Nutracêuticos. Literatura: DIPPIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nutracêuticos. Literatura: DIPPIA"

Transcrição

1 Nutracêuticos Literatura: DIPPIA 1

2 ÍNDICE 3 2. A ativação do AMPK e seus benefícios 4 3. DIPP IA: Ativador do AMPK 5 3.1) D 5 3.2) Aplicações 5 3.3) Benefícios na saúde humana 5 3.4) Tolerabilidade: 7 3.5) Mecanismo de ação 7 3.6) Diferenciais

3 1. OBESIDADE: UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA A obesidade é o resultado da desarmonia entre a energia que o corpo obtêm da alimentação e o gasto calórico, nomeadamente o suprimento de energia em relação ao seu consumo. O aumento da obesidade está relacionado com a diminuição da expectativa de vida em 8 anos e com o aumento de inúmeras doenças, entre as quais: Diabetes Mellitus tipo II (DMII), Doenças cardiovasculares ( DC V), Síndrome Metabólico (SM) e alguns cancros. Tanto a obesidade como as suas co-morbilidades tem que a presente revisão de literatura se propõem analisar, de forma sucinta, os conhecimentos atuais C onclui-se, portanto, que a obesidade provoca debilitantes, diminuindo a qualidade de vida e aumentando a morbilidade. O tecido adiposo é um órgão secretor de vários fatores endócrinos. Este encontra-se dividido em dois tipos: o tecido adiposo marrom (TAM), que contem maioritariamente adipócitos castanhos e que é extremamente vascularizado, e o tecido adiposo branco (TAB), que contem adipócitos brancos e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela secreção de ácidos gordos (durante o período de balanço energético negativo), adipocinas e outras adiposo subcutâneo. O tecido adiposo visceral proporciona o desenvolvimento de DC V e do processo proteínas, como a Proteína C reativa (P C R), enquanto o tecido subcutâneo exerce um papel protetor ao segregar a leptina e adiponectina. A composição celular do tecido adiposo pode variar consoante o local anatómico e o peso corporal do indivíduo, sendo que, na obesidade o adipócito é habitualmente de adiposidade. Entre as principais citocinas relacionadas com a obesidade estão: Fator de Necrose Tumoral- α (TNFα), a Interleucina-6( IL-6), a Leptina, a Interleucina-8 ( IL-8), a Interleucina-18 ( IL-18), a Proteína Quimiotaxica de Monócitos-1 (M C P-1), a Adiponectina e a Interleucina-10 ( IL-10). em baixos níveis plasmáticos nos indivíduos obesos. Esta promove a diminuição da adesão molecular, da adesão dos monócitos às células endoteliais e da formação de macrófagos ativos, ou seja, quanto menor os níveis de adiponectina, menor o risco de degradação de triglicerídeos e maior acúmulo de gordura no corpo, potencializado o risco de disfunções endoteliais de desenvolver doenças crônicas e suas complicações. alimentos, gasto de energia e se uma série de processos metabólicos, bem como o metabolismo lipídico. Esse hormônio promove a fosforilação do AMP através de uma proteína quinase dependente gorduras, carboidratos e proteínas, além de atuar sobre a expressão gênica. 3

4 2. A ATIVAÇÃO DO AMPK E SEUS BENEFÍCIOS O AMPK é um sensor do estresse metabólico intracelular, isto é, uma proteína que detecta o aumento da relação AMP:ATP e integra diversos sinais hormonais e nutricionais para manter o equilíbrio energético. O AMPK atua em diversos tecidos, como por exemplo no fígado, diminuindo a síntese de lipídios e glicose. Na musculatura esquelética atua estimulando a captação de glicose, por aumentar a translocação do transportador GLUT4 e aumentar a sensibilidade à insulina. Sua função no tecido hipotalâmico modula eventos relacionados a fome e saciedade e, consequentemente, controla o peso corporal de forma independente da leptina ( C ARVALH EI RA J. B. 2013). O que ativa o AMPK: ATIVIDADE FÍSICA (Aumenta a fosforilação do receptor de insulina e da AKT (PTN quinase B), que REDUÇÃO DE QUANTIDADE DE NUTRIENTES; METFORMINA; ADIPONECTINA (um hormônio dos adipócitos). Os efeitos da ativação do AMPK no metabolismo geral tem sido um potencial alvo para futuros agentes terapêuticos no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Portanto, entender os mecanismos pelos quais alguns nutrientes controlam a atividade desse sensor é crucial para o desenvolvimento de 4

5 3. DIPPIA: A TIVADOR DO AMPK 3.1) Definição O DIPP IA é um extrato vegetal bioativo padronizado a 25%. Seu princípio ativo, verbacosídeos, ativada por AMP). Este estímulo metabólico atua como mediador na regulação da oxidação de gordura, homeostase energética e síntese proteica. O extrato de verbena limão demonstrou em estudos a diminuição da lipogênese e o aumento da oxidação de ácidos graxos livres pelo estímulo do Proliferador de peroxissoma (PPAR- α). 3.2) Aplicações Pode ser utilizado em cápsulas, sachês ou aplicação em alimentos. É solúvel em água e estável no intervalo de ph 4,0-6,0. 3.3) Benefícios na saúde humana Os efeitos da ativação do AMPK no metabolismo geral tem sido um potencial alvo para futuros agentes terapêuticos no tratamento da obesidade e suas comorbidades. LOP E ação do verbacosídeo do extrato de verbena limão melhoraram os distúrbios metabólicos induzidos pela obesidade. E induzidos por uma alta carga glicêmica durante 48 horas e posteriormente expostos a doses de verbacosídeos. O objetivo foi testar os efeitos do princípio ativo verbacosídeos sobre o acúmulo de Os resultados foram analisados pelo teste Western blotting : Uma técnica utilizada na biologia celular Nos resultados houve diminuição do acúmulo de triglicerídeos, geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e restauração do potencial de membrana mitocondrial nos adipócitos. O mecanismo de ação ocorreu via regulação do fator de transcrição do fator nuclear NF- κb e estimulação do proliferador de peroxissoma (PPAR- γ). C om isso observou-se uma potente ativação do AMPK, havendo uma melhora C om isso, houve diminuição da disfunção mitocondrial, ou seja, aumento da capacidade da função da mitocôndria na produção de energia. 5

6 Figura 1) 48 horas e houve o aumento da expressão de PPAR- α (A), diminuição do FAS N (Fatty Acid Synthase) (B) e estimulo do sensor metabólico AMPK ( C). 6

7 3.4) Tolerabilidade: Autores concluíram que doses diárias de até 1,8 g por dia foram bem toleradas em humanos. 3.5) Mecanismo de ação O Dippia consegue estimular os receptores da adiponectina (R1/R2) e consequentemente ativar o AMPK. C carboidratos, proteínas e principalmente gorduras. C om o estímulo do AMPK, o Dippia auxilia na PFK-2 (Fosfofrutoquinase): regulação da glicose na corrente sanguínea; PG C 1-a (Proteína co-ativadora do receptor ativado por proliferador do peroxissoma): Aumento de enzimas antioxidantes, beta oxidação e ATP. Regula as proteínas envolvidas na angiogênese (aumento do número de vasos sanguíneos), defesa antioxidante e beta oxidação; PPAR-a (Proliferador de peroxissoma): Age no metabolismo lipídico, redução de peso e aumento da sensibilidade insulínica; C PT-1 (carnitina- palmitoiltransferase): Transfere os ácidos graxos de cadeia longa para a mitocôndria e consequentemente para acontece a oxidação lipídica; M-TOR: Aumento da síntese proteica. Figura 2) Mecanismo de ação do DIPP IA na ativação do AMPK e outros fatores transcricionais. E sse estímulo metabólico otimiza a oxidação das gorduras, a síntese de proteínas e a biogênese mitocondrial: Adipo R1/R2 Proteína Serina/Treonina Quinase AMPK PFK2 GLUT1 GLUT4 PGC-1α ACC2 TSC2 Inibição da gliconeogênese/ Biogênese Mitocondrial CPT1 PPAR-α Oxidação da gordura MTOR Síntese Proteica METABOLISMO DO CARBOIDRATO METABOLISMO DA GORDURA METABOLISMO DA PROTEÍNA 7

8 3.6) Diferenciais Solúvel em água; Sem efeitos colaterais; Extrato bioativo padronizado; Potente ativador do AMPK; C onsumo permitido para vegetarianos / veganos 8

9 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RU DE RMA N, N. et al. AMPK, insulin resistance and the metabolic syndrome. The Journal C linical Investigation. Vol LOP EZ, M.H. Lemon verbena (Lippia citriodora) polyphenols alleviate obesity-related disturbances in hypertrophic adipocytes through AMPK-dependent mechanisms. Phytomedicine PORTMA N, E. et al. Aqueous Extracts of Lippia turbinata and Aloysia citriodora (Verbenaceae): Assessment of Antioxidant C apacity and DNA damage. International Journal of Toxicology FU NE S, L. et al. Effect of lemon verbena supplementation on muscular damage markers, European Journal of Applied Physiology QU INTANAR, L. et al. Antioxidant effect of lemon verbena extracts in lymphocytes of university students performing aerobic training program. Journal of Medicine & Science in Sports C ARVALH EI RA, J.B. Função do AMPK como mediador nutricional na regulação da ingestão alimentar e homeostase energética. FAP ESP, RU DE RMA N, N. et al. AMPK, insulin resistance and the metabolic syndrome. The Journal C linical Investigation. Vol FU NE S, L. Effects of verbascoside, a phenylpropanoid glycoside from lemon verbena, on phospholipid model membranes. C hemistry and Physics of Lipids L I JX et al. Effect of verbascoside on decreasing concentration of oxygen free radicals and lipid peroxidation in skeletal muscle ZHU, et al. C entral anti-fatigue activity of verbascoside. Neuroscience Letters, ALIPIE VA, K. et al. Verbascoside A review of its occurrence, (bio)synthesis and pharmacological DAL TOSO, F. et al. Protective effect of verbascoside in activated C 6 glioma cells: possible molecular mechanisms. Arch Pharmacol

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade 1 2 3 4 DCNT e alimentação Renato Heidor rheidor@usp.br A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Carboidratos: 4Kcal/g. Estoques na forma de glicogênio hepático

Leia mais

Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de ovelhas na metade da gestação

Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de ovelhas na metade da gestação Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária www.ufpel.edu.br/nupeec Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de

Leia mais

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Com a participação de enzimas Aula sobre enzimas... Com a participação de hormônios como

Leia mais

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina ou adrenalina Estímulos para a secreção de epinefrina: Perigos reais ou imaginários Exercício físico

Leia mais

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos Endocrinologia do Pâncreas! O pâncreas como um órgão endócrino Importante papel na absorção, distribuição e armazenamento de vários substratos energéticos Hormônios do pâncreas Insulina Glucagon Somatostatina

Leia mais

PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO

PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO HORMONAS QUE REGULAM O METABOLISMO PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA CELULAR VIAS METABÓLICAS DO PERIODO ABSORTIVO ALTERAÇÕES METABÓLICAS DO PERIODO PÓS-ABSORTIVO PRODUÇÃO

Leia mais

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos 1 Pâncreas - Função exócrina: Secreção de enzimas líticas - Função endócrina (ilhotas): secreção de insulina e glucagon

Leia mais

Prof. Dra. Bruna Oneda

Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia Muscular Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia muscular A hipertrofia de fibras musculares individuais, com o treinamento de força, é resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares,

Leia mais

Ácido ursólico melhora o envelhecimento metabólico fenotípico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético

Ácido ursólico melhora o envelhecimento metabólico fenotípico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético INTRODUÇÃO O composto bioativo do Lifesolic é 100% natural, encontrado em alguns tipos de frutas, e ganhou fama depois de ter seus efeitos comprovados por pesquisadores americanos. Dentre esses efeitos

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS Tiroxina Epinefrina (adrenalina) Glucagon Insulina Hormônios esteroides: Cortisol (Suprarenal) Progesterona Testosterona Estradiol Aldosterona

Leia mais

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e

Leia mais

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo Referências Bibliográficas Livro: McArdle & Katch & Katch. Fisiologia do Exercício: Metabolismo de Lipídeos Durante o Exercício Físico Aeróbico Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Escola de Educação Física e

Leia mais

TECIDO ADIPOSO. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

TECIDO ADIPOSO. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia TECIDO ADIPOSO Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia ORIGEM ORIGEM ATUAL expressão do gene UPC1 Só as células que expressam o receptor gama peroxissômico ativado para proliferação (PPAγ) irão se

Leia mais

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo energético: vias metabólicas de fornecimento de energia

Leia mais

Pâncreas Endócrino Controle da glicemia

Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Curso de Odontologia da UEM Prof. Kellen Brunaldi Silverthorn (Cap. 22) Guyton (Cap. 78) O SNC é responsável por cerca de 50% da glicose diariamente consumida para

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes REFERÊNCIA: Bioquímica Ilustrada - Champe ESTÁGIOS DO CATABOLISMO

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Metabolismo Muscular Prof. Carlos Castilho de Barros http://wp.ufpel.edu.br/obesidadediabetes/ Atividade muscular Principais fontes de energia: 1- Carboidratos

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Endócrina O Pâncreas Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências Biológica e da Saúde

Leia mais

O &D OBESITY & DIABETIC

O &D OBESITY & DIABETIC OBESITY & DIABETIC A OBESIDADE EM CÃES E GATOS ESTÁ EM ASCENSÃO, ASSIM COMO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS A obesidade tem a segunda maior prevalência nas clínicas e hospitais veterinários. Em primeiro lugar está

Leia mais

Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA

Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA 54 Manual sobre Insulino-resistência Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH Alterações do metabolismo e redistribuição da gordura: Gordura visceral

Leia mais

Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom

Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom André Ricardo Fuck (R3 Endocrinologia) Orientadores: Prof. Dra. Rosana Radominski Prof. Dr. Henrique Suplicy Tecido Adiposo marrom 1551: Conrad Gessner Presença

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR Sinalização Celular PROFª POLYANNA CARÔZO DE OLIVEIRA SALVADOR - BA 2016 Introdução Evolução da multicelularidade

Leia mais

Pâncreas endócrino. Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético

Pâncreas endócrino. Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético Pâncreas endócrino Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético Esquema global do metabolismo energético Anabolismo x catabolismo Fluxo das vias energéticas * * * Via global da produção

Leia mais

Declaro não haver conflito de interesse

Declaro não haver conflito de interesse Declaro não haver conflito de interesse SUPLEMENTO DE PROTEÍNA BENEFÍCIOS NO GERENCIAMENTO DE PESO, GANHO E MANUTENÇÃO DA MASSA MAGRA Tania Rodrigues IV - suplemento proteico para atletas: produto destinado

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 8: Metabolismo muscular Prof. Carlos Castilho de Barros FORNECIMENTO DE AGL PARA O MÚSCULO Lipoproteínas TA músculo LLP AGL FABP AGL-alb LLP - lipase lipoprotéica FABP-

Leia mais

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17 QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Metabolismo integrado do corpo 17/11/17 Órgãos especializados: fígado - Garante a síntese de substrato energético para os demais tecidos - Sintetiza e armazena glicogênio

Leia mais

Insulino-resistência e obesidade

Insulino-resistência e obesidade 62 Manual sobre Insulino-resistência Insulino-resistência e obesidade A associação de obesidade visceral com resistência à insulina, hipertrigliceridemia, aumento da apolipoproteína B, aumento das LDL

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA GLICÓLISE Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Glicose e glicólise Via Ebden-Meyerhof ou Glicólise A glicólise,

Leia mais

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio

Leia mais

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635 Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes navegantes@fmrp.usp.br Ramal: 4635 O diabetes mellitus É uma síndrome decorrente da falta de insulina ou da incapacidade de a insulina de exercer

Leia mais

Ação do Sistema Nervoso Autônomo sobre a fibra muscular

Ação do Sistema Nervoso Autônomo sobre a fibra muscular Ação do Sistema Nervoso Autônomo sobre a fibra muscular Tanes Imamura de Lima Departamento de Bioquímica e Imunologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-FMRP Universidade de São Paulo-USP Obesity

Leia mais

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e Projecto Tutorial - Diabetes Trabalho realizado por: Carlos Bernardo 2 º Ano Bioquímica No âmbito da Cadeira de M.E.T. III Ano Lectivo: 2007/2008 Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino.

Leia mais

Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão

Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão Maikel Alan Goulart Ingvartsen and Andersen, 2000 Journal of Dairy Science Por

Leia mais

ANTIDIABÉTICOS. Para o tratamento do Diabetes existem disponíveis apresentações de insulina, bem como fármacos antidiabéticos orais.

ANTIDIABÉTICOS. Para o tratamento do Diabetes existem disponíveis apresentações de insulina, bem como fármacos antidiabéticos orais. ANTIDIABÉTICOS O Diabetes mellitus (DM) é conceituado como doença crônica degenerativa caracterizada por anormalidades no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras devido à deficiência na secreção

Leia mais

EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos

EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos JORNADA DE NUTRIÇÃO DO NIDEN / 2017 Profa. Dra. Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves Introdução Compostos Bioativos Compostos fenólicos

Leia mais

LITERATURA AYSLIM EXTRATO DE MANGA AFRICANA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA

LITERATURA AYSLIM EXTRATO DE MANGA AFRICANA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA AYSLIM EXTRATO DE MANGA AFRICANA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA Uso: Interno Fator de Correção: Não se aplica Fator de Equivalência: Não se aplica O Ayslim Extrato de Manga Africana

Leia mais

Prof.ª Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Prof.ª Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Prof.ª Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Fisiologia do Exercício estuda como as estruturas e funções do exercício são alteradas quando somos expostos a exercícios agudos ou

Leia mais

Citrus Sinensis AFHA

Citrus Sinensis AFHA Citrus Sinensis AFHA Extrato seco padronizado obtido a partir do suco da laranja vermelha Moro - Citrus sinensis (L) Osbeck. Este tipo de laranja também conhecida como laranja sangue, é uma fruta cítrica

Leia mais

EMENTAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO EAD

EMENTAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO EAD EMENTAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO EAD DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA Introdução a metodologia científica, aspectos do conhecimento científico, elementos básicos

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica Fisiologia do Sistema Endócrino Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006

Leia mais

Metabolismo de Lipídeos

Metabolismo de Lipídeos Outros Exemplos de Mecanismos de Regulação Glicose X Gliconeogênese Regulação da Frutose 6P pela Frutose 2,6 bifosfato FBPase: bifosfatofosfatase (Gliconeogênese) PFK : fosfofrutoquinase (Glicólise) Universidade

Leia mais

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Início Projeto Genoma Humano 20.000 genes (120.000 inicialmente estimados) Diversidade nucleotídica: 0,1 a 0,4% pares de base correspondente a aproximadamente

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

Papel do metabolismo mitocondrial em doenças neurodegenerativas

Papel do metabolismo mitocondrial em doenças neurodegenerativas Papel do metabolismo mitocondrial em doenças neurodegenerativas Tanes Imamura de Lima Departamento de Bioquímica e Imunologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-FMRP Universidade de São Paulo-USP

Leia mais

Alimentos funcionais. Vanessa Rosse de Souza Nutricionista - UFF Rio de Janeiro

Alimentos funcionais. Vanessa Rosse de Souza Nutricionista - UFF Rio de Janeiro Alimentos funcionais Vanessa Rosse de Souza Nutricionista - UFF Rio de Janeiro A nutrição funcional é um campo da ciência da nutrição, que estuda a interação dos nutrientes e fitoquímicos com os processos

Leia mais

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Sinalização celular Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Etapas da Sinalização 1) Síntese e liberação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora

Leia mais

A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia. Vários factores contribuem para o apare

A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia. Vários factores contribuem para o apare Diabetes Mellitus Tipo I Licenciatura em Bioquímica 1º ano 2005/2006 Duarte Nuno Amorim dos Santos A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia.

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR

COMPORTAMENTO ALIMENTAR COMPORTAMENTO ALIMENTAR Balanço energético Peso corporal Ingestão Gasto fome saciedade Absorção de nutrientes Taxa metabólica Termogênese Atividade Video: http: / / illuminations.nctm.org/java/whelk/student/crows.html

Leia mais

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão

Leia mais

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Receptores Proteínas -

Leia mais

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE GORDURAS

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE GORDURAS BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE GORDURAS Se carboidratos, gorduras e proteínas são consumidas em quantidades que excedam as necessidades energéticas, o excesso será armazenado

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Entendendo o reganho de peso: implicações biológicas

Entendendo o reganho de peso: implicações biológicas Entendendo o reganho de peso: implicações biológicas Dra Lucianne Tannus Endocrinologista do Serviço de Diabetes da UERJ Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental (FISCLINEX) pela UERJ Declaro não

Leia mais

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Fisiologia do Exercício Bioenergética Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Definir Energia Descrever os 3 Sistemas Energéticos Descrever as diferenças em Produção de Energia Bioenergética Estuda

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO Como pode cair no enem Os mecanismos de autorregulação que levam à homeostase, para garantir um equilíbrio dinâmico, implicam retroalimentação (feedback),

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Hormônios e Diabetes Prof. Carlos Castilho de Barros http://wp.ufpel.edu.br/obesidadediabetes/ SISTEMA ENDÓCRINO CONSISTE EM 1) Glândulas e células específicas,

Leia mais

Compostos bioativos aplicados aos desportistas

Compostos bioativos aplicados aos desportistas Compostos bioativos aplicados aos desportistas Camila Mercali Nutricionista - UFPR Pós graduação em Fitoterapia Funcional VP Consultoria Pós graduação em Nutrição Clínica Funcional VP Consultoria Mestrado

Leia mais

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira.

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. Morfologia Humana Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br -A visualização das células só é possível por meio de diferentes metodologias de coloração e de microscopia; -Há

Leia mais

INTRODUÇÃO PROPRIEDADES

INTRODUÇÃO PROPRIEDADES INTRODUÇÃO Laranjas de polpa vermelha são bastante comuns no Mar Mediterrâneo, em particular na Itália e na Turquia. CitrusiM é um extrato obtido da Laranja Vermelha Moro, também conhecida como falsa sanguínea.

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Variação na distribuição de macronutrientes da dieta e alterações na composição corporal. Thiago Onofre Freire Revisão sobre artigos publicados entre 2002

Leia mais

associadas a um estado crónico de inflamação sistémica de baixo grau, torna-se imperativo compreender a função que a interleucina-6 exerce no

associadas a um estado crónico de inflamação sistémica de baixo grau, torna-se imperativo compreender a função que a interleucina-6 exerce no AGRADECIMENTOS Este trabalho marca o culminar de um percurso de aprendizagem que pretendo continuar palmilhando entusiasticamente na busca de conhecimentos e experiências que enriqueçam a minha vida, tornando-me

Leia mais

LITERATURA MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS!

LITERATURA MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS! MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS! A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Segundo dados

Leia mais

DIFERENÇAS DO DIABETES MELLITUS TIPO I E TIPO II: BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA

DIFERENÇAS DO DIABETES MELLITUS TIPO I E TIPO II: BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA DIFERENÇAS DO DIABETES MELLITUS TIPO I E TIPO II: BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA CESAR GUILHERME VIANA COELHO 1 ANA VALQUIRIA DA FONTOURA CORNEL 2 CARLOS SANTINI MOREIRA 3 CATI RECKELBERG AZAMBUJA

Leia mais

PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS

PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DEGRADAÇÃO DO GLIGOGÊNIO GLICÓLISE VIA DAS PENTOSES FOSFATO GLICONEOGÊNESE SÍNTESE DE CORPOS CETÔNICOS DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E CICLO DA URÉIA CICLO DE KREBS Β-OXIDAÇÃO DE

Leia mais

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO A obesidade está associada a um desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, e é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. A obesidade

Leia mais

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Dale E. Bauman, James W. Perfield II, Kevin J. Harvatine, and Lance H. Baumgard Aluno: Gabriel de Assis Reis Pesquisa

Leia mais

Novos Estudos Confirmam: Curcumina, Silimarina e Pomegranate Apresentam Eficácia no Controle do Peso, Dislipidemia e Diabetes

Novos Estudos Confirmam: Curcumina, Silimarina e Pomegranate Apresentam Eficácia no Controle do Peso, Dislipidemia e Diabetes Novos Estudos Confirmam: Curcumina, Silimarina e Pomegranate Apresentam Eficácia no Controle do Peso, Dislipidemia e Diabetes Síndrome Metabólica Definição e Fisiopatologia A Síndrome Metabólica (SM) tem

Leia mais

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS LIPÍDIOS METABOLISMO DE PROTEÍNAS

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS LIPÍDIOS METABOLISMO DE PROTEÍNAS METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS LIPÍDIOS METABOLISMO DE PROTEÍNAS METABOLISMO DE CARBOIDRATOS GLICÓLISE Transporte da Glicose para dentro das Células: Glicose não difunde diretamente para

Leia mais

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS - A maior parte das gorduras da dieta são predominantemente triacilglicerois 80% Função da bile: Sais biliares Quebra a gordura, aumentando a área total disponível à ação enzimática

Leia mais

Doutoramento em Actividade Física e Saúde

Doutoramento em Actividade Física e Saúde Doutoramento em Actividade Física e Saúde 2º Semestre Disciplina de Análise de Dados Docente: José Carlos Ribeiro 1º módulo- 22 de Fevereiro de 2011 1. Introdução à análise de dados com o SPSS 2. Estatística

Leia mais

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro Sistema Endócrino Prof. Mateus Grangeiro HORMÔNIOS Moléculas mediadoras, liberadas pelas glândulas endócrinas, capazes de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Natureza química variada

Leia mais

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE 1/23 GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE Camila Corrêa Costa 2/23 GLINIDAS São representadas por: Repaglinida Posprand; Prandin Nateglinida Starlix Pouco utilizadas por serem drogas de alto custo

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios

Leia mais

Se tratando de fitoterápico: Nome científico: Irvingia gabonensis Família: Irvingiaceae Parte utilizada: Sementes Ativo: 85,5% de mangiferina

Se tratando de fitoterápico: Nome científico: Irvingia gabonensis Família: Irvingiaceae Parte utilizada: Sementes Ativo: 85,5% de mangiferina Irvingia gabonensis extrato padronizado 20:1 Se tratando de fitoterápico: Nome científico: Irvingia gabonensis Família: Irvingiaceae Parte utilizada: Sementes Ativo: 85,5% de mangiferina Classificação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS BIO 403 BIOQUÍMICA BÁSICA --

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS BIO 403 BIOQUÍMICA BÁSICA -- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA U.E.F.S DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS BIO 403 BIOQUÍMICA BÁSICA -- CARGA HORÁRIA CRÉDITOS PROFESSOR(A)

Leia mais

Metabolismo e produção de calor

Metabolismo e produção de calor Fisiologia 5 Metabolismo e produção de calor Iniciando a conversa Apenas comer não é suficiente: o alimento precisa ser transformado (metabolizado) para ser aproveitado por nosso organismo. Açúcares (carboidratos),

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

AYSLIM MANGA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA

AYSLIM MANGA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA AYSLIM MANGA ADJUVANTE NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA DESLIPIDEMIA O Ayslim Manga consiste do extrato das sementes de uma árvore natural da África e do suleste asiático, chamada Irvingia gabonensis, algumas

Leia mais

Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Oxidação de Carboidratos. Obtenção de energia por oxidação 19/08/2014

Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Oxidação de Carboidratos. Obtenção de energia por oxidação 19/08/2014 , Cadeia de Transporte de Elétrons e Fosforilação Oxidativa Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Para que um organismo possa realizar suas funções básicas: Obtenção de nutrientes. Crescimento. Multiplicação.

Leia mais

O pâncreas é constituído por dois tipos principais de tecidos: (1) os ácinos, que secretam sucos digestivos no duodeno, e (2) as ilhotas de

O pâncreas é constituído por dois tipos principais de tecidos: (1) os ácinos, que secretam sucos digestivos no duodeno, e (2) as ilhotas de 1 2 3 O pâncreas é constituído por dois tipos principais de tecidos: (1) os ácinos, que secretam sucos digestivos no duodeno, e (2) as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina, glucagon e somatostatina

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas

Leia mais

Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica

Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica Efeitos metabólicos do cortisol Hormônio catabólico ou anti-anabólico Mobilização de combustível Ação direta ou permissiva Metabolização Transporte transcortina

Leia mais

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1 Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno Aula 1 Introdução das Bases Moleculares e Celulares: Sinalização Intracelular Prof. Rodrigo A. P. Martins ICB - LaNCE - HUCFF - UFRJ Objetivos Ao final desta aula

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais

Bioquímica Prof. Thiago

Bioquímica Prof. Thiago Bioquímica Prof. Thiago Glicídios, Carboidratos formados por C, H, O glícides, glucídeos, açúcares ou hidratos de carbono; 3 grupos: - monossacarídeos - dissacarídeos - polissacarídeos Monossacarídeos

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN

Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN SÍNDROME METABÓLICA (SM) Contexto histórico Definição Parâmetros Fatores de risco: Obesidade central

Leia mais

Metabolismo de Lipídeos

Metabolismo de Lipídeos Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Curso Engenharia Química Disciplina Bioquimica Metabolismo Energético de Lipídeos Oxidação Completa: Combustível +

Leia mais

SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO

SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional Unicsul/VP em 2014 Aluna de Mestrado na Universidade Federal de

Leia mais

BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE

BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE Obesidade - regulação do balanço energético Interação hormônios/ neuropeptídeos Hipotálamo Reservas energéticas caem FOME Repleção energética SACIEDADE Sistemas

Leia mais

Fisologia do esforço e metabolismo energético

Fisologia do esforço e metabolismo energético Fisologia do esforço e metabolismo energético 1 Fisiologia Comparativa (animais) Tem como objetivo o entendimento de como funcionam os animais durante a atividade física e das caraterísticas que permitem

Leia mais

Fisiologia Comparativa (animais) Fisologia do esforço e metabolismo energético. Fisiologia Aplicada (Humanos) Potência. Duração

Fisiologia Comparativa (animais) Fisologia do esforço e metabolismo energético. Fisiologia Aplicada (Humanos) Potência. Duração are needed to see this picture. Fisologia do esforço e metabolismo energético Fisiologia Comparativa (animais) Tem como objetivo o entendimento de como funcionam os animais durante a atividade física e

Leia mais

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos. Distúrbios alimentares EXERCÍCIOS 1. (Fuvest) Uma dieta de emagrecimento atribui a cada alimento um certo número de pontos, que equivale ao valor calórico do alimento ao ser ingerido. Assim, por exemplo,

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA Prof.(a):Monyke Lucena Composição Química da Célula Substâncias Inorgânicas Substâncias Orgânicas Água Sais Minerais Carboidratos Lipídios Proteínas Ácidos Nucléicos Composição

Leia mais

Módulo II.III Fisiologia. Tratado de Fisiologia Média, GUYTON & HALL, 11º Edição. Pâncreas Endócrino

Módulo II.III Fisiologia. Tratado de Fisiologia Média, GUYTON & HALL, 11º Edição. Pâncreas Endócrino Módulo II.III Fisiologia Tema da Aula: Pâncreas Endócrino Docente: Dr. António Martins Baptista Data: 6/01/2009 Número da Aula Previsto: 20 Desgravador: Mariana Rodrigues Nunes Corrector: Ana Sofia Fontes

Leia mais