RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA"

Transcrição

1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido brasileiro. Ano de avaliação da tecnologia: 2002 a 2012 Unidade: CNPA Equipe de Avaliação: Gilvan Alves Ramos e Maria Auxiliadora Lemos Barros Campina Grande-PB, 25 de fevereiro de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1 - IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA Nome/Título: Sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido brasileiro Objetivo Estratégico PDE/PDU: Indique em qual objetivo estratégico da Embrapa (PDE/PDU) se enquadra a tecnologia avaliada: Objetivo Estratégico PDE/PDU (X) Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio (X) Inclusão da Agricultura Familiar ( ) Segurança Alimentar Nutrição e Saúde ( ) Sustentabilidade dos Biomas ( ) Avanço do Conhecimento ( ) Não se aplica Descrição Sucinta: O sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido brasileiro é recomendado para regiões climáticas com pluviosidade acima de 600 mm anuais, com baixa umidade e elevada temperatura do ar, em cultivos solteiros e/ou consorciados, sob regime de sequeiro ou irrigado. Sob regime de sequeiro recomenda-se o plantio no início da estação chuvosa, atendendo o preconizado no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, do MAPA. Sob regime irrigado recomenda-se o plantio no período de julho/agosto. O sistema de produção envolve a mecanização; sementes com valor cultural superior a 75%, e Manejo Integrado de Pragas (MIP). As principais exigências definidas para uma variedade de algodão fazer parte desse sistema são: rendimento médio entre e kg/ha; resistência a estiagens eventuais ou adaptação à seca; precocidade; ciclo de 110 a 130 dias; fibras de comprimento médio (30-32 mm) a longo (32-34mm); boas características de fibra, e adaptação à colheita manual. As cultivares desenvolvidas pela Embrapa Algodão e recomendadas para esse sistema de produção apresentam 2

3 características iguais ou superiores a essas. São recomendadas quatro cultivares: CNPA 7H - lançada em 1993 e com início de adoção em 1993; BRS 186 CNPA Precoce 3 - lançada em 1999 e com início de adoção em 2001; BRS 187 CNPA 8H - lançada em 1999 e com início de adoção em 2000; BRS lançada em 2000 e com início de adoção em 2002, BRS ARARIPE e BRS SERIDÓ lançadas em Para a cultivar CNPA 7 H utilizase o espaçamento de 1,00 m entre fileiras com 5 a 10 plantas por metro linear, adequado para colheita manual. Para a cultivar BRS 186 CNPA Precoce 3, em cultivos solteiros, utiliza-se o espaçamento de 0,80 x 0,15 m ou 0,90 x 0,15 m, com uma planta por cova ou de 6 a 7 plantas por metro linear, suportando bem espaçamentos estreitos de até 0,60 a 0,75 m entre fileiras. Para a BRS 187 CNPA 8H, em cultivos solteiros, deve-se utilizar o espaçamento de 0,90 x 0,15 m ou 1,00 x 0,15 m, com uma planta por cova ou 6 a 7 plantas por metro linear. As cultivares BRS 201, BRS ARARIPE e BRS SERIDÓ seguem as mesmas recomendações da BRS 187 CNPA 8H. Esta tecnologia é voltada para produtores familiares capazes de utilizar melhores níveis tecnológicos Ano de Lançamento: a partir de Ano de Início de adoção: a partir de Abrangência: Selecione os estados brasileiros onde a tecnologia selecionada está sendo adotada: Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL X AC DF ES PR BA AM GO MG RS CE X AP MS RJ SC MA RO MT SP PB X RR PE X TO PI RN X SE 1.7 Beneficiários: Produtores rurais, principalmente agricultores familiares; vendedores de insumos; empresários da indústria têxtil; trabalhadores rurais. 2 - IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA Historicamente a cotonicultura, a despeito de ser uma atividade praticada em moldes tradicionais, em pequena escala, desempenhou importante papel no âmbito da economia do Semiárido brasileiro, tanto quanto à autosuficiência no suprimento de matéria prima ao parque têxtil quanto à capacidade de geração de emprego e renda. O Brasil chegou a ter 3,5 milhões de hectares de algodão plantados na safra 1973/1974, sendo a maior parte cultivada com algodão arbóreo no Semiárido brasileiro. 3

4 Dadas as dificuldades ecológicas em que a cultura era cultivada, e a falta de adoção de tecnologias apropriadas, a produtividade se situava em torno de 150kg/ha de algodão em caroço, muito baixa e sem competitividade. Destaque-se que, mesmo na safra 1973/1974, o algodão herbáceo, com maior produtividade, já ocupava uma área de 1.723,2 mil hectares, produzindo 844,5 kg/ha de algodão em caroço, com produção total de 522,5 mil toneladas de algodão em pluma (dados do IBGE, em Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, 1974). No Semiárido brasileiro, o que inclui o norte do estado de Minas Gerais, o algodão herbáceo foi cultivado em 809,1 mil hectares na safra 1973/1974, ocasião em que a Bahia contribuiu com 36,9% da área plantada, especialmente na zona produtora da região de Guanambi (dados do IBGE, ídem). Essa produção era feita em moldes tradicionais, no âmbito da agricultura familiar, baseada em pequena escala de produção e baixo padrão tecnológico. Apesar da importância da atividade cotonícola, nas duas últimas décadas foi observado um declínio drástico na atividade algodoeira no Semiárido brasileiro. Muitas cooperativas fecharam, muitas pequenas indústrias faliram. Vários foram os fatores associados ao desmantelamento da cadeia produtiva do algodão no Semiárido, sobressaindo-se o tradicionalismo da estrutura de produção, a incapacidade de convivência com o bicudo (Anthonomus grandis, Boheman) e a política agrícola do Governo Federal que nos anos 1990 inviabilizava economicamente a cultura. No início dos anos 1990 o Governo Federal proibiu a exportação de pluma para garantir o abastecimento interno, porém facilitou a importação de fibras subsidiadas do exterior. Havia facilidades creditícias para importação de algodão do exterior, com longos prazos de pagamento. Os preços internos pagos aos produtores caíram e não podiam acompanhar a elevação de custo pelo surgimento da praga emergente, o bicudo. A estrutura de custos da cadeia de produção, com base na agricultura familiar, já não se adequava para a nova realidade da globalização da economia. Diante de tantos problemas, na safra a área colhida e a produção de algodão herbáceo no Semiárido (deixamos de considerar a produção dos estados da Bahia, Maranhão e Piauí, onde o algodão herbáceo está sendo cultivado especialmente na região dos Cerrados) foi de apenas hectares e toneladas de algodão em caroço (um rendimento médio de aproximadamente 753kg/ha). Paralelamente ao declínio da atividade algodoeira no Semiárido brasileiro, a indústria de fibra vem se deslocando para a região Nordestina. O Nordeste detêm o segundo maior parque industrial têxtil do Brasil, o qual passou a consumir, a partir de 1997, mais de 300 mil toneladas anuais de pluma, especialmente no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Na América Latina, apenas o México tem capacidade instalada maior do que a existente no Nordeste do Brasil, a qual vem sendo ampliada com a transferência de novas plantas industriais para essa região em razão do baixo preço da mão-de-obra local. Em Campina Grande-PB está localizada a maior fiadora do mundo, pertencente ao grupo Coteminas, empresa que veio investindo fortemente também no Rio Grande do Norte, Minas Gerais e outros estados. A pluma consumida nessa indústria (com exceção das unidades instaladas no Rio Grande do Norte, que vem sendo desinstaladas ultimamente por razões 4

5 de mercado e de administração do Grupo) é quase toda proveniente do Oeste da Bahia e de outras regiões brasileiras. Vale ressaltar que o transporte dessa matéria-prima até à indústria tem enfrentado transtornos devido às más condições das estradas, às longas distâncias percorridas e ao elevado custo do transporte rodoviário no Brasil. Acredita-se que, por óbvio, a indústria têxtil instalada no Nordeste precisa de uma base de produção local para não ficar sujeita aos transtornos e incertezas de um adequado fornecimento de pluma oriunda de outras regiões. É do interesse da indústria a produção local de pluma de algodão, aproveitando-se de vantagens como a proximidade dos plantios e a redução do custo do transporte, dentre outras. O algodão produzido no Nordeste tem qualidade equivalente ou superior aos melhores do mundo, quando as tecnologias de cultivo disponíveis são utilizadas corretamente e o governo cria um ambiente econômico propício ao investimento na cultura. O algodoeiro é a mais tradicional das culturas do Semiárido brasileiro, havendo na região crescentes estoques de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas para o seu cultivo. Existe também uma grande quantidade de produtores tradicionais da cultura que podem ser motivados com políticas séria s para a revitalização da produção regional. Acrescentese a isto, a recente disposição dos empresários locais de instalar empreendimentos de alta tecnologia com padrões similares aos usados no Oeste da Bahia, inclusive já existindo algumas experiências em andamento. Destaque-se também a possibilidade do algodão ser incluído no sistema de rotação de culturas com o melão, no período do inverno, no Rio Grande do Norte, com o uso de variedades com resistências múltiplas a vírus, bactérias, fungos e nematoides e de alta rentabilidade de fibras (como a BRS Jatobá, BRS Antares, BRS Cedro e BRS Aroeira). No entanto, é necessário que se adotem medidas em conjunto com vistas ao fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva do algodão no Nordeste e, nesse contexto, devem os agricultores se organizar em defesa de seus direitos e, os Governos, adotar mecanismos de redução de impostos. 3 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS Avaliação dos Impactos Econômicos Se aplica: Sim ( X ) Não ( ) Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Tabela Aa - Ganhos Líquidos Unitários Ano Unidade de Medida - UM Rendimento Anterior/UM (A) Rendimento Atual/UM (B) Preço Unitário R$/UM (C) Custo Adicional R$/UM (D) Ganho Unitário R$/UM E=[(B-A)xC]-D , , , ,71 5

6 , , , , , , hectare , , , , , , , , , , , ,25 Tabela Ba - Benefícios Econômicos na Região Ano Participação da Embrapa % (F) Ganho Líquido Embrapa R$/UM G=(ExF) Área de Adoção: Unidade de Medida -UM % 523,222 Área de Adoção: Quant. XUM (H) Benefício Econômico I = (G X H) , % 845, , % 914, , % 406, , % 470,148 hectare , % 427, , % 451, , % 158, , % 252, , % 840, , % 929, ,00 TOTAL: , Análise dos impactos econômicos O benefício econômico atribuído à Embrapa Algodão pela participação na geração e transferência dessa tecnologia, foi de 9,297 milhões de reais em 2012, contabilizados em termos de incremento de produtividade (70% de participação da Embrapa), a preços de 1º de fevereiro de Se forem considerados os gastos com a geração e transferência dessa tecnologia, nesse mesmo ano, da ordem de 4,843 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), constata-se que o retorno foi de aproximadamente duas vezes do total dos recursos aplicados, no mesmo ano, para a geração e transferência dessa tecnologia, ou seja, o retorno foi de aproximadamente 100% dos recursos aplicados. 6

7 Se forem considerados os benefícios acumulados com essa tecnologia de 2002 a 2012, que foram da ordem de 177,823 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas) e os gastos acumulados que foram da ordem de 31,562 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), verifica-se, pois, que o retorno foi de 5,63 vezes o total dos recursos aplicados, no mesmo período, para a geração e transferência dessa tecnologia. Se considerarmos o total dos recursos aplicados na Embrapa Algodão, no período de 2002 a 2012, da ordem de 338,589 milhões de reais (a preços de 1º de fevereiro de 2013), e relacionarmos com os benefícios acumulados e obtidos com essa tecnologia, de 177,823 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), a mesma gerou benefícios equivalentes a aproximadamente 1,90 vez o total dos recursos aplicados, ou seja, somente essa tecnologia recuperou mais de 52% de todas as despesas realizadas no CNPA naquele período. Para a determinação dos benefícios econômicos devidos ao incremento de produtividade, tomou-se como referencia o sistema de produção que usa sementes comuns (colhidas na própria roça) e comparou-se com o sistema de produção que usa sementes fiscalizadas de variedades da Embrapa Algodão. A principal diferença entre os sistemas de produção é o uso de sementes fiscalizadas de variedades da Embrapa, com alto valor cultural, que resulta em uma maior produtividade do sistema. Em relação aos custos de produção estima-se que não existem diferenças de um sistema para o outro, portanto, na Tabela Aa os custos adicionais são iguais a zero. 4.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Avaliação dos Impactos A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social? ( X ) Sim ( ) Não Tabela - Impactos sociais Aspecto emprego: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capacitação Sim 0,63 0,63 Oportunidade de emprego local qualificado Sim 3,63 3,63 Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim 4 4 Qualidade do emprego Sim 0,5 0,5 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial ). O aspecto emprego baseia-se na análise de quatro indicadores: 1) Indicador Capacitação: a tecnologia em análise implicou moderado aumento na realização de treinamentos locais em nível básico, resultando em um impacto positivo igual a 0,63. 2) Indicador Oferta de Emprego Local Qualificado: os empregos gerados como resultado da adoção da tecnologia foram todos de pessoal braçal, sendo que houve grande aumento em trabalhadores do próprio estabelecimento e de trabalhadores provenientes do local e do 7

8 município. Com essas características, o indicador resultou em impacto positivo igual a 3,63. 3) Indicador Oferta de Emprego e Condição do Trabalhador: a adoção da tecnologia resultou em grande aumento da ocupação em nível familiar, além de moderada oferta de trabalho temporário e de moderado aumento nas relações de parceria/meeiro. Nenhum efeito ocorreu na oferta de emprego permanente. Esta configuração de oferta de emprego resulta em impacto positivo, igual a 4. 4) Indicador Qualidade do Emprego: houve moderada alteração quanto aos componentes deste indicador, resultando em impacto positivo igual a 0,5. A consideração de ter havido essas alterações refere-se ao grande aumento de produtividade da cultura Tabela - Impactos sociais Aspecto renda: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Geração de renda do estabelecimento Sim 5 5 Diversidade de fonte de renda Sim - 0,63-0,63 Valor da propriedade Sim - 0,63-0,63 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) O aspecto Renda baseia-se na análise de três indicadores: 1) Indicador Geração de Renda: a inovação tecnológica trouxe melhorias na renda do produtor, com grande alteração positiva na segurança e montante recebido. A consideração para ter havido essa alteração foi o grande aumento de produtividade. Os indicadores Diversidade de Fontes de Renda e Valor da Propriedade sofreram alterações negativas devido à inovação tecnológica. Os coeficientes de impacto desses indicadores foram iguais a -0, Tabela - Impactos sociais Aspecto saúde: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim - 1,5-1,5 Segurança e saúde ocupacional Sim -2-2 Segurança alimentar Sim 3 3 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) O aspecto saúde baseia-se na análise de três indicadores: Para os Indicadores Saúde Ambiental e Pessoal e Segurança e Saúde Ocupacional a adoção da tecnologia em análise implicou em alterações negativas de -1,5 e -2. Os agricultores acreditam que o aumento de produtividade provoca aumento do esforço e maior exposição a riscos. O Indicador Segurança Alimentar sofreu importantes melhorias. O aumento de produtividade garante ao produtor um nível melhor de renda, implicando em melhor condição para a aquisição de alimentos que não podem ser produzidos na propriedade. O coeficiente de impacto para esse indicador foi igual a Tabela - Impactos sociais Aspecto gestão e administração: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral 8

9 Dedicação e perfil do responsável Sim 1,88 1,88 Condição de comercialização Sim 2 2 Reciclagem de resíduos Sim 0 0 Relacionamento institucional Sim 1,88 1,88 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) O aspecto Gestão e Administração é formado por quatro indicadores: 1) Indicador Dedicação e Perfil do Responsável: a tecnologia em análise melhorou a capacitação, horas de permanência no estabelecimento e o engajamento familiar. Para os demais componentes do indicador, não houve efeito. O índice de impacto resultante foi igual a 1,88. 2) Indicador Comercialização: a adoção da tecnologia em estudo melhorou os componentes de venda cooperada; Os demais componentes do indicador não sofreram efeito. O índice de impacto para esse indicador foi igual a 2. 3) Indicador Reciclagem de Resíduos: a adoção tecnológica não trouxe qualquer efeito no tratamento dos resíduos domésticos ou da produção, implicando um índice nulo para este indicador. 4) Indicador Relacionamento Institucional: o componente desse indicador que foi positivamente alterado pela adoção tecnológica foi utilização de assistência técnica. O índice de impacto positivo foi igual a 1, Análise dos Resultados: Tipo 1 Tipo 2 Geral 1,32 1,32 Com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) agricultores familiares, apresentou-se nos itens 4.1.1, 4.1.2, e uma síntese dos principais resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Social, com as estimativas dos coeficientes de impactos sociais por indicador, abordando os aspectos Emprego, Renda, Saúde e Gestão e Administração. O índice Geral de Impacto Social do Sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido do Nordeste brasileiro, alcançou um valor pequeno, igual a 1,32, nas estimativas, de um valor máximo possível de 15, mas positivo (desejável), sugerindo possibilidades de melhorias Impactos sobre o Emprego: Número de empregos gerados ao longo da cadeia produtiva: Observação: Empregos diretos. O impacto da adoção desta tecnologia sobre o Emprego é muito irregular no Nordeste devido às irregularidades climáticas. Também existe uma tendência declinante na área plantada com algodão na região semiárida do Brasil que afeta a geração de empregos. Como a produção de algodão na região onde a tecnologia é adotada é predominantemente de agricultores familiares, e o produto é uma das poucas alternativas econômicas viáveis para o uso agrícola das propriedades, pode-se considerar importantes os empregos gerados, mesmo que a quantidade seja pequena. Com base em coeficientes técnicos dos sistemas de produção de algodão herbáceo, praticados no Semiárido brasileiro, estimou-se que a cada 3 hectares plantados é ofertado um emprego direto. Em 2011, e não considerando os estados da Bahia, do Maranhão e 9

10 do Piauí, onde o algodão está sendo plantado no Cerrado, esta tecnologia alcançou uma área de adoção de aproximadamente 10 mil hectares, resultando na ocupação direta de, aproximadamente, trabalhadores. No ano agrícola 1991/92 (ano anterior ao início da adoção da tecnologia), se for considerado o mesmo coeficiente técnico, a cultura do algodão no Semiárido brasileiro gerou empregos diretos para 120 mil homens e mulheres. Em 2011, os dados do IBGE (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, 2012) mostram que a cultura do algodão no Semiárido Nordestino foi colhida em torno de 50 mil hectares - excetuando-se o estado da Bahia do total do Nordeste, já que quase todo seu cultivo é em áreas de Cerrado. Nesse caso, a estimativa de mão-de-obra empregada em 2011 é de pessoas, o que implica liberação da área do algodão do Semiárido da ordem de 103 mil trabalhadores, entre 1992 e Isso mostra a importância de uma política de retomada da produção algodoeira na região semiárida do Brasil, respeitando-se o caráter social desta produção. Mesmo aceitando o fato de que ela não tem condições de competir com a produção do Cerrado brasileiro, mas tem potencial de gerar atividade produtiva e emprego para a agricultura familiar. Deve-se lembrar ainda que o algodão produzido neste sistema é matéria-prima que tem condições de ser utilizada pelas pequenas e médias indústrias têxteis existentes no Nordeste, gerando renda e emprego adicional nessa região. 4.4 Fonte de Dados: A avaliação dos impactos sociais foi realizada com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) produtores adotantes da tecnologia. Tomou-se como referencia o sistema de produção de algodão recomendado pela Embrapa Algodão (descrito no item 1.3), em substituição aos sistemas de produção convencionais existentes no Semiárido brasileiro. Tabela Número de consultas realizadas por município: Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Comercial Guanambi-BA Patos-PB Caiçara-PB Barbalha-CE/Crato-CE Total: 10 Total 5 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC? ( X ) Sim ( ) Não 10

11 Alcance da Tecnologia: O cultivo de algodão no Semiárido brasileiro, onde as condições climáticas são favoráveis ao cultivo do algodão herbáceo, atingiu uma área colhida de aproximadamente hectares no ano agrícola de 2011/2012. Segundo a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola EBDA, no Vale do Iuiú as lavouras de algodão tiveram perda de 70%, no enfrentamento do que se considerou como a pior seca dos últimos 40 anos. Deixou-se de considerar a área colhida no extremo-oeste da Bahia, onde o algodão é cultivado especialmente na região do Cerrado, embora considerando o Vale do Iuiú, que é a região do município de Guanambi-BA; como também ficou de fora os estados do Maranhão e do Piauí, com cultivos de algodão na parte de cerrado, no sul dos seus territórios). Em termos do alcance da tecnologia estima-se que a área colhida utilizando-se sementes fiscalizadas das variedades BRS 187 CNPA 8H, BRS Araripe e BRS Seridó no sistema de produção, foi de aproximadamente hectares (para a determinação do alcance da tecnologia, tomou-se como referencia a comercialização e/ou a distribuição, feita por Governos dos Estados, de sementes fiscalizadas de variedades da Embrapa). O alcance da tecnologia tem diminuído a cada ano devido, principalmente, à drástica redução da área plantada com algodão no Semiárido brasileiro. Em termos otimistas estima-se que pode-se cultivar, em ano normal de precipitações pluviométricas e com atuação de políticas públicas de incentivo à produção de algodão, uma área plantada de 400 mil hectares, passível de aumento para algo em torno de um milhão de hectares, como já ocorreu no passado. É de interesse da indústria têxtil instalada no Nordeste (segundo maior parque têxtil do Brasil) a produção local do algodão, aproveitando-se de vantagens com a proximidade dos plantios que reduz o custo do transporte, dentre outras. Além disso, o algodoeiro é a mais tradicional das culturas do Semiárido brasileiro, havendo na região crescentes estoques de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas para a cultura. Existe também uma grande quantidade de produtores tradicionais da cultura que podem ser motivados com políticas sérias para a revitalização da produção. Acrescente-se a isso a recente disposição dos empresários locais de instalar empreendimentos de alta tecnologia, com padrões similares aos usados nas regiões do Cerrado, inclusive já existindo algumas experiências em andamento. Preconiza-se, por exemplo, a possibilidade do algodão ser incluído no sistema de rotação de culturas com o melão, no período do inverno no Rio Grande do Norte Eficiência Tecnológica Tabela Eficiência Tecnológica: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/insumos Sim - 2, ,5 químicos e ou materiais Uso de energia Sim Uso de recursos naturais Sim - 1, ,5 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Agro, com as estimativas dos 11

12 coeficientes de impactos ambientais por indicador, no aspecto eficiência tecnológica, o indicador Uso de Agroquímicos teve um coeficiente de impacto negativo igual a -2,5. Esse resultado é devido aos aumentos observados para os componentes NPK hidrossolúvel e na frequência do uso de pesticidas. O sistema de produção recomendado pela Embrapa Algodão para a agricultura familiar do Semiárido brasileiro, incorpora o uso do Manejo Integrado de Pragas, mas mesmo assim, na visão dos agricultores entrevistados, não contribuiu para a redução do uso de inseticidas nas lavouras. Com a intensificação de pesquisas, visando reduzir o uso de agroquímicos na cultura do algodão, a Embrapa Algodão estará contribuindo nos próximos anos para tornar a agricultura do Nordeste menos dependente desses insumos. Nos aspectos Uso de Energia e Uso de Recursos Naturais, os coeficiente de impacto também foram negativos iguais a -3 e -1,5, respectivamente. Esse resultado resulta das respostas dos agricultores que usam sistemas de irrigação que acreditam ter havido grande aumento no uso de energia e água para irrigação Conservação Ambiental Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC-Agro: Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Sim Capacidade produtiva do solo Sim Água Sim 0 0 Biodiversidade Sim 0 0 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, os coeficientes de impacto referentes ao aspecto Conservação Ambiental foram negativos ou inalterados. O indicador Atmosfera teve um coeficiente de impacto negativo igual a -2. Na opinião dos agricultores entrevistados, houve aumento da emissão de gases de efeito estufa e material particulado/fumaça, pelo aumento do uso de máquinas e, consequentemente, maior queima de diesel, principalmente no preparo de área. Os coeficientes de alteração atribuídos a esses componentes foram iguais a 1 em nível pontual, local e entorno. Os demais componentes desse indicador permaneceram inalterados. Quanto ao indicador Capacidade Produtiva do Solo os agricultores acreditam que o cultivo mais intensivo do algodão provoca aumento da erosão, perda de matéria orgânica, perda de nutrientes e compactação do solo, resultando um coeficiente de alteração negativo igual a -5. Os indicadores Água e Biodiversidade tiveram coeficientes de impacto iguais a zero (coeficientes de alteração para todos os componentes sem efeito) Recuperação Ambiental Tabela Recuperação Ambiental 12

13 Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação Ambiental Sim 0-0 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, o aspecto Recuperação Ambiental teve um coeficiente de impacto inalterado (igual a zero) Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 Tipo 2 Geral - 1, ,76 Com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a cinco Agricultores Familiares, apresentou-se nos itens 5.1.2, e uma síntese dos principais resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, abordando os aspectos Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental e Recuperação Ambiental. Considerou-se um peso de 0,125 para cada indicador de impacto ambiental, refletindo assim uma importância relativa única dada ao conjunto de indicadores. Para o estabelecimento dos coeficientes de alteração dos componentes, tomou-se como referencia o sistema de produção normalmente utilizado pelos agricultores e comparou-se com o sistema recomendado pela Embrapa Algodão. O Sistema de Produção de Algodão recomendado pela Embrapa atingiu um índice final de impacto ambiental da inovação tecnológica pequeno (-1,76) nas estimativas, mas negativo (indesejável), sugerindo possibilidades de melhoria tecnológica. Na determinação do índice de impacto final, os coeficientes de impacto negativos foram para os indicadores Uso de Agroquímicos (-2,5), Uso de Energia (-3), Uso de Recursos Naturais (-1,5), Atmosfera (-2) e Capacidade Produtiva do Solo (-5) Fonte de dados A avaliação dos impactos sociais foi realizada com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) produtores adotantes da tecnologia. Tomou-se como referencia o sistema de produção de algodão recomendado pela Embrapa Algodão (descrito no item 1.3), em substituição aos sistemas de produção convencionais existentes no Semiárido brasileiro. Tabela Número de consultas realizadas por município: Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Comercial Guanambi-BA Patos-PB Total 13

14 Caiçara-PB Barbalha-CE/Crato-CE Total: AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL Impactos sobre o Conhecimento Tabela Impacto sobre o Conhecimento: Indicadores Se aplica Avaliador Avaliador Avaliador (Sim/ Não) Nível de geração de novos conhecimentos Sim ,00 Grau de inovação das novas técnicas e métodos gerados Sim ,67 Nível de intercâmbio de conhecimento Sim ,33 Diversidade dos conhecimentos aprendidos Sim ,00 Patentes protegidas Sim ,00 Artigos técnico-científicos publicados em periódicos indexados Sim ,33 Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Sim ,67 Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representem reduções ou aumentos menor que 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Na opinião das pessoas consultadas todos os indicadores do aspecto Conhecimento foram positivos. Os indicadores Nível de Intercâmbio de Conhecimento e Artigos Técnico- Científicos Publicados em Periódicos Indexados, a partir do desenvolvimento da tecnologia, tiveram coeficientes de alteração próximos de muito positivo (média igual a 2,33). Destacou-se o lançamento de um grande número de cultivares de algodão para o Nordeste, devidamente incorporadas aos sistemas de produção em uso pelos produtores. Os resultados das pesquisas com algodão foram amplamente divulgados através de publicações de trabalhos técnico-científicos e orientações de trabalhos em universidades a alunos de pós-graduação Impactos sobre Capacitação Tabela Impacto sobre Capacitação: Indicadores Se aplica Avaliador Avaliador Avaliador (Sim/ Não) Capacidade de se relacionar com o Sim ,33 ambiente externo Capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias Sim ,67 Capacidade de compartilhar equipamentos e Sim ,67 instalações Capacidade de socializar o conhecimento Sim ,67 gerado Capacidade de trocar informações e dados 14

15 codificados Sim ,67 Capacitação da equipe técnica Sim ,33 Capacitação de pessoas externas Sim ,33 Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representem reduções ou aumentos menor que 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. As pessoas consultadas acreditam que todos os indicadores do aspecto Capacitação e Aprendizagem foram positivos. Destaca-se que ocorreu um grande aumento na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares, envolvendo grande número de participantes e melhor relação (socialização) dos conhecimentos adquiridos (acumulados) Impactos Político-institucional Tabela Impacto Político-institucional: Indicadores Se aplica Avaliador Avaliador Avaliador (Sim/ Não) Mudanças organizacionais e no marco Sim ,33 institucional Mudanças na orientação de políticas públicas Sim ,33 Relações de cooperação público-privada Sim ,67 Melhora da imagem da instituição Sim ,67 Capacidade de captar recursos Sim ,67 Multifuncionalidade e interdisciplinaridade das equipes Sim ,67 Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade Sim ,67 Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Na opinião das pessoas consultadas a relação de Cooperação Público-Privada melhorou, expressa no incremento de grande número de produtores de sementes certificadas, melhora da imagem da instituição na região semiárida do Nordeste brasileiroe mudanças na orientação de políticas públicas visando o crescimento na adoção da tecnologia. Destaca-se também que a Capacidade de Captação de Recursos para o Desenvolvimento de Pesquisas aumentou nos últimos anos. Além dos recursos do Tesouro, a Embrapa Algodão tem captado recursos junto ao Banco do Nordeste do Brasil - BNB para a geração e transferência dessa tecnologia Análise Agregada dos Impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Políticoinstitucionais A grande contribuição ocorrida foi a possibilidade de divulgação de novos conhecimentos técnicos através de publicações de trabalhos técnico-científicos, na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação e 15

16 treinamento para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares com vistas à melhor socialização dos conhecimentos acumulados, além de grande melhora na relação público privada. 6.5 Fonte de dados: Foram consultados 03 (três) três pesquisadores da Embrapa Algodão: um engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solos; uma economista, M.Sc. em Economia Rural; um engenheiro agrônomo, M.Sc em Produção Vegetal. 7 - AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS O benefício econômico atribuído à Embrapa Algodão pela participação na geração e transferência dessa tecnologia, foi de 9,297 milhões de reais em 2012, contabilizados em termos de incremento de produtividade (70% de participação da Embrapa), a preços de 1º de fevereiro de Se forem considerados os gastos com a geração e transferência dessa tecnologia, nesse mesmo ano, da ordem de 4,843 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), constata-se que o retorno foi de aproximadamente duas vezes do total dos recursos aplicados, no mesmo ano, para a geração e transferência dessa tecnologia, ou seja, o retorno foi de aproximadamente 100% dos recursos aplicados. Se forem considerados os benefícios acumulados com essa tecnologia de 2002 a 2012, que foram da ordem de 177,823 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas) e os gastos acumulados que foram da ordem de 31,562 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), verifica-se, pois, que o retorno foi de 5,63 vezes o total dos recursos aplicados, no mesmo período, para a geração e transferência dessa tecnologia. Se considerarmos o total dos recursos aplicados na Embrapa Algodão, no período de 2002 a 2012, da ordem de 338,589 milhões de reais (a preços de 1º de fevereiro de 2013), e relacionarmos com os benefícios acumulados e obtidos com essa tecnologia, de 177,823 milhões de reais (valor base de 1º de fevereiro de 2013, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), a mesma gerou benefícios equivalentes a aproximadamente 1,90 vez o total dos recursos aplicados, ou seja, somente essa tecnologia recuperou mais de 52% de todas as despesas realizadas na Embrapa Algodão naquele período. O impacto da adoção desta tecnologia sobre o emprego é muito irregular no Semiárido brasileiro devido às irregularidades climáticas. Também existe uma tendência declinante na área plantada com algodão na região semiárida do Brasil que afeta a geração de empregos. Como a produção de algodão na região onde a tecnologia é adotada é predominantemente de agricultores familiares, e o produto é uma das poucas alternativas econômicas viáveis para o uso agrícola das propriedades, pode-se considerar importantes os empregos gerados, mesmo que a quantidade seja pequena. 16

17 Com base em coeficientes técnicos dos sistemas de produção de algodão herbáceo, praticados no Semiárido brasileiro, estima que a cada 3 hectares plantados é ofertado um emprego direto. Em 2012, nessa região (considerando na Bahia apenas o Vale do Iuiú, na região do município de Guanambi-BA, e não o extremo-oeste, onde o algodão está sendo plantado no Cerrado; não considerando também a parte de cerrado dos estados do Piauí e do Maranhão) esta tecnologia alcançou uma área de adoção de aproximadamente 10 mil hectares, o que resulta em nenhum emprego gerado, dado que a Área de Adoção repetiu a mesma de 2011 e não houve área adicional. Resultado da aplicação da metodologia Ambitec-Social, com as estimativas dos coeficientes de impactos sociais por indicador, abordando os aspectos Emprego, Renda, Saúde e Gestão e Administração, o índice Geral de Impacto Social do Sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido brasileiro alcançou um valor pequeno, igual a 1,32, nas estimativas, de um valor máximo possível de 15, mas positivo (desejável), sugerindo possibilidades de melhorias. Em termos ambientais, resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, abordando os aspectos Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental e Recuperação Ambiental, o sistema de produção de algodão herbáceo para o Nordeste semiárido, recomendado pela Embrapa, atingiu um índice final de impacto ambiental da inovação tecnológica pequeno (-1,76) nas estimativas, mas negativo (indesejável), sugerindo possibilidades de melhoria tecnológica. Na determinação do índice de impacto final, os coeficientes de impacto negativos foram para os indicadores Uso de Agroquímicos (-2,5), Uso de Energia (-3), Uso de Recursos Naturais (-1,5), Atmosfera (-2) e Capacidade Produtiva do Solo (-5). Resultados da avaliação dos impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político- Institucional indicam que a grande contribuição da tecnologia em relação a esses aspectos foi a possibilidade de divulgação de novos conhecimentos técnicos através de publicações de trabalhos técnico-científicos, na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação e treinamento para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares com vistas à melhor socialização dos conhecimentos acumulados, além de grande melhora na relação público privada. 8 - CUSTOS DA TECNOLOGIA Estimativa dos Custos Tabela Estimativa dos custos: Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , , , , , , , , , , , , , , , ,58 Total 17

18 , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,30 (TOTAL: ,17) 8.2- Análise dos Custos: Os custos de geração e transferência da tecnologia foram obtidos por meio da estimativa do percentual dos gastos com pesquisa em relação ao total das despesas com pessoal, custeio e investimento da Embrapa Algodão. Este percentual foi estimado considerando a importância da tecnologia no portfólio de tecnologias da unidade (10%). Em 2012 os gastos com a geração e transferência desta tecnologia corresponderam a R$ ,30 (a preços de 1º de fevereiro de 2013) e os benefícios econômicos, em termos de incremento de produtividade, foram de R$ ,00 (a preços de 1º de fevereiro de 2013). Verifica-se, pois, que a relação benefício/custo neste ano foi de aproximadamente 1,92 (a relação benefício/custo é maior que 1, demonstrando que os benefícios são 92% superiores aos custos). Se forem considerados os benefícios acumulados no período de 2002 a 2012, que foi de R$ ,98 (a preços de 1º de fevereiro de 2013) e os gastos com a geração e transferência desta tecnologia, neste mesmo período, da ordem de R$ ,17(a preços de 1º de fevereiro de 2013), verifica-se, pois, que a relação beneficio/custo foi de aproximadamente 5,63 (a relação benefício/custo é maior que 1, demonstrando que os benefícios são 463% superiores aos custos). Estimou-se que 80% dos recursos aplicados na Embrapa Algodão para geração e transferência desta tecnologia foram referentes à rubrica Pessoal e Encargos BIBLIOGRAFIA BELTRÃO, N. E. de M.; BEZERRA, J. R. C. Coords. Recomendações técnicas para o cultivo do algodoeiro herbáceo de sequeiro e irrigado nas regiões nordeste e norte do Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão, p. (Embrapa Algodão. Circular técnica, 17). BELTRÃO, N.E. de M. Informações sobre o algodão no Brasil: situação, problemas, perspectivas e possíveis soluções. Campina Grande: CNPA-Embrapa, p (Embrapa- CNPA. Documentos, 48). EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). Algodoeiro herbáceo CNPA 7H. Campina Grande, set (Folder). 18

19 EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). BRS 186 Precoce 3; Cultivar de algodoeiro herbáceo precoce para as condições do Nordeste e uso na agricultura familiar. Campina Grande, nov (Folder). EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). Centro Nacional de Pesquisa de Algodão. BRS 187 8H; Cultivar de Algodoeiro Herbáceo para as condições do Nordeste e uso na Agricultura Familiar. Campina Grande, (Folder). EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). Cultivares de algodão da Embrapa para o Nordeste do Brasil; safra 2003/2004. Campina Grande, (Folder). EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). BRS 187 8H. Campina Grande, (Folder). FARIAS, F.J.C; RAMALHO, M. A. P.; CARVALHO, L. P. de; MOREIRA, J. de A. N. Parâmetros de Estabilidade em cultivares de Algodoeiro Herbáceo Avaliadas no Nordeste do Brasil. Pesquisas Agropecuária Brasileira, v. 31, n. 12, p , dez LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA, Rio de Janeiro: IBGE, 1974, e MENDONÇA, E.R. de. Manual do produtor e do beneficiador do algodão. Brasília: Nacional, p. TAKEYA, D.M. Um outro nordeste: o algodão na economia do Rio Grande do Norte ( ). Fortaleza: BNB/ETENE, p (BNB/ETENE. Documentos do Nordeste, 4) EQUIPE RESPONSÁVEL: Gilvan Alves Ramos Maria Auxiliadora Lemos Barros. 19

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Sistema de produção de algodão herbáceo para agricultura familiar no Semiárido brasileiro. Ano de avaliação

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da solução tecnológica: BRS Aracê Ano de avaliação: 2017 Unidade: Embrapa Meio-Norte Equipe técnica responsável:

Leia mais

SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1. Título / Nome da Tecnologia: CULTIVAR DE AÇAÍZEIRO BRS Pará 1.2. Descrição Sucinta (Destaque as principais características da tecnologia

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815 Página 1815 PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ALGODÃO COLORIDO E BRANCO VERTICALIZADO NA PARAIBA Felipe Macedo Guimarães 1 ; Waltemilton Vieira Cartaxo 2. 1 Embrapa Algodão felipe@cnpa.embrapa.br ; 2 Embrapa Algodão.

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivares de mamona para o Nordeste brasileiro BRS 149 (Nordestina) e BRS 188 (Paraguaçu), BRS Energia e BRS

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

Avaliação dos impactos da tecnologia

Avaliação dos impactos da tecnologia Avaliação dos impactos da tecnologia Recomendação do controle químico para o controle da sigatoka negra na banana comprida cultivar D Angola no Acre Ano de avaliação: 2016 Equipe responsável Claudenor

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivares de algodão herbáceo para o cerrado brasileiro Ano de avaliação da tecnologia: 2002 a 2011 Unidade:

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Janeiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO IDENTIFICADOS PARA OS ALGODÕES DE SEQUEIRO E IRRIGADO NO ESTADO DA PARAÍBA

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO IDENTIFICADOS PARA OS ALGODÕES DE SEQUEIRO E IRRIGADO NO ESTADO DA PARAÍBA ANÁLISE DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO IDENTIFICADOS PARA OS ALGODÕES DE SEQUEIRO E IRRIGADO NO ESTADO DA PARAÍBA Maria Auxiliadora Lemos Barros 1, Robério Ferreira dos Santos 2, Phillipe Farias Ferreira 3,

Leia mais

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA Junho de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas

Leia mais

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Metodologia... 2 3. Estimativa da Área Plantada... 3 4. Estimativa da Produção... 3 5. Avaliação das Culturas... 4 5.1 Algodão... 4 5.2 Arroz... 4 5.3 Feijão... 5 5.4 Milho...

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivares de mamona para o Nordeste brasileiro BRS 149 (Nordestina) e BRS 188 (Paraguaçu). Ano de avaliação

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Abril de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Fevereiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA Página 1417 LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 200910. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Nelson Dias Suassuna 2, Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL

FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL Lucilio Rogerio Aparecido Alves Prof. Dr. da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em

Leia mais

Avaliação dos impactos da tecnologia

Avaliação dos impactos da tecnologia Avaliação dos impactos da tecnologia Recomendação do controle químico para o controle da sigatoka negra na banana comprida cultivar D Angola no Acre Ano de avaliação: 2017 Equipe responsável Claudenor

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ *

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ * DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ * Francisco das Chagas Vidal Neto 1, Eleusio Curvelo Freire 2, Francisco Pereira de Andrade 3, José Welington dos Santos 4,

Leia mais

LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1

LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1 Página 1411 LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Flávio Rodrigo Gandolfi Benites 2 ; Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: Data limite para o relatório completo: 31/03/2016 Nome da tecnologia:

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Dezembro de 2013 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE José Lopes Ribeiro (Embrapa MeioNorte / jlopes@cpamn.embrapa.br), Valdenir Queiroz Ribeiro (Embrapa MeioNorte),

Leia mais

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas DPE

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1 Página 1280 AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1 Murilo Barros Pedrosa¹; Daniel Macedo Rios²; Lindoval Rodrigues do Nascimento³; Carlos Augusto

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras.

Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras. Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras. Tema 1: Análise da produção brasileira e principais gargalos a serem melhorados Eleusio C. Freire GBCA Cotton Consultoria

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da solução tecnológica: BRS Tumucumaque Ano de avaliação: 2017 Unidade: Embrapa Meio-Norte Equipe técnica responsável:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Sistema de produção da melancia na região centro-norte de Roraima. Ano base da avaliação: 2011. Equipe de Avaliação:

Leia mais

Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC (Workshop Internacional de Inovação Tecnológica na Irrigação) Fortaleza, 27 a 31 de maio de 2012

Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC (Workshop Internacional de Inovação Tecnológica na Irrigação) Fortaleza, 27 a 31 de maio de 2012 IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE REFERÊNCIA E INOVAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS (NURII) E SEU PAPEL FRENTE AOS DESAFIOS DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC

Leia mais

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19)

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) Participação na Produção Mundial de Soja (%) Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) O setor do agronegócio ocupa em torno de 7,8% do território brasileiro

Leia mais

É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica

É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica 10º Congresso Brasileiro de Algodão Foz do Iguaçu - PR, Setembro/2015 OBJETIVOS Discutir

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO Serviços Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Extrativo Mineral Serv. Ind. Util. Pública Adm Pública Comércio Total COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO 1. Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2)

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) Introdução O estudo de sistemas de produção alternativos e diversificados é de fundamental

Leia mais

Zoneamento de risco climático

Zoneamento de risco climático Zoneamento de risco climático Estudo de caso Sorgo em Pernambuco Quando (clima) e Onde (solo) Plantar sorgo Quando Plantar Sorgo? Simulação diária (no período) chuva Etc = kc*etp Água armazenada e disponível

Leia mais

V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO - 29 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBRO DE 2005

V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO - 29 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBRO DE 2005 V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO - 29 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBRO DE 2005 EVOLUÇÃO DO SISTEMA PLANTIO DIRETO (SPD) DE ALGODÃO NO OESTE DA BAHIA: EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE Valmor dos Santos. Eng. Agrônomo

Leia mais

Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil

Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.244-608-1 Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil Wanderson L. Bermudes 1, Nilton C. Fiedler

Leia mais

Palavras-chave: UTDs, agricultura familiar, renda, algodão. INTRODUÇÃO

Palavras-chave: UTDs, agricultura familiar, renda, algodão. INTRODUÇÃO RESULTADOS AGROECONÔMICOS DE CULTIVARES DE ALGODÃO, AVALIADAS ATRAVÉS DE UNIDADES DE TESTE E DEMONSTRAÇÃO EM SETE MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ, SAFRA 2006 Dalfran Gonçalves Vale (Embrapa Algodão/ dalfran@cnpa.embrapa.br),

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS SÍLVIO CRESTANA DIRETOR-PRESIDENTE SÃO PAULO AGOSTO, 2005 Cenários MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL (%) Cenários MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Leia mais

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 INTRODUÇÃO Página 1295 AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Flávio Rodrigo Gandolfi Benites 2 ;

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MAMÃO EM ITAMARAJU-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MAMÃO EM ITAMARAJU-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MAMÃO EM ITAMARAJU-BA Os produtores de Itamaraju se reuniram, em 05/06, para participarem do levantamento de custos de produção do mamão para o projeto Campo Futuro,

Leia mais

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONFIGURAÇÃO SOCIOESPACIAL E NA SUSTENTABILIDADE DO MEIO RURAL Aspectos físicos e ambientais Condições socioeconômicas Capitalização e a

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE

ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE Gildo Pereira de Araújo (URCA / araujogildo@ig.com.br), Francisco das Chagas Vidal Neto (Embrapa Algodão), Francisco de Assis Leite

Leia mais

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO Página 1423 LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Osório Lima Vasconcelos 3 ; Nelson Dias Suassuna 2 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio

Leia mais

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual. 11º Levantamento da Safra Baiana de Grãos De acordo com o décimo primeiro levantamento (realizado entre os dias 24 a 28 de julho de 2017), estima-se que nessa safra sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA DE MOSSORÓ COORDENADORIA DE APOIO DE AO ENSINO IDENTIFICAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA DE MOSSORÓ COORDENADORIA DE APOIO DE AO ENSINO IDENTIFICAÇÃO CURSO AGRONOMIA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA DE MOSSORÓ COORDENADORIA DE APOIO DE AO ENSINO IDENTIFICAÇÃO DEPARTAMENTO CIÊNCIAS VEGETAIS PROGRAMA GERAL

Leia mais

1.3. Ano de Lançamento: Ano de início da Adoção: 2007

1.3. Ano de Lançamento: Ano de início da Adoção: 2007 1. IDENTIFICAÇÃO: SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 1.1. Título / Nome da Tecnologia: Manejo de abelhas nativas, em caias racionais, para desenvolvimento da meliponicultura na Amazônia. 1.2.

Leia mais

1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL

1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL 1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL ANÁLISE TERRITORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA Execução: ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 P R I N C I P A L O PNAD Contínua B J E T I Produzir informações contínuas Sobre a inserção da

Leia mais

A cadeia produtiva do Algodão brasileiro

A cadeia produtiva do Algodão brasileiro A cadeia produtiva do Algodão brasileiro A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO: Desafios e Estratégias A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO Queda e reconstrução A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO No início da década de

Leia mais

Avaliação de Impacto das Tecnologias da Embrapa: uma medida de desempenho institucional

Avaliação de Impacto das Tecnologias da Embrapa: uma medida de desempenho institucional Resumos Expandidos: XII Mostra de Estagiários e Bolsistas... 27 Avaliação de Impacto das Tecnologias da Embrapa: uma medida de desempenho institucional Miguel Sardenha Francisco¹ Junia Rodrigues de Alencar²

Leia mais

Setor de Bens de Capital 1

Setor de Bens de Capital 1 Setor de Bens de Capital 1 A indústria de Bens de Capital (BC) que produz máquinas e equipamentos é tradicionalmente reconhecida como um componente estratégico de um padrão de desenvolvimento rápido e

Leia mais

Viabilidade econômica dos sistemas de produção de trigo e de milho safrinha consorciado com Brachiaria ruziziensis

Viabilidade econômica dos sistemas de produção de trigo e de milho safrinha consorciado com Brachiaria ruziziensis Viabilidade econômica dos sistemas de produção de trigo e de milho safrinha consorciado com Brachiaria ruziziensis Alceu Richetti Adm., M.Sc., Embrapa Agropecuária Oeste, Caixa Postal 661, 79804-970 Dourados,

Leia mais

Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro.

Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro. Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro. Arlindo de Azevedo Moura Abrapa Novembro de 2017 Dados de Algodão orgânico no Mundo: Praticamente 85% da produção de algodão no

Leia mais

INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA

INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA TEL +55 34 3229 1313 FAX +55 34 3229 4949 celeres@celeres.com.br celeres.com.br IB13.01 5 de agosto de 2013 INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA Conteúdo Análise Geral... 2 Tabelas... 5 Figuras Figura 1. Adoção da

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS, TECNOLÓGICOS E SOCIAIS DOS PRODUTORES FAMILIARES DA COMUNIDADE DE CAXEIRO, EM JUAREZ TÁVORA, PB

INDICADORES ECONÔMICOS, TECNOLÓGICOS E SOCIAIS DOS PRODUTORES FAMILIARES DA COMUNIDADE DE CAXEIRO, EM JUAREZ TÁVORA, PB INDICADORES ECONÔMICOS, TECNOLÓGICOS E SOCIAIS DOS PRODUTORES FAMILIARES DA COMUNIDADE DE CAXEIRO, EM JUAREZ TÁVORA, PB Maria Auxiliadora Lemos Barros 1, Robério Ferreira dos Santos 2, Paulo de Tarso Firmino

Leia mais

CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL

CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL José Lopes Ribeiro (1), Eleusio Curvelo Freire 2), Francisco José Correia Farias 2), Francisco Pereira de Andrade

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%

Leia mais

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI Francisco de Brito Melo 1, Milton José Cardoso 2 e Aderson Soares de Andrade Júnior 3 Embrapa Meio-Norte 1 brito@cpamn.embrapa.br;

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

RELATORIO DE AVALIACÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATORIO DE AVALIACÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATORIO DE AVALIACÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivares de algodão herbáceo para o Cerrado brasileiro Ano de avaliação da tecnologia: 2002 a 2017 Unidade:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 3669666333333333396633333111 [ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: 31/12/2018. Data limite para o relatório

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA Os produtores de Itabela se reuniram, em 11/03, para participarem do levantamento de custos de produção de café para o projeto Campo Futuro,

Leia mais

MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL

MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL Eleusio Curvelo Freire - Cotton Consultoria Wat sap 83-981555398 POR QUE USAR MELHORES PRATICAS DE MANEJO NO BRASIL? ASPECTOS TECNICOS Reduzir disparidades

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DA CULTURA DA MAMONA NO MUNICÍPIO DE ITAETÊ, CHAPADA DIAMANTINA-BA

VIABILIDADE ECONÔMICA DA CULTURA DA MAMONA NO MUNICÍPIO DE ITAETÊ, CHAPADA DIAMANTINA-BA Página 397 VIABILIDADE ECONÔMICA DA CULTURA DA MAMONA NO MUNICÍPIO DE ITAETÊ, CHAPADA DIAMANTINA-BA Edson Fernandes Araújo Macedo ¹; Julio Cezar Vasconcelos ²; Genebaldo Antonio Figueredo Alves ³ ¹ SEAGRI/EBDA/INCRA,

Leia mais

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1 COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1 Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia / fundacaoba.algodao@aiba.org.br), João Luis da Silva Filho (Embrapa Algodão), Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Kiriris variedade de mandioca resistente à podridão radicular Ano de avaliação da tecnologia: 2015 Unidade:

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS José Ednilson Miranda Situação atual da cultura do algodoeiro no Nordeste Dois modelos distintos de produção

Leia mais

Incubadoras em Implantação. Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08

Incubadoras em Implantação. Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08 Incubadoras em Implantação Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08 CENTRO-OESTE DF 03 GO 02 MT 03 TOTAL 08 Total no Brasil - 74 Incubadoras SUL RS 02 TOTAL 02 NORDESTE AL 02

Leia mais

Conjuntura do Algodão no Mundo e no Brasil nas Safras de 1998/99...

Conjuntura do Algodão no Mundo e no Brasil nas Safras de 1998/99... Conjuntura do Algodão no Mundo e no Brasil nas Safras de 1998/99... 1 2 Conjuntura do Algodão no Mundo e no Brasil nas Safras de 1998/99... Conjuntura do Algodão no Mundo e no Brasil nas Safras de 1998/99...

Leia mais

Melhoramento do Algodoeiro no Setor Público: Contribuições, Desafios e Perspectiva

Melhoramento do Algodoeiro no Setor Público: Contribuições, Desafios e Perspectiva Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 Melhoramento do Algodoeiro no Setor Público: Contribuições, Desafios e Perspectiva Camilo L. Morello Embrapa Algodão MELHORAMENTO GENÉTICO Germoplasma CULTIVAR Ambiente

Leia mais

ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL

ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL Joffre Kouri e Robério Ferreira dos Santos Embrapa Algodão; joffre@cnpa.embrapa.br, chgeral@cnpa.embrapa.br RESUMO - A partir de dados seriais, publicados

Leia mais

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) ANEXO I BICICLETA ESCOLAR Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) Assunto: Adesão à ata de registro de preços nº 70/2010 do pregão eletrônico nº 40/2010. 1 2 BICICLETA 20 - AC,

Leia mais

Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO Joston Simão de Assis 1 ; Nivaldo Duarte Costa 2 ; José Maria Pinto 3 1

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA Os produtores de Gandu se reuniram, em 13/05, para participarem do levantamento de custos de produção de cacau para o projeto Campo Futuro, uma

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Algodão. Volume 1

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Algodão. Volume 1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O Agronegócio do Algodão no Brasil 2 a edição revista e ampliada Volume 1 Napoleão Esberard

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 08/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Formosa - variedade de mandioca resistente à bacteriose Ano de avaliação da tecnologia: 2016 Unidade: Embrapa

Leia mais

Racionamento de água. Abril/2017

Racionamento de água. Abril/2017 Racionamento de água Abril/2017 Objetivo da Pesquisa Metodologia Tópicos da Pesquisa Informações técnicas Levantar informações sobre temas importantes no contexto atual dos Pequenos Negócios. TEMA ANALISADO

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 Introdução O milho safrinha é cultivado em pequenas, médias e grandes propriedades, onde o nível de investimento (adubação,

Leia mais

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL Segmentação dos estabelecimentos agropecuários segundo grupos de renda

Leia mais

RELATÓRIO GERAL: ALGODÃO Safra 2017/18

RELATÓRIO GERAL: ALGODÃO Safra 2017/18 RELATÓRIO GERAL: ALGODÃO Safra 2017/18 A safra de algodão 2017/18 no estado da Bahia teve o início de semeadura por volta do dia 21 de novembro de 2017 e a colheita finalizada em meados de setembro/2018.

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cultivar BRS Sapoti Ipacuru EMBRAPA

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cultivar BRS Sapoti Ipacuru EMBRAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cultivar BRS- 227 Sapoti Ipacuru EMBRAPA Espécie Origem e dispersão O sapotizeiro (Manilkara sapota L. Van Royen ) é nativo do sul do México e da América

Leia mais

BAHIA. Previdenciária. ria PNAD BRASÍLIA, MAIO DE 2011

BAHIA. Previdenciária. ria PNAD BRASÍLIA, MAIO DE 2011 BAHIA Proteção Previdenciária ria - Perfil dos socialmente desprotegidos segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2009 - BRASÍLIA, MAIO DE 2011 1 1. Indicadores de Cobertura Social Cobertura

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas)

PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas) PROCESSO SELETIVO UFAL 2014 - SiSU 2014.1 - GERAL (5.168 vagas ofertadas) ALAGOAS AL 2.918 56,46% BAHIA BA 306 5,92% SERGIPE SE 96 1,86% PERNAMBUCO PE 627 12,13% PARAÍBA PB 24 0,46% RIO GRANDE DO NORTE

Leia mais

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Seminário de Integração e Missão de Supervisão DEZEMBRO-2010 COAGRE/DEPROS/SDC Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PROJETO:

Leia mais

1. Introdução Estimativa da Área Plantada Estimativa da Produção Situação das Culturas Algodão Arroz...

1. Introdução Estimativa da Área Plantada Estimativa da Produção Situação das Culturas Algodão Arroz... 1. Introdução... 2 2. Estimativa da Área Plantada... 3 3. Estimativa da Produção... 3 4. Situação das Culturas... 4 4.1. Algodão... 4 4.2. Arroz... 4 4.3. Feijão... 5 4.4. Milho... 5 4.5. Soja... 5 5.

Leia mais

Embrapa Agropecuária Oeste

Embrapa Agropecuária Oeste Embrapa Agropecuária Oeste RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Consórcio milho safrinha com Brachiaria ruziziensis Ano de avaliação da tecnologia:

Leia mais