Dados Gerais da Experiência Nome da experiência candidata. Programa ReDes. Organização candidata Instituto Votorantim

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dados Gerais da Experiência Nome da experiência candidata. Programa ReDes. Organização candidata Instituto Votorantim"

Transcrição

1 Dados Gerais da Experiência Nome da experiência candidata Programa ReDes Organização candidata Instituto Votorantim Nome postulante Carolina Alves De Jongh Telefone País Brasil Município São Paulo Localização Urbana Estado atual Em execução Data de início Nome das organizações que participam da experiência Natureza das organizações que participam da experiência Como nasceu esta experiência? Que problema procura ou procurou resolver? Quais são ou foram as causas deste problema? Realização: Instituto Votorantim e BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Apoio das empresas do Grupo Votorantim: Votorantim Metais, Votorantim Cimentos, Votorantim Siderurgia e Fibria. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): banco público federal. Instituto Votorantim: associação civil sem fins econômicos. Descrição da Experiência O Programa foi construído a partir de parceria estabelecida em 2010 entre o Instituto Votorantim e o BNDES, que juntos vislumbraram a oportunidade de investir R$ 62 milhões em estratégias de geração de trabalho e renda, desenvolvidas e geridas por grupos associativos ou cooperativos, utilizando a capilaridade e o conhecimento local das Unidades de Negócio da Votorantim para potencializar a atuação social em municípios com concentração de pobreza e baixo dinamismo econômico. De um lado, o BNDES possuía o objetivo de expandir a área e efetividade de sua atuação social, pautada no Plano Brasil Sem Miséria. De outro lado, o Instituto Votorantim, como qualificador da atuação social do Grupo Votorantim, tinha o interesse em desenvolver ações que contribuíssem para a redução da pobreza e da dependência local, além de promover diversificação econômica das comunidades em localidades em que a Votorantim possui atuação. Ambas organizações passaram a desenvolver um modelo de atuação pautado na inclusão produtiva como alterativa a programas de transferência de renda, a partir da participação e atuação da comunidade como fator garantidor de legitimidade e transparência do processo. A proposta construída trouxe inovação para a atuação entre o setor público e privado, contribuindo para uma atuação social alinhada com políticas públicas e capaz de articular os diversos agentes locais no apoio ao desenvolvimento local. Para isso, o programa implementa projetos de geração de trabalho e renda e constrói uma rede capaz de fortalecer a economia inclusiva, articulada por uma instância participativa com representação dos três setores da sociedade. Os municípios selecionados para compor o Programa ReDes possuem baixo dinamismo econômico, evidenciado pela concentração de polos de pobreza e forte dependência econômica do poder público e das poucas empresas presentes nas localidades. O Programa ReDes tem como principal objetivo contribuir para a redução da pobreza e mobilização social nas localidades de atuação ou influência das empresas do Grupo Votorantim. Como resultado, a atuação tem a expectativa de promover o maior dinamismo econômico, de forma apoiar o avanço dos indicadores econômicos e sociais e garantir a geração de trabalho e renda de populações vulneráveis e dependentes de políticas sociais de transferência de renda. As causas do baixo dinamismo econômico vivenciado pelos municípios brasileiros, em especial aqueles inseridos em meio rural, estão relacionadas com fatores estruturais da organização econômica e social e possuem causas históricas. Atualmente nessas localidades predominam: poucas atividades produtivas, pouco capital em circulação, falta ou baixa qualidade da educação ofertada, impactando na escolaridade da população, no aprendizado e consequentemente na profissionalização; concentração de recursos produtivos; déficit de infraestrutura adequada (saneamento, transporte público, equipamentos públicos de qualidade, etc.); e gestão pública pouco qualificada para atender as demandas locais e atuar como promotor de avanços econômicos e sociais. 1

2 Quais são os efeitos/consequências deste problema? Fornecer informação e dados que permitam conhecer o entorno, o território e o perfil da comunidade onde ocorre a experiência São efeitos diretos do baixo dinamismo econômico: a falta de oportunidades de emprego formal; concentração de renda; a má remuneração e precarização do trabalho; êxodo rural; dificuldade de acesso a bens e serviços essenciais; migração da população para outras regiões do país, em especial os indivíduos com maior escolaridade; baixa qualidade de vida; e, de forma destacada, a contratação de pobreza e persistência da miséria. Essas consequências contribuem, de forma rigorosa, na capacidade de elevar os indicadores econômicos e sociais desses municípios. Vale destacar que os efeitos, em grande medida, são fenômenos herdados e se reproduzem pela falta de mecanismos efetivos de superação, consolidando um círculo vicioso. As localidades de atuação do Programa ReDes possuem dificuldades institucionais no apoio ao desenvolvimento local, tanto econômico como social, inexistem redes que contribuam com iniciativas e garantam o acesso à capacitação formal. A falta de articulação também é percebida pela dificuldade do poder público local em ser um ator relevante para a melhoria dos indicadores sociais, contribuindo para um cenário de abandono e persistência de gargalos. Poucas instituições locais têm se mostrado aptas para dar o suporte necessário para contribuir para a dinamização da economia local. Esses impactos afetam, em especial, indivíduos com baixa escolaridade, mulheres e populações historicamente excluídas, como grupos quilombolas, agricultores rurais e catadores de materiais recicláveis. Atualmente o programa ReDes atua em 28 municípios de 11 estados e o Distrito Federal, abrangendo as regiões do país. A seleção dos territórios considerou 11 municípios pertencentes ao Programa Territórios da Cidadania do Governo Federal e 14 municípios identificados por seus indicadores sociais críticos, tais como: percentual de vulneráveis à pobreza entre 17% e 64% da população, população economicamente não ativa acima de 27% e índice de Gini entre 0,40 e 0,61. Fonte: Censo Demográfico de 2010, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outro ponto comum em todos os municípios é a forte dependência econômica do setor público e das poucas empresas instaladas nas localidades, contribuindo para reforçar o baixo dinamismo econômico. A metodologia do programa foi criada para considerar as especificidades de cada território na implementação de projetos, por isso, cada município passou por um processo de diagnóstico participativo, identificando os riscos e oportunidades que impactam ou potencializam a estratégia. Em sua atuação, o programa forma ou trabalha em conjunto com Grupos de Participação Comunitária, compostos por representantes dos três setores. Estes grupos participam do diagnóstico realizado e da seleção dos projetos a serem apoiados geração de trabalho e renda. Cada projeto é gerido por associações ou cooperativas locais, que incluem as populações de baixa renda, público-alvo do programa. Atualmente são 40 negócios inclusivos apoiados. Essas associações e cooperativas atuam em áreas diversas: 8 organizações trabalham com agricultura familiar, 10 com agroindústria, 6 na cadeia da pesca, 4 na cadeia leiteira, 2 com coleta seletiva, 3 grupos são artesãos, 3 comercializam produtos alimentícios, 2 produzem e comercializam flores ou mudas, 1 grupo atua com costura e 1 fornece serviços de tratores. Além disso, fazem parte do grupo de organizações atendidas públicos com características particulares, como 7 assentamentos, 7 grupos majoritariamente femininos e uma comunidade quilombola. Entre os trabalhadores que acessaram novas oportunidades de geração de renda, 4% são mulheres e mais de 70% vive em meio rural. Dessa forma, o Programa ReDes consegue contribuir para a geração de trabalho e renda e melhoria nas condições de vida de populações com dificuldades históricas de acesso ao mercado formal. Municípios/UF: Araguaína e Xambioá/TO; Nobres e Várzea Grande/MT; Colinas do Sul, Niquelândia e Uruaçu/GO; Brasilândia e Três Lagoas/MS; João Pinheiro, Paracatu, Vazante, Três Marias e Curvelo/MG; Itaperuçu e Rio Brando do Sul / PR, Itabaiana, Laranjeiras e N. S. Socorro / SE; Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa / BA, Conc. da Barra, São Mateus e Vila Valério/ES, Fercal/DF, Vidal Ramos/SC e Cantagalo/RJ. 2

3 Quais são ou foram os principais objetivos da experiência? A quem a ação está ou esteve dirigida? Quem se beneficia ou se beneficiou com esta experiência? O objetivo principal do Programa ReDes é contribuir para a redução da pobreza e mobilização social nos municípios apoiados, para isso, possui duas frentes de atuação específica: (i) apoio à construção e fortalecimento de negócios inclusivos para que sejam sustentáveis, autônomos e relevantes para as localidades, e (ii) desenvolvimento do capital social local, através do fortalecimento de Grupos de Participação Comunitária compostos por membros da sociedade civil e governo local. São objetivos intermediários, pelos quais os resultados serão alcançados: estruturar negócios inclusivos economicamente viáveis e sustentáveis, garantir a gestão eficiente e a governança participativa dos negócios, apoiar Grupos de Participação Comunitária para que sejam diversos, representativos e envolvidos em ações relevantes nas localidades, garantindo a capacidade de planejamento e articulação, com diálogo e conexões com redes institucionais. O programa tem como meta garantir que 70% dos projetos apoiados tenham plena autonomia para fazer a gestão de seu negócio a partir do º ano. A promoção do maior dinamismo econômico é fomentada pelo investimento em cadeias produtivas ligadas à vocação e demanda local, desenvolvimento de espaços de articulação e mobilização social e a comercialização do que é produzido pelas pessoas ou comunidades nos mercados locais e regionais. Com o objetivo de promover o maior dinamismo econômico nas localidades de atuação, o programa engloba um amplo número de atores. Na frente de negócios inclusivos o público alvo é a população em situação de vulnerabilidade social do município, caracterizada pela pobreza ou forte dependência das transferências públicas. Nessa frente são beneficiadas atualmente, de maneira direta, mais de 1600 famílias, e atua para atingir 200 famílias. Todas as famílias são participantes diretas das 40 associações e cooperativas apoiadas com recursos financeiros e técnicos. Além disso, alguns projetos atuam em cadeias produtivas que expandem os beneficiários diretos, contribuindo para a estruturação de novos produtores locais que tornam-se fornecedores. Vale ressaltar que desse universo beneficiários, 4% estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, (um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas como aquelas que têm: renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; ou renda mensal total de até três salários mínimos), e 2% recebem o Bolsa Família (programa de transferência de renda do governo federal). Já na frente de mobilização social, representada pelos 28 Grupos de Participação Comunitária, o público envolve representantes dos três setores: poder público local, empresas atuantes no município ou região e sociedade civil (líderes locais, organizações com representatividade e especial participação dos representantes das associações e cooperativas apoiadas na frente de negócios inclusivos). Atualmente os grupos contam com a participação de mais de 31 pessoas mobilizadas em prol do desenvolvimento local. Os resultados gerados pelos negócios e grupos beneficiam toda a população local, como o aumento de renda e criação de postos de trabalho que impactam na qualidade de vida local. Outros exemplos desses resultados indiretos são: Em Itabaiana/SE, onde cerca de 90% dos moradores da comunidade do Carrilho depende do beneficiamento artesanal da castanha para garantir sua renda, o negócio Itacastanha estruturou a atividade produtiva que antes era artesanal, bastante insalubre, realizada de madrugada e em condições precárias de trabalho e segurança. Como resultado da participação no Programa ReDes, além do aumento de renda e regularização das condições de trabalho, as famílias na comunidade que não fazem parte da cooperativa passaram a também se beneficiar da redução do custo da castanha, melhorando as condições comerciais para a comunidade como um todo. Além disso, os grupos de participação comunitária já realizaram mais de 130 ações alinhadas às prioridades dos municípios, 73% disseminaram informações para a população sobre temas de interesse público, 0% mobilizaram a população em prol de uma causa e contribuíram para o maior controle social, 49% impactaram diretamente 0,% da população do município e 37% impactaram as políticas públicas locais: leis, plano plurianual, plano diretor, etc. 3

4 Qual é ou foi o montante aproximado de investimento realizado nesta experiência e quem são ou foram os investidores? O acordo de Cooperação técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contempla recursos da ordem de R$ 62 milhões, 0% dos quais são provenientes do BNDES Fundo Social e 0% são da Votorantim, ambos não reembolsáveis. A distribuição dos recursos de gestão, comunicação e avaliação se dá de forma igualitária para cada localidade. Em relação aos recursos investidos nos projetos apoiados, dependem do plano de negócios desenvolvidos por cada organização. Além do investimento da parceria, cada um dos projetos apoiados se comprometeu com contrapartidas financeiras e não financeiras que compõem o custo total do projeto e garantem a corresponsabilidade financeira por parte das organizações apoiadas. Além disso, as iniciativas desenvolvidas pelos grupos de participação comunitária são financiadas pelos membros dos grupos, com articulação de recursos locais. 4

5 Quais são ou foram as principais fases e atividades realizadas para o desenvolvimento desta experiência? A implantação do Programa ReDes se deu por meio de etapas sistêmicas que permitiram desenvolver e consolidar ricas metodologias para o (i) mapeamento local, (ii) fomento à mobilização social, (iii) construção de planos de negócios, (iv) seleção de projetos, (v) investimento em infraestrutura e (vi) capacitação técnica e em gestão. Toda a atuação baseia-se em um modelo pautado em três etapas principais: 1) identificação dos potenciais produtivos locais, objetivando encontrar oportunidades efetivas de investimento que apresentem resultados nas comunidades participantes; 2) desenvolvimento e implementação de planos de negócios inclusivos, capazes de gerar trabalho e renda para a população de baixa renda, além de manter a perenidade do investimento aplicado; 3) articulação de pessoas e ideias para construir uma rede capaz de fortalecer a economia inclusiva e apoiar o desenvolvimento local. A primeira etapa trabalha o reconhecimento dos potenciais produtivos e sociais das localidades. Em um processo participativo, diagnósticos socioeconômicos foram elaborados e Grupos de Participação Comunitária formados ou fortalecidos. Por meio das ações empreendidas foi possível identificar o potencial dos municípios a partir da análise de dados secundários e da construção coletiva com a comunidade, resultando na definição de eixos de atuação prioritária para cada localidade. Cada município definiu suas prioridades dentro de quatro feixes principais: abastecimento alimentar, comércio e serviços, economia criativa e reciclagem. 2 municípios passaram por essa etapa em 2011 e 3 em A segunda etapa apoia os grupos de participação comunitária para que definissem uma visão de futuro e planejassem ações. Além disso, desenvolve planos de negócios inclusivos, que são analisados e recomendados pelos grupos de participação comunitária de cada Município, com validação pela Unidade de Negócios local da Votorantim e pela equipe gestora do Programa. Após esse primeiro filtro da própria localidade onde os projetos são escritos, o processo segue com a avaliação das propostas por uma equipe técnica, constituída por profissionais externos, do Instituto Votorantim e do BNDES. Na sequência, segue para avaliação e recomendação do Conselho Deliberativo do Instituto Votorantim, formado por acionistas e executivos do Grupo Votorantim e um representante do BNDES. Vale destacar o modelo de avaliação desenvolvido, que considera os eixos social e econômico para a seleção de projetos com maior potencial de impactar positivamente a localidade. Ao todo o programa já elaborou 11 planos de negócios: 116 em 2012, com 4 aprovações, e 3 em 2014, com 10 aprovações. A terceira etapa é a de implementação e monitoramento dos projetos contratados, além do fortalecimento de lideranças dos grupos de participação comunitária, garantindo sua autonomia para a promoção do desenvolvimento local. Nesta etapa, dos 4 projetos aprovados em 2012, 40 foram contratados em 2013 para receberem recursos técnicos e financeiros. A partir de 201 espera-se que os outros 10 projetos aprovados em 2014 sejam contratados e passem a ser apoiados pelo programa. Dentre as muitas ações dos projetos, as organizações são acompanhadas na execução e prestação de contas com objetivo de garantir a aplicação dos recursos em plena conformidade. Além disso, merecem destaque as ações que têm contribuído para a formalização e adequação legal das organizações, o investimento em infraestrutura e maquinários, a qualificação dos beneficiários e revisão de processos produtivos e de comercialização. Os planos de negócios em implantação estão em áreas diversas (alinhados aos feixes prioritários de cada localidade): agricultura familiar, agroindústria, produção leiteira, pescado, comércio e serviços, reciclagem e economia criativa. Eles recebem apoio técnico em gestão financeira, administrativa, legislação e formalização de cooperativas/associações e capacitação em fortalecimento de organizações sociais. Na frente de grupos de participação comunitária o apoio é concentrado em mobilização social, diálogo e formação de redes intersetoriais de cooperação, fortalecimento de grupos e equipes (team-building) e preparação de lideranças. Por fim, vale destacar que a estruturação da metodologia permite expandir o programa para novas localidades. O mapeamento participativo do município desenvolvido no processo de entrada permite atuar em diferentes contextos e garante maior aderência a realidade local. Esse processo de expansão foi iniciado em 2014 e terá sequência nos próximos anos. Inovação, sustentabilidade e aprendizagem

6 Que aspectos da experiência são considerados inovadores para o contexto no qual ela é ou foi desenvolvida? Por quê? O Programa ReDes é inovador em diversos aspectos que vão desde a metodologia até a forma de atuar e medir resultados. Em primeiro lugar, é uma iniciativa pioneira em termos de escala. Sua metodologia pautada na construção coletiva e conta com o apoio de consultores especializados, permitindo atuação em municípios com características distintas em termos de realidade socioeconômica e tamanho. A definição de foco e forma de atuação pela própria comunidade também é uma inovação. Desde o início da atuação, os grupos de participação comunitária definiram sua forma de trabalhar, de acordo com suas prioridades. A partir daí, a apropriação desses grupos em relação aos resultados é muito maior. As cooperativas e associações apoiadas também traçaram seus planos de trabalho e as metas a partir do que entendem fazer mais sentido para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários. A partir da aprovação e início dos investimentos, cada organização faz a gestão e prestação de contas de seu projeto e define seus fornecedores. Em relação ao acompanhamento em campo, além de contar com um membro da empresa local, que é o ponto focal e que se articula como mais um ator no processo, o programa contrata consultorias especializadas. A inovação no acompanhamento está na mescla da equipe de consultores que é metade composta por consultores das cidades sede das consultorias e metade pela contratação de assessores locais que moram nos municípios apoiados e que conhecem a cultura local e passam a ser referências para os beneficiários. O desenvolvimento dos assessores locais tem se mostrado uma das inovações de maior impacto para o programa, contribuindo para maior aderência dos resultados à realidade local e formação novos atores engajados na promoção do desenvolvimento local de forma estruturante. Para a mensuração de resultados, o programa desenvolveu e continua a aprimorar os indicadores de avaliação. O programa criou um modelo de avaliação em dois eixos que permite plotar todos os projetos propostos em um mesmo gráfico e compará-los em relação ao potencial de impacto social e econômico. Além disso, apoia a realização de auto avaliação pelos grupos de participação comunitária, com indicadores definidos por seus participantes a partir do que entendem ser prioritário avaliar. Em relação aos projetos, as próprias organizações definem suas metas, enquanto indicadores de resultado e impacto globais são acompanhados pela gestão do programa e utilizados para apoiar a implementação dos projetos. O programa promove também a geração de conhecimento local. Aproveitando a atuação em territórios, grupos de participação comunitária e projetos de diferentes municípios promovem encontros regionais para garantir que os aprendizados sejam compartilhados e contribuam para a sustentabilidade das ações de cada localidade. Além dos encontros presenciais, o programa promove encontros virtuais nos quais os beneficiários se reúnem em salas de vídeo das unidades industriais da Votorantim e trocam experiências com outros representantes de negócios inclusivos e grupos de participação de outras regiões. 6

7 Que aprendizagens derivadas da experiência são consideradas úteis e potencialmente transferíveis a outros contextos e organizações que enfrentam desafios similares? Por ser um programa integrado, muito mais do que a geração de renda para os beneficiários diretos, a iniciativa alavanca diversos setores da localidade apoiada. Entre os aprendizados gerados se destacam a importância de considerar a cultura local, o conhecimento dos ativos existentes e a percepção direta das necessidades do público-alvo para direcionar o trabalho e fortalecer as organizações e pessoas, garantindo a apropriação das informações pela gestão pública e organizações da sociedade civil. Outro ponto de evolução foi a ruptura de paradigma na ótica do investimento social privado, partindo para consolidação da perspectiva de investimento em negócios inclusivos e de impacto. O olhar econômico em projetos sociais é algo novo e desafiador, o que exige cuidado especial no desenho de processos, com a construção de expertises não disponíveis no mercado, e por isso, consequente necessidade de desenvolver ferramentas, metodologias e fornecedores. Por fim, vale destacar que uma das estratégias de sucesso do Programa ReDes foi a adoção de uma comunicação que contempla produção de materiais específicos para os diversos públicos, visando engajar os públicos beneficiados e apoiar o processo de capacitação. Entre os resultados já obtidos estão os altos índices de aprovação: 97% para conteúdo, 92% para a periodicidade e 98% para a relevância. Outros aprendizados consolidados ao longo dos 4 anos de implantação são: Capilaridade alavanca os resultados; Assessores locais garantem gestão aderente à realidade local; Apropriação do processo garante perenidade; Processos legais exigem estratégias específicas; Envolvimento da comunidade contribui para mobilização de parceiros ; Perfil empreendedor e aquisição de novos conhecimentos garantem a profissionalização do negócio; Cursos coletivos possuem ganhos para além da capacitação em si, aumentam a mobilização e sentimento de grupo dos beneficiários; Realizar reuniões prévias com os órgãos licenciadores ambientais e sanitários aumenta credibilidade e celeridade das aprovações; É recomendável estudar localmente as possibilidades de parcerias derivadas das políticas federais (exemplo: Política Nacional de Resíduos Sólidos); Atividades que agreguem os produtores rurais da mesma região reduzem distâncias físicas e facilitam os processos de comunicação e a tomada de decisão; Na economia criativa, padrões de qualidade simples e objetivos para todos os membros é o primeiro passo para alavancar vendas locais e regionais; No caso das cooperativas de catadores de materiais recicláveis, eventos e parcerias locais contribuem não só para o aumento de material, como para a sensibilização para o tema; Nas construções de fábricas, a análise de fornecedores de maquinários paralela ao início da obra garante otimização e início da operação com maior agilidade. 7

8 Cite três dados ou fatos que A forma como o Programa ReDes desenvolve, seleciona e implementa planos de permitem evidenciar que os negócios em conjunto com os beneficiários contribui para o direcionamento assertivo do efeitos positivos gerados a investimento para negócios com real possibilidade de perenidade e geração de impacto partir da experiência são local. O programa trabalha para garantir que 70% dos negócios inclusivos alvo de duradouros e permitirão à investimento sobrevivam por mais de anos. Em 2014 o programa está realizando uma comunidade enfrentar da avaliação de resultados e impacto que identifica o grau de sustentabilidade dos melhor maneira possível novos negócios inclusivos e o nível de autonomia adquirido pelos grupos de participação desafios. comunitária. A avaliação compara os resultados identificados nas famílias participantes do programa com grupos de controles, selecionados por critérios de similaridade para cada um dos negócios inclusivos, garantindo que o programa seja a única variável de influência externa. O modelo de avaliação contempla indicadores das seguintes dimensões: capital social, cooperação, mobilização social, segurança financeira (geração e estabilidade da renda), qualidade de vida, satisfação com o trabalho, segurança no trabalho e sustentabilidade dos negócios. Para a realização das pesquisas em campo assessores locais foram capacitados para tornarem-se pesquisadores visando garantir um modelo sustentável a forma de avaliação, permitindo realizar a iniciativa a qualquer fase do programa. Outro ponto fundamental para garantir a sustentabilidade das ações é realizado na terceira e última etapa de apoio aos grupos de participação comunitária, quando o acompanhamento se expande visando mapear o nível de maturidade e definir o plano de autonomia de cada um. São realizadas capacitações para o desenvolvimento das lideranças, afim de garantir a continuidade das ações após a saída dos consultores, além disso, os grupos passam por avaliação frente aos indicadores do marco lógico do programa, visando identificar a relevância das ações para o Município e nível de reconhecimento adquirido. O fortalecimento das instâncias democráticas locais e sua articulação em prol do desenvolvimento sustentável permitiu que alguns dos grupos locais passassem a se articular em âmbito estadual e em fóruns nacionais, garantindo visibilidade e mais conhecimento para a localidade. Já na frente de geração de trabalho e renda, visando a perenidade das ações, cada negócio apoiado é implantado ao longo de 3 anos de investimento, com plano de negócio com projeções para anos. O acompanhamento é dos próprios membros (semanalmente), das consultorias (semanalmente) e pela equipe da Votorantim (mensalmente) por meio de ferramentas desenvolvidas pela equipe do Programa ReDes e que, em 2014, foram inseridas no sistema de Gerenciamento de Projetos Sociais da Votorantim. As organizações reestruturadas passam a vender produtos para merenda escolar e mercados locais, ampliando as fontes de abastecimento alimentar local (70% dos negócios apoiados). Além disso, os negócios priorizam fornecedores locais, garantindo circulação de recursos locais do início ao fim do processo. Caracterização da experiência em relação ao enfoque de desenvolvimento de base A experiência amplia ou ampliou a participação da comunidade? Participação e protagonismo da comunidade O desenvolvimento da metodologia do programa tem como princípio fundamental a participação da população local, desde o planejamento, implantação até a avaliação de impacto do programa. Essa diretriz é essencial não apenas para garantir a legitimidade e transparência do processo, mas foi pensada como forma de permitir a apropriação das intervenções pela comunidade. A participação é garantida por meio dos grupos de participação comunitária, do desenvolvimento de planos de negócio de forma participativa, seleção de projetos com a comunidade e implantação de projetos das associações e cooperativas das localidades. 8

9 Em que etapas do processo (desenho, execução, acompanhamento, etc.) a comunidade participa ou participou? Que responsabilidades a comunidade assume ou assumiu nesta experiência? Qual é ou foi o papel da comunidade nesta experiência (cooperação, acompanhamento, deliberação, execução, outro)? Os grupos de participação comunitária foram estruturados e iniciou-se a atuação conjunta desde a fase inicial do programa, de realização de diagnósticos socioeconômicos locais de forma participativa. Ainda em 2011, a participação dessas instâncias apoiou a definição dos quatro feixes de atuação do programa: abastecimento alimentar, comércios e serviços, economia criativa e reciclagem. O trabalho dos grupos de participação comunitária se estende em duas etapas subsequentes: eles assumem responsabilidades na seleção de planos de negócios inclusivos, desenvolvidos por associações e cooperativas interessadas em receber apoio do programa, e formam a rede de proteção aos negócios investidos. Cada associação e cooperativa envolvida na frente de geração de trabalho e renda foi responsável, com o apoio técnico fornecido pelo programa, no desenvolvimento de seu próprio plano de negócio. Além disso, seus representantes passaram a fazer parte dos grupos de participação comunitária locais, estendendo seu papel para além de beneficiários, transformando-se em líderes da rede de apoio e fomento local. Na frente de negócios inclusivos, desde o desenvolvimento dos planos de negócio até a gestão a responsabilidade é assumida pelas associações e cooperativas. O programa capacita, apoia tecnicamente, investe, acompanha e avalia os resultados de cada negócio, com o objetivo de deixá-los preparados para sua fase de autonomia. Essa é uma grande transformação para os públicos atendidos, que deixam a situação de dependência e vulnerabilidade e passam a gerir seus negócios de forma cooperativa. As metas e marcos dos projetos também são definidas pelas organizações, e o acompanhamento e apoiado pelos consultores e assessores de cada localidade. Os grupos de participação comunitária estabelecem reuniões periódicas a partir de suas próprias demandas, mas de forma geral são realizadas mensalmente. Em seus encontros, contam com a consultoria de um facilitador especialista em mobilização social, que apoia o desenvolvimento dos grupos e planejamento de suas ações. A partir disso, as ações passam a ser tomadas pelos próprios membros de cada grupo. O membro da unidade de negócio da Votorantim local participa em igualdade de decisão dos demais membros do grupo. Atualmente os grupos passam também por uma formação de lideranças locais, realizada de forma participativa entre municípios de um mesmo território. As responsabilidades assumidas pela comunidade são: Os grupos de participação comunitária participam dos diagnósticos de cada localidade, seleção de projetos, construção da rede de apoio aos negócios investidos e das iniciativas locais para a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental (a partir de seu tema de atuação). As associações e cooperativas beneficiadas na frente de negócios inclusivos são responsáveis por criar planos de negócio, definir metas, executar os investimentos, implantar os negócios com as melhorias apoiadas, definir fornecedores e canais de venda e prestar contas a partir de um rigoroso processo de compras. Essas responsabilidades são apoiadas pelo programa e contam com a capacitação técnica fornecida por consultores e assessores locais. Uma das premissas do programa é a participação social como fator decisivo para a promoção do desenvolvimento local e construção de maior dinamismo nas localidades, por isso, a comunidade assumiu diversos papéis: Execução (associações e cooperativas que transformam suas práticas produtivas em novos negócios, expandindo sua escala, produtividade e acesso a mercados); Deliberação (associações e cooperativas definem seus planos de negócio e metas e grupos de participação comunitária apoiam a definição de feixes e seleção de projetos nas localidades); Acompanhamento e cooperação (grupos de participação comunitária constituem redes de proteção aos negócios inclusivos implantados nas localidades, realizando acompanhamento e garantindo as parcerias necessárias para o melhor desenvolvimento das estratégias). 9

10 Qual é ou foi o papel do membro da RedEAmérica na experiência? A experiência amplia ou ampliou o acesso, administração e controle de recursos por parte da comunidade? A experiência contribui ou contribuiu para a construção e/ou ampliação dos espaços de participação pública da comunidade? A gestão do Programa ReDes foi pautada na participação de seus diversos públicos, contudo, o Instituto Votorantim e o BNDES encabeçam a gestão da iniciativa, tendo o Instituto Votorantim como executor da parceria. Uma governança compartilhada para garantir a execução e acompanhamento das diversas ações foi criada. Um comitê, com a participação do Instituto, acionistas do Grupo Votorantim, lideranças das empresas do Grupo Votorantim e representantes do BNDES, acompanha e define as diretrizes do programa. Dentro da empresa, a atuação contempla um facilitador local (funcionário da Votorantim presente na localidade), gestores corporativos e lideranças por empresa, responsáveis pelo acompanhamento do programa e pelo apoio para o atingimento das metas. Com essa estrutura é possível garantir o pleno acesso dos beneficiários aos representantes da Votorantim, com vários polos de comunicação, contribuindo para que o engajamento e interação com as partes estejam de fato na prioridade de ação da unidade local e garanta o apoio a todas as necessidades e oportunidades identificadas. O Instituto Votorantim conta com uma equipe de gestão dedicada, formada de uma coordenadora, dois analistas e um assistente, responsáveis pelo acompanhamento e apoio a implantação. Além disso, as áreas administrativa e de comunicação apoiam a parceria. O acompanhamento técnico acontece com atuação de consultorias, especializadas tanto em negócios inclusivos como em participação comunitária, que estão presentes mensalmente nos municípios apoiados. Para o apoio aos projetos, um assessor local é contratado pela consultoria de negócios inclusivos, e acompanha semanalmente os projetos de suas localidades. O orçamento é dividido igualmente entre os dois parceiros do programa (0% BNDES e 0% Votorantim), tendo a maior parcela direcionada ao investimento direto nas organizações beneficiárias (projetos). Além disso, possui também três linhas de investimento fixas: comunicação, gestão (consultorias e ferramentas) e avaliação. A estratégia de intervenção do Programa ReDes teve por base teórica a metodologia do marco lógico, e os indicadores de monitoramento avaliação de cada frente de atuação do programa. Os projetos são acompanhados por seus próprios membros (semanalmente), pelas consultorias (semanalmente) e pela equipe do Instituto Votorantim (mensalmente) por meio de ferramentas desenvolvidas pelo Instituto Votorantim e que estão no sistema de Gerenciamento de Projetos Sociais da Votorantim. O acompanhamento de resultados de projetos é validado por um Grupo de Trabalho (GT), composto por representantes do Instituto Votorantim, da consultoria de campo e representantes das empresas. O GT analisa as atividades previstas no plano de trabalho, a prestação de contas e os resultados alcançados. Os grupos de participação comunitária são acompanhados pelas consultorias, relatórios e reuniões de alinhamento semestrais. Para monitoramento e gestão da evolução dos conselhos comunitários, foram criados indicadores de acompanhamento, atualizados mensalmente. Os indicadores avaliam a identidade do grupo, as relações, processos, recursos e relacionamento da empresa e o grupo. Além disso, o programa está desenvolvendo indicadores para avaliar o impacto direto e indireto do programa, do ponto de vista de qualidade de vida, geração de renda e mobilização. Uma avaliação externa está sendo finalizada em 2014 e outra está prevista para Conforme relatado, a metodologia do programa tem como princípio básico definir a estratégia e alocação de recursos de forma participativa com a comunidade presente nas localidades beneficiadas. A participação se dá na definição de feixes de atuação, na seleção de organizações aptas a desenvolver planos de negócios, no desenvolvimento dos planos de negócios e na seleção dos projetos, a partir da análise econômica e social de cada um. Nesse sentido, como a maior parte dos R$ 62 milhões investidos pelo ReDes é direcionada para os negócios inclusivos, a comunidade local possui poder de influência do maior percentual de recursos do programa. Incidência no público 10

11 A experiência influencia ou influenciou no desenho de políticas, programas e medidas do governo? A experiência influencia ou influenciou na destinação de recursos públicos do governo? A experiência estimula ou estimulou a cooperação entre os membros da organização? A experiência estimula ou estimulou a criação ou consolidação de vínculos e associatividade entre as organizações de base? A experiência estimula ou estimulou a criação ou consolidação de vínculos e associatividade entre as organizações de base e outros atores civis, públicos ou privados? A articulação entre os diversos agentes locais é a base de toda a atuação do programa. Para isso, nas localidades, o ReDes mobiliza as comunidades e cria instâncias participativas ou revitaliza conselhos comunitários já existentes para que possam discutir projetos de desenvolvimento local. Em todos os municípios onde o programa atua, 28 atualmente, foram estruturados os grupos de participação comunitária, com o objetivo de desenvolver uma rede que impulsione o desenvolvimento econômico e social. Esses grupos são compostos por membros da sociedade civil e poder público, com representantes dos três setores. 3 Um dos aspectos de inovação do programa é seu alinhamento com políticas públicas para construir estratégias de atuação social que, ao alinhar objetivos do setor público e privado, conseguem garantir escala, eficiência, efetividade e capilaridade na atuação. Na época em que o acordo entre Instituto Votorantim e o BNDES foi estabelecido, um dos primeiros realizado pelo banco, foi necessário desenhar um modelo de atuação capaz de atender as especificidades de cada parceiro sem perder o foco no objetivo comum, de contribuir para a geração de renda e mobilização social em municípios com concentração de pobreza e baixo dinamismo econômico. A definição do modelo de atuação e os resultados consolidados ao longo dos anos têm contribuído para dar efetividade para esse tipo de iniciativa e foi fundamental para que novas parcerias tenham sido firmadas entre o BNDES e outros parceiros externos. 3 Além dos recursos públicos proveniente da própria parceria, R$ 31 milhões aportados pelo BNDES, que são somados aos R$ 31 milhões investidos pela Votorantim, o programa contribui para que as organizações apoiadas acessem recursos destinados pelos governos locais para garantir as contrapartidas financeiras acordadas nos contratos. Nem todos os projetos viabilizam esses recursos localmente, mas em grande parte é o apoio do poder público local que garante as contrapartidas. Vínculos de cooperação O Programa ReDes é baseado em parcerias. Além de ter nascido por meio de uma parceria com o BNDES, uma premissa para atuação foi a parceria com as unidades de negócios e seu comprometimento com o apoio de longo prazo. O relacionamento com as diversas áreas da empresa se dá de forma natural, já que elas fazem parte da governança do programa e são sponsors dos projetos apoiados. O Programa ReDes atua fortalecendo redes de proteção local. Entre as iniciativas promovidas estão os encontros entre as associações e cooperativas e os grupos comunitários, seja de forma presencial, com representantes de um mesmo território, ou de forma virtual, através de videoconferência realizada na Unidade da Votorantim, onde debatem desafios e trocam experiências. Outro ponto de destaque é o investimento em projetos que contemplam mais de uma organização, nesses casos, uma associação ou cooperativa assume a responsabilidade pela parceria mas a o papel na implantação é compartilhado com outras organizações locais. 11

12 A experiência serve ou serviu de ponte entre a comunidade e o governo local? A experiência contribui ou contribuiu para a aumentar a confiança entre a comunidade e outros atores? Utilizar informação sobre o seu entorno para desenhar e executar experiências Planejar e elaborar projetos Outro aspecto fundamental do acompanhamento é o apoio as redes de proteção aos negócios inclusivos. Alguns exemplos de parceiros para capacitações, cessão de espaços para os projetos ou articulações locais: Ministério Público/PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Instituto Federal de Ensino de Sergipe/PRONATEC, SEMMA de Várzea Grande, Secretaria de Agricultura de Itaperuçu, Prefeitura de Três Marias, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Vila Valério, Cáritas Diocesana de Paracatu, Instituto Capixaba de Pesquisa, INCAPER de São Mateus, CRESOL de Rio Branco do Sul. Além disso, cada negócio inclusivo constrói, por meio do apoio dos consultores de cada território, dos assessores locais e do acompanhamento da unidade de negócio do Grupo Votorantim presente na localidade, uma rede de parcerias própria. 4 É possível destacar dois canais de contato, promovidos pelo programa, entre a comunidade e o governo local: (i) através dos grupos de participação comunitária, que contam com representantes do poder público local, é estabelecida a rede de proteção aos projetos; além disso, (ii) cada projeto individualmente busca estabelecer parcerias para endereçar seus desafios, tanto em aspectos fundiários, regulatórios ou no apoio com infraestrutura. Vale destacar alguns resultados já obtidos: Em recente avaliação das mais de 130 ações concretizadas pelos grupos de participação comunitária, foi possível identificar que 37% impactaram as políticas públicas locais, como leis, planos orçamentários e planos diretores; Um exemplo interessante aconteceu no município de Várzea Grande, no estado do Mato Grosso, o grupo comunitário atuou no desenvolvimento de proposta de lei e apresentou a câmara de vereadores; Quanto aos projetos, no município de Curvelo, no estado de Minas Gerais, após parceria com a prefeitura o negócio ReciclAsccare passou a ser o responsável pela coleta dos materiais recicláveis do maior evento do município, o Forró Curvelo. Já no município de Três Marias, também em Minas Gerais, a prefeitura viu no investimento do ReDes no negócio Três Marias em Estampa a oportunidade para desenvolver um novo polo produtivo no município, para isso, contribuiu com a doação do terreno e a expansão da rede de esgoto e luz elétrica, beneficiando outros produtores que lutavam para permanecer na localidade. A atuação do Programa ReDes tem contribuído para transformar as relações nas comunidades apoiadas. A opção por desenvolver redes institucionais que debatem e apoiam o desenvolvimento local contribui para que os atores se identifiquem, cada vez mais, como parceiros e igualmente responsáveis pelo processo de superação dos desafios. Em especial, as relações entre a unidade da empresa, a comunidade e a prefeitura têm obtido melhorias com a transparência e o maior diálogo, já que os grupos de participação comunitária passam a ser espaços de diálogo entre eles. Capacidades coletivas A metodologia do Programa ReDes baseia-se na identificação dos potenciais produtivos locais, de forma conjunta com a comunidade, visando encontrar oportunidades efetivas de investimento mais aderentes a localidade. A primeira etapa de atuação consiste em um mapeamento local, por meio de diagnóstico socioeconômico participativo que resulta no reconhecimento dos potenciais produtivos e sociais. Nesse processo, tanto os indicadores socioeconômicos disponíveis como os conhecimentos e percepções trazidos pelos atores locais são considerados. Atualmente os 28 municípios participantes do programa já passaram pela etapa de diagnóstico e definição de feixes de atuação prioritários. 12

13 Fazer o acompanhamento das atividades e resultados Avaliar os resultados, analisar e ajustar as atividades e estratégias Outra etapa de atuação do Programa ReDes é a elaboração de planos de negócios inclusivos, realizada de forma conjunta com as organizações proponentes cooperativas e associações locais que exercem atividades produtivas de acordo com os feixes de atuação identificados na etapa de mapeamento e diagnóstico. Os planos de negócios são elaborados através de oficinas realizadas com os cooperados e associados das organizações proponentes, conduzidas por consultores especialistas em negócios inclusivos. Todas as associações e cooperativas apoiadas na frente de negócios inclusivos recebem capacitações e apoio técnico essenciais para a implantação dos negócios, envolvendo aspectos de técnicas produtivas, de gestão, de comercialização e sobre cooperativismo. Além disso, cada grupo de participação comunitária é capacitado para definir os objetivos, planejar ações e auto avaliar os resultados, o ReDes apenas acompanha os resultados identificados. Para garantir a implantação das atividades e avaliar os resultados, o Programa ReDes utiliza metodologia que comtempla o acompanhamento realizado pelos próprios membros dos projetos (semanalmente), as consultorias (semanalmente) e pela equipe do Instituto Votorantim (mensalmente) por meio de ferramentas desenvolvidas e fazem parte do sistema de Gerenciamento de Projetos Sociais da Votorantim. Em adicional, cada associação e cooperativa ainda possui seu plano de negócio e o planejamento anual, que apoia a implantação e gestão do negócio, e define suas metas e marcos a serem alcançados. Cada projeto recebe um farol de potencial de sucesso (entre baixo, intermediário e alto), o programa acompanha as atividades e, em casos de dificuldades, apoia as novas estratégias e ações para garantir o sucesso daquele projeto. Quanto aos grupos de participação comunitária, o programa desenvolveu indicadores de acompanhamento e estimula auto avaliações, com indicadores definidos pelos próprios grupos a partir do que entendem ser prioritário avaliar. Administrar recursos Todas as associações e cooperativas passam por capacitações para execução dos recursos e prestação de contas. Essa transferência de conhecimento tem gerado resultados positivos na gestão dos negócios, como o planejamento e controle das finanças e a consolidação da prática de realizar de três cotações para cada compra. Ter acesso a novas fontes de 4 recursos Além do investimento realizado pelo programa, cada um dos negócios inclusivos apoiados se comprometeu com contrapartidas financeiras e não financeiras que compõem o custo total do projeto e garantem a corresponsabilidade financeira por parte das organizações apoiadas. Para garantir essas contrapartidas, de forma geral, as organizações buscaram parcerias nas localidades, contribuindo para a expansão dos recursos investidos. Além disso, as iniciativas desenvolvidas pelos grupos de participação comunitária são financiadas pelos membros dos grupos, com articulação de recursos locais. Negociar e resolver conflitos 4 O acompanhamento técnico realizado por consultorias especializadas, tanto para as associações e cooperativas como para os grupos comunitários, trabalha para fortalecer a identidade e força desses grupos. Entre os temas desenvolvidos estão: gestão e governança participativa, lideranças com características agregadoras, transparência nas informações e capacidades de negociação, para garantir e boa relação com fornecedores e clientes. Ter acesso a espaços de participação O maior acesso aos espaços de participação se dá através da formação e apoio aos grupos de participação comunitária em cada município de atuação, com especial destaque para a presença dos representantes das associações e cooperativas apoiadas pela frente de negócios inclusivos. Essa estratégia de mobilização social tem se mostrado uns dos grandes legados do programa e contribui para expandir o número de iniciativas que contribuem para o desenvolvimento das localidades. 13

14 Diminuição das condições de pobreza A experiência contribui ou contribuiu para diminuir as 4 condições de pobreza na comunidade? Os 40 negócios inclusivos que estão em fase de investimento e implantação, e os 10 novos em fase de contratação, são estruturados para gerar trabalho e renda para famílias em situação de vulnerabilidade social. Os planos de negócio são estruturados para aumentar a renda dessas famílias e promover melhorias nas economias locais. Proporcione resultados quantitativos ou qualitativos para comprovar as transformações observadas em relação à diminuição da pobreza A experiência contribui ou contribuiu para o aprofundamento da democracia? Ainda que o programa esteja em fase de investimento dos negócios inclusivos das 28 localidades alguns resultados referentes a renda já se destacam. São eles: 4% dos beneficiários fazem parte do cadastro único do governo federal (caracterizando-se portanto, como população pobre, ou de baixa renda) 0% dos projetos conquistaram ampliação da renda para seus beneficiários Renda das famílias aumentou de 46% a 1467% e hoje varia de R$ 382 a R$ 1037, dependendo do tipo de projeto; 0% dos novos negócios inclusivos estão produzindo e comercializando seus produtos e serviços; 9 contratos estabelecidos para fornecimento para PAA/PNAE; 21 novos contratos de venda para mercado formal. Quanto as transformações vivenciadas pelos projetos, destacamos algumas: Em Niquelândia, no estado de Goiás (região Centro-Oeste do Brasil), um grupo formado por 1 mulheres buscava a ampliação da produção caseira e comercialização de panificados, tornando a associação uma referência na região. Anteriormente alocadas em uma sede onde dividiam suas atividades com outros produtores, a partir do investimento do Programa ReDes o projeto construiu uma sede própria para a produção dos panificados e garantiu a compra de maquinário adequado e veículo para distribuição dos alimentos. Inaugurada em dezembro de 2013, o novo empreendimento das mulheres, batizado de Sabores da Fazenda, produz mais de 400 kg diários e fornece alimentos para a refeição escolar do município, com plano de expansão para outros municípios da região. Além da refeição escolar, a cooperativa possui 6 contratos de venda para o mercado formal e fornece serviços de lanche e coffee break para unidade da Votorantim Metais local. As beneficiárias relatam o aumento da renda de mais de 100%, atingindo R$ 0 mensais. Com o aumento da renda, as beneficiárias conseguiram adquirir novos bens (computador, eletrodomésticos, etc), reformar a casa e viajar com a família. Outro ganho relatado é a possibilidade de permanecer na zona rural com melhoria da qualidade de vida. Em Três Marias, no estado de Minas Gerais (região Centro-Oeste do Brasil), após participarem de curso de costura promovido pelo SENAI (Serviço Nacional da Indústria), 10 mulheres decidiram perseguir o objetivo de desenvolver uma atividade que gerasse renda. Em negociação com a prefeitura local, conseguiram máquinas de costura e uma sede alugada. A partir do Programa ReDes uma nova sede foi construída em um bairro que anteriormente não contava com rede elétrica e de esgoto, que foram expandidas para a região. Foram adquiridos maquinários que permitem a confecção de novos produtos, como uniformes e calças jeans. Avanços na precificação dos produtos e o aprimoramento da linha de produtos permitiram aumentar a margem de lucro. A Coopermoda conta ainda com novos instrumentos e gestão e materiais de divulgação com uma nova identidade visual para a marca. Atualmente as beneficiárias possuem uma renda média de R$ 480 mensais. O empoderamento da mulher perante a família é um dos principais ganhos relatados: Todas nós éramos dona de casa, cuidando dos filhos e maridos. Agora, temos a satisfação de sermos também donas do nosso próprio negócio. Esse equilíbrio é bom Edimirian Fátima da Luz Silva, fundadora e presidente da Coopermoda. Aprofundamento da democracia A através da estratégia de mobilização, formalizada por meio de grupos comunitários que debatem e apoiam o desenvolvimento social e econômica das localidades, o programa tem contribuído para o aprimoramento da democracia nos territórios de atuação. Alguns resultados identificados são: Nos últimos seis meses, 78% dos grupos apoiados foram contatados por interessados em tornassem membros; 73% disseminaram informações para a população sobre temas de interesse público; 0% mobilizaram a população em prol de uma causa: controle social; 49% impactaram diretamente 0,% da população do município. 14

Engajamento com Partes Interessadas

Engajamento com Partes Interessadas Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Información sobre Herramientas Metodológicas de Diagnóstico Participativo

Información sobre Herramientas Metodológicas de Diagnóstico Participativo Datos generales: Información sobre Herramientas Metodológicas de Diagnóstico Participativo 1. Nombre de la herramienta: Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (Programa Comunidade Ativa) 2. Organización

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONOMICOS SOLIDÁRIOS (EES) CANDIDATOS A HABILITAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO - SNCJS

EDITAL DE SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONOMICOS SOLIDÁRIOS (EES) CANDIDATOS A HABILITAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO - SNCJS 1. Apresentação União Brasileira de Educação e Ensino UBEE EDITAL DE SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONOMICOS SOLIDÁRIOS (EES) CANDIDATOS A HABILITAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO -

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social II Fórum de Informação em Saúde IV Encontro da Rede BiblioSUS O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social Maria de Fátima Ramos Brandão Outubro/2007 1 Apresentação O Projeto Casa Brasil Modelos

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Políticas públicas e Investimento Social Privado MODELO MAIS COMUM MODELO ALTERNATIVO ISP INFLUENCIAR

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS O Cadastro Único e a Gestão do SUAS: Essa ferramenta auxilia no processo de planejamento das ações socioassistenciais?

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 Instituto Lojas Renner Instituto Lojas Renner Promover a inserção de mulheres no mercado de trabalho por meio de projetos de geração de renda é o objetivo do Instituto Lojas

Leia mais

1. Apresentação. 2. Pontos Fixos de Comercialização Solidária

1. Apresentação. 2. Pontos Fixos de Comercialização Solidária Edital de Seleção de Pontos Fixos de Comercialização Solidária Candidatos para Participar da Rede Brasileira de Comercialização Solidária - Rede Comsol (Edital - Ubee/Ims N. 01/2014) 1. Apresentação A

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dimensão formativa do programa voltada à educação para a cidadania

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna A estratégia do PGQP frente aos novos desafios 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MACROFLUXO ENTRADAS PARA O PROCESSO - Análise de cenários e conteúdos

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013 Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos Junho, 2013 1 Contexto Concentração espacial, econômica e técnica; Indústria é de capital intensivo e business to business

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Projeto Empreendedores Cívicos

Projeto Empreendedores Cívicos Projeto Empreendedores Cívicos I. Conceito Empreendedores Cívicos são agentes de inovação social que fomentam e promovem transformações positivas em benefício da coletividade rumo a um Brasil Sustentável.

Leia mais

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

Coordenação Técnica Agosto/2010. Iniciativa

Coordenação Técnica Agosto/2010. Iniciativa Coordenação Técnica Agosto/2010 Iniciativa FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL NOSSA CAUSA O Itaú, por meio da Fundação Itaú Social, se dedica a formular, implantar e disseminar metodologias voltadas à melhoria de políticas

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Planejamento estratégico 2016-2019

Planejamento estratégico 2016-2019 Planejamento estratégico 2016-2019 Fortalecer as instituições e a qualidade dos serviços públicos para fortalecer a democracia e a competitividade. www.agendapublica.org.br 2 GOVERNANÇA PARA UM FUTURO

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC QUEM SOMOS? INSTITUTO GESC - IGESC Fundação da AMBA, pelos alunos do primeiro curso de MBA. Serviços

Leia mais

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE CULTURA - "A SANTA MARIA QUE QUEREMOS"

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE CULTURA - A SANTA MARIA QUE QUEREMOS Elaborar o projeto do Plano Municipal de Projeto do Plano Projeto realizado Cultura com ampla participação dos setores da sociedade Conferência Municipal de Cultura Conferência realizada PLANILHA DE OBJETIVOS

Leia mais

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV)

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV) PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV) Termo de Referência para contratação de Gestor de Projetos Pleno 14 de Agosto de 2015 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE GESTOR DE PROJETOS PLENO O presente

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes pág. 1 VISÃO GERAL Objetivo 1 - No âmbito da seção escoteira, apoiar a correta aplicação do método escoteiro, em especial as práticas democráticas previstas

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 Dispõe sobre o financiamento e desenvolvimento de programas habitacionais sociais, destinados à população de baixa renda e dá outras

Leia mais

Estado de Goiás Secretaria de Ciência e Tecnologia Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Estado de Goiás Secretaria de Ciência e Tecnologia Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico SIBRATEC Instituído por meio do Decreto 6.259, de 20 de novembro de 2007 e complementado pela Resolução do Comitê Gestor SIBRATEC nº 001, de 17 de março de 2008, para atender as demandas específicas de

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Princípios ref. texto nº de votos N

Princípios ref. texto nº de votos N Princípios N G A E Estimular os processos de articulação de políticas públicas nos territórios, garantindo canais de diálogo entre os entes federativos, suas instituições e a sociedade civil. Desenvolvimento

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

Plano de Relacionamento com a Comunidade de Barroso/MG. Brasil Instituto Holcim Gabriel Moraes

Plano de Relacionamento com a Comunidade de Barroso/MG. Brasil Instituto Holcim Gabriel Moraes Brasil Instituto Holcim Gabriel Moraes Objetivo da iniciativa Fortalecer e consolidar o relacionamento da empresa com as partes interessadas da comunidade Território Barroso-MG Duração Iniciado em jan.11

Leia mais

Coordenação Técnica. Iniciativa

Coordenação Técnica. Iniciativa Coordenação Técnica Iniciativa Características do programa Conjunto de ações de formação para jovens entre 16 a 21 anos moradores das periferias das grandes metrópoles. Objetivos compartilhados Coordenação

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria Financeira de conciliação das informações repassadas pelos

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

$ERUGDJHPGHJrQHURHJHUDomR

$ERUGDJHPGHJrQHURHJHUDomR $ERUGDJHPGHJrQHURHJHUDomR Sabendo que nos projetos de desenvolvimento articulam-se as relações entre: os seres humanos a tecnologia, e os recursos naturais e o meio ambiente, A abordagem de gênero e de

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

Outubro 2009. Carlos Eduardo Bizzotto Gisa Melo Bassalo Marcos Suassuna Sheila Pires Tony Chierighini

Outubro 2009. Carlos Eduardo Bizzotto Gisa Melo Bassalo Marcos Suassuna Sheila Pires Tony Chierighini Outubro 2009 Carlos Eduardo Bizzotto Gisa Melo Bassalo Marcos Suassuna Sheila Pires Tony Chierighini Sustentabilidade Articulação Ampliação dos limites Sistematização Elementos do Novo Modelo Incubação

Leia mais

Relatório Anual. Instituto Nossa Ilhéus. Instituto Nossa Ilhéus

Relatório Anual. Instituto Nossa Ilhéus. Instituto Nossa Ilhéus Resumo da ONG O é uma iniciativa da sociedade civil organizada que tem por objetivo fortalecer a cidadania e a democracia participativa, tendo por base a sustentabilidade e o monitoramento social. O age

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

Biblioteca Digital Comunitária

Biblioteca Digital Comunitária Biblioteca Digital Comunitária Mostra Local de: Londrina Categoria do projeto: I Projetos em Andamento (projetos em execução atualmente) Nome da Instituição/Empresa: Sicoob Norte do Paraná Cidade: Londrina

Leia mais

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Promotora Marina Brandão Póvoa Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Criação

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes pág. 1 PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes MISSÃO Somos uma rede nacional escoteira de

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

Rede Gerando Renda Catadores do ABC só existe rede forte, se os grupos forem fortes

Rede Gerando Renda Catadores do ABC só existe rede forte, se os grupos forem fortes Apresentação Rede Gerando Renda Catadores do ABC só existe rede forte, se os grupos forem fortes O Projeto Rede Gerando Renda Catadores do ABC, foi concebido para realizar um trabalho de formação e articulação

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS CUL 07-09 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS CUL 07-09 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS CUL 07-09 01 Vaga 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria de pessoa física para realizar ações e organizar atividades

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Pessoas e Negócios em Evolução

Pessoas e Negócios em Evolução Empresa: Atuamos desde 2001 nos diversos segmentos de Gestão de Pessoas, desenvolvendo serviços diferenciados para empresas privadas, associações e cooperativas. Prestamos serviços em mais de 40 cidades

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Mapa da Educação Financeira no Brasil

Mapa da Educação Financeira no Brasil Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política

Leia mais

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014 NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL PARCERIA MDA / CNPq Brasília, 13 de maio de 2014 A política de desenvolvimento territorial Desde 2004 a SDT implementa a estratégia de desenvolvimento

Leia mais

:: LINHAS DE AÇÃO. Apoio aos Municípios. Tecnologia e Informação em Resíduos. Promoção e Mobilização Social. Capacitação

:: LINHAS DE AÇÃO. Apoio aos Municípios. Tecnologia e Informação em Resíduos. Promoção e Mobilização Social. Capacitação :: LINHAS DE AÇÃO Apoio aos Municípios Tecnologia e Informação em Resíduos Capacitação Promoção e Mobilização Social :: PRESSUPOSTOS DA COLETA SELETIVA Gestão participativa Projeto de Governo Projeto da

Leia mais

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, Dezembro de 2015 Exma. Sra. Dilma Rousseff Presidente da República Federativa do Brasil Palácio do Planalto Gabinete da Presidência Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, 70150-900. REF: As pautas

Leia mais

FÓRUM DAS ESTATAIS PELA EDUCAÇÃO Diálogo para a Cidadania e Inclusão

FÓRUM DAS ESTATAIS PELA EDUCAÇÃO Diálogo para a Cidadania e Inclusão FÓRUM DAS ESTATAIS PELA EDUCAÇÃO Diálogo para a Cidadania e Inclusão 1. OBJETIVO DO FÓRUM O Fórum das Estatais pela Educação tem a coordenação geral do Ministro Chefe da Casa Civil, com a coordenação executiva

Leia mais