Plano de Ação de Vigilância Sanitária
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1 Plano de Ação de Vigilância Sanitária A construção e o seu desenvolvimento no município Salma Regina Rodrigues Balista Águas de São Pedro 10/06/2010
2 O PAVISA: em qual contexto Pacto pela Saúde: nova lógica de inserção dos municípios, não mais pelo tipo de habilitação e complexidade das ações, mas pela responsabilidade sanitária e pactuação regional PD VISA: forte conteúdo de agregação da Vigilância Sanitária ao SUS
3 Participação do COSEMS Representação de municípios Participação do NOE e da CBPLAN: construção conjunta do modelo de plano, em consonância com o Pacto pela Saúde, PDVISA e Plano Estadual de Saúde Oficinas regionais Apoio aos municípios
4 Oficinas regionais Objetivo: orientar a elaboração dos Planos de Ação de Vigilância Sanitária Municípios e regionais com realidades diferentes Necessidade de conciliar o respeito às particularidades sem prescindir de questões gerais importantes Mudança de lógica: de recursos disponíveis para responsabilidade sanitária
5 O plano municipal Plano de ação de Vigilância Sanitária deve ser coerente com o Plano Municipal de Saúde,a Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão instrumentos de planejamento e gestão do SUS Elaborado com participação de outras áreas de vigilância, planejamento, assistência
6 O plano municipal Em : Plano de Ação e Metas PAM 2007/2008 e 2009/2010 produzido com a participação de gestores, trabalhadores e usuários, serviu de fonte para a elaboração do PAVISA Oportunidade de rever e adequar o PAM Compatibilização com os instrumentos de gestão do SUS
7 Oficinas com os Colegiados Gestores Regionais Organizadas pelo GVS, com a colaboração do GVE e de alguns municípios Objetivo de estimular os municípios a utilizarem seus planos de maneira coerente com os instrumentos e gestão do SUS e a monitorá-los
8 Exemplo da Saúde do Idoso Pacto pela Saúde Plano Saúde Programação Anual de Saúde Plano de ação de Vigilância Sanitária PAVISA Programação das Ações de Vigilância em Saúde - PAVS Monitoramento do Colegiado Gestor Regional (CGR)
9 Pacto pela Vida -2008/2010: Prioridade: Atenção à Saúde do Idoso. objetivo meta indicador Identificar pessoas idosas em situação de fragilidade ou em risco de fragilização para ações de prevenção de Fratura de Fêmur. Contribuir para a melhoria da qualidade da atenção prestada ao residente nas Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPI. Promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa. Reduzir em 2% a Taxa de Internação Hospitalar de Pessoas Idosas por fratura do fêmur. Inspecionar 100% das ILPI cadastradas Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur. Percentual de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) cadastradas, inspecionadas.
10 Pactuação Estadual Origem do indicador Indicador Meta PAP-VS Realizar campanha anual contra a influenza 70% PAP-VS PAVS Inspecionar as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Vacinar idosos na faixa etária 60 anos na campanha anual contra a influenza. 100% 80%
11 Colegiado Gestor Regional Alguns indicadores a serem monitorados: Taxa de internação por fratura de femur Taxa de AVC < 60 anos Internações por Diabetes
12 Plano Saúde e Programação Anual de Saúde Diretrizes Trabalhar com grupos de risco de forma sistemática e contínua Promover atenção global ao idoso através da aplicação de protocolo de avaliação multidimensional e intervenção terapêutica interdisciplinar. Desenvolver as ações de vigilância epidemiológica, ambiental, sanitária, de controle de zoonoses e de saúde do trabalhador, de maneira integrada com as unidades de referência e de atenção básica; Ações Garantir o atendimento ao adulto e ao idoso, conforme diretrizes da área, priorizando a hipertensão, o diabetes, as doenças cardíacas, o câncer de próstata, o paciente acamado, acidentes com as pessoas idosas e egressos de internações hospitalares. Aumentar em 10% a regularização das instituições de longa permanência para idosos. Divulgar o diagnóstico de situação sanitária das instituições geriátricas inspecionadas
13 PAVISA: Objetivo 1. Controlar o risco sanitário nos serviços de saúde Estadual Municipal 1.e - 100% das instituições geriátricas sob controle sanitário Cadastrar no SIVISA todas as instituições geriátricas Aprimorar roteiros padronizados de inspeção nas instituições geriátricas mediante norma técnica Capacitar os profissionais de vigilância sanitária para inspecionar as instituições geriátricas Inspecionar as instituições geriátricas Aperfeiçoar indicadores e instrumentos de avaliação de qualidade (nível de criticidade) das instituições geriátricas inspecionadas Divulgar o diagnóstico de situação sanitária das instituições geriátricas inspecionadas Realizar atividades de educação e comunicação para usuários, gestores e gerentes das instituições geriátricas 100% das instituições geriátricas sob controle sanitário Buscar interlocução com o controle social para melhoria das ações de vigilância na política de saúde do idoso. Divulgar a cartilha de procedimentos em asilos e casas do idoso que existe no município Realizar ações intersetoriais (Assistência Social, outras secretarias, CMI, PROCON, Ministério Público), priorizando as discussões dos casos mais graves Cadastrar 100% das casas de repouso. Inspecionar 100% das instituições geriátricas Aumentar em 10% a regularização das instituições de longa permanência para idosos Oferecer capacitação a 70% dos responsáveis pelas casas de repouso Divulgar o diagnóstico de situação sanitária das instituições geriátricas inspecionadas (gestor municipal, gerente da instituição, CMS, profissionais da Atenção Básica,CMI, promoção social
14 Ganhos com o processo Processo claro para quem elaborou o PAVISA Aproximação entre SES (central e regionais) e municípios Plano dentro do contexto geral; não isolado Mudança da lógica exclusiva da inspeção para ações que diminuam o risco sanitário
15 Ganhos com o processo Processo de incorporação do planejamento pela Vigilância Sanitária, não apenas de maneira burocrática Estímulo à integração com Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador Favorecimento da possibilidade de construção de indicadores
16 Desafios permanentes... Mundo legal x mundo real: a dificuldade de aplicação da norma Priorização de recursos de acordo com o risco sanitário Sistema de informação: gerar as informações em tempo oportuno, consistentes e utilizá-las para o planejamento e tomada de decisão; adequar à realidade do município (p.ex. regionalização interna); proximidade entre quem opera o sistema e quem administra
17 Desafios permanentes... Integração entre as vigilâncias e com a assistência, para abordar melhor o risco Sistema de vigilância: rede solidária de compromissos Não reduzir a pactuação ao instrumento burocrático Envolvimento das equipes de visa na elaboração e monitoramento do plano Realizar as pactuações e o monitoramento das ações de vigilância de forma integrada entre SVS e ANVISA
18 Desafios permanentes... Dificuldade do sistema de vigilância em acompanhar o avanço tecnológico; necessidade permanente de atualização dos técnicos da vigilância em saúde; dificuldade do município em executar capacitações específicas de alta complexidade; os estados promovem algumas capacitações. Proporcionar capacitações com conteúdos de epidemiologia e política de saúde, favorecendo a compreensão e a abordagem dos problemas de saúde a serem enfrentados Efetivar o controle social na Vigilância Sanitária
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