Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Lactentes JOURNAL CLUB

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Lactentes JOURNAL CLUB"

Transcrição

1 Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Lactentes JOURNAL CLUB Ventilação não-invasiva com bcpap de bolhas é viável e melhorou a fisiologia respiratória em crianças malawianas hospitalizadas com insuficiência respiratória aguda. APRESENTADOR: ADOLFO CHAMUNORGA FILIPE MOIANA TUTORES: Dr Chris Buck Dra. Beatriz Elias

2 Sumário Título Autores Palavras Chave Introdução Objectivo do estudo Metodologia do estudo Resultados Limitações do estudo Discussão Conclusão Implicações para nós

3 Journal Club Título: ʺVentilação nãoinvasiva com CPAP de bolhas é viável e melhorou a fisiologia respiratória em crianças malawianas hospitalizadas com insuficiência respiratória aguda. Autores: J.Walk, P. Dinga, et all. Palavras Chave: Respiratory failure; Bubble continuous airway pressure (bcpap); HIV; Pneumonia; Respiratory disorders

4 Introdução No mundo, a pneumonia mata, anualmente quase 1,5 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, e, é a principal causa de mortalidade infantil na África subsahariana. Em pacientes com pneumonia de apresentação tardia, a desnutrição e a infecção por HIV aumentam a probabilidade de insuficiência respiratória e morte. A insuficiência respiratória aguda também complica outras infecções comuns, como a malária, a sépses e a gastroenterite.

5 A solução? O problema Introdução (cont ) No Malawi, pais com alta prevalência de desnutrição e infecção pelo HIV, a insuficiência respiratória é uma das principais causas de mortalidade pediátrica. A ventilação mecânica geralmente é indicado para insuficiência respiratória aguda grave, mas em países com poucos recursos como o Malawi, sua disponibilidade é limitada. A ventilação não-invasiva (bcpap), utilizada rotineiramente nos países industrializados em prematuros, pode fornecer uma solução de tratamento para esses pacientes. O bcpap é mais barato e requer pouca experiência técnica em comparação com a ventilação mecânica, mas em países com poucos recursos, há pouca experiência no seu uso.

6 Objectivo do estudo Avaliar a viabilidade e os resultados da ventilação assistida com bcpap em um país com recursos limitados e com alta prevalência de HIV.

7 Critérios de Inclusão 1- Pacientes com diminuição Saturação periférica de oxigênio (SpO2) <90%- hipoxémia, definidos pela OMS. 2- Todos os pacientes com insuficiência respiratória aguda, de 0 a 14 anos, internados no hospital de estudo, que estavam se deteriorando no tratamento padrão com antibióticos e oxigênio eram elegíveis para bcpap. 3- Consentimento verbal, dado pelo cuidador para uso do bcpap.

8 Métodos Tipo de estudo: prospectivo, observacional. Período do estudo: entre Julho e Setembro de Tamanho da amostra: 77 crianças População alvo: de 0 a 14 anos com insuficiência respiratória aguda progressiva, internados na unidade pediátrica, no Malawi. Questões éticas: O estudo foi aprovado pelo Comitê Nacional de Pesquisa em Ciências da Saúde do Malawi, protocolo nº O consentimento informado individual não era necessário, pois era um estudo observacional durante os cuidados de rotina Os cuidadores dos pacientes deram o consentimento verbal para bcpap

9 Métodos (cont ) Contexto/Colaboradores: A unidade pediátrica de alta dependência de seis camas com uma proporção de enfermeiro para paciente de 1: 6 ; A enfermaria de emergência que tinha entre 40 e 70 pacientes a qualquer momento com pessoal de uma ou duas enfermeiras; Um técnico, um residente ou um clinico geral que trabalhavam na enfermaria.

10 Métodos- Análise estatística Os registros de pacientes foram resumidos no Microsoft Excel e analisados pelo Stata 13.1 para MAC. Foi feita analise estatística descritiva das características clínicas e sociodemográficas á todos os participantes. A regressão logística univariáda foi utilizada para quantificar as diferenças no Odds Ratio (OR) da falha do bcpap entre co-variáveis de interesse e a referência em várias categorias separadamente. O tamanho da amostra (pequeno) excluiu análises de regressão logística multivariada. A saturação média de oxigênio e as taxas respiratórias antes e após o tratamento com bcpap foram comparadas através de testes t -student.

11 HIV O teste de HIV foi realizado em crianças depois que seus cuidadores deram consentimento verbal. Definições: Ser infectado pelo HIV foi definido como uma criança com idade superior a 12 meses que era anticorpo contra HIV ou HIV PCR-positivo, ou uma criança com menos de 12 meses que foi PCR-positivo.

12 HIV (cont ) Definições (cont ): Ser exposto ao HIV foi definido como uma criança menor de 12 meses que era anticorpos positivos para o HIV (de uma mãe infectada pelo HIV) se o PCR não estava disponível. A falha de bcpap foi definida como um paciente que morreu recebendo bcpap ou intubação endotraqueal requerida com ventilação manual.

13 Cuidados clinicos A ventilação mecânica pediátrica não estava disponível. Dados iniciais, incluindo SpO2 e frequência respiratória, foram registrados no início do bcpap. Os dados de acompanhamento foram colectados uma vez por dia, enquanto o paciente estava em bcpap e durante as primeiras 48 horas após a cessação do bcpap, de acordo com os cuidados de rotina.

14 bcpap Nasal Por falta de recursos, foi utilizada uma instalação improvisada bcpap. O fluxo foi gerado por um concentrador de oxigênio, um dispositivo que filtra o nitrogênio do ar atmosférico para fornecer até 5-10 l / minuto de uma concentração de oxigênio inspirado fraccionada (FiO2) de 90-95% em condições ideais. Uma garrafa de água foi usada para controlar a pressão entregue ao sistema respiratório da criança. A pressão foi determinada pela profundidade do tubo de controle de pressão abaixo da superfície da água, que funciona como um dispositivo de alívio de pressão. As prongas ou um tubo nasofaríngeo, no caso de crianças mais velhas. Os concentradores de oxigênio não permitiram a regulação da FiO2 ou a humidificação do ar inspirado.

15 bcpap Nasal (cont ) A pressão para bcpap foi iniciada em 5-6 cm de água e aumentou, se necessário, dependendo de SpO2, taxa respiratória e esforço respiratório. Um tubo nasogástrico para alimentação e descompressão gástrica foi colocado em todos os pacientes.

16 Resultados Foram submetidas ao bcpap 77 crianças hospitalizados. Os pacientes receberam tratamento em média por 3 dias, duas crianças de 11 e 14 anos receberam CPAP através de um tubo nasofaríngeo e as restantes por pronga nasal. 49% das crianças submetidas ao CPAP, eram do sexo feminino, 43% do sexo masculino e 9% eram de sexo desconhecido. Cerca de 53% sobreviveram ao CPAP e 47% tiveram falência no seu uso, dos quais; 46% femininos e 64% masculinos sobreviveram ao CPAP e 54% femininos e 36% masculinos registaram falência no seu uso.

17 Resultados A idade médiana de receptores do bcpap foi de 5 meses (1 semana a 14 anos). Os pacientes dos 0 a 2 meses tiveram 91% de sobrevivência ao bcpap, em relação as restantes faixas etárias. Os pacientes com idade entre 0-2 meses tiveram 93% menores probabilidades de insuficiência de bcpap do que os pacientes com mais de 60 meses de idade, intervalo de confiança 95%.

18 Resultados De 44 pacientes para quem o estado de HIV era conhecido, 22% eram afetados pelo HIV, e 86% de todos os pacientes reuniam aos critérios da OMS para "pneumonia muito grave", e 30% tinham co-morbidades associadas como a meningite, convulsões, malária grave ou gastroenterite. As crianças afetadas pelo HIV tiveram altas probabilidades de falha no bcpap em comparação com pacientes não infectados pelo HIV (IC 95%).

19 Resultados (cont ) 24% dos receptores de bcpap também apresentaram sinais de de insuficiência circulatória suficientemente graves para exigir pelo menos uma expansão.

20 Resultados (cont ) Comparado com pacientes com pneumonia muito grave sem complicações (sem co-morbidade adicional ou falência de vários órgãos), crianças com pneumonia e uma co-morbidade adicional (OR 3.52, IC ) ou falência multiorgânica (OR 12.67, CI ) apresentaram maior probabilidade de falha no CPAP.

21 Resultados: gravidade de presentação As crianças que não foram infectadas pelo HIV e que tiveram apenas uma falha de órgão único (como pneumonia não complicada ou depressão respiratória) apresentaram alta taxa de sucesso de bcpap em 82% (14 de 17 sobreviviram, 95% CI 57-96%.

22 Resultados (fisiologia ) Após o início do CPAP a frequência respiratória média foi reduzida de 61 para 49 cpm nos 22 pacientes para os quais havia dados disponíveis. A saturação média de oxigênio aumentou de 92,1% para 96,1% em 34 crianças com dados completos (p=0.02)

23 Resultados: omplicações Complicações devido ao bcpap foram registradas em 16,9% dos casos. As hemorragias nasais foram a complicação mais freqüentemente registrada, ocorrendo em 11,7% dos casos (9 de 77); A secagem da mucosa das vias aéreas superiores, exigindo gotas nasais soro fisiológico frequentes e; Em dois casos (2,6%), secreções secas causaram obstrução parcial das vias aéreas superiores, o que exigiu a sucção; Três (3,9%) pacientes que receberam CPAP por meio de prongas nasais sofreram danos no septo nasal; As duas crianças que receberam um tubo nasofaríngeo queixaram-se de desconforto, mas isso não foi suficientemente grave para exigir a descontinuação do tratamento.

24 Discussão Em locais com recursos, os benefícios da ventilação não invasiva em neonatos prematuros e crianças mais velhas com insuficiência respiratória foram amplamente descritos. O bcpap, um dispositivo de baixo custo para cuidados com neonatos prematuros, foi estudado no Malawi (pais de poucos recursos), mas pouco se sabe sobre sua eficácia em crianças mais velhas com insuficiência respiratória aguda, especialmente em regiões endêmicas de HIV.

25 Discussão (cont ) O estudo mostrou que: a fisiologia respiratória melhorou após o início do bcpap e seu uso mostrou-se mais efectivo em menores (0-2 meses) em relação as crianças mais velhas. Da mesma forma, pode ser menos eficaz em crianças com pneumonia complicada muito grave, em pacientes afectados pelo HIV, o que traz um risco de mortalidade acrescido. O estudo demonstra que o uso de CPAP é viável em um hospital africano com recursos limitados e pacientes de alto risco, a descoberta de que era aceitável para os cuidadores é semelhante a um estudo observacional de bebês mais velhos na Índia, no qual os autores também concluíram que bcpap é viável para ser usado por enfermeiros treinados. Em geral, o tratamento com bcpap foi alcançável, nos hospital de recursos baixos, porém houve alguns desafios notáveis.

26 Discussão (cont ) 1º as prongas nasais bcpap necessitaram de ajuste freqüente para manter um septo nasal adequado em crianças devido ao deslocamento ou a oclusão mucosa das prongas. Isso aumentou a carga de trabalho de enfermagem e limitou o número de configurações de CPAP que poderiam ser gerenciadas em qualquer momento. 2º hemorragias nasais ocorreram em 11% dos pacientes, provavelmente devido à incapacidade de humidificar o gás oxigênio do ar. 3º o dano do septo nasal devido à pressão das prongas ocorreu em três pacientes que receberam CPAP por períodos prolongados Isso poderia ser corrigido por uma relação maior de enfermeiro/paciente, permitindo um ajuste contínuo e, melhor colocação dos prongas nasais; este é um desafio em configurações severamente restritas aos recursos, como o Malawi.

27 Limitações do estudo Foi um estudo com a amostra colhida por conveniência, o que limita a análise estatística, por exemplo: por ter uma amostra pequena os resultados obtidos não podem ser comparados com as recomendações atuais da OMS para suplementação de oxigênio e antibióticos em lactentes mais velhos. Estudos projectados para usar o cuidado padrão com grupo controle e a mortalidade como resultado primário é caro e potencialmente difícil de projectar. Este estudo teve um tamanho de amostra pequeno, limitando seu poder para detetar associações entre variáveis sócio-demográficas e clínicas basais com falha de CPAP e para controle de factores de confusão. Outra limitação era que as crianças eram atendidas em uma enfermaria ocupada, com escassez de pessoal e com recursos limitados sob as condições rotineiras do programa.

28 Limitações que observamos Diminuição da testagem do HIV Diminuição da % de crianças com frequência respiratória e saturação de oxigénio medidos (tabela 3).

29 Conclusões Nos países de baixa renda e aqueles com alta prevalência de HIV, a insuficiência respiratória é uma causa comum de morte em crianças. No entanto, o papel da ventilação não-invasiva com a pressão contínua de bolhas (bcpap) nestes pacientes, e nos locais de poucos recursos, não está bem estabelecido.

30 Conclusões Em conclusão, um dispositivo bcpap de baixo custo pode ser usado efectivamente em locais com poucos recursos e com alta prevalência de HIV pois, a fisiologia respiratória melhora após o seu uso, até mesmo em crianças de alto risco com insuficiência respiratória aguda. O bcpap foi bem aceito pelos cuidadores e pacientes e pode ser implementado de forma viável em um hospital terciário africano com pacientes de alto risco e recursos limitados. Recomenda-se pesquisas adicionais, incluindo análises de custoefetividade, para incluir não recém-nascidos e populações afetadas pelo HIV para informar melhor as directrizes de tratamento, o desenvolvimento de políticas e a expansão potencial dessa tecnologia nos países em desenvolvimento.

31 Outros estudo em África Houve uma reducção significante em mortalidade as 2 semanas em crianças que receberam CPAP, mas só na faixa etária de 1-12 meses Concluiram que CPAP é segura e melhora frequência respiratória

32 Voltando para HCM Já temos experiência com CPAP no Berçário; Devemos oferecer CPAP para crianças maiores/mais velhas com falência respiratória? Se sim: Que idades? Que patologias? PPJ?

Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club. Setembro 2018

Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club. Setembro 2018 Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club Setembro 2018 Sumário Introdução Objectivos Metodologia Resultados Discussão Limitações do Estudo Conclusão Perspectivas Vírus

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Apresentadoras: Carla Wale Yolanda Monteiro Tutores: Dr Chris Buck Dra Josina Chalufo Prof. Dra Sandra Mavale Journal

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 1 PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 Assunto: Realização de intubação traqueal por enfermeiros. 1. Do fato Solicitado parecer pela diretoria do Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência e Sociedade

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB THE NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE, APRIL 26 2018 AZITROMICINA PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NA ÁFRICA SUBSAARIANA Apresentado por:

Leia mais

Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico

Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico Alexandra de Oliveira Matias Ferreira 1,2, Monyque Evelyn dos Santos Silva 3, Paula Dias Vidigal 3, Maria

Leia mais

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm Guia de bolso pediátrico Seleção do paciente Diagnósticos SINTOMAS: DIAGNÓSTICOS: Paciente apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

JOURNAL CLUB NEONATOLOGIA. Por: Anselmo Lisboa, MD. Residente de Pediatria -1º Ano Maputo, Marco de 2018

JOURNAL CLUB NEONATOLOGIA. Por: Anselmo Lisboa, MD. Residente de Pediatria -1º Ano   Maputo, Marco de 2018 JOURNAL CLUB NEONATOLOGIA Por: Anselmo Lisboa, MD. Residente de Pediatria -1º Ano Email: lisboanselmo@gmail.com Maputo, Marco de 2018 Sumário Objectivos Introdução Métodos Resultados Discussão Nossa realidade/perspectivas

Leia mais

Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017

Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017 Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017 Co-investigadores: Nehaben Ramanlal, Cacilda Massicane, Dulce Bila,

Leia mais

Resultados. Grupo SK/aids

Resultados. Grupo SK/aids 40 Resultados Em virtude da quantidade e da complexidade dos dados obtidos, optou-se pela apresentação individual dos resultados na forma de Quadros que se encontram em Anexo; e para facilitar a visualização

Leia mais

PUERICULTURA E PEDIATRIA. FAMED 2011 Dra. Denise Marques Mota

PUERICULTURA E PEDIATRIA. FAMED 2011 Dra. Denise Marques Mota PUERICULTURA E PEDIATRIA FAMED 2011 Dra. Denise Marques Mota Puericultura e pediatria Século XXI Novo enfoque na pediatria Transição epidemiológica Diminuição doenças infectocontagiosas Vacinas Melhora

Leia mais

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE A partir de 02.01.2018, entra em vigência a RN 428 onde passa a ter cobertura a Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório,

Leia mais

Patrícia Santos Resende Cardoso 2012

Patrícia Santos Resende Cardoso 2012 Patrícia Santos Resende Cardoso 2012 Estudo de seguimento de coorte mista: Retrospectivo de DEZ/2007 a AGO/2009 Prospectivo de SET/2009 a NOV/ 2011 População estudada: gestantes com DF Referenciadas: Hemominas,

Leia mais

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen Ana Sofia Pereira Azevedo Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen Porto 2011 Resumo Introdução: A prevalência de obesidade tem vindo a aumentar,

Leia mais

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Dinicha Panchá, Residente em Pediatria 30 de Maio de 2018 Valor preditivo do clearance do lactato na Mortalidade relacionada ao choque séptico em Pediatria Introdução

Leia mais

Ter material e equipamentos em condições adequadas de uso para realização do procedimento anestésico em exames diagnósticos.

Ter material e equipamentos em condições adequadas de uso para realização do procedimento anestésico em exames diagnósticos. EXAMES DIAGNÓSTICOS EM PACIENTES PEDIATRICOS - HOSPITAL SINO- BRASILEIRO 1. FINALIDADE Ter material e equipamentos em condições adequadas de uso para realização do procedimento anestésico em exames diagnósticos.

Leia mais

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital

Leia mais

REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS. Unimed Prudente. Dr. Edison Iwao Kuramoto Diretor Administrativo/Financeiro Gestão

REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS. Unimed Prudente. Dr. Edison Iwao Kuramoto Diretor Administrativo/Financeiro Gestão REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS Unimed Prudente Dr. Edison Iwao Kuramoto Diretor Administrativo/Financeiro Gestão 2017-2020 Cuidado Paliativo Cuidado Paliativo é a competência para cuidar da dor e do sofrimento.

Leia mais

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Doenças Infeciosas

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Doenças Infeciosas Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Doenças Infeciosas Maternal HIV disclosure to young HIV-uninfected children: an evaluation of a family-centred intervention in South Africa

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Ped Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátricas de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Neo - Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva neonatais de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Resumo: As complicações crônicas do diabetes são as principais responsáveis pela

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA CAUSAS DE PCR RN: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA LACTENTE: DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS, SUBMERSÃO, SEPSE E DOENÇAS

Leia mais

Correlação entre ométodo serológico paracheck e a gota espessa

Correlação entre ométodo serológico paracheck e a gota espessa Correlação entre ométodo serológico paracheck e a gota espessa Diagnóstico da Malária: Correlação entre o método serológico (paracheck -Pf) e a gota espessa no Hospital Pediátrico David Bernardino CARLA

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEPSE

PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEPSE Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse grave e choque séptico 2005-2015 Apresentação dos dados - Panorama geral - Pacientes incluídos no Brasil Total de pacientes incluídos no Brasil (ILAS

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2009 2 Relatório referente ao ano de 2009 INTRODUÇÃO Os dados apresentados se referem ao ano de 2009, são dados descritivos, foram coletados na base

Leia mais

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Profª Tatiani UNISALESIANO DEFINIÇÃO É um procedimento de suporte avançado de vida que busca manter as vias aéreas do paciente permeáveis, por meio da passagem

Leia mais

RELAÇÃO DO PERÍODO DE PERMANÊNCIA EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA COM O GÊNERO E A IDADE DOS PACIENTES DA UTI DO HOSPITAL MUNICIPAL DE RIO VERDE

RELAÇÃO DO PERÍODO DE PERMANÊNCIA EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA COM O GÊNERO E A IDADE DOS PACIENTES DA UTI DO HOSPITAL MUNICIPAL DE RIO VERDE RELAÇÃO DO PERÍODO DE PERMANÊNCIA EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA COM O GÊNERO E A IDADE DOS PACIENTES DA UTI DO HOSPITAL MUNICIPAL DE RIO VERDE Veneziano,L.S.N. 1 ;Oliveira,M.L. 2 ;Freitas,N.F. 3 ;Filho,G.A.F.

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011)

CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011) CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011) VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 1. INDICAÇÕES 2. INDICAÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS 3. CONTRA-INDICAÇÕES 4. CRITÉRIOS PARA INTERRUPÇÃO 5. INTERFACES/APARELHOS 6. PROTOCOLO

Leia mais

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO INICIO TARDIO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS NASCIDOS EM MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DE ALTO RISCO DE MACEIÓ, ALAGOAS Micaely Cristina dos Santos

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Estatística Vital Aula 1-07/03/2012 Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Programa proposto Noções de estatística descritiva Noções de probabilidade Noções de Intervalo de confiança

Leia mais

Epidemiologia Analítica

Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica Validade interna dos estudos observacionais Site: www.epi.uff.br Tipo de estudos epidemiológicos observacionais A) Transversal: causa (exposição) e efeito (desfecho) são mensurados

Leia mais

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em.

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em. 104 Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas Referência Delineamento bibligráfica do ensaio 49 Revisão sistemática 2000 50 Revisão sistemáica Amostra Intervenção

Leia mais

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Enf.º Roberto Mendes

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Enf.º Roberto Mendes Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente Enf.º Roberto Mendes Monitorizar CIPE Determinar: escrutinar em ocasiões repetidas ou regulares, alguém ou alguma coisa. Cada doente necessita de uma monitorização

Leia mais

Tipo Documental PoliticaAssistencial Título Documento Código Amarelo Neonatal Morumbi

Tipo Documental PoliticaAssistencial Título Documento Código Amarelo Neonatal Morumbi INTRODUÇÃO O Código Amarelo Neonatal atende pacientes entre as faixas etárias de 0 (zero) até 28 dias internados na unidade neonatal que estão no berçário ou juntamente com a mãe nas unidades de internação

Leia mais

2017 PLOS. Mércia Elisa S. Matsinhe

2017 PLOS. Mércia Elisa S. Matsinhe Será que a primeira linha de antibióticos empiricos deve cobrir infecções por Staphylococcus coagulase negativo em crianças com Desnutrição grave ou HIV em Kenya? SHOULD FIRST-LINE EMPIRIC TREATMENT STRATEGIES

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2008 2 Relatório referente ao ano de 2008 INTRODUÇÃO Os dados apresentados se referem ao ano de 2008, são dados descritivos, foram coletados na base

Leia mais

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Pires GS 1, Ribeiro DD 1, Freitas LC 1, Vaez R 3, Annichino-Bizzacchi JM 2, Morelli

Leia mais

Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento

Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento O Serviço de Terapia Intensiva Adulto, possui 10 leitos que incluem 2 leitos de isolamento distribuídos em uma área aproximada de 130m2. Encontra-se

Leia mais

Hospital Rural de Cuamba RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS DO HOSPITAL RURAL DE CUAMBA, Cuamba, Janeiro de 2016

Hospital Rural de Cuamba RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS DO HOSPITAL RURAL DE CUAMBA, Cuamba, Janeiro de 2016 O Director Clínico do HRC Dr. Leonardo Vanhiua / Médico Generalista/ REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE DIRECÇÃO NACIONAL DE Hospital Rural de Cuamba MINISTÉRIO DA SAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICA RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS

Leia mais

Modelo Preditivo da readmissão hospitalar não planeada aos 30 dias num Departamento de Medicina

Modelo Preditivo da readmissão hospitalar não planeada aos 30 dias num Departamento de Medicina Modelo Preditivo da readmissão hospitalar não planeada aos 30 dias num Departamento de Medicina Apresentação e Discussão da Proposta de Tese Aluno: Nuno Bernardino Vieira Orientador: Prof. Dr. Paulo Ferrinho

Leia mais

Como Estudar Saúde da Criança para a prova de Enfermagem PROF. HYGOR ELIAS

Como Estudar Saúde da Criança para a prova de Enfermagem PROF. HYGOR ELIAS Como Estudar Saúde da Criança para a prova de Enfermagem PROF. HYGOR ELIAS MORTALIDADE INFANTIL ALEITAMENTO MATERNO INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CALENDÁRIO

Leia mais

VNI. Indicações. Introdução

VNI. Indicações. Introdução VNI Introdução O fornecimento de suporte ventilatório por pressão positiva sem tubo endotraqueal foi estudado pela primeira vez na década de 1930 e agora é conhecido como ventilação não invasiva (VNI),

Leia mais

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR T. PALLIDUM EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM MATERNIDADE PÚBLICA DO SUL DO MARANHÃO. Dailane Ferreira Sousa 1 ; Rita de Cássia Sousa Lima Neta 2 ; Janaina Miranda Bezerra

Leia mais

PROTOCOLO DE TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO DE TRANSPORTE SEGURO E L A B O R A Ç Ã O João Kildery Silveira Teófilo Gerente de Risco HRN Selma Furtado Magalhães Gerente de Riscos ISGH V A L I D A Ç Ã O Flávio Clemente Deulefeu Diretor Presidente ISGH F O R M A T A Ç

Leia mais

Cenário de Estudo Clínicas públicas de atenção primária em saúde em regiões urbanas, periurbanas e rurais em Moçambique.

Cenário de Estudo Clínicas públicas de atenção primária em saúde em regiões urbanas, periurbanas e rurais em Moçambique. ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar às equipes ecolegas do ICAP sobre o que existe de mais recente na literatura científica, através de um resumo sucinto e uma análise crítica

Leia mais

Rotatividade de Pessoal

Rotatividade de Pessoal Rotatividade de Pessoal 4 3 2,2 2,2 2,2 % 2 1 1,28 1,47 1,79 Representa o movimento de entradas e saídas de empregados Regime de contratação CLT Taxa de Absenteísmo Geral 2,5 2 % 1,5 1,21 1,28 1,96,96,96,5

Leia mais

Formação em HIV/SIDA Pediátrico

Formação em HIV/SIDA Pediátrico HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO Formação em HIV/SIDA Pediátrico Panorama Geral de HIV no mundo e em Moçambique e as tendências actuais Carla Palege 13 de Setembro de 2017 INTRODUÇÃO A infecção pelo HIV/SIDA

Leia mais

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te! Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família A Luz Acompanha-te! Autores: Ana Margarida Fonseca Moreira Dália Caeiro Isabel Rodrigues Gonçalves A hospitalização de uma criança representa desafios

Leia mais

Rotatividade de Pessoal

Rotatividade de Pessoal Rotatividade de Pessoal 4 3 % 2 1,9 1,56 2,1 1,6 1,84 1,17 1,25 1 Representa o movimento de entradas e saídas de empregados Regime de contratação CLT Taxa de Absenteísmo Geral 2,5 2 1,5 1,45 % 1,92,64,76,5

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Lidiane de Oliveira Carvalho PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2018 Lidiane de

Leia mais

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato EDILAINE APARECIDA FREITAS(UNINGÁ) 1 HILTON VIZI MARTINEZ(UNINGÁ)

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

TARV PEDIÁTRICO. Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País. Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017

TARV PEDIÁTRICO. Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País. Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017 TARV PEDIÁTRICO Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017 Sumário Conceito de CV Indicaçoes para o uso da CV Tipos de resposta Virulógica Falência

Leia mais

Sepse e choque séptico

Sepse e choque séptico Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse e choque séptico 2005-2016 Considerações gerais do relatório É com imensa satisfação que publicamos mais um relatório com os dados nacionais do banco

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ

TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ Susana Aidé Profª Adjunto de Ginecologia Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Carta

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2012 Relatório referente ao ano de 2012 2 INTRODUÇÃO Os dados apresentados se referem ao ano de 2012 são dados descritivos, foram coletados na base

Leia mais

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Passo 1 - Avaliar a criança Prevendo a parada cardiopulmonar A parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito!

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2011 2 RELATÓRIO ANUAL 2011... 1 INTRODUÇÃO... 3 Informações Referentes ao Pré-Natal... 4 Quadro 1 Dados maternos... 4 Quadro 2 - Corticóide Antenatal...

Leia mais

UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS NORMATIZAÇÃO CONJUNTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP) E ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES (SBIm) PARA USO PRÁTICO A vacina pneumocócica

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

DESMAME DIFÍCIL. Versão eletrônica atualizada em Março 2009

DESMAME DIFÍCIL. Versão eletrônica atualizada em Março 2009 DESMAME DIFÍCIL Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Definição Desmame: transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo

Leia mais

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS Aleitamento Materno Exclusivo e Introdução Precoce da Alimentação Complementar em Crianças menores de seis meses de vida, na cidade de Senhora dos Remédios (Minas Gerais) INTRODUÇÃO Segundo o Ministério

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo =2016 762 mil 158 mil Proporção de óbitos por Doenças do aparelho respiratório (capx,

Leia mais

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE Autora: Kézia Naiana de Oliveira Gomes (1); Co-autora e Orientadora: Gerlane Ângela da Costa Moreira Vieira (2). Universidade

Leia mais

Epidemiologia. Tipos de Estudos Epidemiológicos. Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde

Epidemiologia. Tipos de Estudos Epidemiológicos. Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde Epidemiologia Tipos de Estudos Epidemiológicos Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Observacionais Experimental x Observacional Relatos de Casos Série de casos Transversal

Leia mais

Estudos caso-controle como complemento de investigações de surto

Estudos caso-controle como complemento de investigações de surto Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Estudos caso-controle como complemento de investigações de surto ANA PAULA SAYURI SATO 1) Preparar para o trabalho de

Leia mais

Acesso à Via Aérea. Máscaras Laríngeas MedTech. Guia MedTech Tipo BOUGIE para intubação traqueal. Sonda Nasofaríngea Atraumática MedTech

Acesso à Via Aérea. Máscaras Laríngeas MedTech. Guia MedTech Tipo BOUGIE para intubação traqueal. Sonda Nasofaríngea Atraumática MedTech Acesso à Via Aérea Máscaras Laríngeas MedTech Guia MedTech Tipo BOUGIE para intubação traqueal Sonda Nasofaríngea Atraumática MedTech Máscara Laríngea Tem a forma de um tubo semicurvo, que se inicia

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Palavras-chave: Keywords: doi: / v56n1p

ARTIGO ORIGINAL. Palavras-chave: Keywords: doi: / v56n1p doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p18-23 18 ARTIGO ORIGINAL Jéssica Maria Moura Cassimiro 1. Claudio Abreu Barreto Junior 2. Gabriella Pequeno Costa Gomes de Aguiar 3. Otilio José Nicolau de Oliveira 4.

Leia mais

5.1. Prevalência de anticorpos anti-hhv-8 em doadores de

5.1. Prevalência de anticorpos anti-hhv-8 em doadores de RESULTADOS 67 5. RESULTADOS 5.1. Prevalência de anticorpos anti-hhv-8 em doadores de sangue Analisamos 400 doadores de sangue entre outubro de 2000 a agosto de 2001. Foram detectados anticorpos em 16 (4%)

Leia mais

VIII. SAÚDE MATERNO-INFANTIL

VIII. SAÚDE MATERNO-INFANTIL VIII. SAÚDE MATERNO-INFANTIL Nesta sessão, serão analisados alguns itens básicos de atendimento em saúde matemo-infantil: a assistência pré-natal, as condições em que são realizados os partos, a vacinação

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Assunto: Indicadores epidemiológicos, de morbidade: incidência, prevalência, taxa de ataque e taxa de ataque secundária..

Leia mais

Vigilância de Eventos Adversos Pós-P Vacina contra difteria, coqueluche e tétano tano no Estado de São Paulo. gravidade.

Vigilância de Eventos Adversos Pós-P Vacina contra difteria, coqueluche e tétano tano no Estado de São Paulo. gravidade. Vigilância de Eventos Adversos Pós-P Vacina contra difteria, coqueluche e tétano tano no Estado de São Paulo. Características e preditores de gravidade. Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito.

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. A maior parte da informação que obtemos sobre os óbitos vem dos certificados de óbito (ver anexo da aula prática). Por acordo internacional, os óbitos são

Leia mais

PROTOCOLO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA - CTI

PROTOCOLO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA - CTI Data 07/2012 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS O uso da ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva (VMNI) para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada foi,

Leia mais

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 08:00 12:00 h CURSO 2 COMUNICAÇÃO CURSO 3 VENTILAÇÃO MECÂNICA CURSO 4 EMERGÊNCIA CURSO 1 PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM TERAPIA INTENSIVA Acesso venoso central: anatomia, escolha

Leia mais

UPA 24h. Unidade de Pronto Atendimento. São objetivos da UPA:

UPA 24h. Unidade de Pronto Atendimento. São objetivos da UPA: UPA 24h Unidade de Pronto Atendimento As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são fundamentais por serem constituídas de um componente pré-hospitalar fixo, atendendo as regiões desprovidas da modalidade

Leia mais

Tópico 10 Segurança do paciente e procedimento invasivo

Tópico 10 Segurança do paciente e procedimento invasivo Tópico 10 Segurança do paciente e procedimento invasivo 1 1 Objetivos pedagógicos Compreender: As principais causas dos eventos adversos em procedimentos invasivos e cirúrgicos Como o uso de orientações,

Leia mais

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo?

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo? Compartilhe conhecimento: Analisamos novo estudo que compara efetividade entre monoterapia com β-lactâmico e terapia combinada β- lactâmico associado a macrolídeo no tratamento de pneumonias. Em crianças

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentador: Umba Ngoy Kiabu Maio 2018

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentador: Umba Ngoy Kiabu Maio 2018 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentador: Umba Ngoy Kiabu Maio 2018 INTRODUCCAO As infecções do trato urinário (ITUs) são entre as mais graves infecções bacterianas em crianças febris. Aproximadamente

Leia mais

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência e Factores de Sucesso do Aleitamento Materno no Hospital

Leia mais

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na

Leia mais

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM 17938 nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Dra. Flavia Indrio Consultora Sênior em Gastroenterologia Pediátrica do

Leia mais

Impacto do Grau de Controlo da Asma na Utilização de Cuidados de Saúde em Portugal

Impacto do Grau de Controlo da Asma na Utilização de Cuidados de Saúde em Portugal Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa Impacto do Grau de Controlo da Asma na Utilização de Cuidados de Saúde em Portugal Violeta Alarcão,

Leia mais

PROTOCOLO CÓDIGO AZUL E AMARELO

PROTOCOLO CÓDIGO AZUL E AMARELO AZUL E AMARELO I. Definição: O código amarelo consiste no reconhecimento precoce de mudanças agudas nos parâmetros vitais dos pacientes, com o intuito de reduzir o número de parada cardiorespiratórias

Leia mais