Gestão da escola pública: desafio para a consolidação. de uma educação democrática e participativa

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1 1 FACULDADE REDENTOR DEPARTAMENTO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO Gestão da escola pública: desafio para a consolidação de uma educação democrática e participativa Autora: Christiane Soní Costa da Cunha Santos Prof.ª Msc Ivanete da R. S. Oliveira Três Rios, RJ 2011

2 2 FACULDADE REDENTOR DEPARTAMENTO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO Gestão da escola pública: desafio para a consolidação de uma educação democrática e participativa Artigo apresentado ao Curso de Pós-graduação em Administração, Supervisão e Orientação Escolar como requisito à obtenção do título de especialista em Administração, Supervisão e Orientação Escolar. Aluna: Christiane Soní Costa da Cunha Santos Orientadora: Prof. Msc. Ivanete da R. S. Oliveira Três Rios, RJ 2011

3 3 FOLHA DE APROVAÇÃO Gestão da escola pública: desafio para a consolidação de uma educação democrática e participativa Aluna: Christiane Soní Costa da Cunha Santos Orientador: Banca Examinadora: Prof. Msc. Ivanete da Rosa Silva de Oliveira Prof. Dr. Adilson Pereira

4 4 Dedico este trabalho à minha família pela paciência e compreensão nesta etapa em busca do conhecimento.

5 5 AGRADECIMENTO Agradeço a Deus por ter me dado força, coragem e perseverança para vencer os desafios e obstáculos durante minha trajetória.

6 6 Gestão da escola pública: desafio para a consolidação RESUMO de uma educação democrática e participativa Christiane Soní Costa da Cunha Santos 1 Prof.ª Ms Ivanete da Rosa Silva de Oliveira 2 Este artigo tem por objetivo analisar a administração pública escolar numa perspectiva democrática e participativa, serão abordados alguns temas como o histórico da gestão escolar no Brasil, o conceito de gestão democrática, suas implicações e possibilidades no cenário educacional, além de identificar os fatores que necessitam ser superados para alcançar uma gestão democrática de sucesso. A efetivação desta pesquisa enfatiza o desafio de se implantar uma gestão verdadeiramente democrática nas escolas públicas. A metodologia utilizada para a elaboração deste artigo consistiu em uma pesquisa exploratória qualitativa com procedimento bibliográfico acerca do tema proposto. A sua realização se justificou, dentre outras razões, pela necessidade de superação da contradição existente entre o discurso e a prática da gestão democrática. A implementação de uma gestão escolar democrática, é atualmente uma exigência da sociedade, que a entende como um dos possíveis caminhos para uma transformação social, onde igualdade, solidariedade e justiça sejam uma realidade para todos. Unitermos: Administração escolar. Escola Pública. Gestão Democrática. SUMMARY This article aims to analyze the public school administration in a democratic and participatory, it will deal with some topics like the historical of the school management in Brazil, the concept of democratic governance, its implications and possibilities in the educational setting, apart from identify the factors that require to be overcome to reach a successful democratic management. The realization of this research emphasizes the challenge of implanting a truly democratic management at the public schools. The methodology used for the preparation of this article consisted of an exploratory qualitative research with bibliography procedure about the proposed topic. It s achievement was justified, among other reasons, by the necessity to overcome the contradiction between the speech and democratic management practice. The implementation of a democratic school management is currently a requirement of society, which understands it as one of the possible ways to social transformation, where equality, solidarity and justice a reality for everybody. Key Words: School administration. Public School. Democratic Management. 1 Licenciada para Docência na Educação Infantil Curso Normal Superior (ISE), pós-graduanda em Administração, Supervisão e Orientação Educacional (FACREDENTOR). Professora da Rede Municipal de Ensino de Paraíba do Sul-RJ e da Rede Municipal de Ensino de Três Rios-RJ. 2 Doutoranda em Politicas Públicas (UERJ), Mestre em Educação (UniFOA), Mestre em Educação Física (UGF), Licenciada em Pedagogia (UNIRIO), Bacharel e Licenciada em Educação Física (UniFOA). Professora de Ensino Superior (UniFOA) e da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro.

7 7 1. INTRODUÇÃO Atualmente, muito se tem discutido sobre a temática da administração escolar, buscando encontrar alternativas que visem à efetiva gestão democrática dentro do âmbito da escola pública. Buscando, assim, a implementação de novas posturas e relações do gestor perante os membros da unidade social. Sobre essas transformações Lück afirma: O ensino público no Brasil está experimentando transformações profundas. Reformas nacionais juntamente com iniciativas em âmbito estadual e municipal estão alterando as práticas pedagógicas e a organização escolar, na tentativa de dar eficácia à escola e universalizar o seu acesso. Nunca antes na história do Brasil a questão da educação pública foi tão evidente na mídia, na vida, na política e na consciência do cidadão comum. Vem-se reconhecendo amplamente que a educação é um elemento fundamental no desenvolvimento social e econômico e que o ensino no país [ ] (LÜCK. et.al. 2005, p.9) Este artigo tem como objetivo principal, analisar a administração pública escolar numa perspectiva democrática e participativa. Compõe o quadro metodológico os seguintes objetivos: historicizar a atuação do gestor na realidade escolar no Brasil, conceituar gestão democrática, apresentando suas implicações e possibilidades no cenário educacional, identificar os fatores que necessitam ser superados para alcançar uma gestão democrática. Nesse sentido, a realização deste trabalho se justifica frente à necessidade de se encontrar mecanismos para superar o abismo existente entre o discurso e a nossa atual realidade, no que tange a questão da administração pública escolar, propondo métodos que alicercem este novo modelo de gestão. Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória qualitativa com procedimento bibliográfico, recorrendo a diversos autores, tomando como base Lück (2009a), pretende-se analisar a administração pública escolar numa perspectiva democrática e participativa. Ao definir gestão Lück ressalta: Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões desta área. Em linhas gerais, é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. O conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização do processo pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na sua efetivação mediante um compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais efetivos e significativos. (Lück, 2009a, p:1) Neste sentido, o referido trabalho busca encontrar alternativas para a implementação da gestão participativa e democrática na unidade social partindo da visão de Lück onde,

8 8 A abordagem participativa na gestão escolar demanda maior envolvimento de todos os interessados no processo decisório da escola, mobilizando-os, da mesma forma, na realização das múltiplas ações de gestão. Esta abordagem amplia, ao mesmo tempo, o acervo de habilidades e de experiências que podem ser aplicadas na gestão das escolas, enriquecendo-as e aprimorando-as. (LÜCK. et.al. 2005, p.18) Contudo, a implementação de uma gestão escolar participativa democrática, é hoje uma exigência da sociedade, que entende esta como um dos possíveis caminhos, para uma boa escola integrando seus alunos em uma sociedade mais democrática. É o que nos remete Lück (2009) ao afirmar que: Novos desafios e exigências são apresentados à escola, que recebe o estatuto legal de formar cidadãos com capacidade de não só enfrentar esses desafios, mas também de superá-los. ( LÜCK, 2009b, p. 16) Portanto, neste novo contexto educacional a natureza da educação, as finalidades da escola e o trabalho daqueles que atuam nesse meio se tornam cada vez mais complexas e abrangente, exigindo uma mudança na visão conservadora que ainda se mantém em grande parte das escolas públicas brasileiras. É preciso entender a gestão participativa como um enfoque de atuação e não como um fim em si mesmo, pois seu objetivo principal deverá ser sempre a efetiva aprendizagem dos alunos. 2. UM BREVE HISTÓRICO DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL A função do gestor vem se modificando ao longo da história, à medida que a sociedade muda e se transforma, exigindo que a escola acompanhe estas transformações e se posicione de maneira a atender as novas demandas oriundas deste novo modelo social. Assim, a figura do diretor sai de cena dando espaço a um novo ator: o gestor. Para compreendermos melhor esta troca de papeis é necessário conhecermos um pouco do histórico da gestão escolar no Brasil. Tomamos como ponto de partida a educação colonial, que era ministrada pelos jesuítas, onde o processo educativo se alicerçava em um conjunto de estratégias que visavam a formação integral do homem cristão (RODRIGUES, 2008). Sua estrutura pedagógica baseava-se na relação da filosofia e teologia e sua atuação começou pela catequese e, posteriormente, foi desenvolvido o ensino das primeiras letras para a população pobre. Para a elite, foram construídos vários colégios religiosos. Nesse período a administração da Companhia de Jesus era situada em Roma e o desprovincial cuidava do estudo na província e fiscalizava o cumprimento da ordem de estudos (Ratio Studiorum). A crise da educação jesuítica iniciou-se no século XVIII, quando o Marquês de Pombal aboliu algumas estruturas do Antigo Regime visando transformar Portugal em um

9 9 país rico, culto e com uma indústria que concorresse com a Inglaterra. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, a administração da educação ficou a cargo do governo Português. Ainda neste período, foi criado um sistema nacional de educação interligando a educação em Portugal aos processos políticos e sociais. Com o intuito de dar continuidade ao trabalho pedagógico iniciado pelos jesuítas, Pombal instaura o Alvará Régio, que estabelece o cargo de Diretor Geral de Estudos, a prestação de exames para professores, institui a licença para o funcionamento do ensino público e particular, os concursos para a admissão de professores, cria o cargo de comissários para a inspeção e controle das escolas. (PIRES e RODRIGUES, apud SECO, 2006, p.74) Em 1777, a era Pombal teve o seu declínio, após o afastamento do Marquês devido a seu atestado de incapacidade mental. Com a mudança da família real para o Brasil, foram criados novos cursos, instituições culturais e ampliação de vagas nos cursos que já existiam, propiciando uma nova estrutura educacional. Através destas mudanças, foi propiciada a construção de uma educação formalizada com a criação de cursos superiores para atender aos membros da corte. A administração escolar se limitou aos interesses do governo. Com o retorno de D. João VI para Portugal e com a proclamação da independência política do país, houve uma ruptura política e sócio-cultural, que refletiu na administração escolar pública. Neste sentido, a educação primária era garantida a população branca e livre, o que demandou uma reformulação dos quadros administrativos e burocráticos. Assim, a elite recém formada foi valorizada. No período do Império houve um novo olhar a cerca da administração escolar, pois estabeleceu a relação entre a educação e o sistema legislativo. Surgiu, assim, o compromisso do Estado com a criação de escolas primárias para todas as pessoas das cidades, vilas e vilarejos. Esse compromisso foi garantido pela lei de 1827, bem como a introdução de matérias e métodos educacionais, política salarial para o professor e obrigatoriedade de concurso público para o cargo de professor. Rodrigues: No ano de 1831, houve uma reviravolta no cenário político no Brasil, é o que afirma O ano de 1831 causou turbulentas transformações política no Brasil, devido ao denominado período regencial ( ). O período regencial marcado pela abdicação de D Pedro I se estendendo ao golpe da maioridade de D Pedro II, em 1840, iniciando após desta data o Segundo Reinado. Durante o período regencial se efetivou o Ato Adicional de 1834, promovendo a descentralização do ensino. A administração escolar foi dividida por fatores sociais; a coroa ficaria responsável pelo nível superior, promovendo a educação da elite; por outro lado as províncias se responsabilizavam pela educação popular, gerenciando a escola elementar e secundária. (PIRES; RODRIGUES, sem data, pág.7)

10 10 No final do Segundo Reinado e início da República, surgiu um novo modelo de administração marcado pela conscientização dos professores e pela criação de associações profissionais. Os professores ficaram responsáveis pela administração e manutenção das escolas elementares. Neste sentido, uma junta de professores de cada escola exercia a função de diretor nas escolas elementares e somente no segundo segmento existia o cargo de diretor. No entanto, tais professores eram subordinados e fiscalizados pelo Estado. A partir de 1914, com a queda do setor cafeeiro e a expansão da indústria, começouse a desenvolver uma educação acadêmica e científica. A classe de operário passaram a exigir condições mínimas de escolarização. Neste período surgiu o projeto anarquista, que propunha que cada grupo social seria responsável pela administração e gerenciamento de suas escolas, além oferecerem classes mistas- de meninos com meninas e pessoas de diversas classes sociais. Por sua filosofia e pela questão da ditadura militar, as escolas anarquistas eram constantemente fechadas. A proposta de gestão democrática foi estabelecida na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, que prevê: VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei. (Brasil, 1988) Reforçando este modelo de gestão, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 estabelece a gestão escolar participativa e que o projeto político pedagógico seja elaborado pelos membros da comunidade escolar juntamente com a família. Percebemos isto através dos artigos 14 e 15: Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. (BRASIL, 1996) Avançamos muito no que diz respeito à gestão democrática, mas ainda temos uma longa estrada a percorrer, pois vivemos em uma sociedade onde a burocracia ainda impera. 3. CONCEITUANDO GESTÃO DEMOCRÁTICA Entende-se por gestão democrática o ato de administrar, gerir uma instituição que promova a participação de todos os atores envolvidos no processo educacional de forma democrática, para que assim ocorra a busca pela melhoria do ensino. Ela vem substituir o

11 11 autoritarismo empregado durante décadas, envolvendo todos os segmentos sociais que compõem a escola, para proporcionar uma reflexão quanto ao papel do gestor na busca de uma escola pública de qualidade. Uma forma de conceituar gestão é vê-la como um processo de mobilização de competência e da energia de pessoas coletivamente organizadas para que, por sua participação ativa e competente, promovam a realização, o mais plenamente possível, dos objetivos de sua unidade de trabalho, no caso, os objetivos educacionais. (LÜCK, 2006, p.21) Esse modelo de gestão tem se tornado na área educacional um dos motivos mais frequentes para reflexões, debates e iniciativas públicas, a fim de dar sequência a um princípio presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Dentre os princípios na referida lei o Projeto Político Pedagógico é indispensável para a elaboração de uma proposta pautada nos trâmites democráticos. De acordo com a Lei nº 9394/96 no artigo 14, a elaboração da proposta pedagógica deve contar com a participação dos profissionais da educação, na construção de projetos educacionais articulados com as políticas nacionais, levando em consideração a realidade específica de cada instituição de ensino. Outro componente básico referido no artigo é a constituição do Conselho Escolar, formado com membros de todos os segmentos da comunidade escolar cuja a função é gerir coletivamente a escola, fiscalizando a verba com transparência na prestação de contas; além da avaliação institucional escolar e promoção da eleição direta para diretor. Uma gestão escolar democrática, a própria palavra nos diz, promove a redistribuição de responsabilidades, ideia de participação, trabalho em equipe, decidir sobre as ações que serão desenvolvidas, analisa situações e promove confronto de ideias, procura-se, assim, o êxito de sua organização, através de uma atuação consciente. (PAULA; SCHNECKENBERG, 2008 p: 10) A gestão democrática pode melhorar o ensino de uma escola. Com o currículo integrado e avaliação permanente, que propõe o respeito às diferenças, aprendendo a escutar e conciliar as opiniões. A Proposta pedagógica na gestão democrática deve ser de acordo com a realidade da escola e não é de responsabilidade somente do diretor sua elaboração deve ser coletiva, pois o projeto pedagógico é um processo contínuo. A gestão democrática da escola exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é do estado e não da comunidade. A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática pais, alunos, professores e

12 12 funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. (GADOTTI, 1994, p.2, grifo do autor) Partindo desse princípio, é preciso que a escola reflita o seu papel em busca de formar cidadãos críticos, participativos e atuantes na sociedade em que vivem e serem capazes de enfrentar o mercado de trabalho como realização profissional através de atitudes solidárias e respeito ao próximo. Pensando em um modelo de escola democrática, gestores e docentes devem proporcionar um espaço de intercâmbio de saberes e delegação de poder em prol da aprendizagem significativa do aluno. Esse contexto de reciprocidade implica em buscar o objetivo comum que é o desenvolvimento global do aluno e do sucesso da escola por meio da implantação de um Projeto Político Pedagógico que traduza os interesses e anseios coletivos A gestão participativa no âmbito da escola pública A organização do trabalho pedagógico na escola pública não é uma tarefa fácil, requer uma formação de boa qualidade além de exigir do gestor um trabalho coletivo que busque a autonomia e a participação na construção do projeto político-pedagógico. Numa gestão democrática, o gestor precisará saber como trabalhar os conflitos e desencontros,deverá ter competência para buscar novas alternativas e que as mesmas atenda aos interesses da comunidade escolar, deverá também, compreender que a qualidade da escola dependerá da participação ativa de todos os envolvidos no processo, respeitando individualidade de cada um e buscando nos conhecimentos individuais novas ideias para enriquecer o trabalho coletivo. A gestão democrática exige participação. Democracia e participação são dois termos inseparáveis, à medida que um conceito remete ao outro. (LÜCK, 2006, p. 54) Ao se referir às escolas e sistemas de ensino, o conceito de gestão participativa envolve, além dos professores e funcionários, os pais, os alunos e qualquer outro representante da comunidade que esteja interessado e na melhoria do processo pedagógico. (LÜCK. et.al. 2005, p.17) Segundo Libânio (2004) alguns princípios da organização do trabalho pedagógico e da gestão escolar ancorados numa perspectiva democrática são sustentados a partir: da autonomia das escolas e da comunidade educativa, envolvimento da comunidade escolar no processo escolar, formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar, avaliação compartilhada e relações assentadas na busca de objetivos comuns. A liderança participativa é uma estratégia empregada para aperfeiçoar a qualidade educacional. Constitui a chave para liberar a riqueza do ser

13 13 humano que está presa a aspectos burocráticos e limitados dentro do sistema de ensino e a partir de práticas orientadas pelo senso comum ou hábitos não avaliados. Baseado em bom senso, a delegação de autoridades àqueles que estão envolvidos na realização de serviços educacionais é construída a partir de modelos de liderança compartilhada, que são os padrões de funcionamento de organizações eficazes e com alto grau de desempenho ao redor do mundo. (LÜCK. et.al. 2005, p.35) Lück (2006) aborda algumas formas de participação: a participação como presença que ocorre por meio da obrigatoriedade, por eventualidade ou por necessidade e ao por intencionalidade; a participação como expressão verbal e discussão, permite a verbalização sem promover um processo coletivo de entendimento sobre as questões discutidas; a participação como representação política, consiste em delegar a um representante o poder para agir em seu nome ausentando-se assim da responsabilidade; participação como tomada de decisão, caracteriza-se pelos os momentos em que em conjunto são adotadas decisões a respeito da condução de questões eventuais ou rotineiras, porem limita-se na maioria das vezes a questões operacionais; participação por engajamento representa a mais plena forma de participação, envolve estar presente, interagir, auxiliar na tomada de decisões e envolver-se com comprometimento nas ações imprescindíveis e adequadas para a concretização das decisões tomadas. No entanto, ainda é um grande desafio refletir sobre uma prática que integre os diversos fazeres educativos de forma democrática e participativa, ainda nos dias atuais encontramos diretores centralizadores que tomam todas as decisões sozinhas, professores preocupados apenas com sua sala de aula e pais que participam apenas por obrigatoriedade ou necessidade. Segundo Ferreira (2000) atualmente a gestão democrática da educação possui um valor já aprovado no Brasil e no mundo, posto que ainda não seja inteiramente compreendido e incorporado à prática social e educacional brasileira e mundial. É incontestável sua importância como um recurso de participação humana, de formação para a cidadania e sua necessidade para a edificação de uma sociedade mais justa, humana e igualitária. A qualidade do ensino depende de que as pessoas afetadas por decisões institucionais exerçam o direito de participar desse processo de decisões, assim como tenham o dever de agir para implementá-las. (LÜCK, 2006,p. 48) A escola pública vem passando por muitas transformações para que assim possa alcançar um modelo ideal de participação da comunidade escolar, buscando soluções para superar os obstáculos encontrados nos dias atuais pelo gestor. Mesmo com tantos desafios devemos nos respaldar no pressuposto de toda e qualquer mudança requer uma

14 14 compreensão crítica e reflexiva dos profissionais da educação com o intuito de renovarem suas práticas educativas, onde o verdadeiro sentido e a democratização da escola pública e o desenvolvimento pleno do aluno. 4. OS DESAFIOS PARA CONSOLIDAÇÃO DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA DE SUCESSO A gestão democrática é um dos fundamentos da qualidade da educação, como prática efetiva da cidadania. A principal função da educação é a formação do educando para a vida em sociedade. Um dos maiores desafios dos gestores é a democracia, assim como a cidadania, que se fundamenta na autonomia. Uma educação libertadora é condição fundamental para a gestão democrática. As escolas que não possuem autonomia terão dificuldades de exercer uma gestão democrática, de educar para a cidadania. A gestão democrática do ensino público passa pela sala de aula, pelo projeto politico-pedagógico, pela autonomia da escola. O conceito de autonomia está etimologicamente ligado a ideia de autogoverno, isto é, à faculdade que ao indivíduos (ou as organizações) têm de regerem por regras próprias. Contudo, se a autonomia pressupõe a liberdade (e capacidade) de decidir, ela não se confunde com a independência. A autonomia é um conceito racional (somos sempre autônomos de alguém ou de alguma coisa) pelo que a sua ação se exerce sempre num contexto de interdependências de um sistema de relações. (FERREIRA, 1998, p.16) A Gestão Democrática deve visar à prática coletiva e social, tornando-se um processo de participação de todos, estando claramente inserido na sua realidade escolar. É caracterizada por uma atuação que requer mudanças nas relações de poder, transformando-as de centralizadoras e autoritaristas para dialógica e democrática, para que essa mudança ocorra é necessária uma transformação de atitudes dos atores envolvidos neste processo. Sendo assim destaca-se importância de um planejamento participativo, pois sem ele torna-se impossível a busca por uma gestão democrática bem sucedida. A complexidade do processo do ensino depende, para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, de ações coletivas, de espírito de equipe, devendo ser este o grande desafio da gestão educacional. E é nesse sentido que se caracteriza essa gestão: na mobilização do talento humano, coletivamente organizado para a promoção de experiências significativas de aprendizagem. (LÜCK. et.al. 2005, p. 82) Por meio do planejamento participativo, os distintos segmentos que compõem a comunidade escolar são chamados a planejar, avaliar e implementar a proposta pedagógica

15 15 a ser desenvolvida na escola. Desta forma a responsabilidade é compartilhada por todos, tornando a possibilidade de um resultado mais significativo. É de suma importância na concretização do planejamento escolar a ação do gestor escolar, este deve saber que estratégias utilizar diante das situações que o planejamento lhe impõe. Entende-se, que para a gestão participativa se tornar realidade no âmbito escolar, é necessário que seja buscada e apreendida por todos. A gestão democrática da escola então passa a adotar um caráter diferente, mais humanizado, direcionado para o aluno e para o seu pleno desenvolvimento, segundo Hora (2006, p.52), passa a ser o resultado do exercício de todos os componentes da comunidade escolar, sempre em busca do alcance das metas estabelecidas pelo projeto pedagógico construído coletivamente. O gestor escolar deve incentivar as potencialidades de cada integrante do grupo e estas tornarem-se ações criativas e inovadoras. Para Gandin (1994, p.24), participação é construção em conjunto. De acordo com o Paro (2001) A escola precisa ter liderança de um gestor comprometido com a qualidade da educação e com as transformações sociais que possibilite avançar o aluno nos mais variados aspectos: social, político, intelectual e humano. Organizar o trabalho pedagógico requer enfrentar contradições oriundas das diversas realidades que se encontram numa escola pública, daí a necessidade da escola educar para a democracia, e essa tendência pedagógica deverá ser observada ao longo dessa labuta. (PARO, 2001, p. 45) Diante do contexto escolar atual da educação, se faz necessário mudanças na organização do cenário educacional, assim como participação da comunidade na realização desse processo, a fim de que possa ser concretizada, pois não basta que a instituição de ensino apenas prepare o educando para alcançar níveis mais elevados de escolaridade, e sim aprender para compreender a vida, e se tornar um cidadão atuante na sociedade em que vive. E o ambiente escolar como um todo deve oferecer-lhe esta experiência. O grande desafio do diretor escolar constitui-se, portanto, em atuar de modo a conhecer os valores, mitos e crenças que orientam as ações das pessoas que atuam na escola e como se reforçam reciprocamente e, em que medida esses aspectos desassociam ou distanciam dos objetivos, princípios e diretrizes educacionais. E ainda, em compreender como sua própria postura intere nesse processo, para então, atuar de modo a promover a superação do distanciamento porventura existente entre os valores vigentes e os objetivos educacionais.( LÜCK, 2009b, p.121) Outro desfio enfrentado que necessita ser superado para a democratização do ensino no Brasil é referente à escolha de gestores, pois na maioria das vezes é feita por indicação política ou familiar e não por competência do profissional, porem a escolha de

16 16 gestores por maioria de votos da comunidade escolar contribuiria para um processo mais democrático do ensino. O sistema educacional brasileiro tem sido particularmente afetado, em seu processo de seleção de diretores escolares, por esta prática de indicações políticas e familiares. Essa prática, no entanto, está sendo gradativamente superada. Cresce o entendimento de que a liderança máxima da escola necessita ser exercida por Profissional competente. A transição entre esse esquema de indicação para um processo de indicação por competência deverá levar algum tempo e também demandar significativo esforço para ser implantado. Não há, no entanto, nenhum outro método melhor para selecionar pessoas que o da competência profissional. Isto porque essa competência é o fundamento básico de um sistema escolar eficaz, daí por que deve-se tê-la bem claro durante o processo de identificação de candidatos para assumir vagas para o exercício da gestão e da docência. Uma vez que os critérios de seleção e as qualificações necessárias tenham sido estabelecidos, então os candidatos potenciais são facilmente identificados ou até mesmo se identificam por si sós. (LÜCK. et.al. 2005, p. 87) Para democratizar a gestão educacional é imprescindível que a sociedade exerça seu direito à informação e à participação, o governo também deveria comprometer-se com a consolidação da democracia. A democratização demanda da sociedade verdadeira participação na formulação, avaliação e fiscalização da política educacional. Com isso fazse necessário envolvimento de grupos sociais nas instituições, como o conselho escolar citado anteriormente. Além de incentivar o trabalho coletivo, uma gestão de sucesso necessita também de conhecimentos sobre legislação e possuir valores como ética, solidariedade, equidade e compromisso. 4.1 Princípios e estratégias A escola como instituição social, cultural e humana demanda que cada pessoa envolvida tenha a sua função definida num processo de participação ativa para o desenvolvimento das propostas a serem realizadas. Partindo desse princípio a escola necessita rever a ação do gestor escolar com o intuito de promover a gestão democrática como prática mediadora do trabalho pedagógico. Nesta perspectiva a gestão democrática baseia-se em alguns princípios interligados para que a participação ocorra de forma efetiva. Sobre esses princípios Lück (2006) comenta: a democracia é vivência social comprometida com o coletivo, a construção do conhecimento da realidade escolar é resultado da construção da realidade em si, a participação como uma necessidade humana. A este respeito, Monlevade (2005) enumera cinco princípios para a construção legal e existencial da democracia na vida escolar:

17 17 1. Gestão Democrática supõe ruptura com práticas autoritárias, hierárquicas e clientelísticas. Por isto, a eleição de diretores, embora não constitua a essência da gestão democrática, tem sido o sinal histórico para distinguir o tempo autoritário do tempo democrático. [ ] 2. Gestão Democrática e participação dos atores em decisões e na avaliação. Talvez o ideal fosse fazer da assembleia geral escolar o órgão máximo deliberativo. Mas, no dia-a-dia, temos que construir um Conselho Escolar competente e viável, onde todos os segmentos estejam presentes e operantes, gerando e acumulando um novo e influente poder: o poder escolar. [ ] 3. Gestão Democrática supõe representação legitima dos segmentos. A direção, embora eleita, representa o Estado. Os pais representam, autenticamente, os pais e mães, superando aquela ambiguidade das Associações de Pais e Mestres. Professores e funcionários representam seus pares na escola, levando as posições de suas entidades de trabalhadores da educação. E os alunos? A representatividade dos alunos deve somar a sua condição de educandos, enturmados na base da escola, liderados por representantes de classe, a prática de uma organização política mais ampla, em grêmios livres e associações municipais e estaduais, nem sectárias, nem partidarizadas. 4. A Gestão Democrática da escola se baliza pelo Projeto Político- Pedagógico da Escola. São os objetivos e metas da escola, referenciada a sociedade do conhecimento, que unem o Conselho, que presidem as eleições, que direcionam as decisões e práticas de seus atores. [ ] 5. Gestão Democrática da escola se articula com administração democrática do sistema de ensino. [ ] (MONLEVADE, 2005, p.29) Saber organizar o trabalho pedagógico e ainda administrar a escola pública é um desafio para muitos gestores, eles precisam refletir sobre a necessidade da participação da comunidade escolar nesse processo, pois são esses os principais interlocutores sociais da organização escolar, responsáveis pelas ações que possam de fato consolidar uma prática democrática. Segundo o professor Libâneo (2004) alguns princípios da organização do trabalho pedagógico e da gestão escolar ancorados numa perspectiva democrática são sustentados a partir: da autonomia das escolas, da comunidade escolar e do seu envolvimento no processo educativo, formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar, avaliação compartilhada e relações assentadas na busca de objetivos comuns. Com base nesse pressuposto o gestor democrático pode se basear em estratégias para consolidar efetivamente suas ações. Para tanto Lück (2005) enumera algumas ações especiais para que esse processo se realize de maneira eficaz. 1) criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperação; 2) promover um clima de confiança; 3) valorizar as capacidades e aptidões dos participantes; 4) associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços; 5) estabelecer demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas; 6) desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto. (LÜCK, apud LÜCK. et.al. 2005, p. 20)

18 18 Este processo tem como alicerce a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas construídas coletivamente para os processos de tomada de decisões e a garantia de acesso às informações aos sujeitos. Percebe-se que existe um extenso caminho a percorrer, entretanto, é preciso agir, deixar de lado o comodismo e enfrentar os desafios na busca de uma educação condutora para se alcançar uma sociedade mais justa e igualitária. 5. CONCLUSÃO Entende-se que a gestão democrática da educação pública é uma temática amplamente discutida nos diversos segmentos sociais e que demanda a reformulação do perfil do gestor que atenda aos requisitos necessários para esta nova prática gestora. Ao nos aprofundar na história da gestão escolar no Brasil, percebemos que tivemos avanços significativos rumo ao processo de democratização da gestão escolar pública, seja através de mudanças conceituais (de diretor para gestor) seja por mudanças atitudinais (do autoritarismo e centralização para a busca de parcerias e descentralização do poder). Para tanto, é necessário compreendermos gestão democrática como um processo de administração onde todos os membros da comunidade escolar estão envolvidos na busca da melhoria do ensino. Assim, os problemas e dificuldades encontradas na escola não são mais do diretor, do professor ou de alguém específico, mas sim de todos: alunos, pais, funcionários e comunidade. É claro que introduzir esta nova prática gestora embasada na democracia e na participação coletiva não é tarefa fácil, uma vez que demanda na ruptura de antigos paradigmas e práticas arraigadas no contexto educacional. Porém não devemos ver a gestão democrática como uma prática inatingível ou utópica, pelo contrário, pois é este modelo de gestão que permitirá verdadeiras transformações sociais, onde igualdade, solidariedade e justiça sejam uma realidade para todos os indivíduos.

19 19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n , de 20 de dezembro de Disponível em: em: 09/10/2011. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: em: 09/10/2011. FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, GADOTTI, Moacir. Gestão democrática e qualidade de ensino. 1º Fórum Nacional Desafio da Qualidade Total no Ensino Público, 28 a 30 de julho de Minascentro, Belo horizonte MG. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político,religioso e governamental. Petropólis, RJ: Vozes, HORA, Dinair Leal. Gestão democrática na escola. São Paulo: Papirus, LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da Escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia: Alternativa, LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5.ed. Petrópolis: Vozes, LÜCK, Heloísa. A EVOLUÇÃO DA GESTÃO EDUCACIONAL A PARTIR DE MUDANÇA PARADIGMÁTICA 2009a. Disponível em: Acesso em: 14/11/2011. LÜCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 9.ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

20 20 LÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo 2009b. LÜCK, Heloísa. (Org) Gestão escolar e formação de gestores. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p , fev./jun MONLEVADE, João. Gestão democrática da educação. Salto para o Futuro, Ministério da Educação. OUTUBRO Disponível em: df. Acesso em: 14/11/2011. PAULA, Roseli Lopes de; SCHNECKENBERG, Marisa. Gestão escolar democrática: desafio para o gestor do século XXI. Revista Eletrônica Latu Sensu-Ano3, nº1, março de Disponível em: Acesso em: 14/11/2011. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, PIRIS, Deise; RODRIGUES, Leandro. História da Administração Educacional no Brasil: Da Colônia à República Velha. Disponível em: Brasil-Da-Colonia-a-Republica-Velha/pagina1.html. Acesso em: 05/11/2011.

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