PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTAL E GENGIVITE EM ESCOLARES DE 12 ANOS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BOA VISTA, RORAIMA. por

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1 Serviço de Gestão Acadêmica PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTAL E GENGIVITE EM ESCOLARES DE 12 ANOS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BOA VISTA, RORAIMA por LAURAMARIS DE ARRUDA RÉGIS ARANHA Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre em Ciências na área de Saúde Pública. Orientador/a: Profª Drª Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza (FIOCRUZ) Profª Drª Maria Augusta Bessa Rebelo (UFAM) Manaus, abril de 2004 Subprograma de Mestrado Interinstitucional da CAPES Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane Universidade Federal do Amazonas

2 Serviço de Gestão Acadêmica PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTAL E GENGIVITE EM ESCOLARES DE 12 ANOS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BOA VISTA, RORAIMA apresentada por LAURAMARIS DE ARRUDA RÉGIS ARANHA foi avaliada pela Banca Examinadora composta pelos seguintes membros: Prof. a Dr. a Prof. a Dr. a Reinaldo Souza dos Santos. Prof. a Dr. a Rosana Cristina Parente. Maria Augusta Bessa Rebelo Orientadora principal Dissertação defendida e aprovada em 02 de abril de 2004.

3 Em memória de João Vieira Régis, meu pai, estimado pela coerência, simplicidade, dedicação e honestidade com que conduziu sua vida.

4 AGRADECIMENTOS: A Deus, pela criação da vida, e por ter a certeza de que mais uma batalha foi vencida; difícil, árdua, mas em anonimato me deu força e coragem necessárias para vencer. Ao Ionilson Sampaio de Souza, coordenador da odontologia da secretaria municipal de saúde de Boa Vista RR, pelo apoio à realização do projeto, o qual representará um passo inicial para construção de referencial sobre indicadores epidemiológicos de saúde bucal do município, podendo assim ser utilizado como instrumento de definição de estratégias que orientem a operacionalidade do sistema de saúde local. À Prof. a Dr. a Rosana Cristina Parente, por seu conhecimento em estatística, participação e cooperação. Á Márcia Cabral Moreira Pinto, que colaborou na coleta de dados para obtenção dos resultados. Aos funcionários da secretaria acadêmica da Fiocruz de Manaus e aos professores do mestrado, pela atenção e colaboração dada durante esses dois anos. Meu especial reconhecimento: À Drª. Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza e Drª Maria Augusta Bessa Rebelo, minhas orientadoras, que com sabedoria, dedicação e respeito me ensinaram o caminho para que eu alcançasse o meu objetivo. Obrigada por tudo e tenho a certeza que a minha alegria de hoje são as suas. Ao meu marido Orlano, que torna a minha vida mais plena. É o meu parceiro no casamento, nos negócios e na vida. Sem você não chegaria até o fim. Amado filho Guilherme cuja paciência, compreensão e estímulo foram imprescindíveis nesta caminhada. À querida mãe Vera, o meu agradecimento por eu ter trilhado com determinação nesta conquista que se torna realidade, pois o seu exemplo de luta e de oração me impulsionou nas horas difíceis.

5 Aos meus irmãos Cássio Henrique, Carlos Augusto, Ritamaris, Caio César e Estelamaris, o amor e carinho de vocês foram o estímulo da minha vitória. À colega, irmã Estelamaris que soube compreender o meu esforço, que me entusiasmou quando pensava em esmorecer, que compartilhou comigo minha alegria e tristeza. À Quelina, Profª. Gracildes e Alexandra que sempre me incentivaram a acreditar em mim. À Keila e Evaldo, pelo dom da amizade e do incentivo, meu eterno agradecimento. As instituições que deram apoio trabalho: À UFRR (Universidade Federal de Roraima) por abrir as portas do conhecimento os quais precisei para que eu chegasse ao final com júbilo. À Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista RR, o meu muito obrigada por fornecer os materiais necessários para a realização desta pesquisa.

6 RESUMO O presente trabalho corresponde a um levantamento epidemiológico da situação da saúde bucal em escolares aos 12 anos de idade que se encontravam cursando escolas públicas da rede municipal de Boa Vista, Roraima, Brasil no ano de A pesquisa foi feita com base no exame clínico com a finalidade de registrar superfícies cariadas, superfícies perdidas, superfícies obturadas (CPO-S) e gengivite em um total de 196 escolares, que consistiram na população total de alunos daquela categoria disponíveis para o estudo. Foi possível ter uma visão do quadro epidemiológico vigente e comparar os índices com dados anteriores obtidos em um levantamento feito em 1996, quando o índice em Boa Vista foram os piores do Brasil, sendo então o CPO-D alto, igual a 6,3. Alguns dados sobre as condições sócio-econômicas e hábitos de higiene foram também registrados com a finalidade de contextualizar os resultados. Os resultados mostraram um CPO-D moderado, de 3,2 indicando que as condições de saúde bucal naqueles escolares, de nível sócio econômico baixo melhoraram, se comparadas com os resultados de Entretanto, o índice obtido nesta pesquisa mostra que a saúde bucal em Boa Vista, pelo menos no que se refere à população de baixa renda, ainda deve ser melhorada para chegar ao recomendado pela OMS. Considerando-se que a cárie dentária e a gengivite são problemas de saúde pública no país, e considerando ainda a quase ausência de dados sobre a prevalência de tais problemas em crianças brasileiras, principalmente da região norte, este estudo deve poder contribuir também para conhecer as condições de saúde bucal da população estudada revertendo dados aplicáveis à programação local de assistência à saúde bucal. Palavras chaves: Cárie Dental, Saúde Bucal, Epidemiologia, Amazônia, Escolares.

7 ABSTRACT The present research corresponds to an epidemiological statement of the dental health current situation on 12- years-old schoolchildren at the public schools at the municipality of Roraima, Boa Vista, Brazil in The research was done through a clinic exam with the objective to register decayed, missing and surface with fillings (DMST) and gingivitis in a total of 196 students, representing the whole population available in that category. The results made it possible to have a view of the current epidemiological status of those children. It was also possible to compare all the current data with the indices of 1996, when Boa Vista was seen as the worst scenario in Brazil, because of a very high DMST equal to 6,3. Data about social and economic condition, besides hygiene habits were registered to be compared to the clinic results done. The current DMST level, equal to 3,2, is moderate according to WHO. The result shows that the condition of those schoolchildren with low income has increased and got better compare to However, the data show that dental health in Boa Vista, more specifically in that children with low income, still has to improve to reach levels proposed by WHO. Considering that dental caries and gingivitis are a public health problem in Brazil, requiring more epidemiological support, specially concerning health status of the children in the North part of Brazil this study will contribute to know the oral health conditions in that population and will also help to assist the local programs concerning dental health. Key Words: Dental Caries, Oral Health, Epidemiology, Amazon, Schoolchildren

8 SUMÁRIO 1- Introdução Revisão da Literatura Caracterização da Área de Estudo Considerações sobre as Medidas de Promoção de Saúde Bucal Objetivos, Série estudada e Metodologia Objetivos Série Estudada Metodologia Exames Clínicos Condições patológicas dentárias e Índices utilizados para estimativa das condições de saúde bucal Resultados Caracterização dos escolares examinados e perfil sócio econômico dos pais Caracterização das condições de Saúde Bucal Cárie dentária Sangramento gengival Hábitos de higiene Discussão Conclusão Referências Bibliográficas...61

9 9-Anexos. Anexo I Anexo II Anexo III Anexo IV Anexo V Anexo VI Anexo VII Anexo VIII

10 LISTA DE QUADROS Quadro 01- Escala de medida da severidade do ataque de cárie aos 12 anos de idade, a partir da utilização do índice CPO-D, segundo a Organização Mundial de Saúde...09 Quadro 02- Quantidade de procedimentos realizados no ano de 2001 e 2002, conforme sua localização em Postos de Saúde, escolas e unidade móvel...26 Quadro 03- Relação das Escolas Municipais de Boa Vista RR em 2002, apresentando o tipo de localização e a zona em que se encontram...28 Quadro 04- Média de CPO-D por escolas municipais de Boa Vista RR...42

11 LISTA DE FIGURAS Figuras 01- Índices de CPO-D realizado em 1996 pelo MS em crianças aos 12 anos de idade, por regiões do Brasil. Refeito com base nos valores publicados no Boletim do CFO (1997)...04 Figuras 02- Índices de CPO-D realizado em 1996 pelo MS em crianças aos 12 anos de idade, por capitais do Brasil. Refeito com base nos valores publicados no Boletim do CFO (1997)...05 Figura 03- Mapa geral da cidade de Boa Vista com divisão de bairros.fonte: Adaptado da Prefeitura Municipal de Boa Vista - Roraima, Figura 04- Seqüência dos dentes na arcada dentária...30 Figura 05- Dente cariado...31 Figura 06- Sonda utilizada para exame diagnostico de sangramento gengival e CPI (Índice Periodontal Comunitário)...34 Figura 07- Representação esquemática do exame para avaliação do ISG. Sem sangramento (a) e com sangramento (b)...35 Figura 08-Superfície gengival sem sangramento (a) e superfície gengival com sangramento (b)...35 Figura 09- Distribuição percentual de escolares de 12 anos, cursando escolas municipais de Boa Vista, Roraima, de acordo com o Índice de Superfícies Cariadas, Perdidas e Obturadas (CPO-S) encontrado em

12 Figura 10- Percentual dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, distribuídos de acordo com o Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPO-D)...41 Figura 11- Percentual de escolares de 12 anos de idade matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, de acordo com o valor obtido para o Índice de Sangramento Gengival (ISG)...43

13 LISTA DE TABELAS Tabela 01- Distribuição dos escolares de 12 anos matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, de acordo com o grau de instrução do pai e da mãe e respectivos percentuais...38 Tabela 02- Associação entre grau de instrução dos pais (pai e mãe) e renda familiar ( em termos de salário mínimos ) e respectivos percentuais, para a população de escolares de 12 anos matriculados na rede municipal de Boa Vista, Roraima, no ano de Tabela 03- Distribuição dos valores médios obtidos a partir do índice CPO-S e seus componentes (superfícies cariadas, perdidas e obturadas), para as superfícies dentárias atacadas pela doença cárie na população de escolares de 12 anos matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em Tabela 04- Distribuição dos valores médios de dentes atacados pela doença cárie, calculadas a partir do índice CPO-D e seus componentes (dentes cariados, perdidos e obturados), na população de escolares de 12 anos matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em Tabela 05- Distribuição dos valores médios de dentes atacados pela doença cárie na população de escolares de 12 anos matriculados em escolas municipais de Boa Vista Roraima, em 2002, de acordo com o sexo...42 Tabela 06- Distribuição do CPO-D e seus componentes, de acordo com grau de escolaridade dos pais (pai e mãe) e respectivos percentuais, para a população de escolares de 12 anos matriculados na rede municipal de Boa Vista, Roraima, no ano de Tabela 07- Distribuição dos valores do índice CPO-D e seus componente quando comparados com a renda familiar baseada em salários-mínimos (SM) e respectivos valores

14 percentuais para a série de escolares de 12 anos de idade, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em Tabela 08- Distribuição número de escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, quanto à freqüência de escovação diária, o CPO-D e seus componentes, e seus respectivos percentuais...46 Tabela 09- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, quanto à freqüência de escovação diária, o grau de instrução dos pais e seus respectivos percentuais...47 Tabela 10- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, quanto à freqüência de escovação diária, renda familiar baseada em salários-mínimos (SM), e seus respectivos percentuais...47 Tabela 11- Distribuição do uso declarado de solução de flúor para bochecho comparado ao índice CPO-D e seus componentes, em escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, e seus respectivos valores e percentuais...48 Tabela 12- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis do uso declarado de solução de flúor para bochecho comparado com a renda familiar baseada em saláriosmínimos (SM) e seus respectivos valores e percentuais...49 Tabela 13- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis do uso declarado de solução de flúor para bochecho comparado ao grau de instrução dos pais e seus respectivos valores e percentuais...49

15 Tabela 14- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis de aplicação de flúor no dentista comparado ao grau de instrução dos pais e seus respectivos valores e percentuais...50 Tabela 15- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis de aplicação de flúor no dentista comparado com a renda familiar baseada em salários-mínimos (SM) e seus respectivos valores e percentuais...51 Tabela 16 - Distribuição dos escolares de 12 anos das escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, de acordo com a declaração pelo responsável de visita ao dentista nos últimos 12 meses comparada aos valores do CPO-D e seus componentes...52 Tabela 17- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis de visita ao dentista nos últimos 12 meses comparada ao grau de instrução dos pais e seus respectivos valores e percentuais...53 Tabela 18- Distribuição dos escolares de 12 anos, matriculados em escolas municipais de Boa Vista, Roraima, em 2002, segundo a declaração pelos responsáveis da visita ao dentista nos últimos 12 meses comparados com a renda familiar baseada em saláriosmínimos (SM) e seus respectivos valores e percentuais...54

16 LISTA DE SIGLAS CPO índice de cárie. CPO-D dentes permanentes cariados, perdidos e obturados. CPO-S - superfícies permanentes cariadas, perdidas e obturadas. ENSP Escola Nacional de Saúde Pública. OMS Organização Mundial de Saúde. WHO World Health Organization. SESI Serviço Social da Indústria MS Ministério da Saúde. LISTA DE ANEXOS ANEXO I- Situação demográfica dos Bairros de Boa Vista. ANEXO II- População segundo sexo por Bairro da cidade de Boa Vista. ANEXO III- População de Roraima. ANEXO IV- Resultados do CENSO 2000 (Municípios do Estado de Roraima). ANEXO V- População residente, por grupos de idade - Roraima. ANEXO VI- Termo de esclarecimento e consentimento livre e esclarecido para pesquisa. ANEXO VII- Questionário de dados complementares. ANEXO VIII- Formulário de exame em saúde bucal.

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18 1 1- Introdução A prevalência de cárie dentária vem diminuindo tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento (Peres et al., 1997; Narvai et al., 1999; Freysleben et al., 2000; Maltz & Silva, 2001), ainda que não se observe grande mudança quanto à ingestão de sacarose na dieta e nem modificações acentuadas na remoção de placa (Oppermann & Rosing, 1999). No entanto, a cárie ainda é um problema importante de saúde e a perda dentária, dela decorrente, ainda é relevante, sendo necessário manter monitoramento sobre este problema, principalmente nas populações de baixa renda e com menor possibilidade de acesso aos serviços de assistência e prevenção. No Brasil, estudos epidemiológicos têm mostrado uma redução marcante na prevalência e regressão de doença. Lugares que implementaram o flúor nas águas de abastecimento público e campanhas de saúde bucal feitas em nível municipal, estadual ou nacional, visando sensibilizar o maior número de pessoas para a importância da saúde bucal, orientação dietética, o uso de dentifrício fluoretado e a remoção profissional da placa dental, em geral, houve melhora das condições de saúde ( MS, 2000; Maltz & Silva, 2001). Mas, o grande problema da Odontologia não é apenas o conhecimento da prevalência da cárie dentária, mas a resolução dos problemas causados nos indivíduos e nas populações. Segundo o Ministério da Saúde (MS, 2000), em nosso país os problemas de saúde bucal de maior relevância são a cárie dentária, as doenças periodontais, as oclusopatias, o câncer bucal e as fendas lábio-palatais. Estudos sobre estes temas fazem parte do espectro de interesses da odontologia social e suas aplicações à saúde pública. Dentre eles a questão mais discutida em termos de prevenção é a cárie dentária, que representa uma doença crônica, que normalmente progride muito lentamente e raramente é autolimitante e, na ausência de tratamento, progride até levar a perda do dente. A destruição localizada dos tecidos duros, geralmente chamada lesão, é o sinal da doença (Maltz & Carvalho, 1994). Estes estudos utilizam principalmente índices como o CPO-D (dentes permanentes cariados, perdidos e obturados) para medir o impacto da doença cárie sobre a dentição. Pinto (1999) afirma que o quadro epidemiológico brasileiro, em termos de saúde bucal, reflete com nitidez algumas das principais características da nossa sociedade: economia não estável, agudas desigualdades salariais e sociais, sistema educacional com ênfase na formação de nível superior, produção agrícola voltada para a exportação e grande número de pessoas de baixa renda e em estado de pobreza relativa ou absoluta.

19 2 Apesar desta afirmativa, os grandes levantamentos realizados sobre saúde bucal no Brasil, de alcance nacional, apontam para um declínio desta doença em todas as faixas etárias (Traebert et al., 2001). O primeiro data de 1986 e foi realizado pelo Ministério da Saúde, o segundo é de 1993, e foi feito pelo SESI Serviço Social da Indústria; e o terceiro, datado de 1996, foi realizado também pelo Ministério da Saúde (MS, 1988; Pinto, 1993; Pinto,1999, CFO, 1997). O levantamento de 1986 forneceu dados sobre cárie dental, doenças periodontais, necessidade e uso de prótese e ainda sobre procura de serviços odontológicos. Obtiveram-se pela primeira vez, informações sobre as condições de saúde bucal do brasileiro (Traebert et al., 2002). Este levantamento foi realizado em 16 capitais, examinando pessoas de 6 a 59 anos, das quais estão entre 6 e 12 anos. Os resultados deste levantamento foram consolidados e servem como referência científica única com representatividade aceita para o conjunto do país urbano (Pinto, 1999). O estudo de 1993 teve uma dimensão bem maior, pois examinou crianças, sendo entre 7 e 14 anos (dentes permanentes) e entre 3 e 6 anos (dentes decíduos) em um grande número de cidades capital e interior- de 23 estados. Restringiu-se à cárie dental, acrescentando um importante volume de informações sobre os padrões de ataque em dentes decíduos (Pinto, 1993). Em 1996, foi feito o levantamento de cárie dental nas 27 capitais brasileiras, com base em estudo de crianças das redes pública e privada de ensino, na faixa etária dos 06 aos 12 anos. Um total de alunos foi examinado em todo o país, através de uma parceria do Ministério da Saúde, Associação Brasileira de Odontologia, Conselho Federal de Odontologia, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e, em alguns Estados, contando também com o apoio de Universidades (CFO, 1997; MS, 2000). Os dados para a idade de 12 anos mostram que em 1986 o CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados) era muito alto, sendo de 6,7, ou seja, em cada criança quase sete dentes estavam afetados pela doença cárie (Pinto, 1999). Em 1993, o CPO-D foi alto, 4,8, ou seja, em torno de cinco dentes afetados por criança (Pinto, 1999). Roraima não participou dos levantamentos de 1986 e Em 1996, os dados mostraram um CPO-D moderado de 3,06 ou seja, uma média de três dentes afetados por crianças, apesar de Roraima ter apresentado um CPO- D alto de 6,3 ou seja, uma média de seis dentes afetados por criança (CFO, 1997). Uma crítica feita a esse trabalho é a de que pouca atenção foi destinada à metodologia utilizada para o treinamento e exercício de calibração dos examinadores, desconhecendo-se até o número total de examinadores envolvidos (MS, 1988; Peres et al., 2001), e desse modo parte das

20 3 diferenças obtidas podem decorrer da variação de critérios, diagnósticos e técnicas de exame clínico além de variações decorrentes de erro intra e interexaminador, e assim por diante. O relatório final, após descrever e elencar os objetivos da calibração, mostra apenas superficialmente o exercício de calibração de examinadores (MS, 1988), omitindo como foram calculadas a acurácia e a reprodutibilidade, e como estas se comportaram durante o trabalho de campo. A omissão destes aspectos metodológicos aumenta de importância na medida que o referido estudo contou com a participação de 108 equipes de examinadores (Oliveira, 1998). Ainda assim, os dados são impactantes e coerentes com as condições de contrastes regionais e devem ser levados em conta quando se pensa em saúde bucal como um aspecto importante da saúde pública no Brasil. A comparação dos resultados dessa pesquisa para o Brasil mostra que há grandes diferenças na distribuição da cárie dental entre regiões e municípios, como mostram as Figuras 01 e 02. Os maiores índices foram registrados na região Norte, cujo valor moderado do CPO-D foi de 4,27; seguido da Nordeste com valor moderado de CPO-D em 2,88 (exceções às cidades de Aracaju, com 1,50 e Salvador, 1,53); da região Centro-Oeste com CPO-D moderado de 2,85 (com melhores condições no Distrito Federal, cujo índice de CPO-D foi de 1,90); da região Sul, cujo valor baixo de CPO-D foi de 2,41 e da região Sudeste, com CPO-D baixo de 2,06. Embora neste estudo não tenham sido coletados indicadores sociais, o nível sócio-econômico foi diferenciado a partir da procedência das crianças, de escolas públicas e privadas (CFO, 1997). Como se percebe, exceto pelas regiões Sul e Sudeste, e por algumas capitais como Salvador, Aracaju e pelo Distrito Federal, os índices para o Brasil estão classificados com base nos critérios da OMS como sendo Médios ou Altos, situando-se Boa Vista em um extremo dessa escala de valores. Diversos outros levantamentos têm sido realizados em nível local, permitindo delinear o perfil epidemiológico da cárie dental e avaliar a tendência de comportamento dessa doença em outras cidades, podendo ser citados entre eles (Freire et al., 1999; Maltz & Silva, 2001; Gonçalves et al., 2002).

21 4 Figura 01 - Índices de CPO-D realizado em 1996 pelo MS em crianças aos 12 anos de idade, por regiões do Brasil. Refeito com base nos valores publicados no Boletim do CFO (1997).

22 5 Figura 02 - Índices de CPO-D realizado em 1996 pelo MS em crianças aos 12 anos de idade, por capitais do Brasil. Refeito com base nos valores publicados no Boletim do CFO (1997).

23 6 A OMS utiliza o índice CPO-D aos 12 anos de idade como indicador básico de comparação para o estado bucal entre as diversas populações, tendo sido definido o valor 3,0 como satistatório e como meta a ser atingida até o ano 2000 (Moysés, 1999). E ainda, Narvai (1996), citado por Pereira et al. (2003), relata em referência ao 4º. Congresso Mundial de Odontologia Preventiva, realizado na Suécia em 1993, que foram propostas metas para 2010, dentre as quais que na idade de 12 anos o CPO-D médio deveria ser menor que 1. Como foi demonstrado, o Estado de Roraima apresentava em 1996 o maior índice entre as capitais brasileiras, sendo um valor alto e bem distante do ideal, de acordo com a OMS. O Município de Boa Vista não possui informações epidemiológicas necessárias para fornecer a evolução dessa patologia, através de uma série histórica, capaz de comprovar que esta morbidade vem sofrendo reduções de prevalência, sendo assim surgiu a necessidade da realização deste levantamento epidemiológico, objetivando descrever a prevalência de cárie na dentição permanente em escolares de 12 anos. Este estudo, por apontar a prevalência recente de cárie neste município, deverá ajudar a construir um referencial sobre Epidemiologia da Saúde Bucal, bem como para gerar instrumentos de definição estratégicas que oriente a operacionalização do sistema de saúde em Boa Vista. Os dados fornecidos pelos estudos epidemiológicos no Brasil reforçam o que já se discute, que o modelo assistencial odontológico público no Brasil ainda tem se caracterizado por uma atenção voltada para o tratamento cirúrgico-restaurador dos sinais das doenças bucais mais prevalentes (cárie dentária e doença periodontal), refletindo a prática odontológica individual curativa hegemônica (Chaves & Vieira-da-Silva, 2002). Este modelo, além de não proporcionar condições de prevenção adequadas, não permite disponibilizar serviços apropriados de assistência para a maior parte da população brasileira. O benefício limitado do tratamento cirúrgicorestaurador, em si, já vem fazendo com que os pesquisadores reconsiderem os procedimentos convencionais, até então utilizados, para o diagnóstico e tratamento da doença cárie, por exemplo, (Carvalho & Maltz, 1999; Oppermann & Rosing, 1999). Maior estímulo à pesquisa odontológica no campo da saúde pública, a disponibilidade de alguns dados epidemiológicos para o Brasil, tal como citado acima, e investimentos no campo da prevenção mostram a tendência à mudança deste cenário no país, e a possibilidade de melhorar as condições de saúde bucal da população. A prevenção da doença tem sido cada vez mais objeto de discussão devido a uma compreensão mais ampla do mecanismo de ações tais como, controle de placa, orientação da dieta e uso do flúor. Sabe-se hoje que essas medidas interferem nos processos de

24 7 desmineralização e remineralização do tecido dentário, ocasionando um equilíbrio ou uma diminuição da velocidade de progressão da doença, de modo que seus sinais permanecem, para um grande número de indivíduos ou de superfícies dentárias, em nível subclínico (Cury, 1999) de etiologia conhecida, são factíveis de ser prevenidas (Cangussu et al., 2002). No Brasil, a redução da manifestação da doença cárie tem sido muito associada às políticas como a fluoretação das águas de abastecimento público, a difusão do flúor tópico através de programas escolares e adição aos dentifrícios e uma maior cobertura e resolutividade dos serviços de Saúde (Cangussu & Costa, 2001). A exposição tópica ao flúor em concentração e freqüência adequadas estabelece uma modificação favorável na estrutura e composição do esmalte dentário (Baratieri et al., 1995). O controle das principais doenças da cavidade bucal, a cárie dental e gengivite dependem também, por sua vez, do comportamento das populações quanto ao hábito de higiene bucal. O conhecimento de tais hábitos ajuda a compreender o seu impacto na condição de saúde e também de planejar programas educativos que visem à sua melhoria, com conseqüente redução do nível de placa bacteriana e sangramento gengival, o qual levará uma promoção de saúde bucal. No Brasil, apesar da realização de levantamentos epidemiológicos de saúde bucal, se faz necessário uma maior sistematização e periodocidade na coleta de dados, com amostras regionalizadas representativas da população deste país com dimensões continentais, para que então possamos planejar adequadamente um programa de saúde bucal. Com base no que foi dito, o objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de cárie dental e gengivite em escolares aos 12 anos de idade em Boa-Vista - RR.

25 8 2- Revisão da Literatura A cárie é reconhecida como uma doença infecto-contagiosa, a qual resulta numa perda localizada de minerais dos dentes afetados, causada por ácidos orgânicos provenientes da fermentação microbiana dos carboidratos da dieta. Seu aparecimento depende da interação de três fatores essenciais: o hospedeiro, representado pelos dentes e a saliva, a microbiota da região e a dieta consumida (Maltz & Carvalho, 1994; Baratieri et al., 1995). Para que a cárie possa ocorrer, estes fatores devem não apenas estar presentes, mas também interagir em condições críticas, a saber: um hospedeiro com tecidos suscetíveis (dentes), colonizado por uma microbiota com potencial cariogênico, consumindo com freqüência uma dieta rica em sacarose (Baratieri et al., 1995). O dente apresenta um comportamento dinâmico em relação ao meio bucal. Assim, mantendo um ph maior que 5,5 na cavidade bucal, o dente ganhará Ca (Cálcio) e P (Fósforo) do meio bucal, processo ao qual chamamos de remineralização do esmalte. Quando atinge um ph menor que 5,5 o esmalte perderá Ca e P para o meio bucal tentando atingir o equilíbrio. Esse fenômeno é chamado desmineralização. Assim, a cárie dental resultará do desequilíbrio entre esses fatores (Cury, 1999). A cárie dental tem acometido a humanidade desde a sua pré-história, em diferentes culturas e em épocas diferentes. É uma doença que progride lentamente e, na ausência de tratamento, levará à destruição total do dente afetando o esmalte, a dentina e o cemento. Apresenta alta prevalência entre a maior parte das populações modernas, tendo aumentado significativamente a partir da introdução de dietas a base de carboidratos, a partir do uso de açúcar e de alimentos industrializados (Freire et al., 1999). Existem indivíduos que exibem um grande número de superfícies dentais com experiência de cárie, sendo essas pessoas geralmente da camada populacional de menor renda. O menor poder aquisitivo, normalmente traduz conjunto de fatores que dizem respeito ao acesso a serviços de saúde, nível educacional, condições de higiene, moradia e acesso a produtos entre outros (Freire et al., 1999; Maltz & Silva, 2001; Baldani et al., 2002). Segundo o Ministério da Saúde, (MS 2000) os índices de uso mais comum e de maior interesse para a realização de diagnóstico e estudos epidemiológicos das condições de saúde bucal, em nível local ou nacional, são o CPO-D e o CPO-S (superfícies permanentes cariadas, perdidas e obturadas) para a dentição permanente, e o ceo-d e o ceo-s para a dentição temporária, além do índice denominado Isentos de Cárie. O índice CPO-D segundo o Quadro 06

26 9 deve ser considerado como um índice representativo do estado de saúde da dentição pois, serve para medir o ataque de cárie dental na dentição permanente, o que é de grande interesse para a saúde porque trata-se de um problema definitivo, já que esta dentição não será mais substituída naturalmente (Medeiros & Paraizo, 1990). Quadro 01 - Escala de medida da severidade do ataque de cárie aos 12 anos de idade, a partir da utilização do índice CPO-D, segundo a Organização Mundial de Saúde. Prevalência de cárie CPO-D Muito Baixa Baixa Moderada Alta Muito Alta 0,1 a 1,1 1,2 a 2,6 2,7 a 4,4 4,5 a 6,5 Igual ou maior 6,6 Fonte: (Pinto, 1999). A cárie dental constitui o principal problema de Saúde Bucal da área odontológica, podendo provocar dor e desconforto, disfunção mastigatória, alteração na estética facial, além de ser causa indireta de outros problemas de saúde geral (Pinto, 1999). A gengivite é outra doença infecciosa causada por bactérias que colonizam a superfície dos dentes, formando a placa dental e que, em função de mudanças no meio bucal, levará ao desenvolvimento da cárie ou também a doença periodontal que não tratada destruirá as estruturas ao seu redor, levando a perda dental e conseqüentemente comprometendo a mastigação (Buischi & Axelsson, 1999). Segundo Gesser et al. (2001) estudos internacionais têm demonstrado que gengivite e periodontite apresentam maiores prevalências em populações com piores indicadores sócio-econômicos, como renda e escolaridade e essa mesma situação foi confirmada no Brasil. Práticas de higiene bucal desempenham importante papel na prevenção das doenças bucais, especialmente a doença periodontal. Inúmeros estudos epidemiológicos têm demonstrado associação entre higiene bucal e placa bacteriana. Além disso, existe ampla evidência científica demonstrando que doenças periodontais estão associadas com placa bacteriana (Silva & Maltz, 2001).

27 10 A saúde bucal deve ser considerada como parte importante da saúde do indivíduo e por esta razão, os estudos epidemiológicos da cárie dentária e da gengivite, entre outras doenças da boca, são partes relevantes das questões da saúde pública. Tal como em outras áreas da saúde, o diagnóstico e a prevenção dos problemas de saúde bucal são necessários para que se alcance níveis mais saudáveis de vida para as populações humanas. No caso das patologias bucais, a perda da saúde dos dentes ou mesmo a perda dentária, tem conseqüências muito graves para os indivíduos e para as populações, na medida em que uma série de aspectos funcionais e estéticos fica comprometida, dificuldades na mastigação dos alimentos, oclusão não balanceada, podendo levar a movimentação do dente e conseqüentemente a dor na articulação temporo-mandibular, comprometendo não apenas a saúde, mas também diminuindo chances de emprego e relacionamento social. Numa revisão da literatura internacional (Pinto, 1999) relata que o CPO-D aos 12 anos apresenta uma prevalência baixa de 1,29 para Ásia e Oceania, 1,62 para África, 1,65 para países industrializados e 2,52 para o Brasil. Observa-se também uma prevalência moderada de 3,72 para América Latina; 3,45 para Europa Oriental segundo os dados mais recentes disponibilizados de Ainda que os estudos epidemiológicos sobre saúde bucal em populações brasileiras não sejam muito numerosos, uma revisão da literatura permite avaliar a extensão do problema das cáries em nossa população brasileira. Menor informação pode ser obtida pela revisão em relação às gengivites. A maior parte dos trabalhos de pesquisa publicados apresentam o diagnóstico de populações de crianças em idade escolar, freqüentemente matriculado na rede pública e em diferentes localidades, mas não expressam a totalidade do país ou seus principais municípios. Um único trabalho feito em escala nacional forneceu informações sobre as condições de saúde bucal do brasileiro no ano de 1996, divulgadas pelo Ministério da Saúde. Aí se incluíram dados sobre a prevalência de cárie dentária no país. Segundo essas informações, o CPO-D alto aos 12 anos de idade, registrou 6,3 para Boa Vista o qual foi considerado o mais alto do país (CFO, 1997). De um modo geral, a literatura reitera a situação de prevalência de cáries bem acima do desejável, demonstrada por índices médios, altos e muito altos de CPO-D, exceção feita para alguns municípios do sul do Brasil. A aparente redução de tais índices associada ao uso de flúor também é verificada nos trabalhos que buscaram avaliar este procedimento, embora a existência de fluorose já comece a ser detectada em alguns lugares. A pior condição dentária na população que freqüenta a rede pública de ensino, quando comparada a da rede privada, e a insuficiência de assistência odontológica também aparecem nestes trabalhos. A quase inexistência de trabalhos

28 11 sobre a região Norte do país mostra a grande necessidade de mais investigações epidemiológicas nesta região local onde se encontraram as médias mais altas de prevalência de cárie no Brasil (Maltz & Silva, 2001; Normando & Araújo, 1990). Uma síntese do que os autores consultados publicaram nas duas últimas décadas segue abaixo. Como pode ser visto predominam os estudos em escolares na faixa de 7 a 12 anos, período em que a dentição é mista e o processo cariogênico começa a atingir os primeiros dentes permanentes, causando problemas que deixarão marcas para o resto da vida dos indivíduos. Tais estudos, geralmente visam diagnosticar a situação e proporcionar dados que auxiliem os programas de intervenção que nesta fase podem minimizar os graves efeitos de uma precária saúde bucal. Arcieri et al. (1986) realizaram um levantamento epidemiológico de cárie dental na cidade de Uberlândia-MG, com o objetivo de verificar como a adição artificial de flúor na água do abastecimento público teria afetado a prevalência de cárie dentária nos escolares residentes daquela cidade após dez anos ( ). Seu estudo foi baseado no exame dentário de 358 escolares (7 a 12 anos), de ambos os sexos, agrupados sem distinção de raça, matriculados na Escola de Educação Básica da UFU e cursando o primeiro grau. O método para o levantamento do número de dentes permanentes afetados pela cárie foi o índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados), e para os dentes decíduos foi o índice ceo (dentes decíduos cariados, com extração indicada e obturados). Houve uma redução de 48,05% no índice de cárie dentária para a dentição permanente após dez anos de fluoretação. Em relação ao levantamento epidemiológico realizado três anos após o início da fluoretação (1975), houve uma redução no CPO-D médio para as crianças de 7 a 12 anos de idade de ambos os sexos de 1,29 o que corresponde a 27,19%. MS (1988) realizou o primeiro estudo de abrangência nacional realizado no Brasil na área da saúde bucal, fornecendo detalhadas informações sobre os problemas epidemiológicos básicos da população residente na zona urbana nos grupos etários de 6-9, 10-12, 15-19, e anos. Da região Norte, as cidades escolhidas para fazer o levantamento, foram Manaus e Belém. Comprovou-se, com nitidez, os altos índices de cárie entre as crianças brasileiras, as quais detém um dos maiores CPO-D do mundo, em todas as idades analisadas. Procurando avaliar a prevalência de cárie dentária em escolares de primeiro grau de 11 municípios do Estado do Rio de Janeiro, Medeiros & Paraizo (1990) realizaram um estudo em escolares de ambos os sexos com idades entre 6 e 18 anos, sorteados de modo a representar 20% de cada uma das escolas escolhidas. Os resultados mostraram que a prevalência de cárie dentária na população estudada era de 100% e o índice CPO médio foi considerado muito alto,

29 12 apresentando um valor de 7,25 e o ceo de 2,07. As necessidades de atendimento foram sempre superiores às necessidades atendidas; e finalmente, os índices CPO e ceo encontrados, bem como sua distribuição, apresentaram-se similares às médias brasileiras. O estudo realizado por Normando & Araújo (1990), apresentou um levantamento epidemiológico sobre a cárie dentária em escolares de uma região tipicamente amazônica, suprindo uma lacuna evidente na literatura. Foram examinados 103 escolares da faixa etária compreendida entre 7 a 14 anos de idade, 51 do sexo masculino e 52 do sexo feminino, matriculados na Escola Estadual de Primeiro Grau Nossa Senhora de Lourdes, da ilha de Sirituba, Municipío de Abaetetuba, Pará. Calculados os índices CPO-D e ceo, estes mostraram-se relativamente muito alto em todas as idades, sendo o CPO-D de 7,7 aos 12 anos. O CPO-D médio foi estimado em 6,5 e o ceo em 5,4, sendo considerados altos a partir dos padrões da OMS. O fato de não ter sido encontrado nenhum dente obturado (O) ou extraído (E) demonstrou a completa ausência de tratamento odontológico nessa população. O estudo alerta para a inexistência tanto de métodos preventivos como de métodos curativos para controlar a cárie dentária na região. Terner & Cury (1992) estudaram a ocorrência de cárie dentária em residentes de cidades do interior de São Paulo, contendo ou não água fluoretada e serviço estruturado de assitência odontológica. Foram examinadas 600 crianças de 12 anos de idade, 200 de cada cidade, todos estudantes de escolas públicas, sendo 100 de periferia e 100 da região central. Paulínia caracterizava-se por ter água fluoretada há 13 anos e um serviço bem estruturado de assistência odontológica. Piracicaba tinha água fluoretada há 21 anos, porém não dispunha de serviço bem estruturado de assistência odontológica. Limeira havia iniciado a fluoretação 1 ano antes e não apresentava um serviço bem estruturado de assistência odontológica. Estas crianças foram examinadas para cálculo do índice CPO-D, que foi estatisticamente menor em Piracicaba (4,02) e Paulínia (4,58), quando comparado a Limeira (5,52). O CPO-D das crianças da periferia de Piracicaba e Limeira foi significativamente maior que o CPO-D das crianças do centro, não havendo diferença em Paulínia. Os autores concluíram que as desigualdades sociais não foram totalmente compensadas nem pela fluoretação de água nem pela assistência odontológica. Vasconcellos & Silva (1992) descreveram a distribuição de cárie, utilizando os dados de um levantamento epidemiológico baseado no índice CPO-D. Foram amostradas crianças de 7 a 12 anos de idade, matriculadas na rede de ensino da cidade de Araraquara-SP, no ano de Os resultados mostraram que a prevalência de cárie dentária foi moderada, encontrando-se um CPO-D igual a 3,18 aos 12 anos de idade. Nesse estudo observou-se que as cáries atingiram com maior freqüência os primeiros molares (48,23%).

30 13 Dini et al. (1993) levantaram a prevalência de cárie dentária e sua relação com a freqüência de ingestão de açúcar, freqüência de escovação dentária e acesso a métodos de prevenção primária e serviços odontológicos. Este trabalho foi desenvolvido em escolares com idades entre 6 e 12 anos, matriculados em escolas estaduais de primeiro grau da área rural do Município de Araraquara, São Paulo. Todos os escolares matriculados no ano de 1991 foram examinados por uma única examinadora que encontrou índices CPO-D de 0,57; 1,13; 1,33; 2,12; 2,35; 3,67; 4,00 para as idades de 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 anos, respectivamente. Dos escolares entrevistados, 52,6% utilizavam flúor na forma de bochechos semanais como método de prevenção, e 39,5% nunca haviam visitado o cirurgião dentista. A análise dos resultados mostrou que a prevalência de cárie dentária aos 12 anos (CPO-D 4,0) era moderada, aproximando-se de alta, de acordo com a OMS. Esta condição foi atribuída à interação de vários fatores, tais como o acesso a métodos de prevenção primária, mas também a freqüência de ingestão de açúcar e a escovação dental. Segundo Pinto (1993). A amplitude nacional e os resultados positivos obtidos pela ação regular do SESI (Serviço Social da Indústria) em odontologia social levou à concretização, em 1993, de convênio com o Ministério da Saúde que viabilizou a cobertura de 250 mil crianças de 3 a 14 anos em 24 unidades federais. Do total, 122 mil estavam matriculadas em escolas públicas de comunidades carentes não cobertas por ações preventivas odontológicas e 128 mil eram filhos de trabalhadores matriculados nas escolas da rede do SESI. Silva (1993) verificou a prevalência de cárie dentária em 500 escolares, de 5 a 13 anos de idade, associando este estudo clínico-epidemiológico com a aplicação de um questionário com a intenção de obter os conhecimentos sobre hábitos de higiene bucal das crianças da Escola Tancredo Neves, situada no Bairro da Glória, periferia da cidade de Rio Branco, Acre. A média geral para o CPO-D foi de 5,26, o que está 1,26 acima da média brasileira. As observações do autor recaem sobre a ineficiência do atual sistema de atenção à saúde bucal no Brasil, e a comercialização de produtos ricos em sacarose nas imediações ou dentro de estabelecimentos de ensino, favorecendo as condições cariogênicas através do estímulo a uma dieta inadequada. Vasconcellos et al. (1994) realizaram uma investigação em 1992 sobre a distribuição da cárie dentária em escolares, baseada no índice CPO-D calculado separadamente para cada tipo de dente. O estudo reuniu 734 escolares entre 7 e 12 anos de idade (339 do sexo masculino e 345 do sexo feminino). A prevalência de cárie dentária foi muito alta sendo o CPO-D aos 12 anos igual a 8,83. Considerando-se as diferentes idades e dentes, observa-se que aos 9 anos de idade os incisivos superiores contribuíram com 9,35% para a totalidade de dentes com experiência de

31 14 cárie dentária (os incisivos superiores contribuem com 17,87% para a experiência de cárie dentária na maxila); aos 12 anos de idade, os incisivos superiores contribuem com 17,00% para a totalidade de dentes com experiência de cárie dentária (os incisivos superiores contribuem com 30,37% para a experiência de cárie dentária na maxila). Confirma-se a distribuição bilateral da doença para dentes homônimos da maxila e da mandíbula. Basting et al. (1997) estudaram a evolução das prevalências de cárie dentária comparando os valores encontrados nos anos de 1971 (início da fluoretação das águas de abastecimento público) com os valores encontrados nos anos de 1977, 1980, 1992 e Foi usado como referência a população de escolares de 7 a 12 anos, das escolas públicas da rede estadual de ensino de Piracicaba, SP. Comparando-se as prevalências de cárie nesses anos, os autores verificaram uma redução de 79% no índice de CPO-D nos últimos 25 anos. A conclusão foi de que a adição de flúor nas águas de abastecimento público, além de proporcionar a manutenção da higidez dos dentes permanentes, pode também reduzir a demanda por serviços básicos de tratamento dentário. CFO (1997). O Ministério da Saúde realizou, em 1996, um levantamento de cárie nas 27 capitais Brasileiras em crianças de 6 a 12 anos, dando um total de alunos. Resultando na Região Norte um moderado CPO-D 4,27; na Região Nordeste um moderado CPO-D 2,88; na Região Centro-Oeste um moderado CPO-D 2,85; na Região Sudeste um baixo CPO-D 2,06 e na Região Sul um baixo CPO-D 2,41. Dini et al. (1999) compararam a prevalência de cárie em crianças de 7 a 12 anos em Araçatuba, São Paulo, considerando dados de 1989 e Em todas as idades houve aumento da porcentagem de crianças livres de cárie na dentição permanente. Nas crianças de 12 anos foram observados índices CPO-D de 3,8 em 1989, e de 2,6 em A meta da OMS para o ano 2000, de que aos 12 anos os indivíduos apresentem em média índice CPO-D menor ou igual a três, foi atingida pelos escolares em estudo. Esforços devem ser empreendidos para que haja redução da porcentagem de crianças com experiência de cárie e sejam alcançadas as metas de saúde bucal da OMS para o ano Freire et al. (1999) examinaram escolares matriculados em escolas públicas da rede estadual e municipal de ensino, na zona urbana de 9 municípios do interior do Estado de Goiás, em A amostra foi constituída de escolares de 6 a 12 anos de idade, de ambos os sexos. A percentagem de escolares livres de cárie foi muito baixa em todas as idades, sendo 4,4% aos 12 anos. O índice CPO-D variou de 0,41 aos 6 anos a 5,19 aos 12 anos. O índice ceo-d nesta faixa etária variou de 4,93 a 0,29. Verificou-se ainda neste caso que as necessidades de

32 15 tratamento superavam os tratamentos realizados, tanto na dentição decídua como na permanente. A alta prevalência de cárie em escolares do interior de Goiás sugere a necessidade de se implantar medidas educativas e preventivas em saúde bucal que intervenham nos reais determinantes da doença na população. Freysleben et al. (2000) avaliaram a prevalência e a severidade da cárie dentária, nos anos de 1971 e de 1997, em duas populações de escolares matriculados em uma mesma escola de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Foram examinados todos os alunos de 12 e 13 anos de idade. Foram examinados 202 e 175 escolares, em 1971 e 1997, respectivamente. O resultado do estudo confirmou a existência de uma tendência a redução da prevalência e severidade da cárie dentária, a mesma já observada em nível nacional. No entanto, a redução observada encontra-se aquém da registrada entre 1986 e 1996 para a média brasileira. Cangussu & Costa (2001) fizeram um estudo em escolares, incluindo alunos da quinta série do primeiro grau até a terceira série do segundo grau, todos da rede estadual de ensino das escolas do Distrito Sanitário Barra-Rio Vermelho, Salvador, Bahia, para testar a associação entre a severidade de cárie e o uso do flúor tópico na forma de gel ou bochechos. A conclusão foi de que houve redução dos índices de cárie dental nos adolescentes de Distrito, mas que o flúor tópico não se mostrou como um fator de proteção significativo na redução da cárie dental nesta amostra. Maltz & Silva (2001) avaliaram a relação entre o nível sócio-econômico e a prevalência de cárie dentária, gengivite e fluorose dentária em escolares da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Esta cidade possui suas águas de abastecimento público fluoretadas desde 1975, com uma concentração de flúor que varia entre 0,7 mg/l e 1 mg/l. Foram examinados mil escolares, de 12 anos de idade, provenientes das redes particular e pública de ensino, residentes desde o nascimento, na cidade. Estas crianças foram examinadas com relação ao Índice de Dentes ou Superfícies Cariadas, Perdidas e Obturadas (CPOD ou CPOS), Índice de Sangramento Gengival (ISG) e Índice de Thylstrup e Feyerskov (ITF). O nível sócio-econômico foi determinado pela renda per capita e pelo nível educacional dos pais. O que se observou foi uma prevalência de fluorose maior nos escolares da rede particular do que na rede pública, mostrando que a fluoretação, ainda que favorável na prevenção da cárie, apresenta componente iatrogênico. Os indivíduos com maior número de superfícies com experiência de cárie e os de maior número de superfícies sangrantes foram encontrados na população usuária das escolas públicas, mas os autores concluíram não existir correlação do nível sócio-econômico com os eventos estudados,

33 16 propondo que outras variáveis específicas poderiam estar contribuindo para as diferenças observadas nos escolares das redes particular e pública. Silva & Maltz (2001) avaliaram a prevalência de cárie, gengivite e fluorose em escolares de 12 anos, das redes de ensino público e particular da cidade de Porto Alegre - RS. Os índices utilizados foram o ISG, CPO e o ITF. O valor médio, com respectivo desvio padrão para o CPOD, incluindo as lesões não cavitadas, foi de 2,22 ± 0,08. O do ISG foi de 19,76%± 0,54% e a prevalência de escolares com fluorose foi de 52,9%. Em relação à severidade, 45,9% das crianças apresentaram ITF 1, 6,1%, ITF 2 e 0,9%, ITF 3. Os escolares com CPOS maior que 7 (51,2%) compreenderam 14,4% da amostra. Quanto ao sangramento gengival, observou-se que 12% das crianças apresentavam ISG 40%. O CPOD de Porto Alegre é comparável ao de países desenvolvidos, resultado provavelmente do uso intensivo de flúor, que também está ocasionando a fluorose. Embora a severidade da fluorose encontrada não justifique qualquer medida de saúde pública, indicam que uma parcela da população necessita cuidados adicionais. Traebert et al. (2001) investigaram a prevalência e a severidade da cárie dentária e as necessidades de tratamento em escolares de 6 e 12 anos de idade, comparando os alunos de escolas públicas com os de escolas privadas do município de Blumenau/SC. Foram estudados escolares. A prevalência de cárie e as necessidades de tratamento em escolares de 6 anos de Blumenau são baixas, mas foi confirmada a diferença estatisticamente significativas entre crianças de escolas públicas e privadas, sendo os índices mais favoráveis encontrados nestas últimas. Baldani et al. (2002) estudaram a relação entre a cárie dentária e fatores sócio-econômicos através da revisão de documentos e consultas aos bancos de dados do MS e do IBGE e abrangeram 357 dos 371 municípios do estado do Paraná, tendo como base informações sobre a prevalência de cárie dentária (CPO-D aos 12 anos) nos município disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde.Com os dados obtidos verificou-se que o CPO-D médio foi menos elevado nos município cujos reservatórios de água foram fluoretados. Sublinha-se a importância desse benefício, não só como recurso para a redução dos níveis de cáries, como também para atenuar o impacto das desigualdades sócio-econômicas sobre a prevalência de cárie dentária. Cangussu et al. (2002) estudaram a cárie dentária em escolares das redes pública e privada, entre 12 e 15 anos de idade, na cidade de Salvador, Bahia. Identificaram variáveis de acesso aos serviços de saúde e cobertura odontológica associadas a possíveis diferenças entre estes grupos. Os índices de cárie dentária encontrados foram considerados baixos (CPO-D 1,44 e 2,66, aos 12 e 15 anos de idade respectivamente), não tendo sido observada diferenças entre

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