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1 Delegado Federal Disciplina: Direito Tributário Prof. Eduardo Sabbag Data: Aula n.º 04 MATERIAL DE APOIO MONITORIA Índice 1. Artigos Correlatos 1.1 Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana 2. Jurisprudência 2.1 RE / SP 2.2 RE / RS 2.3 RE / SP 2.4 Súmula 657 do STF 3. Assista!!! 3.1 Quais são as exceções ao princípio da não-afetação do valor arrecadado com impostos? 4. Simulados 1. ARTIGOS CORRELATOS 1.1 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA Autor: Alexandre Artur Mendes Soares Advogado, engenheiro civil e engenheiro de segurança do trabalho. É um imposto da competência municipal que está previsto nos arts. 32 a 34 do Código Tributário Nacional (CTN) e no art. 156, I, da Constituição da República (CR), que diz: Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana;" (grifos nossos) Já o art. 32 do CTN dispõe que: Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município". (grifos nossos) A questão que se levanta é se o art. 32 teria sido recepcionado pela Carta Magna. Há basicamente duas correntes de pensamento: Para aqueles que defendem a primeira corrente, o art. 32 não teria sido recepcionado, pois a Constituição Cidadã em seu art. 156, I, já teria estabelecido a única hipótese de incidência possível do IPTU, ou seja, a propriedade predial e territorial urbana. Já os que defendem a segunda corrente entendem que o art. 32 do CTN teria sido recepcionado, pois tal dispositivo somente estaria especificando o texto constitucional. Parece ser esta a visão que prevalece, pois o STF nunca discordou desse entendimento. Nesse sentido são as lições de Sacha Calmon Navarro Coêlho (2007, p. 393):

2 Dessarte, não vemos antinomia entre a Constituição e o Código Tributário Nacional no que concerne à enunciação do fato gerador do IPTU. Não enxergamos, noutras palavras, excesso no Código Tributário Nacional, que teria ido além do enunciado pelo constituinte ao agregar à propriedade, esta constante da redação da Carta, a posse e o domínio útil (e que aparecem no texto da lei complementar tão-somente). Logo, são fatos geradores do IPTU: a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física. O Código Civil, em seu art , traz a definição de proprietário como sendo aquele que "tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la de quem injustamente a possua ou detenha". Já o domínio útil, estava previsto no art. 678 do Código Civil de 1916: Art. 678 do Código Civil de Dá-se a enfiteuse, aforamento, ou emprazamento, quando por ato entre vivos, ou de última vontade, o proprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel, pagando a pessoa, que o adquire, e assim se constitui enfiteuta, ao senhorio direto uma pensão, ou foro, anual, certo e invariável ". (Grifos nossos). E, na visão de Claudio Borba (2006, p. 139), domínio útil é "quando a pessoa, sem ser proprietária, pode usar, gozar e dispor de seus direitos relativos a um imóvel, não obstante outro seja proprietário", enquanto a posse, prevista no art do Código Civil, é o caso da pessoa que detém diretamente o bem, por exemplo, o promitente comprador imitido na posse do imóvel e o usufrutuário. O aspecto espacial do referido imposto é o território urbano do município (art. 32 do CTN e art. 156, I, da CR), sendo que o conceito de zona urbana está previsto no art. 32, 1º e 2º, do CTN, conforme se pode observar a seguir: Art. 32, 1º - "Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior". Diante do exposto, podemos concluir que é a lei municipal que vai estabelecer quais são as áreas urbanas, desde que possuam pelo menos duas das benfeitorias previstas no art. 32, 1º, do CTN. Também é a lei municipal que vai estabelecer o momento de ocorrência do fato gerador que se opera uma vez por ano. Mas, e se um imóvel localizado em zona urbana tiver sido destinado a uma função rural? O que prevalece é a destinação do imóvel ou a sua localização? Ricardo Cunha Chimenti (2007, p ) assim se posiciona sobre a questão: "Em regra, portanto, para fins de IPTU, prevalece o critério da localização do imóvel, conforme previsto no art. 32 do CTN. Contudo, caso o imóvel comprovadamente seja utilizado em exploração extrativa vegetal agrícola, pecuária ou agroindustrial, ainda que localizado em área urbana, estará sujeito apenas ao ITR, prevalecendo o art. 15 do Decreto-Lei n. 57/66 sobre o art. 32 do CTN (cf. RE-STF SP e Declaração de inconstitucionalidade n /10, 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo)."

3 Mas pode ser que a União queira cobrar do suposto sujeito passivo o Imposto Territorial Rural (ITR), por entender que o imóvel tem destinação rural, enquanto o Município alegue ser o caso de pagamento de IPTU, por asseverar que é o caso de prevalecer a localização do imóvel e não a destinação. Assim, estará caracterizada a bitributação, que ocorre quando dois tributos são exigidos, sobre um mesmo fato gerador, por dois entes federativos distintos, diferindo apenas neste último ponto do instituto do bis in idem, em que dois tributos também são exigidos, só que pelo mesmo ente e envolvendo o mesmo fato gerador. Como exemplo de bis in idem temos a cobrança, pela União, do Imposto de Renda e da CI- DE sobre remessa de dinheiro para o exterior. Para que o contribuinte pague seus tributos corretamente sem a possibilidade de pagar novamente a outro ente, é necessário que ingresse com uma ação de consignação em pagamento, em que terá extinto o crédito tributário (art. 156, VIII) e os entes federados se digladiarão para receber o pagamento. O contribuinte desse tributo é o proprietário do imóvel, o possuidor a qualquer título ou o titular do domínio útil (foreiro ou enfiteuta) (art. 34 do CTN). É importante lembrar que no caso de o locatário estabelecer um contrato com o locador (art. 22, VIII, da Lei de Locações) prevendo que este deverá ser responsável pelo pagamento do tributo, o mesmo não será oponível contra a fazenda pública, conforme previsão do art. 123 do CTN, a não ser que a lei disponha de modo diverso. A base de cálculo do referido tributo é o valor venal do imóvel sem considerar os bens móveis nele mantidos, em caráter permanente ou temporário (art. 33, parágrafo único, do CTN). A Súmula 160 do STJ traz a seguinte disposição: "É defeso ao município atualizar o IPTU mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária". O Supremo Tribunal Federal também já se posicionou a respeito do tema: Ementa: "Tributário. IPTU. A majoração de sua base de cálculo, que o torne mais oneroso, depende de lei, ressalvada a atualização do respectivo valor pelos índices oficiais de correção monetária (CF, art. 153, 29; Lei n /66-CTN, art. 97, II c/c os 1º e 2º). Precedente: RE Pleno do STF, de " (RE SP, DJU , p ). O texto original da Constituição de 1988, art. 182, 4º, II, previa a progressividade no tempo, extrafiscal, como forma de sanção, em virtude do não-aproveitamento adequado do solo urbano, nos seguintes termos: "Art A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. (...) 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (...) II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo". Tal dispositivo é uma exceção à contida no art. 3º do CTN regra de que tributo não pode ser usado como forma de sanção: "Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". (grifos nossos) É um tributo que tem, em relação a essa hipótese, caráter extrafiscal, pois o objetivo não aumentar os cofres públicos; o objetivo é garantir, proteger a função social da propriedade.

4 Após a Emenda Constitucional n. 29/2000, o texto da CR sofreu modificação em seu art. 156, 1º. Foi acrescentada nova hipótese de progressividade, só que essa com nítido caráter fiscal, cujo único objetivo é aumentar a arrecadação de tributos, a pretexto de realizar a capacidade contributiva. A progressividade nesse caso pode ser em razão do valor do imóvel, e as alíquotas podem ser diferenciadas em razão do uso (residencial, comercial ou industrial) ou localização do imóvel. É de salientar que tal progressividade só pode ser aplicada a partir da EC n. 29/2000. A respeito da progressividade do IPTU, assim lecionam Cristiano Colombo e Juliano Colombo (2007, p ): "Com o advento da Emenda Constitucional n. 29/2000, o IPTU passou a ser progressivo em razão do valor do imóvel e ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. Antes da Emenda Constitucional n. 29/2000, somente era possível a progressividade do IPTU no tempo, em face do art. 182 da CRFB/1988, que tem caráter extrafiscal, com a finalidade de atender a função social da propriedade. Assim, municípios que, antes da Emenda Constitucional n. 29/2000, aplicaram a progressividade em razão do valor do imóvel, uso ou localização, foram acionados judicialmente. Em plenária de 24 de setembro de 2003, o Supremo Tribunal Federal decidiu sumular a matéria, Súmula 668 do STF, com o seguinte texto: É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana ". Observação importante nos é trazida por Eduardo de Moraes Sabbag (2004, p. 257): "O locatário e o comodatário jamais poderão configurar-se como contribuintes do IPTU, por não exercerem o animus domini e possuírem o imóvel como simples detentores de coisa alheia. Podem, no entanto, figurar como responsáveis tributários". Posição que é corroborada pelo seguinte acórdão do STJ: "A jurisprudência desta corte em torno do art. 34 do CTN, dispositivo que estabelece o sujeito passivo do IPTU, entende ser da responsabilidade exclusiva do proprietário o pagamento do referido imposto. Somente contribui para o IPTU o possuidor que tenha animus domini. Assim, jamais poderá ser chamado de contribuinte do IPTU o locatário ou o comodatário. No caso dos autos, apesar de o possuidor ser protegido pela imunidade tributária, como reconhecido pelo acórdão de origem, nessa parte mantido em razão da aplicação da Súmula 7 do STJ, é relevante notar que o município de São Paulo é, ao mesmo tempo, proprietário do imóvel e titular do tributo cobrado. Haveria, nesse caso, uma espécie de confusão entre o credor e o devedor, restando indevido o tributo. Isto posto, a Turma decidiu que o comodatário não é contribuinte do IPTU do imóvel que ocupa" (REsp SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em ). A Lei federal n /85 dispõe em seu art. 1º, 2º, que são requisitos essenciais, dentre outros, para que o tabelião lavre escrituras públicas: exigir documento comprobatório do pagamento do ITBI, as certidões fiscais, feitos ajuizados e ônus reais. Em relação às certidões fiscais, referem-se à União, Estados e Municípios. Logo, caso não esteja quitado o IPTU do imóvel, não será possível, em princípio, a sua transferência, pois a pessoa não terá uma certidão negativa da prefeitura, e como se trata de requisito essencial, o tabelião não poderá dispensá-la, a não ser que a parte que está comprando concorde (art. 1º, 2º, do Decreto federal n /86). Referências BRASIL, Constituição Federal, de 5 de outubro de Vade Mecum Saraiva. 3. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL, Lei federal n , de 25 de outubro de Vade Mecum Saraiva. 3. ed. São Paulo: Saraiva, BORBA, Claudio. Direito tributário. Impetus provas e concursos. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Coêlho, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário. 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense,

5 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito tributário. Coleção elementos do direito. 4. ed. São Paulo: Siciliano jurídico, Chimenti, Ricardo Cunha. Direito tributário: com anotações sobre direito financeiro, direito orçamentário e lei de responsabilidade fiscal. Coleção sinopses jurídicas. 10. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, v. 6. Fonte: 2. JURISPRUDÊNCIA 2.1 RE / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 07/11/2000 Órgão Julgador: Segunda Turma IMUNIDADE - IMPOSTOS - LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E PAPEL DESTINADO À IMPRESSÃO - APOSTI- LAS. O preceito da alínea "d" do inciso VI do artigo 150 da Carta da República alcança as chamadas apostilas, veículo de transmissão de cultura simplificado. (RE , Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Segunda Turma, julgado em 07/11/2000, DJ PP EMENT VOL PP-00856) 2.2 RE / RS - RIO GRANDE DO SUL RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES Julgamento: 04/11/1987 Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENO - IMUNIDADE TRIBUTARIA (ART. 19, III, 'D', DA C.F.). I.S.S. - LISTAS TELEFONICAS. A EDIÇÃO DE LIS- TAS TELEFONICAS (CATALOGOS OU GUIAS) E IMUNE AO I.S.S., (ART. 19, III, 'D', DA C.F.), MESMO QUE NELAS HAJA PUBLICIDADE PAGA. SE A NORMA CONSTITUCIONAL VISOU FACILITAR A CONFECÇÃO, EDI- ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO LIVRO, DO JORNAL E DOS 'PERIODICOS', IMUNIZANDO-SE AO TRIBUTO, AS- SIM COMO O PRÓPRIO PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSAO, E DE SE ENTENDER QUE NÃO ESTAO EX- CLUIDOS DA IMUNIDADE OS 'PERIODICOS' QUE CUIDAM APENAS E TÃO-SOMENTE DE INFORMAÇÕES GENERICAS OU ESPECIFICAS, SEM CARÁTER NOTICIOSO, DISCURSIVO, LITERARIO, POETICO OU FILO- SOFICO, MAS DE 'INEGAVEL UTILIDADE PÚBLICA', COMO E O CASO DAS LISTAS TELEFONICAS. RECUR- SO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, PELA LETRA 'D' DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL, E PROVIDO, POR MAIORIA, PARA DEFERIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. (RE , Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, TRIBUNAL PLENO, julgado em 04/11/1987, DJ PP EMENT VOL PP RTJ VOL PP-00216) 2.3 RE RE / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Julgamento: 25/05/2004 Órgão Julgador: Segunda Turma CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. ART. 150, VI, "D" DA CF/88. "ÁLBUM DE FIGURINHAS". ADMISSIBILIDADE. 1. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel desti-

6 nado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. 2. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. 3. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido. (RE , Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 25/05/2004, DJ PP EMENT VOL PP RTJ VOL PP-00406) 2.4 Súmula 657 do STF A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE OS FILMES E PA- PÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS. 3. Assista!!! 3.1 Quais são as exceções ao princípio da não-afetação do valor arrecadado com impostos? 4. SIMULADOS Conforme entendimento pacifico do STF, analise as alternativas que seguem: 4.1 A imunidade tributária conferida pela CF a instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. 4.2 Certa editora distribui livros impressos e em CD-ROM, manuais técnicos na forma de apostilas, jornais e listas telefônicas. Tendo como base essa situação, é correto dizer que a CF veda a instituição de impostos sobre jornais, mas a imunidade não abrange tinta especial utilizada para a confecção dos mesmos. 4.3 Consoante o CTN, a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respec tiva obrigação, sendo irrelevantes, para qualificá-la, tanto a denominação e demais características formais adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua arrecadação. Todavia, com o advento da Constituição de 1988, os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais assumiram o status de espécies tributárias. Algumas dessas exações, todavia, têm fato gerador idêntico ao dos impostos, o que torna inaplicável a citada regra do CTN. GABARITO 4.1 Correto 4.2 Correto 4.3 Correto

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