem. Um médico experiente no diagnóstico e tratamento de autismo normalmente é necessário para fazer o diagnóstico. Como não há testes biológicos para o autismo, o diagnóstico muitas vezes será feito com base em critérios muito específicos. Uma avaliação de autismo normalmente inclui um exame físico e neurológico completo. Pode incluir também alguma ferramenta de exame específica, como: Entrevista diagnóstica para autismo revisada (ADIR) Programa de observação diagnóstica do autismo (ADOS) Escala de classificação do autismo em crianças (CARS) Escala de classificação do autismo de Gilliam Teste de triagem para transtornos invasivos do desenvolvimento. Tratamento de Autismo. SILVA (2012), argumenta que não existe cura para autismo, mas um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado melhora muito a perspectiva de crianças pequenas com o transtorno. A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação altamente estruturada de atividades construtivas. Os recursos visuais geralmente são úteis. O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado. Mas a forma de tratamento que tem mais êxito é o que é direcionado às necessidades específicas da criança. Um especialista ou uma equipe experiente deve desenvolver o programa para cada criança. Há várias terapias para autismo disponíveis, incluindo: Terapias de comunicação e comportamento Medicamentos Terapia ocupacional Fisioterapia Terapia do discurso/linguagem, fonoaudióloga. Conforme SILVA (2012), existe diversos programas para tratar problemas sociais, de comunicação e de comportamento que estejam relacionados ao autismo. Alguns desses programas focam na redução de problemas comportamentais e na aprendizagem de novas habilidades. Outros procuram ensinar crianças a como agir

18 17 em determinadas situações sociais e a como se comunicar propriamente. Um desses programas é a ABA, sigla em inglês para Análise Aplicada do Comportamento, muito utilizado em crianças pequenas com algum distúrbio dentro do espectro do autismo. Conforme o Instituto Autismo (2008): O tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais como prérequisitos para leitura, escritos e matemática; além de atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, auto-lesões, agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.( Apud, MELLO 2007, p. 36). Neste sentido MELLO (2007), relata que a ABA usa uma abordagem de aprendizado individual que reforça a prática de várias habilidades. O objetivo é que a criança se aproxime do funcionamento normal do desenvolvimento. Os programas de ABA normalmente são feitos na casa da criança sob a supervisão de um psicólogo comportamental. Esse método incide de ensino intensivo das habilidades necessárias para o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento tornar-se independente. O tratamento é baseado em anos de investigação no domínio da aprendizagem e agora é considerado como o mais eficaz. MELLO (2007), afirma que outro programa bastante recorrente como alternativa de tratamento é o TEACCH (sigla em inglês para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados à Comunicação), que utiliza outros recursos visuais que ajudam a criança a trabalhar de forma independente e a organizar e estruturar seu ambiente. Segundo o Instituto Autismo (2008): A prática Teacch fundamenta-se nessa teoria a partir da afirmação de que a imagem visual é geradora de comunicação. A linguagem, inicialmente nãoverbal, sendo um sistema simbólico complexo, baseia-se na interiorização das experiências. Ao mesmo tempo que a linguagem não-verbal vai dando significados às ações e aos objetos, vai também consolidando a linguagem interior. O corpo vai incorporando significados através da "ação no mundo" enquanto desenvolve de maneira progressiva a comunicação - que pode ser oral, gestual, escrita etc. A linguagem, portanto, é o resultado da transformação da informação sensorial e motora em símbolos integrados significativamente. [...] O método Teacch trabalha-se concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados estímulos visuais (fotos,

19 18 figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos áudio cinestesico visuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa..(apud, MELLO 2007, p. 36). Segundo MELLO (2007), o TEACCH tenta melhorar as habilidades e a adaptação de uma criança, ao mesmo tempo em que aceita os problemas associados aos distúrbios dentro do espectro do autismo. Diferentemente dos programas de ABA, os programas TEACCH não esperam que as crianças atinjam o desenvolvimento normal com o tratamento. Para a autora acima citada não existem medicamentos capazes de tratar os principais sintomas do autismo, mas, muitas vezes, são usados medicamentos para tratar problemas comportamentais ou emocionais que os pacientes com autismo apresentem, como agressividade, ansiedade, problemas de atenção, compulsões extremas que a criança não pode controlar hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, alterações de humor, surtos, dificuldade para dormir e ataques de raiva. Segundo SILVA (2012), nem todos os especialistas concordam que as mudanças na dieta fazem diferença, nem todas as pesquisas sobre esse método mostraram resultados positivos, mas se você está considerando essas ou outras alterações alimentares como via de tratamento para seu filho, é recomendável uma conversa com um gastroenterologista (especialista no sistema digestório) e com um nutricionista. Algumas crianças com autismo parecem responder a uma dieta sem glúten ou sem caseína. O glúten é encontrado em alimentos que contêm trigo, centeio e cevada. A caseína é encontrada no leite, no queijo e em outros produtos lácteos. Existem muitos tratamentos anunciados para o autismo que não têm base científica e histórias de "curas milagrosas" que não atendem às expectativas, no entanto somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento devendo seguir sempre orientações do especialista Para SILVA (2012), não há uma fórmula correta para prevenir o autismo, mas estudos recentes mostram que o papel da herança genética para o desenvolvimento do transtorno não é tão grande como se supunha. Os genes desempenham 50% das chances de uma criança vir a ter autismo. Ou seja, em pelo menos metade dos casos não há muito que fazer contra a genética humana. Mas os

20 19 outros 50% correspondem a fatores externos, muito relacionados ao ambiente em que a criança cresce e a hábitos comportamentais. Isso abre um campo enorme de pesquisa, especialmente no que diz respeito à prevenção do autismo.

21 CAPÍTULO 2. PERSPECTIVA HISTÓRICA DO AUTISMO Segundo SOUZA (2011), qualquer abordagem sobre o tópico autismo deve referenciar os pioneiros Leo Kanner e Hans Asperger que, separadamente, publicaram os primeiros trabalhos sobre esse transtorno. Apesar de ter sido descrita por Hans Asperger em 1944 no artigo Psicopatologia Autistica na Infância, apenas em 1994 a Síndrome de Asperger foi incluída no DSM-IV com critérios para diagnóstico. Hans Asperger e Leo Kanner, que descreveu o autismo em 1943, nasceram ambos na Áustria e estudaram em Viena, mas nunca se encontraram. Asperger que era dez anos mais jovem que Kanner especializou-se em pediatria enquanto Kanner estudou psiquiatria. Conforme BRASIL (2013): O termo autismo foi introduzido na psiquiatria por Plouller, em 1906, como item descritivo do sinal clínico de isolamento (encenado pela repetição da auto referência) frequente em alguns casos. (p. 13). SOUZA (2011), afirma que Leo Kanner e Hans Asperger acreditavam que desde o nascimento havia um transtorno básico que originava problemas altamente característicos. Parece uma coincidência notável o fato de que ambos escolheram a palavra autista para caracterizar a natureza do transtorno em questão. Na verdade, não é uma coincidência, uma vez que esse termo já tinha sido apresentado pelo eminente psiquiatra Eugen Bleuler em Originalmente, esse termo se referia a um transtorno básico em esquizofrenia (outro termo lançado por Bleuler), mais especificamente, o estreitamento do relacionamento com as pessoas e com o mundo exterior, um estreitamento tão extremo que parecia excluir tudo, exceto a própria pessoa. Este estreitamento poderia ser descrito como um afastamento da estrutura de vida social para a individualidade. Daí as palavras autista e autismo, são originárias da palavra grega autos, que significa próprio. Atualmente, elas são aplicadas quase que exclusivamente ao transtorno de desenvolvimento chamado de autismo. Tanto Kanner, trabalhando em Baltimore, quanto Asperger, trabalhando em Viena, notaram casos de crianças diferentes que tinham em comum algumas características fascinantes. Acima de tudo, as crianças pareciam incapazes de desenvolver um relacionamento afetivo normal com as pessoas. SOUZA (2011), descreve em contraste ao conceito de esquizofrenia de Bleuler, o transtorno autista parecia existir desde o começo da vida do paciente. O

22 21 artigo de Kanner tornou-se o mais citado em toda a literatura sobre autismo, enquanto que o artigo de Asperger, escrito em alemão e publicado durante a Segunda Guerra Mundial, foi largamente ignorado. Surgiu uma crença de que Asperger havia descrito um tipo diferente de criança, que não devia ser confundido com o descrito por Kanner. A definição de autismo feita por Asperger, ou como ele a chamava, psicopatologia autista, é bem mais ampla que a de Kanner. Asperger incluía casos que mostravam um dano orgânico severo e aqueles que transitavam para a normalidade. Atualmente, o termo Síndrome de Asperger tende a ser reservado para as raras crianças autistas apenas ligeiramente afetadas (autismo de alto desempenho), que dão mostras mais claras de inteligência e altamente verbais. Já a síndrome de Kanner é freqüentemente usada para indicar a criança com uma constelação de aspectos clássicos ou nucleares, assemelhando-se, em detalhes surpreendentes, às características que Kanner identificou em sua primeira descrição inspirada. Para SOUZA (2011), Kanner viria a reconhecer, mais tarde, que o termo autismo não deveria se referir a um afastamento da realidade com predominância do mundo interior, como se dizia acontecer na esquizofrenia. Para Kanner e esta pode ser considerada uma das melhores definições do conceito não haveria no autismo um fechamento do indivíduo sobre si mesmo, mas um tipo particular e específico de contato do indivíduo com o mundo exterior. Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de mãe-geladeira'. Nos anos 1970 essa teoria foi posta por terra e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Ainda assim, autores como Rutter, afirmavam que o autista possuía uma incapacidade inata para estabelecer qualquer relação afetiva bem como para responder aos estímulos do meio. Conforme SOUZA (2011), o Autismo descrito por Kanner (1943), que o nomeou inicialmente como distúrbio autístico do contato afetivo, foi concebido como um distúrbio primário semelhante ao descrito para a Esquizofrenia. o psiquiatra Leo Kanner observou e descreveu 11 crianças que apresentavam um quadro clínico peculiar: o principal sintoma era uma incapacidade para se relacionar com outras pessoas e situações. Segundo Kanner a diferença estava no fato de a criança com Autismo não realizar um fechamento sobre si mesmo, mas buscar estabelecer uma espécie de contato bastante particular e específico com o mundo. A

23 22 Esquizofrenia Infantil estaria relacionada a casos cujo quadro clínico se configuraria mais tarde, pois se trata de uma desestruturação da personalidade subsequente a uma fase de desenvolvimento aparentemente estável. SOUZA, (2011,) afirma que os organicistas se baseiam na hipótese levantada por Kanner de que crianças que apresentam o quadro autista na verdade tem uma incapacidade inata para desenvolver o contato afetivo. Este caráter inato poderia estar relacionado a déficits em diferentes níveis comportamentais, afetivos e de linguagem, os quais estariam relacionados a alguma disfunção de natureza bioquímica, genética ou neuropsicológica. Para SOUZA (2011), dentre os autores desta vertente, chamada de psicodinamicista, destacam-se Melanie Klein (1955), Margareth Mahler (1989) e Francês Tustin (1990), que tomam a psicanálise como eixo central. A psicanálise tem como fundamento o determinismo psíquico, que atribui às causas do comportamento anormal à esfera psíquica e têm como objeto de estudo as representações mentais. Para estas autoras, apesar de enfatizarem diferenças quanto às suas postulações teóricas acerca deste transtorno, o Autismo seria um quadro clínico que se constituiria como expressão de um quadro de psicose. Esta diferenciação entre organicistas e psicodinamicistas contribuiu para que as formas de tratamento também fossem distintas: para os primeiros, o tratamento deveria ser de origem mecadimentosa e comportamental, enquanto para os segundos o ideal seria indicações de psicoterapias para os pais. SOUZA (2011), afirma que Mahler (1972), definiu o Autismo como psicose simbiótica, atribuindo a causa da doença ao mau relacionamento entre mãe e filho. Felizmente, essas teorias foram superadas e hoje se acredita que o autismo esteja ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre as possíveis causas ambientais, a contaminação por mercúrio tem sido apontada por militantes da causa do autismo como forte candidata, assim como problemas na gestação.

24 CAPITULO 3. DIAGNÓSTICO DISTÚRBIO DO ESPECTRO DO AUTISMO Segundo SILVA (2012), o autismo continua a ser um transtorno difícil para as crianças e suas famílias, mas a perspectiva atual é muito melhor do que a última geração. Naquela época, a maioria das pessoas com autismo foi internado em instituições. Hoje, com o tratamento adequado, muitos dos sintomas de autismo podem melhorar, mesmo que algumas pessoas ficar com alguns sintomas ao longo de suas vidas. A maioria das pessoas com autismo pode viver com suas famílias e na sociedade. Os medicamentos que atuam sobre a psique não controlam os principais sintomas do autismo, mas pode atenuar os sintomas associados. Os estimulantes são capazes de reduzir a hiperatividade, mas geralmente aumentam de forma intolerável os atos repetitivos. As doses baixa de neurolépticos geralmente reduzir a agitação e as repetições e em doses mais elevadas podem reduzir a hiperatividade, retração e instabilidade emocional. No entanto, é preciso assegurar que o benefício é maior do que os problemas causados pelos efeitos colaterais destas drogas. SILVA (2012), relata a importância da detecção precoce e uma necessidade fazer diagnóstico diferencial, uma primeira se refere a uma melhor definição de sinais, embora, a uma possibilidade de identificação dos mesmos sem período em que a comunicação e expressão individuais e sociais começam a se harmonizar-se: Primeiros meses de vida a importância atribuída à dimensão intelectual se dá em detrimento do estudo da linguagem dessas pessoas, que a parece de forma Genérica os apontamentos sobre Comunicação, distinta para descrever o sintoma básico do Isolamento. Assim sendo, faz-se indispensável à definição de indicadores de risco para o quadro, em varias dimensões. Uma Segunda questão se refere à construção de protocolos econômicos eficientes de diagnóstico e tratamento, separando os casos de transtornos do espectro do autismo de um quadro geral dos transtornos do desenvolvimento, como medida de ajuste à rede de cuidados à saúde nesses casos. A perspectiva depende da gravidade do autismo e do nível de tratamento que a pessoa recebe. O autismo pode estar associado a outros distúrbios que afetam o cérebro, como a Síndrome do X frágil, déficit intelectual e esclerose tuberosa. Algumas pessoas com autismo podem, também, desenvolver convulsões.

25 24 SILVA (2012), salienta que o estresse de lidar com o autismo podem levar a complicações sociais e emocionais para a família e os cuidadores, bem como para a própria pessoa com autismo. Por isso, acompanhamento psicológico tanto para um, quanto para o outro é essencial. Os autistas apresentam um repertório muito limitado de comportamento, Isso sem dúvida é um dos motivos que leva as dificuldades de aprendizagem. Algumas delas são: Dificuldade de atenção: são incapazes de se concentrar, mesmo por poucos segundos. Para superar esta dificuldade, é indispensável planejar situações de ensino estruturadas, decompondo em pequenos passos e metas o que elas necessitam aprender. Também têm dificuldades em reconhecer a relação espaço-temporal entre acontecimentos que se inscrevem dentro da mesma modalidade sensorial. Do ponto de vista de pais e educadores o autismo representa um amplo desafio, sobretudo porque a primeira vista é difícil de diagnosticar e avaliar o grau de comprometimento envolvido." (MONTOAN, 2003, p. 13). SILVA (2012), afirma que os pais são indispensáveis como cuidadores e deve permanecer com a criança o maior tempo possível, estabelecendo com ela laços de confiança que são indispensáveis para o sucesso das etapas de desenvolvimento, que se encontram alteradas. A maioria das crianças autistas necessita de assistência e supervisão da parte dos adultos durante toda a sua infância Estes pais manifestam-se, por vezes, culpabilizados e envergonhados pela doença da sua criança. O técnico de saúde seja auxiliar de ação médica, enfermeiro, médico, psicólogo ou o técnico educativo devem ter essa noção e adequada sensibilidade para apoiar estes pais, quando os mesmos necessitam de cuidados especializados para a criança autista nas instituições que os acolhem, sejam hospitais, colégios, centros de saúde ou de reabilitação. Esses técnicos podem ajudar a reduzir a culpa e a vergonha que os pais sentem e nem sempre verbalizam. Para SILVA (2012), a família da criança autista necessita de aconselhamento desde o início do distúrbio e na sua evolução, sendo incentivada a cuidar da sua criança em casa, na maioria das vezes. E m alguns casos, são quase inexistentes os apoios psicológicos, sociais e econômicos. Ultimamente fala-se muito em cortes nos projetos que têm a ver com as crianças com necessidades especiais, essencialmente autistas. Contudo existem escolas primárias e autarquias com

26 25 projetos direcionados a estas crianças. Os pais apoiam-se em algumas leis que são insuficientes para tratar tantos casos, tendo em atenção que cada caso é um caso. O AUTISMO: CONTEXTO ESCOLAR Segundo SILVA (2012), pais e profissionais estão bem cientes das dificuldades que as crianças com autismo têm, em muitos ambientes educacionais. Em resposta, eles desenvolveram programas e estratégias de intervenção alternativa. Embora alguns destes fossem úteis, a maioria enfatiza a correção de dificuldades comportamentais para melhorar o desempenho educacional. No entanto, outro aspecto do problema tem recebido menos atenção: as necessidades de aprendizagem específicas dessa população especial. As necessidades envolvidas incluem dificuldades de organização, distração, incapacidade sequência de problemas de generalizar e padrões irregulares de pontos fortes e fracos. Ainda que nenhuma destas situações se aplique a toda à população de alunos com autismo, estes problemas de aprendizagem são vistos em um grau significativo em uma grande porcentagem desses alunos. SILVA (2012), argumenta percebe-se com base na tríade de deficiências, problema de socialização. A síndrome de TEA causa para a pessoa, dificuldades de integração ambiental, o que implica barreiras para o desenvolvimento da autonomia e, portanto, proporciona uma qualidade de vida prejudicada. SILVA (2012), garante que: Pessoas com autismo apresentam muitas dificuldades na socialização, com variados níveis de gravidade. Existem crianças com problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo impenetrável; outras não conseguem se socializar com ninguém; e aquelas que apresentam dificuldades muito sutis, quase imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns profissionais. Estas últimas apresentam apenas traços do autismo, porém não fecham diagnóstico. (p. 22) Segundo SILVA (2012), a ausência de habilidades sociais mantém-los longe de outros alunos. A característica de isolamento da síndrome ocorre pela razão de não saber como interagir com os outros e, portanto, não pode manter ligações ou desenvolvê-los. A organização é difícil para os alunos com autismo. Ela exige uma compreensão de se e fazer um plano para a implementação. Estes requisitos são suficientemente complexas, inter-relacionado e abstrato para apresentar obstáculos

27 26 formidáveis para alunos com autismo. Quando chega cara a cara com demandas organizacionais complexas, eles são frequentemente imobilizados e frequentemente nunca são incapazes de realizar as tarefas necessárias. O desenvolvimento de hábitos sistemáticos e rotinas de trabalho tem sido uma estratégia eficaz para minimizar essas dificuldades organizacionais. Estudantes com rotinas de trabalho estabelecidas da esquerda para a direita, de cima para baixo, não param de trabalhar para planejar onde começar e como proceder. Dificuldades de organização também são minimizadas com listas de verificação, programações e instruções visuais mostrando especificamente para alunos autistas o que foi completado, o que precisa ser feito e como proceder. Conforme SILVA (2012), a distração é outro problema comum dos alunos com autismo. Ele assume muitas formas na sala de aula: reagir ao ruído rígido externo, visualmente seguindo os movimentos na sala de aula, ou "estudando" o lápis do professor sobre a mesa, em vez de terminar o pedido de emprego. Embora a maioria dos estudantes autistas seja distraída por algo específico, às distrações divergem consideravelmente de uma criança para outra. A identificação de distrair cada aluno é o primeiro passo para ajudá-los. Para alguns pode ser visual, enquanto que para outros, pode ser auditivos. Distrações podem estar respondendo a ruídos externos ou movimentos visuais, mas também não pode se concentrar em aspectoschave de tarefas solicitadas. Avaliações cuidadosas de distrações individuais são cruciais. Após essas avaliações, as mudanças ambientais podem ser feitas: podem envolver a disposição física da área de trabalho do aluno, a apresentação de tarefas relacionadas ao trabalho, ou muitas outras possibilidades. A sequenciação é outra área de dificuldade. Esses alunos muitas vezes não consegue lembrar a ordem precisa das tarefas, porque concretamente os detalhes específicos, nem sempre veem relação entre elas. Porque as sequências envolvem nessas relações, muitas vezes são desconsiderados. SILVA (2012), ainda relata que as rotinas de trabalho consistentes e instruções visuais compensam essas dificuldades. As instruções visuais podem destacar sequências de eventos e fazer com que os alunos autistas lembrem a seguinte ordem apropriada. A figura visual permanece atual e concreto, ajudando o aluno a seguir a sequência necessária. O estabelecimento de hábitos de trabalho sistemático também é útil; um estudante que trabalha sempre da esquerda para a direita pode ter o trabalho apresentado na sequência correta. Dificuldades com a

28 27 generalização são bem conhecidos no autismo e têm implicações importantes para as práticas educacionais. Alunos com autismo muitas vezes não podem aplicar o que aprenderam em uma determinada situação, a ambiente / contexto semelhante. A generalização adequada requer uma compreensão dos princípios fundamentais aprendidas nas linhas e as formas sutis em que são aplicáveis a outras situações. Ater-se os detalhes específicos, os alunos com autismo muitas vezes perdem esses princípios fundamentais e suas aplicações. A Colaboração entre pais e profissionais e da educação de base comunitária são maneiras importantes para melhorar a generalização em alunos com autismo. Quanto maior o compromisso de coordenação entre a casa e a escola, maior a probabilidade de que os alunos aplicam o que aprenderam para situações / contextos / ambientes diferentes. O uso de abordagens e ênfase em habilidades semelhantes são as maneiras em que os pais e os profissionais podem colaborar para melhorar as habilidades de generalização de suas habilidades de estudantes. Para SILVA (2012), a educação baseada na comunidade também é importante para melhorar a generalização das habilidades. Uma vez que o objetivo final é um treinamento bem sucedido de atividades baseadas na comunidade deve estar disponível em todos os programas educacionais. Isto deve incluir passeios regulares para o desempenho de campo real com o aumento da frequência à medida que os alunos ficam mais velhos, oferecer oportunidades de trabalho em contextos da comunidade "real", e atividades de lazer na comunidade. O propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do aluno; A funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática); A independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível); A integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes. SILVA (2012), afirma que dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual, onde é definida uma programação diária para a criança autista. O aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades do aluno. Devido à grande carência de formação profissional para o diagnóstico e tratamento de crianças autistas, a escola sofre para acolher esse estudante. SANTOS (2008), assegura:

29 28 A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento. Os profissionais da educação não são preparados para lidar com crianças autistas e a escassez de bibliografias apropriadas dificulta o acesso à informação na área. (p. 9). SANTOS (2008), afirma que a escola tem um papel importante na investigação diagnóstica, uma vez que é o primeiro lugar de interação social da criança separadas de suas famílias. Este é o lugar onde a criança terá maior dificuldade em se adaptar às regras sociais, o que é muito difícil para um autista. SANTOS (2008), uma vez que existem diferentes tipos de autismo, suas características podem variar de acordo com a variedade e, consequentemente, o processo de aprendizagem, para que haja uma necessidade de adaptar o trabalho pedagógico para o aluno. Como menciona SANTOS (2008), os autistas do tipo Aspergers, por exemplo, falam perfeitamente bem, até sem erros; mas eles têm dificuldade de usar a linguagem como meio de contato social, os obstáculos para a comunicação são sua indisposição ao contato e o foco de interesse restrito. "O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno." (SANTOS, 2008, p. 30). Partindo do pressuposto do que diz SANTO (2008), compete também ao educador adaptar e preparar os demais alunos para a melhor inclusão do autista no contexto escolar Assim ele comenta: "É de responsabilidade do professor a atenção especial e a sensibilização dos alunos e dos envolvidos para saberem quem são e como se comportam esses alunos autistas." (p.30). MELLO (2007), afirma que no Brasil é usado um método de ensino, a fim de satisfazer as necessidades dos autistas que utilizam as melhores abordagens e métodos disponíveis, é o método TEACCH. (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia e tem por objetivo propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do aluno; funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática); independência (desenvolvimento de

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