MANEJO DE TOXICIDADE GASTROINTESTINAL EM CÂNCER DE PULMÃO
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- Cláudia Quintão Graça
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1 MANEJO DE TOXICIDADE GASTROINTESTINAL EM CÂNCER DE PULMÃO Dra. Samira Mascarenhas Oncologista Clínica do Núcleo de Oncologia da Bahia. Membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT).
2 Samira Mascarenhas CRM:BA Participo de estudos clínicos patrocinados pelas empresas: Roche, Pfizer, BMS, MSD, AMGEN Participo como speaker de eventos das empresas: Pfizer, BMS, BI, Roche Participei como membro do Advisory Board das empresas: Roche, BI, MSD, AZ
3 Roteiro Diarreia Toxicidade hepática Mucosite Náuseas e Vômitos Imunomediados- GI
4 Diarreia Manifestações Perda da consistência das fezes Aumento da frequência dos movimentos Flatulência Desidratação Distúrbio hidroleletrolítico Infecção secundária ATENÇÃO: febre, tontura ou dor abdominal
5 Diarreia
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9 LL7: resumo dos Eventos Adversos Afatinibe, 160 N (%) Gefitinibe, 159 N (%) Qualquer EA 158 (98.8) 159 (100.0) EAs relacionados a medicação 156 (97.5) 153 (96.2) EAs levando a redução de dose 67 (41.9) # 3 (1.9)** EAs levando a descontinuação 10 (6.3) 10 (6.3) EAs graves 71 (44.4) 59 (37.1) EAs relacionados graves 17 (10.6) 7 (4.4) EAs fatais 0 1 (0.6)* *Insuficiência hepática (reportados como casos DILI) #Alteração de dose para Afatinibe conforme bula. **Alteração de dose para Gefitinibe não é descrita em bula Paz-Ares L et al. Ann Oncol (2017) 28 (2):
10 LL7: Modificações de dose afatinibe 40 mg para 30 mg 30 mg para 20mg Reduções de dose N=160 n (%) 63 (39.4) 21 (13.1) Asiáticos (n=94) 27 (28.7) 5 (5.3) Não asiáticos (n=66) 36 (54.5) 16 (24.2) Dose na descontinuação do estudo*; n(%) 50 mg 40 mg 30 mg 20 mg 4 (2.5) 85 (53.1) 35 (21.9) 16 (10) Asiáticos (n=94) 3 (3.2) 62 (66.0) 17 (18.1) 4 (4.3) Não asiáticos (n=66) 1 (1.5) 23 (34.8) 18 (27.3) 12 (18.2) *20 (12.5%) pacientes ainda em uso de afatinibe no momento da análise Hirsh V JCO 34, 2016 (suppl; abstr 9046)
11 HEPATOTOXICIDADE Lesão Hepática Direta Potencialização de doença hepática prévia Manifestação Clínica - Assintomática - Semelhante Hepatite aguda Viral
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13 Ajuste de dose Individualização Atenção: - Crizotinibe - Ceritinibe - Alectinibe - Gefinibe - Erlotinibe
14 Mucosite 20-40% dos pacientes em QT 30-40% terapia alvo Condições predisponentes: - Má higiene oral - Cáries e patologias periapical - Doença periodontal
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16 Recomendações Profilaxia Crioterapia Laserterapia Glutamina Solução de dexametasona (0,5mg/5ml) Controle álgico
17 Náusea e Vômitos O risco de êmese em pessoas recebendo quimioterapia de moderado a alto potencial de emetogenicidade geralmente dura 4 dias. Excluir outras causas: -Obstipação/ suboclusão intestinal / Gastroparesia - Uremia - Metástase SNC - Uremia - DHE - Outras drogas concomitantes: opióides - Psicológicas: ansiedade/antecipatória
18 Náusea e Vômitos Classificação1: - Aguda (0-24 horas após quimioterapia) - Tardia ( horas após quimioterapia) - Pode durar até 6 dias - Incidência sem tratamento 20%-90% - Antecipatória - Até 25% das pacientes até o quarto ciclo É uma resposta condicionada, só ocorre caso haja experiência negativa prévia.² Potenciais problemas: - Desidratação e DHE¹,³ - Impacto negativo na qualidade de vida⁴,⁵ - Hospitalização⁶ 1. American Society of Health-System Pharmacists. Am J Health Syst Pharm. 1999;56: Aapro MS, et al. Support Care Cancer. 2005;13: Hesketh PJ. Cancer Invest. 2000;18: Lindley CM, et al. Qual Life Res. 1992;1: O Brien BJ, et al. Can Med Assoc J. 1993;149: Grunberg SM, et al. J Natl Cancer Inst. 1988;80:
19 Fatores de risco Fatores relacionados ao paciente¹: - Jovem - Mulher - Ausência de história prévia de alcoolismo - Experiência prévia de náusea/vômitos induzidos por quimioterapia - Ansiedade Fatores relacionados ao tratamento¹,²: - Regimes quimioterápicos de moderado a alto potencial emetogênico - Alta dose de drogas 1. Gregory RE, et al. Drugs. 1998;55: Hesketh PJ, et al. J Clin Oncol. 1997;15:
20 Marcos Históricos do Tratamento da Êmese Fenotiazinas: primeiro agente a demonstrar atividade antiemética Metoclopramida em altas doses: melhor efeito anti-emético Terapia combinada: adição do corticoide otimizando o controle Primeiro estudo com antagosnistas 5HT3 Introdução dos antagonistas de 5-HT 3 na prática clínica Novas classes de droga: antagonistas de NK-1 Aprepitanto: Março 2003 Palonosetrona: Julho 2003
21 Intensity of Emesis Padrões de Vômitos: Cisplatina vs. Ciclofosfamida e Carboplatina Cisplatina Ciclofosfamida/Carboplatina Days Martin M. Oncology. 1996;53(suppl 1):
22 Percepção X Realidade: Incidência de Náusea e Vômitos Percepção do médico Percepção do paciente Náusea Aguda Vômito Agudo Náusea Tardia Vômito Tardio Grunberg S. Cancer. 2004;100:
23 Náuseas e Vômitos
24 Náuseas e Vômitos
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27 Náuseas e Vômitos
28 Imunoterapia no CPNPC Toxicidades
29 Toxicidade Imunoterapia Efeitos Colaterais são completamente diferentes de outras terapias e relacionados ao mecanismo de ação da droga. Importante reconhecimento precoce. Uso com cautela em pacientes com doença autoimune. Estamos aprendendo, seguir recomendações, notificar farmacovigilância
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31 Toxicidades Imunomediadas Comuns - Fadiga - Rash - Diarreia Tratamento com esteroides precoce, reduzir lentamente - Hepatite/Alt enzimas hepáticas - Endocrinológicas Infrequentes- Pneumonite Toxicidade severas são incomuns
32 Reações Adversas Graduação da Toxicidade Leve (G1) Moderado (G2) Grave (G3/4) Melhor Segue Corticoesteróides VO -Prednisona -1mg/kg -Retirada lenta (30+ dias) Persiste Adia a próxima dose até que melhore Persiste ou Piora
33 Conclusões Efeitos colaterais busca ativa Equipe multidisciplinar Envolvimento Paciente e familiares Detecção precoce Qualidade de vida Evitar dano Farmacoviligância
Objetivos. Possíveis complicações. Panorama atual. Principais causas. Conceitos. Manejo da náusea e vômito
Objetivos Entender a fisiopatologia da náusea e vômito. Manejo da náusea e vômito Discutir as novas intervenções farmacológicas no manejo da náusea e vômito. Discutir as implicações de enfermagem no manejo
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