Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral

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1 Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Pires GS 1, Ribeiro DD 1, Freitas LC 1, Vaez R 3, Annichino-Bizzacchi JM 2, Morelli VM 3, Rezende SM 1 1 UFMG 2 UNICAMP 3 UNIFESP Florianópolis 2016

2 INTRODUÇÃO Trombose venosa cerebral (TVC) Doença vascular cerebral causada pela oclusão dos seios venosos e/ou das veias cerebrais por trombos Incidência estimada de 3 a 4 casos por milhão de adultos Predomínio de acometimento no sexo feminino Incidência maior na terceira década de vida De Veber et al., 2001; Stam et al., 2005; Martinelli et al., 2012

3 JUSTIFICATIVA Fatores de risco relacionados à recorrência do tromboembolismo venoso após o primeiro episódio de TVC permitirá uma melhor focalização de grupos de pacientes que necessitam de profilaxia secundária de longa duração. A variação racial na prevalência de mutações protrombóticas e as diferenças demográficas da população brasileira em comparação com a caucasiana, a determinação dos fatores de risco em nossa população fazse importante para melhor compreender a epidemiologia da TVC em nosso meio.

4 OBJETIVOS Objetivo geral Avaliar os fatores de risco relacionados à recorrência de trombose venosa após um primeiro evento de TVC. Objetivos específicos Avaliar a incidência de recorrência de TEV após o primeiro episódio de TVC. Avaliar os tipos de TEV na recorrência da TVC.

5 MÉTODOS Desenho e local do estudo Coorte prospectivamulticêntrica Locais: Ambulatório de Trombofilias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) e Clínica Hematológica (CH),Belo Horizonte, Minas Gerais; Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo; Serviço de Hematologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo.

6 Sujeitos da pesquisa MÉTODOS Critérios para inclusão: Idade > 18 anos Diagnóstico de TVC como primeiro evento tromboembólico. Assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Período de inclusão dos pacientes: 01/04/2000 a 30/06/2014

7 Fluxograma do Estudo MÉTODOS Período de inclusão Follow-up 01/04/ /06/ /01/2015 1º TVC n = 203 n = 189 Suspensão do AVK

8 Desfecho MÉTODOS O desfecho primário do estudo foi a recorrência de TEV em qualquer sítio venoso.

9 Análise estatística MÉTODOS Incidências e intervalos de confiança: calculados sob a hipótese de distribuição de Poisson Taxas de incidência de eventos trombóticos recorrentes foram calculadas como o número de eventos ao longo do tempo de observação acumulada A razão entre as taxas de incidência e os seus IC 95% foi calculada para avaliar a diferença entre a taxa de incidência das recorrências entre subgrupos

10 Análise estatística MÉTODOS Análise univariada, utilizando teste do qui-quadrado e gráfico de Kaplan-Meier para cada variável separadamente (idade ao diagnóstico do primeiro evento, sexo, Fator v de Leiden, mutação da protrombina G20210A) Análise multivariada por meio da regressão de Cox para verificar a associação dos fatores de risco ao desfecho primário e somente com as variáveis que apresentaram significância <0,05 na análise univariada Análises de sensibilidade foram realizadas para três modelos: Modelo A: excluindo pacientes que suspenderam a anticoagulação após 30/06/2014 e consequentemente não tiveram um acompanhamento mínimo de seis meses; Modelo B: excluindo os sujeitos cujo último contato foi anterior a 15/01/2015; Modelo C: excluindo os sujeitos cujo último contato não foi realizado após 15/01/2015 e a terapia anticoagulante oral não foi suspensa até 30/06/2014.

11 Análise estatística MÉTODOS Análise de Sensibilidade Término do AVK até 30/06/2014 Último contato após 15/01/2015 ou recorrência Término do AVK até 30/06/2014 Término do AVK Última contato após15/01/2015 ou recorrência Modelo A Término do AVK até 30/06/2014 Último contato Último contato após 15/01/2015 Modelo B Término do AVK até 30/06/2014 Término do AVK Último contato Último contato após 15/01/2015 Modelo C

12 Desfecho: Resultados A taxa de incidência da recorrência de todas as formas de TEV, incluindo TVC, foi de 1,6 (IC 95%, 0,8-2,8) casos por 100 pacientes-ano.

13 Desfecho: Resultados

14 Desfecho: Resultados

15 Modelo de regressão Resultados A taxa de recorrência de TEV aumenta em 5% a cada ano a mais de vida. Em portadores da mutação da protrombina, a taxa de recorrência de TEV foi 4,5 vezes maior.

16 Conclusão Em concordância com a literatura, as taxas de incidência de recorrência de TEV após um primeiro evento de TVC são baixas em relação às incidências de recorrência após um primeiro evento de TEV em geral. A incidência de recorrência foi maior em pacientes do sexo masculino e em pacientes com fator V de Leiden e mutação da protrombina G20210A. A idade ao diagnóstico do 1º evento e a presença de mutação da protrombina G20210A demonstraram ser fatores de risco para a recorrência de TEV. O estudo é prospectivo e multicêntrico com acompanhamento dos pacientes por uma mediana de tempo de 3 anos e com pequena perda de seguimento para uma doença rara. O ineditismo em avaliar a incidência da recorrência de TEV em pacientes brasileiros com primeiro episódio de TVC.

17 Obrigada!

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