Iluska Coutinho 1. Lumina - Juiz de Fora - Facom/UFJF - vol. 9, n.1/2, p jan/dez 2006 ISSN

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1 Telejornais e identidade política a cobertura do julgamento de José Rainha em emissoras capixabas e os espaços para as dimensões da crítica e da cidadania Iluska Coutinho 1 Resumo: Análise da questão editorial nas emissoras de televisão locais, e sua relação com a Rede de Televisão, através dos estudos sobre a opinião no jornalismo brasileiro, desde o trabalho clássico de Marques de Melo. Palavras-chave: posição editorial; telejornalismo local; opinião Abstract: Analysis of the editorial issue in local television and its relation with television network through the studies of Brazilian journalism opinion using the classical work of Marques de Melo. Keywords: editorial position; local telejournalism; opinion A televisão, e de forma mais específica os telejornais, têm um papel de destaque no processo de aquisição do conhecimento, de informações, na sociedade brasileira. Pesquisas realizadas por diversos institutos e estudiosos indicam que no Brasil a maioria da população se informa, apenas ou preferencialmente, através das emissões televisivas. No ano em que a televisão completa 50 anos no Brasil, parece que ainda há uma dívida a saldar com relação ao estudo do espaço editorial, político nesse veículo. A maioria das análises realizadas até então tem um caráter crítico, no que diz respeito a colocação do veículo em um situação de vilania. No senso comum, por exemplo, a televisão é acusada de eleger presidentes, de forjar situações, tal como em Mera Coincidência, um dos filmes que tem a relação jornalismo-poder como temática. No que diz respeito ao veículo, parece mesmo haver uma aproximação entre os espaços ficcionais e jornalísticos, unidos pela teia da verossimilhança. Esse estudo tem como objeto de análise a cobertura jornalística do julgamento de um dos líderes do Movimento Sem Terra, José Rainha, nos telejornais noturnos de duas emissoras de televisão do Estado do Espírito Santo: TV Gazeta e TV Tribuna2. Juntas as duas emissoras totalizam mais de 85% da audiência no horário de 19h00 às 20h00, quando são apresentados os telejornais locais. Porém, antes da análise do enfoque editorial que orientou as matérias televisivas sobre o caso em questão, nos interesse refletir sobre a informação na televisão, e sua vinculação com o posicionamento político de jornalistas e telespectadores. Para Muniz Sodré a questão da informação jornalística tem uma ligação direta com o que se convencionou chamar de cultura de massa (Sodré, 1972 : 19): a finalidade aparente da informação é ordenar (ou reordenar) a experiência social do 1 Doutora em Comunicação (UMESP) e mestre em Comunicação e Cultura (UNB). Professora Adjunto II (Faculdade de Comunicação/UFJF). Professora (PPGCOM/UFJF). 1

2 cidadão, promovendo o seu convívio com setores contingentes. A informação tem, assim uma função política no sentido de constituição ou formação da Polis. Além do papel em certa medida socializador da informação multiplicada via aparelhos televisores, nos interessa analisar a relação das emissões e/ou ausências de mensagens de conteúdo político, com a posição editorial ocupada pela emissora de televisão local. Mais que isso pretendemos analisar em que medida a própria abordagem noticiosa de um fato de caráter nacional, mesmo na cobertura de emissoras com sede em Vitória, representa uma repetição do modelo ou posicionamento político da rede a que a emissora local é afiliada. Algumas notas sobre Televisão e Política Ora pelo caráter fragmentado de sua narrativa, ora pela dimensão espetacularizada de suas emissões, a televisão tem sido acusada de ocupar um papel social alienante, embora a palavra me pareça pesada mesmo com a adição das aspas. O fato é que a temática política, as questões de ordem ideológica e as contextualizações não ocupam espaço privilegiado nessa mídia, também acusada com freqüência de superficialidade. Essa situação poderia parecer contraditória, já que um número significativo das concessões de emissoras de televisão tem como destinatários parlamentares, políticos e/ou pessoas de sua mais direta ligação. O jornalista Sebastião Squirra analisou a relação entre a propriedade das emissoras e o conteúdo difundido através delas: Os registros do Ministério das Comunicações apontam 73 deputados e exdeputados como proprietários de 133 emissoras de rádio e televisão, a maioria deles do PFL. Só o ex-presidente Sarney distribuiu concessões no apagar as luzes do seu mandato. Nesta malha de domínios eletrônicos (...) algumas concepções de verdade são embaladas à população, fazendo com que seja disseminado somente o que essas poderosas elites desejam que seja amalgamado na consciência popular (Squirra, 1999 : 2). Assim, embaladas no processo de produção característico da cultura de massa, as informações de ordem política perdem densidade ou são substituídas por faitdivers que ocupam parcela significativa da programação televisiva. Será mesmo? Ou essa seria a versão mais tradicional em nossos círculos acadêmicos? Por um lado é certo que as matérias de temática política ocupam espaço restrito no conjunto telejornal, talvez pela adaptação ao formato televisivo demandar uma oferta de imagens públicas, que seriam multiplicadas pela veiculação. Ocorre que na tradição brasileira, mesmo que as questões discutidas e decididas digam respeito à população como um todo, a política parece ter sido uma atividade que tem se desenvolvido em esferas quase privadas, no âmbito dos gabinetes, de acordos fechados quase secretamente. Outra hipótese para a pequena ênfase ao noticiário político em televisão poderia residir na constatação de que na cobertura política, mais do que fatos objetivos, o objeto da apuração são posicionamentos, posturas de indivíduos ou grupos políticos, versões. Sobre a diferenciação entre fatos e versões é interessante recorrer a Nilson Lage, em Controle da Opinião Pública. Depois de contar uma mesma história de três formas, ele analisa as enunciações a partir dos verbos utilizados e da existência concreta da ação no relato, ou do espaço ocupado pelas 2

3 chamadas circunstâncias, nucleares no caso das versões. Aqui o conceito de adequação se aplicaria melhor que o de verdade: Do fato à versão há uma distância imensa, por onde trafegam interesses e intenções. Assim, se contra fatos não há argumentos (...)é contra as versões que eles são cabíveis. (...)não são fatos que guiam os homens mas sistemas de crenças que se concretizam em versões (Lage, 98: 64). Como transformar esses argumentos em uma mensagem audiovisual parece ser um desafio para os jornalistas de televisão. Afinal, para além da importância dos conteúdos políticos, da possibilidade de sua transformação breve em fatos concretos no dia-a-dia dos telespectadores, há que se preocupar com a chamada embalagem, para retornar à nomenclatura impressa por Squirra. Haveria ainda um outro raciocínio importante no que diz respeito a programação de televisão, cada vez mais marcada pela concorrência, por apelos dos pontos no Ibope, já que o nome do instituto de pesquisa já se tornou quase sinônimo de índices de medição de audiência. A versão mais difundida seria a de que as questões políticas não despertariam o interesse do público receptor. Em um momento classificado por alguns como de crise de paradigmas ou de perplexidades, na visão de Boaventura de Sousa Santos(1995), estaríamos passando por um processo de esvaziamento da própria dimensão política, como analisa em artigo Ananias José de Freitas: O espetáculo e a encenação tornam-se rotina imperiosa dos líderes políticos, que são vistos e sentidos como astros do show bussiness e não como lideranças de projetos e ideologias (Freitas,1999: 41). Para encerrar essas pequenas notas no que diz respeito à relação Televisão e Política, e aqui estamos tratando apenas das matérias em que essa dimensão é identificada claramente, valeria a pena atentar para algumas características do veículo. Poderíamos identificar na mídia televisiva uma tendência ao relato, como forma narrativa fundamental, enquanto nos jornais impressos haveria mais espaço para o discurso. Outra questão que mereceria uma análise é o apelo emocional da televisão, o que segundo Joan Ferrés justificaria a prioridade dada aos relatos, a informação da televisão Segue os parâmetros dos mecanismos de sedução e do uso do estereótipo (...) (Ferrés,1988: 159). A cobertura do Julgamento de José Rainha Para analisar o posicionamento editorial em emissoras de televisão local partiremos da análise de um fato que, apesar de acontecer no âmbito do judiciário, tem fortes implicações políticas, sobretudo no que diz respeito a conceitos e pressupostos já arraigados em indivíduos, grupos sociais, veículos de comunicação: o julgamento de José Rainha. Esse foi o segundo julgamento do caso, transferido para Vitória em função de uma ação da defesa do líder do Movimento Sem Terra (MST). Realizado no dia 03 de abril do ano 2000, o julgamento de José Rainha, colocou a capital do Espírito Santo na chamada mídia nacional. Nossa análise contudo, se volta para a cobertura do tema no âmbito de duas emissoras locais: tv Tribuna e tv Gazeta. O objeto do estudo são as matérias veiculadas nos programas Tribuna Notícias e Espírito Santo 2ª Edição, submetidas à análise de conteúdo. A escolha desse tipo de análise justifica-se pela opção de trabalhar com os chamados conteúdos manifestos na mensagem televisiva. Afinal é, também, através das posições tomadas 3

4 publicamente que poderíamos buscar evidências do posicionamento editorial de determinada emissora. Entre as diversas definições de análise de conteúdo selecionamos duas: a análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam inferir conhecimentos relativos às condições de produção/ recepção dessas mensagens ou é a análise estatística do discurso político (Richardson,1989: 176). Através das matérias de produção externa, dos textos do apresentador e de seu comentário (caso da Tribuna) podemos identificar com clareza o posicionamento ou abordagem editorial das duas emissoras, tv s Tribuna e Gazeta. Partimos aqui da pura e simples seleção da informação veiculada, através do que, segundo Marques de Melo se aplica a linha editorial (..) do que se decide publicar em cada edição privilegiando certos assuntos, destacando deteminados personagens, obscurecendo alguns e ainda omitindo diversos (Melo, 1994: 70). No que diz respeito a abordagem dos temas, e em especial no caso do julgamento de José Rainha as duas emissoras - Tribuna e Gazeta - parecem ter optado por seguir não apenas o formato padrão, não só a linguagem das redes a que são afiliadas. Também o posicionamento editorial encontra reflexos das opções feitas pelas cabeças de rede, SBT e Globo, respectivamente. Criada em 1985 a tv Tribuna integra a Rede Tribuna de Comunicação, composta por uma emissora de televisão e três de rádio, além de um jornal impresso. Apesar do índice médio de audiência na faixa de 12% a emissora conta com uma série de dificuldades de ordem técnica, evidentes nos produtos que veicula. Atualmente a tv Tribuna conta com apenas um Telejornal local em sua grade de programação. A ênfase editorial, como no caso do jornal impresso, é em temáticas de cidades, esportes e polícia. Vale dizer ainda que o Grupo João Santos, a quem pertence a Rede, tem sede localizada em Recife. No Espírito Santo são periféricas as ligações políticas da rede de comunicação, que surgiu como forma de atender às expectativas eleitorais do já falecido João Santos Filho. No caso da tv Gazeta, que faz parte da Rede Gazeta de Comunicações, as ligações com as elites políticas do Estado são mais evidentes, e remontam também ao passado do grupo, que já contou inclusive com um governador do Estado do Espírito Santo, Carlos Lindemberg (47/50 e 59/62). Como grupo de comunicação, os Lindemberg atuam no Espírito Santo há 70 anos, e possuem ainda mais duas emissoras de televisão - TV Cachoeiro e TV Norte - uma produtora de vídeo, um jornal e quatro rádios. O telejornal analisado, ES 2ª Edição, tem custo por mil mais alto que o do Jornal Nacional. Em uma análise do perfil da audiência, segundo o próprio site da emissora na internet, é possível extrair que 80% da audiência pertence às classes C/D/E, que 60% dos telespectadores, em sua maioria mulheres, têm acima 25 anos. Os telejornais das duas emissoras entram no ar no mesmo horário, com pequenas diferenças em função da programação variável da rede, no caso da Tribuna. Talvez por isso os programas tenham perfil bem diferenciado. Enquanto no telejornal exibido na emissora afiliada ao SBT há uma ênfase grande à participação popular, evidenciada também através da utilização sistemática de uma enquete diária, no caso da tv Gazeta parece imperar uma busca pelo padrão global de jornalismo, com uma postura mais distanciada, só para citar uma das diferenças. 4

5 O telejornal da tv Tribuna não conta com escalada, com apresentação das manchetes na abertura do programa. Assim a temática do julgamento de José Rainha só aparece como terceiro tema do dia, após duas notas: uma de cidades, com utilização de imagens externas (lapada), e outra sobre um acidente automobilístico. O texto do apresentador já chama a atenção para a perspectiva policial que vai dar o tom em toda a cobertura do caso. Banco dos reús e dando muito trabalho a polícia são algumas das expressões utilizadas em estúdio para chamar a primeira matéria, cujo tempo de exibição se aproxima de uma grande reportagem: quatro minutos e 34 segundos. A repórter Adriana Marcondes, também uma das editoras do telejornal à época da cobertura, evidencia a questão criminal. Não há qualquer referência à movimentação política na cidade, nem à presença de parlamentares e lideranças partidárias. O protesto dos integrantes do MST, que trouxe mais de duas mil pessoas ao centro de Vitória, ganha o off inicial da matéria. A partir daí a cobertura se desenrola no Fórum Muniz Freire, onde acontece o julgamento. A abordagem da matéria é a de um processo criminal, sem qualquer correlação com as eventuais ligações do caso José Rainha com a questão da disputa pela terra no Brasil. Isto é, ao menos de forma manifesta. Apesar de a escolha das fontes, das pessoas entrevistadas, evidenciar uma desejável isenção jornalística, a edição do material deixa claro um posicionamento político da repórter, também editora do seu material de externa. Realizo aqui um deslocamento para a discussão da cobertura em sala de aula, em que as matérias foram objeto da análise de alunos de um curso de graduação em Comunicação/ Jornalismo: porque editar uma pergunta, e uma resposta que não trazem informação nenhuma?, questiona a aluna. A referência é à edição do trecho de uma coletiva concedida por um dos integrantes da equipe de defesa, o advogado Luiz Eduardo Greenghalgh, que em sua resposta repreende a repórter pela realização de uma pergunta frágil e já respondida. A turma é convidada a assistir mais uma vez ao material. A aluna interpreta/ conclui: Pela matéria também quem defende o MST é agressivo. No conteúdo expresso do telejornal, além do advogado de defesa são entrevistados na matéria o próprio acusado, José Rainha, e a promotora Ivanilce Romão. Além disso é feita referência ao advogado de acusação, objeto do comentário do apresentador ao final da matéria: No julgamento anterior, em Pedro Canário, este advogado deu muito trabalho a defesa. Marco Antônio também é muito polêmico (grifo nosso). Logo após a matéria há uma nova entrada de material produzido no tribunal do júri. Outra repórter dá informações sobre o ritmo do julgamento, e sua perspectiva de conclusão. No retorno para o estúdio o apresentador faz uma chamada para a cobertura do jornal A Tribuna, que pertence a mesma rede. Na seqüência há uma enquete com a população que diz se acredita ou não na inocência de José Rainha. Os 12 depoimentos, sem crédito, somam juntos um minuto e 17 segundos de edição. A posição majoritária é de crítica a violência do MST, apesar da maioria dos entrevistados (07) dizer acreditar na inocência do acusado. Não há mais qualquer referência ao julgamento durante todo o telejornal. Apesar de significativa em termos de tempo em televisão (seis minutos e 31 segundos ao todo), a cobertura aponta apenas um dos aspectos do julgamento. As matérias são 5

6 construídas na perspectiva de um julgamento policial, sem qualquer referência ao contexto socio-político que envolvia a questão, e que trouxe a Vitória líderes partidários e centenas de manifestantes do Movimento Sem Terra. Concebido no modelo dos programas locais das afiliadas da Rede Globo, o Espírito Santo 2ª Edição, começa com a leitura das manchetes do dia, duas relacionadas ao julgamento de José Rainha. Em uma delas se marca claramente a diferença em relação ao telejornal da tv Tribuna: O julgamento trouxe a Vitória políticos e sem terra. A temática do julgamento de José Rainha está presente nos três blocos do programa, sendo a chamada matéria do dia, o primeiro assunto a ser veiculado no telejornal. A chamada do locutor chama a atenção para a movimentação política na cidade, e faz referência à condenação, no primeiro julgamento. Produzida pelo repórter de rede da emissora, a matéria se utiliza de imagens de arquivo e tem como entrevistadas as esposas do fazendeiro assassinado e de José Rainha, o que acaba por chamar atenção na análise para a constituição do público do ES 2ª Edição, maioritariamente feminino. Também no que diz respeito ao tempo de edição a emissora parece de adequar aos chamados padrões globais: um minuto e 38 segundos. Com o encerramento da matéria o apresentador chama a atenção para a duração do julgamento, e chama ao vivo uma repórter que está no fórum. Link aberto (57 segundos), o telespectador tem informações sobre o ritmo e a organização do evento. Há também referência à movimentação de manifestantes que acompanham o julgamento, próximo a Catedral de Vitória. O apresentador promete mais informações sobre o assunto, ainda nesta edição. No segundo bloco do programa entram informações gerais, esportes, uma matéria do interior do Estado, além de uma chamada para outra matéria sobre o julgamento. Essa é a última matéria do telejornal, faz uma espécie de resumo da movimentação durante todo o dia, e referência clara à questão política. O apresentador já anuncia: O presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva chegou à tarde. A repórter comete um deslize, não notado pelo editor da matéria, mas que não escapa a análise dos alunos, em sala: Ela chamou o Lula de José Ignácio Lula da Silva, confundiu com o nome do governador 3. Além de mostrar a movimentação de políticos, a matéria ouve os manifestantes que acompanham o julgamento em um protesto pacífico. Mas eles não ganham crédito, são fontes sem nome ou identificação. Para além da discussão técnica me parece aqui inevitável uma crítica a essa postura da tv Gazeta de creditar apenas autoridades, pessoas com algum destaque, durante entrevistas. Apesar de em termos numéricos dedicar menos tempo ao julgamento de José Rainha que a emissora afiliada ao SBT a cobertura da tv Gazeta acaba por oferecer ao telespectador uma visão menos limitadora do julgamento, com uma ênfase na questão política que perpassava a temática meramente jurídica. Essa postura também é assumida, via de regra, pela rede a que está afiliada, a tv Globo. Conclusão Ao analisar o jornalismo televisivo Pierre Bourdieu faz uma crítica ao efeitos das chamadas notícias de variedades que provocariam uma despolitização das 6

7 discussões, do conhecimento da realidade pelos indivíduos sujeitos apenas às suas emissões, além de chamar a atenção para a concorrência entre os veículos de comunicação. Apesar disso ao analisar a influência do campo do jornalismo em televisão sobre outros grupos que tem relações de força e saberes específicos, Bourdieu reconhece haver uma aproximação das demandas sociais (Bourdieu, 1997: 114): Ainda que os agentes comprometidos com o campo do jornalismo e o campo político estejam em uma relação de concorrência e de luta permanentes (...) a influência do campo jornalístico reforça as tendências dos agentes comprometidos com o campo político a submeter-se à pressão das expectativas e das exigências da maioria. O fato é que independente das temáticas políticas não ocuparem um papel de destaque na programação televisiva, no que diz respeito ao seu conteúdo expresso, as emissões via telejornal e a forma de abordar determinados assuntos tem reflexos diretos na forma de organização dos temas, e das vivências, nos comportamentos em sociedade, na maneira dos indivíduos agirem políticamente. Em outras palavras, mesmo que a questão do posicionamento político do jornalismo, que a questão editorial ainda não tenha destaque nas programações de emissoras locais, a forma de abordagem dos temas, especialmente em matérias com conteúdos que poderiam ser classificados como sociais, representa a adoção de uma linha editorial clara. No caso analisado a posição, política e não apenas de seleção jornalística, assumida nos dois telejornais representa a reprodução da linha editorial da Rede à que as duas emissoras estão afiliadas, SBT e Globo. Apesar da tv Tribuna passar ao largo de discussões mais políticas, ao conteúdo ideológico que envolve a matéria veiculada, o apresentador assume uma função dupla de comentarista, ao final da exibição da produção em externa. Essa postura foi impressa pela emissora cabeça de rede na década de 90, quando Boris Casoy apresentava o TJ Brasil com direito a bordões em um estilo classificado por Squirra como de ancoragem à brasileira. Já o material produzido pela tv Gazeta evidencia a preocupação em registrar os movimentos do poder, das autoridades, de uma maneira equânime, com a busca da aparente isenção. Mas apesar do enfoque mais próximo da questão política a emissora capixaba também passa ao largo das informações de fundo mais ideológico, em um processo que poderia ser associado a uma espetacularização do julgamento. Assim, mesmo com a referência às presenças de autoridades e liderenças partidárias, a cobertura do julgamento acaba esvaziada de um conteúdo mais político, também em um movimento comum nos telejornais da Rede Globo, a que está afiliada. Assim, apesar das freqüentes críticas à despolitização de nossas emissões televisivas, me parece que a ausência de uma crítica mais regular, sistematizada ao veículo é que constitui o principal problema no que se refere ao baixo nível de utilização dos conteúdos exibidos em nossos telejornais para aquisição da cidadania por muitos brasileiros. Nesse sentido as universidades e faculdades latino americanas de modo geral, e especialmente as brasileiras, têm um importante papel no que diz respeito ao exercício, em primeiro lugar, da crítica ao jornalismo atualmente praticado, mesmo que apenas em nível regional. A partir das análises críticas, realizadas de forma sistematizada, por alunos, pesquisadores e em conjunto com o próprio mercado de trabalho, a perspectiva é de que espaços hoje despolitizados, como os telejornais, 7

8 possam ser utilizados, em um segundo momento, para a realização de um jornalismo mais crítico, para o exercício da cidadania. A partir da análise crítica, sistematizada, poderíamos desenvolver formas de utilização do veículo televisão, em que pese seu perfil de entretenimento para grande parcela da população, para democratização do acesso às discussões políticas. Hoje o conhecimento e debate dessas questões está limitado às elites que dispõem de informações, e sobretudo de referencial analítico para transformar as emissões televisivas, por exemplo, em combustível para o estabelecimento de uma consciência política e mesmo para uma defesa de classe, apesar da utilização desse termo nas acepções marxistas parecer datada. Assim, apesar das freqüentes críticas à despolitização de nossas emissões televisivas, me parece que a ausência de uma crítica mais regular, sistematizada ao veículo é que constitui o principal problema para que os processos de comunicação massiva, de recepção de informações em emissoras de tv locais, possam ser utilizados numa perspectiva de ampliação da participação popular, do aumento da consciência política entre telespectadores e mesmo no âmbito da crítica acadêmica. Em síntese, a análise das informações difundidas nos telejornais locais poderia renovar as perspectivas teóricas em uma área de estudos da comunicação que teve seu apogeu nas décadas de 60 e 70. A perspectiva da Comunicação e Desenvolvimento, estudos iniciados por Daniel Lerner e Wilbur Schramm e que investigavam e/ou relacionavam a existência de veículos de comunicação de massa com o processo de desenvolvimento de determinado país e/ou região, o poder dos media no processo de desenvolvimento nacional, mereceria uma revisão com a realização de estudos, pesquisas e projetos de extensão que privilegiassem uma das características do veículo televisão, o infortainment. Esses trabalhos poderiam gerar subsídios para o desenvolvimento de projetos, no âmbito da academia e fora dela, que aliassem Comunicação e Consciência Política, numa visão não de desenvolvimento dos meios, mas sim da construção e reafirmação de identidades, da cidadania e da capacidade crítica dos telespectadores. Bibliografia BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. FERRES, Joan. Televisão subliminar socializando através de comunicações despercebidas. Porto Alegre: Artmed, p. FREITAS, Ananias José de. Política e estetização: perplexidades e caminhos contemporâneos. In Cadernos de Ciências Sociais v 5, n 8. Belo Horizonte: PUC Minas, p. LAGE, Nilson. Controle da opinião pública um ensaio sobre a verdade conveniente. Petrópolis, RJ: Vozes, p. MARQUES DE MELO, José. A opinião no jornalismo brasileiro. 2ª Ed rev. Petrópolis, RJ: Vozes, p. PUENTE, Soledad. Televisión el drama hecho noticia. Santiago: Ediciones Universidad Católica de Chile, p. RICHARDSON, Roberto Jarry e colaboradores. Pesquisa social métodos e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, p. 8

9 SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Cortez, p. SODRÉ, Muniz. A comunicação do grotesco um ensaio sobre a cultura de massa no Brasil. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. SQUIRRA, Sebastião. O telejornalismo e o poder no Brasil. São Paulo, (mimeo). 5p. 9

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