movimento & saúde REVISTAINSPIRAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "movimento & saúde REVISTAINSPIRAR"

Transcrição

1 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR ADAPTAÇÕES CRÔNICAS DE UM PROTOCOLO DE TREINO AERÓBIO DURANTE A HEMODIÁLISE Adjustments chronicles of a protocol of aerobic training during hemodialysis Ruth Fialho Ferreira 1, Mara Dayanne Alves Ribeiro 2, Tannara Patrícia Silva Costa 3, Luan Nascimento da Silva 4, Cristiano Sales da Silva 5. RESUMO Introdução: Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) apresentam redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) sendo essa um preditor de risco para doença cardiovascular. Além disso, estes indivíduos apresentam uma considerável redução na capacidade de exercício (CE). Objetivo: analisar o efeito do treinamento aeróbio na modulação autonômica cardíaca (MAC), na frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) em repouso e ainda, na CE em pacientes com IRC. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, de abordagem quantitativa experimental em portadores de IRC submetidos a hemodiálise (HD), n=14 randomizados em GE: grupo exercício e GC: grupo controle. O GE foi submetido a um protocolo de treinamento aeróbio (PTA). Foi realizada uma avaliação antes e após aplicação do PTA, onde foi verificada a MAC a partir de índices no domínio da frequência da VFC em repouso e a CE pela distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6'). Resultados: A CE aumentou significativamente (p<0,05) no GE após o PTA, quando comparado ao GC, além de melhor controle dos níveis pressóricos e redução da FC em repouso. A MAC não apresentou alteração significante ante e após o período de exercício (p>0,05). Considerações finais: As 36 sessões do PTA intradialítico resultam em ganho significante na CE, melhora no controle dos níveis pressórios e redução da FC de repouso, sendo que a modulação autonômica não sofreu alteração com o treinamento quando comparado intra e intergrupos. Descritores: Sistema Nervoso Autônomo, Hemodiálise, Exercício, Insuficiência Renal Crônica. ABSTRACT Introduction: Patients with chronic renal failure (CRF) present reduction of heart rate variability (HRV) this being a risk predictor for cardiovascular disease. Besides, these individuals show a significant reduction in exercise capacity (EC). Objective: analyze the effect of aerobic training on cardiac autonomic modulation (CAM), in heart rate (HR) and blood pressure (BP) at rest and also, in EC in patients with CRF. Methods: This is a longitudinal study, of approach experimental quantitative in bearers CRF subjected to hemodialysis (HD), n=14 randomized into EG: exercise group and CG: control group. The EG was submitted to an aerobic training protocol (ATP). Was performed an evaluation before and after application of ATP, where it was noted the ATP as from indexes in frequency domain HRV in repose and the EC distance covered in walk test of 6 minute (6`WT). Results: The EC increased significantly (p <0.05) in EG after the ATP when compared to CG, besides better control of blood pressure and reduction in HR in repose. The CAM did not present a significant alteration before and after the exercise period (p> 0.05). Conclusion: The 36 sessions of hemodialysis ATP result in significant gains in EC, improvement in the control of pressoric levels and reduction of resting HR, as soon as the autonomic modulation did not change with training when compared intragroup and intergroup. Descriptors: Autonomic Nervous System, Hemodialysis, Exercise, Chronic Renal Failure. 1 Educadora Física e Fisioterapeuta, Prefeitura Municipal de Parnaíba-PI. 2 Mestranda em Saúde da Família, Universidade Federal do Ceará, Sobral-CE. 3 Fisioterapeuta Intensivista, Hospital Regional do Norte, Sobral-CE. [4 Residente em Fisioterapia na Atenção Cardiovascular, Universidade Federal do Maranhão, São Luiz MA. 5 Docente da Universidade Federal do Piauí, Parnaíba PI. AUTOR CORRESPONDENTE: Ruth Fialho Ferreira, Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Brasil. Endereço Postal: Universidade Federal do Piauí, Av. São Sebastião, 2819 Parnaíba/PI, CEP: , ruthff@hotmail.com Página - 25

2 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde INTRODUÇÃO A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é definida como a perda progressiva e irreversível da função renal resultando em redução ou total perda da filtração glomerular, representa um dos principais agravos de saúde no mundo 1, os pacientes acometidos necessitam de terapia renal substitutiva (TRS). A prevalência de dialíticos tem aumentado, segundo o relatório do Censo Brasileiro de Diálise de 2010, que revelou uma estimativa de pacientes que estavam em diálise 2. A hemodiálise (HD) é um tipo de TRS que funciona como tratamento paliativo de suporte que prolonga consideravelmente a vida dos portadores de IRC 3. Estudos demonstram que as disfunções da regulação do metabolismo mineral e da homeostase de eletrólitos sanguíneos presentes nos pacientes com IRC é um fator de risco para doença cardiovascular 4, sendo essa, a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes que realizam HD quando comparados com a população em gera l5. O risco cardiovascular vem sendo relacionado com a redução nos valores da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sendo associada a um déficit no funcionamento do controle autonômico, trata-se de uma medida não-invasiva e de fácil acesso, dos impulsos autonômicos, oferecendo uma visualização das oscilações no intervalo entre as ondas R e também as modificações entre as frequências cardíacas instantâneas consecutivas6. Sua utilização tem sido habitualmente difundida como marcador da regulação cardíaca pelo sistema nervoso autônomo. Evidências demonstram que pacientes com IRC apresentam redução da VFC 7,8,9,10, sendo um indicativo de mal prognóstico da doença e fator de risco independente, para o surgimento de eventos cardíacos, especialmente a morte súbita na referida população submetida ao tratamento hemodialítico 7,11. Acredita-se que a anemia e a neuropatia urêmica possam estar envolvidas no distúrbio da função autonômica que consequentemente levaria a redução desta variáve l 9,12. Na população em geral a mortalidade por doenças cardiovasculares é reduzida pela prática de exercícios físicos 13. É também apontada como efeito do exercício aeróbio uma melhora na VFC, essa é relacionada a uma maior atuação do parassimpático sobre o nódulo sinoatrial, sugerindo alteração da função cardiovascular devido às modificações cronotrópicas 14. A IRC exerce grande contribuição na diminuição da capacidade de exercício (CE), fraqueza muscular predominantemente em membros inferiores, dificuldade de marcha, câimbras e redução da capacidade aeróbia, limitando as atividades da vida diária 15. A prática de exercício melhora a CE na população em geral e potencialmente nos pacientes com IRC dialisados. Existem estudos indicando que o exercício aeróbio, de resistência ou a combinação de ambos obtiveram resultados positivos quanto ao controle da pressão arterial, melhoria na CE e cardiorrespiratória, VO2 pico, força muscular, revelando-se extremamente benéfico também nesta população, podendo ser realizado durante as sessões de hemodiálise ou no período intradialítico 10,16,17,18. Entretanto, há uma escassez de profissionais da área de fisioterapia atuantes no tratamento dialítico e não é rotina nesta terapia avaliação do nível de atividade física ou recomendação da prática de qualquer tipo de exercício físico a estes pacientes. Pesquisas demonstram que ao analisar o limiar da VFC, foi encontrada relação com os efeitos específicos do treinamento da capacidade aeróbia em indivíduos normais 14, a prática de exercícios aeróbios, por aumentar CE, pode refletir positivamente na VFC de portadores de IRC. O estudo teve por objetivo analisar o efeito do treinamento aeróbio na modulação autonômica cardíaca, assim como, identificar alterações provocadas na CE, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) de repouso em pacientes com IRC, após aplicação de um protocolo de treinamento aeróbio (PTA) realizado no período intradialítico. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo longitudinal, de abordagem quantitativa, experimental, desenvolvido na Unidade de Doenças Renais de Parnaíba (UNIRIM), na cidade de Parnaíba PI. Foram incluídos na pesquisa indivíduos portadores de IRC em TRS, modalidade hemodiálise, em tratamento na referida instituição, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e que aceitassem participar da pesquisa. Excluídos os pacientes que apresentaram episódios frequentes de hipotensão durante a diálise, não receberam liberação médica, diabetes mellitus, angina instável, hipertensão arterial descontrolada (pressão arterial sistólica, PAS: > 200mmHg e/ou pressão arterial diastólica, PAD: > 120 mmhg), uso de betabloqueadores, pneumopatias graves, infecção sistêmica aguda, osteodistrofia renal grave, distúrbios musculoesqueléticos e neurológicos incapacitantes e tempo de hemodiálise inferior a 6 meses e ganho de peso interdialítico > 2,5 quilogramas. Os participantes (n=14) foram randomizados em dois grupos, GE (n=7), submetidos ao PTA durante a diálise, e GC (n=7) grupo controle que realizou o tratamento habitual da unidade de atendimento. Todos receberam informações sobre os objetivos, procedimentos realizados e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. No decorrer da pesquisa, quatro dos voluntários foram retirados da amostra por apresentarem um ou mais critérios de exclusão. O estudo foi conduzido de acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 466/12 sobre pesquisas com seres humanos e princípios éticos. Os voluntários foram submetidos inicialmente à mensuração da PA e coleta da FC, batimento a batimento em repouso na posição supina por 30 minutos, utilizando-se um cardiofrequencímetro da marca Polar (modelo S810i). Posteriormente os dados, refrentes aos intervaos R-R (ms), foram transferidos para um computador e visualizados através do programa Polar Precision Performance onde quando necessários foram filtrados respeitando uma taxa inferior a 5% 19. Posteriormente a VFC foi analisada no domínio da frequência no software Kubios HRV, versão 2.0. A CE foi analisada através do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6') que seguiu as diretrizes da American Thoracic Society 20. As avaliações foram realizadas sempre no menor período interdialítico. O PTA consistiu em 36 sessões realizadas três vezes por semana durante as duas primeiras horas da terapia hemodialítica, pois as condições hemodinâmicas neste período são mais estáveis 21. Anteriormente ao protocolo foram realizando alongamentos passivos de membros inferiores. O PTA teve duração total de 60 minutos onde a pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio foram monitorados constantemente, assim como, a percepção de esforço a cada 5 minutos pela Escala de Percepção Subjetiva de Esforço de Borg. A primeira fase do PTA consistiu em aquecimento por 05 minutos de exercício Página - 26

3 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR aeróbio sem incremento de carga em cicloergômetro (mini bike ACTE ) adaptado à cadeira do paciente. O condicionamento teve duração de 30 minutos, o paciente era estimulado a aumentar a velocidade das rotações para manter uma FC de 60% da máxima inicialmente, progredindo conforme sua evolução. O desaquecimento foi realizado por 05 minutos no cicloergômetro em menor velocidade, até reduzir a FC próximos aos níveis de repouso. Antes e após o treino aplicou-se alongamentos passivos de membros inferiores. Durante a aplicação do protocolo de exercício não houve complicações clínicas relevantes. Para a análise estatística foi aplicado o teste Kolmogorov- -Smirnov para verificação das condições de normalidade dos dados. Posteriormente o teste t-student para os dados pareados com condições de normalidade e Wilcoxon para os de distribuição não normal para comparações intragrupo antes e após o período estudado. Para a comparação intergrupos foi utilizado o teste t não pareado para os dados com distribuição de normalidade e o de Mann Whitney para os de distribuição não normal. O índice de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS Tabela 2 - Valores (média ± desvio padrão) das distâncias percorridas, no TC6, antes e após o período de aplicação do PTA e ainda, a porcentagem alcançada em relação a distância prevista para os participantes dos grupos exercício (GE) e controle (GC). *Cálculo realizado a partir da equação proposta por Enright e Sherril (1998) 21 ; #p<0,05 entre Pré e Pós da distância percorrida no GE. Na figura 1 encontra-se apresentado a porcentagem da distância percorrida em relação a prevista durante o TC6'. Nota-se que houve um aumento significativo da distância após p PTA, em percentual, quando comparadas com a condição pré intragrupo e pós entre os grupos, após a aplicação do PTA. Figura 1. Gráfico representativo dos valores médios e desvios padrões das porcentagens alcançadas nas distâncias percorridas em relação as previstas para os grupos exercício (GE) e controle (GC). As principais características demográficas, os dados antropométricos e o tempo de HD encontram-se na tabela 1. Permaneceram no estudo um total de 10 pacientes com IRC, no GE participaram 3 (60%) mulheres e 2 (40%) homens, e GC dos 3 eram homens (60%) e 2 mulheres (40%). Os dados entre os grupos não apresentaram diferenças estatísticas (p>0,05). Tabela 1: Características demográficas, antropométricas e tempo de hemodiálise (HD) dos grupos estudados, grupo de exercício (GE) e controle (GC). Tabela 3. Valores médios e desvios padrões da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC) nos grupos de exercício (GE) e controle (GC) pré e pós. *metros; **quilogramas; ***Índice de Massa Corpórea A CE representada pela distância percorrida durante o TC6' no GE (pré PTA) apresentou média de 350,9 ± 80,41m, onde a prevista, calculada a partir da equação proposta por Enright e Sherrill, , foi de 510,18 ± 63,23m (tabela 2). Na figura 1 tem-se a comparação entre grupos das porcentagens entre distâncias atingidas e previstas no TC6' pré e pós-aplicação do PTA, havendo diferença significante (p<0,05). Na análise intergrupos, da primeira avaliação, não ocorreu significância estatística, demonstrando semelhança da CE entre os grupos. Na reavaliação o GC apresentou um declínio na distância percorrida, enquanto, no GE (pós PTA) um aumento da mesma (tabela 2). Os voluntários apresentaram redução na PAD e PAS mantendo as mesmas doses de anti-hipertensivos durante o estudo com exceção de um que teve sua dosagem reduzida pela metade no decorrer do estudo, mas não foi excluído da amostra. Os sujeitos de ambos os grupos eram medicados para controle pressórico conforme prescrição e acompanhamento médico especializado. Quanto a análise da VFC os índices no domínio da frequência analisados tanto intragrupos quanto intergrupos, tabela 4, não apresentaram diferenças significativas (p>0,05). Página - 27

4 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde Tabela 4. Valores (média±desvio padrão) dos índices no domínio da frequência da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) avaliados pré e pós PTA. *u.n.: unidades normalizadas DISCUSSÃO Capacidade de exercício A CE nos pacientes do GE aumentou significativamente após a aplicação do protocolo esses achados vêm confirmar os de outros estudos que indicaram um incremento de cerca de 5 a 25% na distância percorrida no TC6' após aplicação de um protocolo de exercício intradialítico 24,25,26,27,28,29,30. O GC, que no início da pesquisa tinha CE semelhante ao do grupo treinado, observou-se uma redução na distância percorrida, quando reavaliados, comparada à inicial. Estudos demonstram que os pacientes hemodialíticos apresentam um decréscimo de aproximadamente 50% da CE, quando comparados a indivíduos saudáveis de mesma idade e sexo, ao ponto de em alguns casos ergoespirometria não poder ser executada 10. O TC6' tem sido utilizado como um indicador da CE em pessoas com IRC 31,24, apesar de não ser o padrão ouro para essa mensuração, como é a ergoespirometria, esse não requer altos custos e tem fácil aplicabilidade 17,20. A redução na CE em pacientes com IRC é atribuída à redução na capacidade cardiorrespiratória, desnutrição, anemia e hipotrofia muscular resultante da miopatia urêmica que altera o metabolismo mitocondrial da célula muscular 32,33, resultando em um maior sedentarismo que se inicia logo após a identificação da IRC. No presente trabalho a amostra teve uma média de idade elevada e considerável tempo de HD, podendo ter sido contributivo para o déficit encontrado na CE, corroborando com pesquisas anteriores 24, 26 que descrevem o envelhecimento, a condição crônica da doença e o tempo de tratamento hemodialítico como fatores que influenciam na intensidade da fadiga. Pressão arterial e frequência cardíaca de repouso. Na avaliação da pressão arterial, encontrou-se uma redução da PAS de 144,6 ± 8,2 mmhg para 128,4 ± 2,96 mmhg e da PAD de 88,4 ± 8,17mmHg para 84,6 ± 4,56 mmhg, concordando com outros estudos 34,35. O exercício em cicloergômetro quando aplicado por 8 semanas durante a HD mostrou-se seguro e eficaz na redução na fadiga e melhora na aptidão física 36. No presente estudo foi observado efeito anti-hipertensivo do treino aeróbio sobre a PAS, mas não sobre a PAD. No estudo de Henrique et al. 34 avaliaram a PA antes e após treino aeróbio, por 12 semanas, em 14 pacientes em HD tanto a PAS quanto a PAD apresentaram reduções após a intervenção. Tais achados também são reportados por Reboredo et al. 35. O efeito crônico do exercício aeróbio no controle pressórico vem sendo investigado, no entanto ainda não está totalmente esclarecido o mecanismo que leva a uma diminuição da pressão arterial de repouso após um protocolo de exercício aeróbio. Sugere-se uma influência multicausal, que interfira determinação fisiológica da pressão arterial. Como a diminuição da pressão sanguínea pode ser resultante de vários fatores, é mais coerente atribuir a adaptação crônica hipotensora pós exercício aeróbico a redução da resistência vascular periférica. O mecanismo envolvido neste processo está vinculado a alterações vasculares que levam à vasodilatação por interferir na resposta vascular frente à ação da endotelina e noradrenalina 36,37,38. Os dados encontrados sugerem que a aplicação de treino aeróbio realizado no período intradialítico no decorrer das 36 sessões de HD, resulta em aumento da CE, melhor controle da PAS. Já a FC não apresentou mudança entre os períodos avaliados. Tal fato pode ser atribuído a não modificação da resposta autonômica cardíaca, principalmente a participação vagal, após o período do PTA constatado pela análise da VFC no presente estudo. Variabilidade da frequência cardíaca Quando analisada a VFC no domínio da frequência, os parâmetros não se alteraram significativamente (p>0,05) antes e após a intervenção do PTA, seja na comparação intra ou intergrupos. Demonstrando que a modulação autonômica não sofreu alteração com o treinamento aeróbio realizado. Reboredo 10, ao aplicar exercício aeróbio associado a HD por 12 semanas não verificou mudanças significativas nos índices de VFC nos domínios da frequência e do tempo. Um fator que pode estar relacionado a esses achados é o tempo da intervenção. Estudos demonstraram uma modificação significativa da VFC após 24 semanas de treinamento aeróbio interdialítico 39 e após 40 semanas de exercício aeróbio associado a treinamento de força 41. A população estudada apresenta valores que sugerem desbalanço autonômico importante principalmente no estágio avançado da IRC, em comparação com indivíduos saudáveis, podendo levar a morte súbita na referida população submetida ao tratamento hemodialítico 42,10,7,43. Essas alterações são atribuídas à lesão do sistema nervoso parassimpático, causada pela neuropatia urêmica, resultando em uma sobreposição da atividade simpática em relação ao vagal, além do comprometimento nas estruturas das artérias, em virtude das toxinas urêmicas 5,9,10,6,39. A complexidade de fatores envolvidos nos pacientes com IRC podem ter interferido nas adaptações crônicas esperadas para FC e PAD após a aplicação do PTA no presente estudo. Pesquisas posteriores são necessárias com intuito de aplicação de volumes e intensidades diferentes de exercício aeróbio para o estudo de possível influência positiva no controle autonômico. CONCLUSÃO Os dados do presente estudo demonstraram que 36 sessões de treino aeróbio intradialítico promovem ganho na CE e melhora na PAS. Não ocorreram modificações na modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC assim como, a FC não foi influenciada pelo protocolo aplicado. AGRADECIMENTOS À Unidade de Doenças Renais de Parnaíba-PI (UNIRIM) em especial à Dra. Joana Rita da Silva Correia Gomes pelo apoio e colaboração. Página - 28

5 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR REFERÊNCIAS 1. K/DOQI. Clinical practice guidelines for chronic kidney disease: evaluation, classification and stratification. Am J Kidney Dis. 2002;39(Suppl 2):S1-S Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Santos DR. Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010, report of the Brazilian dialysis census. J Bras Nefrol 2011; 33(4): Filho NS, Brito DJA. Doença Renal Crônica: A Grande Epidemia Deste Milênio Chronic Kidney Disease: The Great Epidemic of This Millennium. J Bras Nefrol (3). 4. Phelan PJ, Kelly P, Walshe JJ, Conlon PJ. The importance serum albumin and phosphorous as predictors of mortality in ESRD patients. Ren Fail : Vonend O, Rump C, Ritz E. Sympathetic overactivity- -the cinderellaof cardiovascular risk factors in dialysis patients. Semin Dial : Vanderlei LCM, et al. Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clínica. Rev Bras Cir Cardiovasc (2): Chandra P, Sands RL, et al. Predictors of heart rate variability and its prognostic significance in chronic kidney disease. Nephrol Dial Transplant Ranpuria R, Hall M, et al. Heart rate variability (HRV) in kidney failure: measurement and consequences of reduced HRV. Nephrol. Dial. Transplant. 2008; 23(2): Furuland H, Linde T, et al. Heart rate variability is decreased in chronic kidney disease but may improvewith hemoglobin normalization. J Nephrol. 2008; 21(1): Reboredo MM, Pinheiro VB, et al. Efeito do exercício aeróbico durante as sessões de hemodiálise na variabilidade da frequência cardíaca e na função ventricular esquerda em pacientes com doença renal crônica. J Bras Nefrol. 2010; 32 (4): Amorim FS, Dantas EHM. Efeitos do treinamento da capacidade aeróbica sobre a qualidade de vida e autonomia de idosos. Fitness & Performance Journal. 2002; 1(3): Mylonopoulou M, Tentolouris N, et al. Heart rate variability in advanced chronic kidney disease with or without diabetes: midterm effects of the initiation of chronic hemodialysis therapy. Nephrol Dial Transplant. 2010; 25: Henrique DMN, Reboredo MM, et al. Treinamento Aeróbico Melhora a Capacidade Funcional de Pacientes em Hemodiálise Crônica. Sociedade Brasileira de Cardiologia Nakamura FY, Aguiar CA, et al. Alteração do limiar de variabilidade da freqüência cardíaca após treinamento aeróbio de curto prazo. Motriz. 2005; 11 (1): Boungräber LC, Oliveira RN, et al. Efeito do treinamento muscular periférico na capacidade funcional e qualidade de vida nos pacientes em hemodiálise. J. Bras Nefrolologia. 2009; 31(1): Cheema BSB, Singh MAF. Exercise training in patients receiving maintenance hemodialysis: a systematic review of clinical trials. Am. J. Nephrol. 2005; 25(4): Smart N, Steele M. Exercise training in hemodialysis patients: A systematic review and meta-analysis. Nephrology. 2011; 16: Najas CS, Pissulin DM, et al. Seguranca e Eficácia do Treinamento Físico na Insuficiência Renal Crônica. Rev Bras Med Esporte. 2009; 15(5): Godoy MF, Takakura IT, Correa PR. Relevância da análise do comportamento dinâmico não-linear (Teoria do Caos) como elemento prognóstico de morbidade e mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. Arq Ciênc Saúde. 2005;12(4): America Thoracic Society State Ment: Guidelines for the six minutes walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002; 166: Pelagia K, Evangelia K. Current best evidence recommendations on Measurement and interpretation o physical function in patients with chronic kidney disease. SPORTS MEDICE. 2010; 40: Enright PL, Sherrill DL. Reference equations for the six-minute walk in healthy adults. Am. J. Resp. Crit. Care Med. 1998; 158: Rajendra AU, Paul JK, Kannthal N, Lim CM, Suri JS. Heart rate variability: a review. Med Bio Eng Comput. 2006; 44: Headley S, Germain M, Mailloux P, et al. Resistance training improves strength and functional measures in patients with endstage renal disease. Am J Kidney Dis. 2002; 40: Oh-Park M, Fast A, Gopal S, et al. Exercise for the dialyzed: Aerobic and strength training during hemodialysis. Am J Phys Med Rehabil. 2002; 81: Overend T, Anderson C, et al. Relative and Absolute Reliability of Physical Function Measures in People with End- -Stage Renal Disease. Physiotherapy Canada. 2010; 62(2): Trisha L, Parsons, Edwin B, Toffelmire MD, Cheryl E. King-VanVlack. Exercise Training During Hemodialysis Improves Dialysis Efficacy and Physical Performance. Arch Phys Med Rehabil. 2006; 87(5). 28. Ridley J, Hoey K, Ballagh-Howes N. The exercise- -during-hemodialysis program: report on a pilot study. CANNT J 1999; 9(3): Página - 29

6 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde 29. American College of Sports Medicine. ACSM s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 7th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins Medeiros RH, Pinent CE, Meyer F. Aptidão física de indivíduo com doença renal crônica. J Bras Nefrol. 2002; 24: Celik A, Melek M, Yuksel S, Onrat E, Avsar A. Cardiac autonomic dysfunction in hemodialysis patients: The value of heart rate turbulence. Hemodialysis International. 2011; 15: Fitts SS, Guthrie MR. Six-minute walk by people with chronic renal failure. Am J Phys Med Rehabil. 1995; 74: Campistol MJ. Uremic Myopathy. Kidney International. 2002; 62: Souza AC, Albuquerque PR, Queiroz TBN. Avaliação da força dos músculos ventilatórios e condicionamento físico em pacientes portadores de insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise. Rev. Inspirar. 2012; 4(21): Henrique DMN, Reboredo MM, Chaoubah A, Paula RB. Aerobic exercise improves physical capacity in patients under chronic hemodialysis. Arq Bras Cardiol. 2010; 94(6): Reboredo MM, Nery HDM. Exercise training during hemodialysis reduces blood pressure and increases physical functioning and quality of life. Artificial Organs. 2010; 34: Chang Y, Cheng SY, et al. The effectiveness of intradialytic leg ergometry exercise for improving sedentary life style and fatigue among patients with chronic kidney disease: A randomized clinical trial. Intern J of Nurs Stud. Mayo. 2010; 47: Fagard RH. Exercise is good for your blood pressure: effects of endurance training and resistance training. Clin Exp Pharmacol Physiol. 2006;33: Pescatello LS, Franklin BA, Fagard R, Farquhar WB, Kelley GA, Ray CA; American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and hypertension. Med Sci Sports Exerc Mar;36(3): Hamer M. The anti-hypertensive effects of exercise: integrating acute and chronic mechanisms. Sports Med. 2006;36(2): Deligiannis A, Kouidi E, Tourkantonis A. Effects of physical training on heart rate variability in patients on hemodialysis. Am J Cardiol. 1999; 84: Kouidi EJ, Grekas DM, Deligiannis AP. Effects of exercise training on noninvasive cardiac measures in patients undergoing long-term hemodialysis: a randomized controlled trial. Am J Kidney Dis. 2009; 54: Oikawa K, Ishihara R, Maeda T. Prognostic value of heart ratevariability in patients with renal failure on hemodialysis. Int J Cardiol. 2009; 131: Página - 30

1 de 6. (1) Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco. (2) Associação Regional de Solidariedade p/ o Progresso do Alto Zêzere, Covilhã

1 de 6. (1) Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco. (2) Associação Regional de Solidariedade p/ o Progresso do Alto Zêzere, Covilhã Intervenção da Fisioterapia na qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise desenvolvimento de um projeto de educação clínica Branco, D. 1,2,3, Clemente, P. 1,4,5, Pinheira, V. 1,6 (1) Escola Superior

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA Lucas Rocha Costa¹ Fabrício Galdino Magalhães 2 PALAVRAS-CHAVE: treinamento; corrida; pressão

Leia mais

Artigo de Atualização Update Article

Artigo de Atualização Update Article Artigo de Atualização Update Article Efeitos do aeróbio durante a hemodiálise em pacientes com doença renal crônica: uma revisão da literatura Effects of aerobic exercise during haemodialysis in patients

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis

Leia mais

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes MUSCULAÇÃO E DIABETES -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes -Alguns trabalhos demonstram que os exercícios de força (3 a 6 séries semanais, 10-15 repetições

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA

RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA Victor Hugo de Oliveira Segundo 1 ; Gislainy Luciana Gomes Câmara 1 ; Maria Irany Knackfuss 1. 1

Leia mais

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS Christoffer Novais de Farias Silva¹ Fabrício Galdino Magalhães² Raphael Martins Cunha³ PALAVRAS CHAVE:

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 CHAVES, Ricardo - Lemes 2 TEIXEIRA, Bruno Costa 3 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Dr. Breno Quintella Farah VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA?? O fenômeno fisiológico que consiste na variação de tempo entre os batimentos cardíacos

Leia mais

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa Autores: Cintia Aline Martins; Laís Leite Ferreira, Jéssica Caroline Arruda Silva, Susilaine Alves, Amanda Araújo Dias, Viviane Ferreira. APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER 16 TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

COMPARAÇÃO DO TC6 EM PORTADORES DE MARCA PASSO CARDÍACO ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

COMPARAÇÃO DO TC6 EM PORTADORES DE MARCA PASSO CARDÍACO ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS COMPARAÇÃO DO TC6 EM PORTADORES DE MARCA PASSO CARDÍACO ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Ingredy Paula de Morais Garcia¹* (IC); Kárenn Klycia Pereira Botelho¹ (IC); Leonardo Lopes do Nascimento¹

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS E AUTONÔMICOS DE MULHERES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS E AUTONÔMICOS DE MULHERES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS E AUTONÔMICOS DE MULHERES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS Larrissa Mariana B. França - GEPSAI/ UFPB (larrissamariana@hotmail.com); Kamyla Félix Oliveira dos Santos - GEPSAI/ UFPB (kamylaoliveira@hotmail.com);

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32 x LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Características antropométricas e cardiovasculares de repouso dos indivíduos... 32 TABELA 2 - Características cardiorrespiratórias e metabólicas dos indivíduos... 33

Leia mais

Farmaceutica, Graduada pela Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul, 3

Farmaceutica, Graduada pela Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul, 3 AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE PULSO EM HIPERTENSOS ADSTRITOS A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 1 EVALUATION OF PULSE BLOOD PRESSURE IN HYPERTENSIONS ATTRIBUTED TO PRIMARY HEALTH CARE Daniele Scherer Drews

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Tratamento da Hipertensão Medicamentoso + Não Medicamentoso Anti-hipertensivos Mudanças dos hábitos de vida Recomendação de Exercícios Físicos para Prevenção

Leia mais

COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE

COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE MARCELO DE A. VALIO; SORAYA G. AUDI FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS SÃO PAULO; S.P.; BRASIL m OBJETIVO Observar o comportamento

Leia mais

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Luis Gaspar RN, MSc; Paula Martins RN; Margarida Borges RN Unidade de Exploração Funcional e

Leia mais

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' ''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROGRAMA PIBIC-IC SB/IAMSPE

Leia mais

BENEFÍCIOS FUNCIONAIS DA FISIOTERAPIA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE

BENEFÍCIOS FUNCIONAIS DA FISIOTERAPIA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE ARTIGOS ORIGINAIS BENEFÍCIOS FUNCIONAIS DA FISIOTERAPIA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE Roberta Maria Góes de Souza a Lorena Barreto Arruda Guedes b Resumo Introdução: A população de pacientes com doença

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBIO INTRADIALÍTICO EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBIO INTRADIALÍTICO EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS RAS DOI: 10.13037/rbcs.vol12n42.2471 artigo original 22 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBIO INTRADIALÍTICO EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EFFECTS OF INTRADIALYTIC AEROBIC TRAINING IN PATIENTS WITH

Leia mais

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS CAROLINE BOTTLENDER MACHADO 1 ; ÉBONI MARÍLIA REUTER 1 ; ROSÂNGELA HINTERHOLZ 1 ; ISABELLA MARTINS DE ALBUQUERQUE 1 ; DULCIANE

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO Prof. Hassan Mohamed Elsangedy hassanme20@hotmail.com Hassan M. Elsangedy, MS. Especialização em Fisiologia do Exercício - 2009 1 INCIDÊNCIAS Hassan M. Elsangedy,

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE PERMANÊNCIA EM HEMODIÁLISE E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO

CORRELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE PERMANÊNCIA EM HEMODIÁLISE E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO CORRELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE PERMANÊNCIA EM HEMODIÁLISE E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO A CELEIDE PINTO AGUIAR PERES; JACQUELINE COUTINHO Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE - PR cperes@certto.com.br

Leia mais

AVALIAÇÃO SUBAGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL EM IDOSAS HIPERTENSAS APÓS UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA

AVALIAÇÃO SUBAGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL EM IDOSAS HIPERTENSAS APÓS UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA AVALIAÇÃO SUBAGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL EM IDOSAS HIPERTENSAS APÓS UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA Marcelo V. Noleto 1 Luan S. Galvão 2 Lara C. Medeiros 3 Camilla M. de Jesus 4 Palavras-chave: Hipertensão, hidroginástica,

Leia mais

Lucas Rogério dos Reis Caldas 2, Gustavo Dalla Ramos Bernardina³, Amanda Piaia Silvatti 4

Lucas Rogério dos Reis Caldas 2, Gustavo Dalla Ramos Bernardina³, Amanda Piaia Silvatti 4 198 EFEITOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NOS PARÂMETROS BIOMECÂNICOS DA MARCHA E DA APTIDÃO FÍSICA DE MULHERES DE MEIA-IDADE 1 Lucas Rogério dos Reis Caldas 2, Gustavo Dalla Ramos Bernardina³, Amanda

Leia mais

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG EFEITO CARDIOVASCULAR AGUDO DA ZUMBA EM AMBIENTE VIRTUAL SIMULADO PELO XBOX

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro)

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro) Escola de Educação Física e Esporte da USP Disciplina EFB 0303 - Medidas e Avaliação da Atividade Motora Avaliação da potência aeróbia Avaliação da aptidão aeróbia Conceito: Capacidade máxima de se exercitar

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Pressão arterial. Alteração cardíaca. Atividade física. Fisioterapia cardiorrespiratória. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Pressão arterial. Alteração cardíaca. Atividade física. Fisioterapia cardiorrespiratória. INTRODUÇÃO AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO REPOUSO E APÓS ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA BLOOD PRESSURE OF FINDING AT HOME AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE

Leia mais

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas.

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. DATA HORÁRIO TITULO 27/10/2011 (quinta-feira) 10h30min A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. 27/10/2011 (quinta-feira) 10h45min 27/10/2011

Leia mais

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br login: profrocha e senha: profrocha Função básica do sistema cardiovascular? Levar material nutritivo e oxigênio às células. O que é o

Leia mais

Equação de Corrida. I inclinação da corrida em percentual (%)

Equação de Corrida. I inclinação da corrida em percentual (%) Equação de Corrida VO 2 = (0,2 x V) + (0,9 x V x I) + VO 2rep VO 2 consumo de oxigênio em mililitros por quilo por minuto (ml.kg -1.min -1 ) V velocidade da caminhada em metros por minuto (m.min -1 ) I

Leia mais

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Respostas cardiovasculares ao esforço físico Respostas cardiovasculares ao esforço físico Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Fornecer uma visão

Leia mais

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR Audiência Pública na CDH Brasília, 30 de setembro de 2015 Paulo Luconi Vice Presidente da ABCDT Associação Brasileira dos Centros de

Leia mais

Discente da Universidade Estadual de Goiás Escola Superior de Educação e Fisioterapia do Estado de Goiás, Goiânia/GO,

Discente da Universidade Estadual de Goiás Escola Superior de Educação e Fisioterapia do Estado de Goiás, Goiânia/GO, Estudo Comparativo da avaliação funcional pré e pós a hidroginástica em idosas da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) através do Teste de

Leia mais

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15]

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] 2010 Caso-controle Investigar os efeitos benéficos do protocolo da fase I de Reabilitação Cardíaca

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS Wagner Vitória dos Santos (1); Kamila Ângela Dantas Dias (2); Giulliana Helen de Vasconcelos Gomes

Leia mais

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Riscos e Benefícios do Exercício de Força... HAS - Visão Atual É uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos, assintomática, que compromete fundamentalmente o

Leia mais

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Renato Augusto da Silva 1, Rodolfo Inácio Meninghin da Silva

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS DURANTE UMA AULA DE CICLISMO INDOOR 57 COMPARISON OF ANSWERS HEMODINÂMICAS DURING A LESSON OF CYCLING INDOOR Luiz Alessandro Meneghelli 1,2, Fernanda Lourenço Vilela

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas

Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas Christoffer Novais de Farias Silva (IC) *, Andressa Moura Costa (IC), Camilla Melo de Jesus

Leia mais

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS Eduardo Emanuel Sátiro Vieira UFPI/eduardo-satiro@hotmail.com Profª Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva UFPI/robertavilarouca@yahoo.com.br

Leia mais

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h; RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO REPOUSO E APÓS ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA

AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO REPOUSO E APÓS ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO REPOUSO E APÓS ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA BLOOD PRESSURE OF FINDING AT HOME AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO Cabral,F.D 1.;Gomes L. 2 ;Cabral,R.S.C 3.;Nogueira,K.V.S 4.;Guimarães,J.V 5 ; Silva,R.N 6 ;Ferreira,T.V. 7 ;Silva,R.C.D.

Leia mais

Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil

Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil J Bras Nefrol 2002;24(1):7-11 7 Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil Maristela Böhlke, Themis G Colla, Camila

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Educação Física INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADES DE DRACENA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Educação Física INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADES DE DRACENA TÍTULO: ADESÃO À PRÁTICA REGULAR E ORIENTADA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS É FATOR DETERMINANTE PARA GANHOS HEMODINÂMICOS, ANTROPOMÉTRICOS E DE APTIDÃO FUNCIONAL ENTRE HIPERTENSOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

RESUMO. Descritores: Teste de caminhada de seis minutos. Pico de consumo de oxigênio. Doença renal crônica. Hemodiálise. ABSTRACT

RESUMO. Descritores: Teste de caminhada de seis minutos. Pico de consumo de oxigênio. Doença renal crônica. Hemodiálise. ABSTRACT Artigo Original Correlação Entre a Distância Obtida no Teste de Caminhada de Seis Minutos e o Pico de Consumo de Oxigênio em Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica em Hemodiálise Correlation Between

Leia mais

Exercício Físico na Esclerose Múltipla

Exercício Físico na Esclerose Múltipla Exercício Físico na Esclerose Múltipla Pedro, L. 1, Pais Ribeiro, J. 2, Pascoa Pinheiro, J. 3 1 Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Politécnico de Lisboa 2 Faculdade Psicologia Ciências Educação

Leia mais

EFEITOS DE TRÊS MODALIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA NA PRESSÃO ARTERIAL E NA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE IDOSAS HIPERTENSAS 1

EFEITOS DE TRÊS MODALIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA NA PRESSÃO ARTERIAL E NA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE IDOSAS HIPERTENSAS 1 EFEITOS DE TRÊS MODALIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA NA PRESSÃO ARTERIAL E NA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE IDOSAS HIPERTENSAS 1 Juliedy Waldow Kupske 2, Moane Marchesan Krug 3, Luiz Serafim De Mello Lói 4. 1 Projeto

Leia mais

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema

Leia mais

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO Gabriela Mariani Brigliador Faculdade de Fisioterapia Centro

Leia mais

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular Reabilitação Cardiovascular Recomendação de Atividade Física Recomendação populacional Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos

Leia mais

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário

Leia mais

TÍTULO: FISIOTERAPIA NA ATUAÇÃO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

TÍTULO: FISIOTERAPIA NA ATUAÇÃO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS TÍTULO: FISIOTERAPIA NA ATUAÇÃO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADES

Leia mais

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO FASE HOSPITALAR PARA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA- HIAE

PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO FASE HOSPITALAR PARA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA- HIAE PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO FASE HOSPITALAR PARA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA- HIAE Versão eletrônica atualizada em Março 2011 RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO: Ft Pedro Veríssimo da Fonseca Neto Ft Mary Nagano Ft

Leia mais

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância? e Hipertensão arterial resistente (HAR): todo paciente com HAR deve fazer Polissonografia? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Profº Pneumologia

Leia mais

Glasiele Stival Costa 1, Jeferson Luiz Carvalho 2, Fabiano Macedo Salgueirosa 3 RESUMO

Glasiele Stival Costa 1, Jeferson Luiz Carvalho 2, Fabiano Macedo Salgueirosa 3 RESUMO EFEITO DE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) EM PARÂMETROS HEMODINÂMICOS EM HOMENS DE 20 A 30 ANOS DE IDADE NORMOTENSOS E MODERADAMENTE ATIVOS. Glasiele Stival Costa 1, Jeferson

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DA HIPOTENSÃO POSTURAL EM INDIVÍDUOS PÓS - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DA HIPOTENSÃO POSTURAL EM INDIVÍDUOS PÓS - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DA HIPOTENSÃO POSTURAL EM INDIVÍDUOS PÓS - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) VERGARA, Ederson 1 ; MADRUGA, Marcus 1 ; MOREIRA, Flaviano 2 1- Fisioterapeutas graduados pela Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2016/2017

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2016/2017 Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2016/2017 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO ÂMBITO HOSPITALAR

FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO ÂMBITO HOSPITALAR FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO ÂMBITO HOSPITALAR Camila da Silva Santos Fisioterapeuta graduada pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni MG. Matteus Cordeiro

Leia mais

A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO

A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO NASCIMENTO, A. K. do 1 ; RODRIGUES-JR, G. M. 2 RESUMO O objetivo foi avaliar o efeito

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas.

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas. Mst.. Sandro de Souza A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas. Para a aptidão cardiorrespiratória,

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. Bruno P. da Silva 1 ; Willian D. Silva²; Josiane F. Lino; Ana Carolina C. Pereira; Henrique F. Ferreira;

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO CONTRA RESITÊNCIA SOBRE A FORÇA

EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO CONTRA RESITÊNCIA SOBRE A FORÇA EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO CONTRA RESITÊNCIA SOBRE A FORÇA FERNANDO CÉSAR REZENDE PINTO 1, FRANCISCO ZACARON WERNECK 2, EMERSON FILIPINO COELHO 2 1- Pós-graduando Latu Sensu em Treinamento

Leia mais

EFEITO DA PRÁTICA DE JIU-JITSU NA DENSIDADE ÓSSEA DO SEGUNDO METACARPO

EFEITO DA PRÁTICA DE JIU-JITSU NA DENSIDADE ÓSSEA DO SEGUNDO METACARPO EFEITO DA PRÁTICA DE JIU-JITSU NA DENSIDADE ÓSSEA DO SEGUNDO METACARPO Juliana de Carvalho Apolinário Coêlho Fisioterapeuta-Doutora; Professora das Faculdades Integradas de Três Lagoas - AEMS Marcelo Feitoza

Leia mais

Effects of aerobic training during hemodialysis on heart rate variability and left ventricular function in end-stage renal disease patients

Effects of aerobic training during hemodialysis on heart rate variability and left ventricular function in end-stage renal disease patients Artigo Original Original Article Efeito do exercício aeróbico durante as sessões de hemodiálise na variabilidade da frequência cardíaca e na função ventricular esquerda em pacientes com doença renal crônica

Leia mais

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte cforjaz@usp.br ROTINA DO CLIENTE Avaliação condição de saúde condição física

Leia mais

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA Doutor Paulo Ricardo Nazario Viecili INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA www.icca-rs.com.br DECLARO NÃO HAVER CONFLITOS DE INTERESSE E NÃO POSSUO VÍNCULOS

Leia mais

II Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UniEVANGÉLICA Anais do IX Seminário de PBIC Volume Anápolis-Go

II Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UniEVANGÉLICA Anais do IX Seminário de PBIC Volume Anápolis-Go MELHORIA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS APÓS SEREM SUBMETIDAS AO TREINAMENTO RESISTIDO CASTRO, Danilo Leandro Santos de 1 LIMA, William Alves 2 SILVA, Maycon Karllos Napolitano da 3 TEIXEIRA, Cristina

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE POSTERS DIA 16/10/2015 (10:15-10:30h)

APRESENTAÇÃO DE POSTERS DIA 16/10/2015 (10:15-10:30h) APRESENTAÇÃO DE S DIA 16/10/2015 (10:15-10:30h) 1399 EVOLUÇÃO DO PERFIL FUNCIONAL EM RELAÇÃO AO TEMPO DE INTERNAÇÃO E AO GÊNERO 1397 CORRELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA E O RISCO DE QUEDAS DE

Leia mais

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso Controvérsias em Hipertensão Arterial Metas Pressóricas Já é hora de redefinirmos? Ambulatório de Doença Cardiovascular Hipertensiva Grave UDAC / HUPES / UFBA Cristiano Macedo O objetivo primordial do

Leia mais

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA.

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. Rodolfo Inácio Meninghin da Silva 1, Renato Augusto da Silva 2, Denis Derly Damasceno 3. 1. Discente do 5º período do curso de Licenciatura

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais