1. Objectivo Geral. 2. Objectivos Específicos TEXTO DE APOIO ÍNDICE

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1 TEXTO DE APOIO ÍNDICE 1. Objectivo Geral Dotar os formandos de empreendedorismo em turismo cultural e paisagístico de capacidades para elaborarem uma avaliação económico-financeira do seu projecto. 2. Objectivos Específicos 1. Definir cash-flows: cash-flow operacional, cash-flow de investimento, e cash flow de financiamento; 2. Definir fundo maneio; 3. Explicar o custo de oportunidade do capital; 4. Avaliar as decisões de investimento através dos cash-flows actualizados, VAL (valor actual líquido), TIR (taxa interna de rendibilidade), pay-back; 5. Elaborar uma folha de cálculo em Excel para a execução do Plano de Negócios. 6. Avaliar decisão de como financiar o plano de negócios? Com Capitais Próprios? Capitais Alheios? 7. Conhecimento sobre noções e princípios básicos dos modelos financeiros relacionados com o custo do capital. 1

2 Índice: Noções de Finanças para Empreendedores Carlos Andrade, Cristina Almeida e Luis Matos Martins I. Introdução. O empreendedor de sucesso. II. III. O Plano de Negócios. O que é? Para que serve? Análise Projectos de Investimento Fluxos de Caixa. Cash Flow de Exploração. Métodos de Avaliação de Projectos de Investimento Payback. Val, e Tir. Taxa de actualização. Investimentos em Fundo Maneio Necessário. Ciclo financeiro operacional. Importância do cálculo do Fundo Maneio Necessário. Como controlar o FMN. IV. Análise Financeira do Plano de Negócios. Caso Prático. Fluxo de Caixa Livre Descontado (FCFd). V. Financiamento do projecto / plano de negócios. Como Financiar? A quem recorrer? Como? Avaliar as diferenças de Capital Alheio vs Capital Próprio. Anexo ao Texto de Apoio. Vala, Custo Capital Próprio, Custo Capital Alheio. Noções, e Fundamentos da Teoria do Custo Capital. Princípios Básicos. Exercícios. Glossário, e Bibliografia. 2

3 Introdução: O Empreendedor de Sucesso: Domina o conhecimento do negócio da indústria do turismo, sabe o que vai produzir e vender. O que irá produzir e vender vai ao encontro da necessidade real dos turistas. Tem acesso ao capital financeiro. (Próprio e de Empréstimos). Tem capacidade de gestão administrativa /financeira. (Competência para gerir recursos; humanos, económicos e financeiros) Em resumo: Transformar a ideia em negócio O Plano de Negócios. O que é? Para que serve? O plano de negócios para além de atrair os investidores deve ser sobretudo, um documento de desenvolvimento da equipa de gestão, e deve ser concebido para concretizar as estratégias de negócio que se pretende implementar. Para falar a linguagem dos investidores é importante ter presente na elaboração de um plano de negócios, a identificação e explicitação dos factores críticos de sucesso presentes na sua formulação: Fonte William Sahlman, Harvard Business School. (Julho 1997). a) AS PESSOAS. Os empreendedores e o seu grupo de trabalho que vão lançar o projecto. b) A OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO. Em que consiste o projecto? O que queremos vender? As suas formulações económicas? Mercado e concorrência? Oportunidades de crescimento? c) O CONTEXTO. As condições do mercado, e os aspectos de regulação macro económica, os factores que podem mudar, e cujo controle não está no empreendedor e sua equipa. d) OS RISCOS E RECOMPENSAS. O levantamento e análise de tudo o que pode correr mal e bem no projecto, e como reagir às adversidades. 3

4 A premissa subjacente a um Plano de Negócios, é que os bons planos de negócio têm por detrás atributos que são fáceis de identificar, mas são na sua génese bastante mais difíceis de implementar. Assim, o pressuposto é que existe uma equipa de gestão altamente experiente. O empreendedor e a sua equipa de gestão são pessoas altamente qualificadas com experiência relevante no projecto de negócio que vão implementar, e que já trabalharam conjuntamente com bastante sucesso no passado. A oportunidade de negócio é bastante atractiva e baseada num modelo de negócio sustentado com garantia de sucesso. O contexto é favorável, com respeito aos aspectos de regulação económica, e indicadores macro económicos, e o acesso ao financiamento facilitado. O risco está compreendido e assumido pela equipa de gestão, com condições de mitigar o impacto dos acontecimentos de risco para o projecto. Em resumo, um bom PLANO DE NEGÓCIOS no seu modelo de elaboração está perfeitamente coberto. (COMO SE A REALIDADE FOSSE ASSIM TÃO PURA. O MUNDO REAL É OUTRO.) AS PESSOAS no plano de negócios. O investidor profissional quando recebe o plano de negócios, a primeira leitura é dirigida para o resumo, e em especial para os CV s, do empreendedor e sua equipa. A experiência diz que o investidor profissional (VC S) tende a investir mais em pessoas, e não tanto em ideias, embora estas sejam relevantes na apreciação do projecto. O que é importante na implementação de um projecto é que o empreendedor (e sua equipa de gestão) perceba quando deve corrigir os desvios para persecução dos objectivos propostos. São essas competências e capacidades de liderança, que os investidores gostam de percepcionar no empreendedor. (Mais importante que a ideia inicial do produto ou serviço do projecto.) 4

5 Questões sobre as pessoas, a que cada Plano de Negócios deve responder: Quem são os empreendedores? Qual a sua formação académica? Onde se formaram? Onde trabalharam (trabalham?) Que objectivos conseguiram atingir? Profissionalmente? E pessoalmente? O empreendedor está preparado para contratar gestores qualificados para a sua equipa de gestão? Que experiência tem que seja relevante para o negócio que pretende iniciar? Que pessoas chave devem fazer parte da equipa no Plano de Negócios? Que competências e características pessoais deve ter a equipa de gestão? Que motivação devem ter? Como pode o empreendedor e sua equipa responder á adversidade? Sobre o Plano de negócios e o empreendedor: Um dos maiores mitos por detrás do empreendedor é o facto de se identificar com a procura do risco. Será verdade? O verdadeiro empreendedor quer para si o lucro do projecto, e passar o risco para outros. The best business is a post office box to which people send cashier s checks. Profess. Howard Stevenson. (Harvard Business School) 5

6 Viabilidade de Investimentos Turísticos. Projectos de Investimento. Na estrutura base de um plano de negócios é fundamental incluir um capítulo para explicitar as projecções financeiras e o investimento necessário, na formulação do plano de negócios. As decisões de investimento tem na sua base uma decisão de compra que visa rentabilizar um determinado projecto, e por sua vez a análise de investimentos é o elemento decisivo para analisar a viabilidade do projecto na óptica do empreendedor, e motivar outros investidores para que o financiem. Embora se possam considerar diferentes tipos de investimento, vamos cingir-nos a investimentos que se destinem a obter resultados imediatos no tempo. (Curto e médio longo prazo). Considerando a natureza e dimensão do investimento, os montantes são quase sempre relevantes para o investidor, e como tal é importante que a tomada de decisão seja baseada em estudos de métodos de avaliação de investimentos, para tomada de decisão de quem investe. Contudo, será importante introduzir primeiramente conceitos indispensáveis à compreensão da análise de investimento. Fluxos de Caixa. (Cash-Flow) Para os métodos de investimento que iremos analisar, terão como premissa a elaboração de um fluxo de caixa (cash flow) do projecto, que explicite as entradas e saídas de caixa relacionadas com o investimento. Para melhor exemplificação, na abordagem de cada método, estes serão construidos na base de casos práticos: O que são Fluxos de Caixa? São as entradas e saídas de caixa da actividade da empresa, quer na fase de investimento quer na sua fase de actividade operacional. 6

7 Caso prático 1 FLUXOS DE CAIXA Uma empresa da indústria de turismo levou a cabo um investimento de 100 mil euros em equipamento no seu centro de exposições, que lhe irá permitir vender mais bilhetes com um consequente aumento do lucro liquido em 15 mil euros ano, e durante a duração da vida útil desse equipamento, que se estima em 10 anos. A empresa com base em experiências anteriores, estima conseguir vender o equipamento no final da sua vida útil por um valor residual de 5 mil euros, livre de impostos. Pede-se a elaboração dos Fluxos de Caixa para este projecto. Resolução:? Ano Investimento Lucro Liquido Amortização Equipamento Valor Residual Fluxo Caixa Ano Fluxo Caixa Acumulado ///////---/////. Ver resolução em anexo ao texto de apoio. 7

8 Fluxo financeiro (cash-flow) de exploração O que é? FLUXO FINANCEIRO da actividade de exploração que a empresa gera, e explicitado pela sua conta de resultados de exploração. Exemplo prático (simplificado) de uma conta de exploração: Milhões euros CONTA DE RESULTADOS EXPLORAÇÃO 31-Dez-2011 (1) Vendas e serviços prestados 200 Custo dos materiais consumidos 25 Fornecimentos e serviços externos 62 Gastos com o pessoal 64 Outros gastos e perdas 13 (2) Total custos desembolsáveis 164 (3) Meios Libertos (Ebitda) = (1)-(2) 36 (4) Gastos de amortização e depreciação 33 (5) Resultado operacional (3)-(4) 3 (6) Imposto sobre lucros 1 (7) Resultado Liquido de impostos = (5)-(6) 2 (8) Gastos de amortização e depreciação (custo não desembolsável) 33 (9) "Cash Flow" exploração = (7)+(8) 35 Fonte: Relatório e Contas2011, do grupo Pestana. (valores em milhões de euros) 8

9 Caso prático 2 Cash Flow Exploração O ISCTE-IUL pretende criar um centro de exposições, direccionado para o turismo e tem no seu plano de operações para os próximos 5 anos, (com inicio em 2013) as seguintes projecções: Volume de Negócios : 1 milhão de euros ano. Os Custos Variáveis, (Subcontractos e outros materiais) representam 45% das Vendas. Custos com pessoal de 240 mil euros ano. Fse outros, (fornecimentos e serviços de terceiros) 100 mil euros ano. O custo de depreciação e amortizações do imobilizado fixo é de 10 mil euros ano. o Não se prevê investimentos em activos fixos nos próximos 5 anos. A estimativa de impostos sobre lucros é de 20%. Não se prevê aumentos de preços. (Preços constantes ao longo dos 5 anos) Pretende-se: Elaboração do quadro de resultados para o centro de exposições no período dos 5 anos, identificando: a) Meios Libertos antes de impostos. (Ebitda). b) Resultado Operacional. c) Resultado Liquido. d) Cash-Flow Exploração. Ver no final resolução do quadro de Cash Flow Exploração: CASH FLOW de Exploração Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Volume de Negócios Custos Variáveis. (CustoMateriais) Fornecimento e Serv. Externos Custos com o Pessoal Sub-total Custos Meios Libertos (Ebitda) Amortizações do Exercício Resultado Operacional (Ebit) Impostos Resultado Liquido Acresce: Depreciação "Cash Flow" Exploração a) Meios Libertos. (Ebitda)? ano b) Resultado Operacional.? ano c) Resultado Liquido.? ano d) Cash-Flow Exploração.? ano 9

10 Nota: O Cash Flow de Exploração não explicita algumas parcelas importantes, nomeadamente os investimentos em Fundo Maneio Necessário, (que analisaremos mais á frente em capítulo dedicado a este assunto), bem como compras e vendas de activos fixos (Investimentos / Desinvestimentos) que não fazem parte do enunciado do caso prático. A considerar-se tais parcelas teríamos que acrescentar ao Cash Flow de Exploração o Cash Flow de investimento. (Investimento em NFM + Investimentos activos fixos Venda de activos fixos). A soma dos dois Cash Flows (Exploração e Investimento) dão-nos uma indicação para cálculo do valor do projecto (criação de valor), mas por si só não se devem tirar conclusões, motivado pelo facto dos fluxos de caixa estarem explicitados por diferentes períodos do projecto, e como tal não têm em conta: O valor do dinheiro no tempo Por outras palavras; os 170 mil euros do cash flow de exploração do ano 1, (caso prático 2) não têm o mesmo valor dos 170 mil euros dos anos subsequentes. Para avaliar o projecto em termos económico-financeiros, teremos de actualizar os cash-flows com base em uma taxa pré-determinada (taxa de actualização, cujo conceito explicaremos mais à frente) matéria que trataremos de seguida: 10

11 Métodos de Avaliação de Investimentos Exemplificado que está o conceito de Fluxos de Caixa / Financeiros de um projecto de investimento vamos agora abordar o estudo prático dos principais métodos de avaliação de investimentos, a saber: 1) Payback. 2) VAL. Valor Actual Liquido. / (NPV). 3) TIR. Taxa Interna Rentabilidade. / (IRR). Como nota introdutória, é de referir que os métodos VAL (Valor Actual Liquído) e TIR (Taxa Interna de Rentabilidade), estão baseados no conceito de Fluxo de Caixa Descontado, por isso têm subjacente o valor do dinheiro no tempo em que ocorrem os fluxos das saídas e entradas de caixa. Já o método de avaliação Payback, que exemplificamos, não utiliza o o conceito dos Fluxos de Caixa Descontados. Como veremos adiante, não há certezas sobre qual dos métodos poderá ser apontado como melhor, e como tal no estudo e análise do investimento é comum utilizar os 3 métodos como complementares na tomada de decisão. Payback O método de avaliação de investimentos, Payback, consiste em identificar o tempo (período) em que se recupera o investimento inicial, ou seja, o tempo necessário para que o fluxo de caixa acumulado atinja o breakeven. Consideremos o seguinte exemplo, (caso prático 1) com os seguintes Fluxos de Caixa: Ano Investimento Lucro Amortização Valor Fluxo Caixa Fluxo Caixa Liquido Equipamento Residual Ano Acumulado Qual o Payback do projecto de investimento? 11

12 O PAYBACK é um método muito simples de avaliação e fácil de calcular, desde que se conheçam estimativas para os Fluxos de Caixa. Este método tem desvantagens/ limitações na tomada de decisão por não considerar: i. O valor do dinheiro no tempo. ii. E também não considera os fluxos de caixa após o payback, o que não permite a avaliação ao longo de todo o período do projeto. Vantagens: Este método de avaliação permite avaliar a velocidade com que ocorre o retorno do investimento, particularmente importante quando o objectivo diferenciador é a liquidez, e o factor risco. 12

13 Método de Avaliação VAL. (Valor Actual Líquido) No método de avaliação VAL, o factor do valor do dinheiro no tempo está subjacente, motivo pelo qual se utiliza o conceito dos Fluxos de Caixa Descontados. O cálculo do VAL (Valor Actual Liquido) consiste pois em apurar num determinado momento, (geralmente o início do projecto) o valor de todas as saídas e entradas de caixa, que ocorrerem ao longo do investimento. (Significa trazer para o momento inicial do investimento o valor actualizado de todos os valores dos fluxos de caixa estimados ao longo do período do projecto). Os fluxos de caixa são descontados com base numa taxa de desconto convencionada (exemplo custo capital, se conhecido, ou taxa de juro do mercado para o período em análise) VAL = Fluxos futuros (x1.xn) (1+i)n Sendo; i = taxa de desconto, ou custo de oportunidade, ou seja, o valor mínimo de retorno que o investidor está disposto a obter para aquele projeto. n = número de períodos em que ocorre os fluxos financeiros futuros. (Vulgarmente o ano). Caso prático 3 VAL No nosso exemplo, dos FLUXOS DE CAIXA, caso prático 1, e considerando uma taxa de desconto de 10% ao ano, o valor actual líquido do projecto será de? (Ver resolução no final, em anexo a este texto de apoio) Nota: Cálculo do factor de actualização: (1,10)^-1 + (1,10)^-2.+ (1,10)^-10 R: Ano Investim. Lucro Liquido Amortização Equip. Valor Residual Fluxo Caixa Ano Factor de actualização Fluxo Caixa Actualizado , ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ??? (1+t)^-n 13

14 Nota final: Se para a taxa de desconto estabelecida o VAL for menor que zero, significa que o projecto deve ser recusado, pois o montante a ser investido poderá ter um retorno superior em outras alternativas de aplicação. (Considerando os 10% de desconto considerado). Nota para folha de cálculo Excel: Npv ou Val (t;n1;n5) -(n0). Taxa de Actualização. (Custo de Capital) O que é? E o que significa? TAXA de ACTUALIZAÇÃO. (Ou Custo de Oportunidade do capital), é a taxa de rendibilidade mínima que o empreendedor / investidor, exige para que invista num determinado projecto de investimento, sendo um dos modelos mais simples que se utilizam na análise de investimentos. (No final deste texto de apoio (capítulo VI) explicitaremos outros modelos na teoria financeira no cálculo da rendibilidade esperada, para os capitais próprios de quem investe, e estando todos eles associados ao conceito de risco. Simplificando, a taxa de actualização é constituída por três taxas; Taxa que irá permitir actualizar os cash-flows gerados ao longo do projecto, e determinar factor crítico na aceitação / rejeição do projecto. Ta = [ ( 1+t1 ) x ( 1+t2 ) x ( 1+t3 ) ] - 1 t1 = Taxa de rendimento de um activo sem risco. (Exemplo, obrigações tesouro) t2 = Taxa / prémio de risco. (tipo de projecto, evolução dados económicos, montante) t3 = Taxa de inflação prevista. (Se o projecto for expresso em preços correntes) Exemplo simplificado: o Taxa Obrigações Tesouro? 3% o Prémio de risco? 0,25 (alto) o Inflação prevista? 2% o Qual a taxa de actualização?? Notas: Cash Flows calculados a preços correntes devem ser actualizados com taxa de juro nominal. (A taxa de juro nominal inclui o efeito da inflação.) Cash flows calculados a preços constantes devem ser actualizados com taxa de juro real. De referir como nota final, que quanto maior for a Taxa de Actualização, menor será o VAL. 14

15 TIR (Taxa Interna Rendibilidade) A taxa interna de rentabilidade é a taxa de desconto que faz com que a soma dos fluxos de caixa descontados, das entradas seja igual ao das saídas. Por outras palavras é a TAXA de ACTUALIZAÇÃO que iguala o VAL a zero. Caso prático 4 TIR No exemplo anterior do cálculo do VAL, já tínhamos concluido que a o projecto era viável (valor positivo) para uma taxa de desconto de 10%, logo a TIR, terá de ser superior à taxa de actualização do VAL (10%) Ano Investim. Lucro Liquido Amortização Equipamento Valor Residual Fluxo Caixa Ano Nota para folha de cálculo Excel: IRR ou Tir (n1: n10); t Resultado = 21,6% Esta a taxa muito referenciada quando se fala em rentabilidade de um investimento: (Tem uma Tir de x%) 15

16 Investimentos - Fundo Maneio Necessário O Fundo de Maneio Necessário. O que é? Necessidades de financiamento que a empresa necessita para aplicar no seu ciclo operacional de exploração. Variam em função do volume de negócios projectado, e também pelas políticas de crédito que a empresa conseguir negociar com os seus clientes e fornecedores. Não é um assunto fácil de resolver para quem inicia um negócio, pois para além das práticas de mercado para cada sector haverá que ter em conta que quem entra de novo no mercado, terá provavelmente um rating de crédito diferente dos seus concorrentes com período longo de actividade no mercado. Exemplo Prático de Necessidades Fundo Maneio Necessário Estas necessidades encontram-se explicitadas pelas condições de crédito a conceder aos seus clientes, e por outro lado nas condições de crédito que estima conseguir dos seus fornecedores, bem como a quantidade de inventário (materiais) que necessita manter em armazém. Simplificando: Milhões Rubricas do Balanço Descrição Condições Euros Prazo concedido aos clientes para + Contas a receber Clientes recebimento 30/ 60 /90 Dias? 51 + Inventários em Armazém Quantidade de produtos / materiais, em valor que é necessário manter em inventário para vender face ao orçamentado 30/ 60 /90 Dias de compras? 37 Total Crédito Concedido Fornecedores a pagar - -Sector Publico Estatal Prazo que os fornecedores concedem para pagamento Prazos para pagar Iva, Seg. Social e Irs. 30/ 60 /90 Dias? 60 Prazos pagamento Impostos. 2 Total Crédito Obtido 62 + Saldo mínimo de "caixa" Saldo de reserva de fundos disponíveis que a empresa deseja manter em caixa / bancos. 42 = NFM (Necessidades Fundo Maneio) 68 Cobertura: Origem: Euros Capitais Próprios Capital do accionista / empresário?? Empréstimos A negociar com bancos??? Total Cobertura 68 Fonte: Relatório e contas 2011 do grupo Pestana Sgps 16

17 O que é o Ciclo Financeiro Operacional? Tempo decorrido desde o momento da compra dos bens e produtos para vender, e o recebimento da sua venda. É calculado como segue, e expresso em número de dias do Volume de Negócios: Ciclo Financeiro Operacional = (NFM / Volume Negócio X 365) = Y dias de Vol. Negócio Exemplo simplificado: Considere o exemplo anterior (pagina 16) em que as NFM são de 68 M euros, e tendo em conta que o Volume de Negócios é de 136m euros ano. Qual Ciclo Financeiro Operacional em dias de Vol. de Negócio? R: Caso prático 5 Como identificar as NFM na fase de investimento Considerando os dados do seguinte plano de negócios, identifique as NFM e o Ciclo Financeiro Operacional para o início do projecto. (Ano 1) Plano Negócios Rubrica Balanço Dias Euros Milhões Vendas e serviços prestados previstos Clientes Custo materiais Inventários Custo Fse (Forn e Serv terceiros) Fornecedores Compras totais (materiais + Fse) Fornecedores NFM (Investimento) Crédito a Clientes Vendas / 365 x PrazoMedioReceb. 93 dias? Duração média dos Materiais em Armazém Crédito de fornecedores Consumo de materiais/ 365 x PMExistências (Fse +Materiais) / 365 x PMPagamentos 540 dias? 88 dias? Reserva fundos em caixa e bancos Decisão do gestor 21% Vol Negócios? Total Nec. Fundo Maneio 109 Ciclo Financeiro Operacional? Dias? Nota: por simplificação, considerada variação nula das existências, para cálculo das compras de materiais. 17

18 Fundo Maneio Necessário, ao longo da vida do projecto. Caso prático 6 Cálculo NFM ao longo da vida do projecto Considere as premissas do Plano de Negócios abaixo referidas, e calcule as NFM ao longo do projecto (5 anos), considerando que as práticas correntes do mercado para crédito concedido e obtido nas indústrias criativas e culturais são em média as seguintes: a) PMR. (Crédito concedido a clientes) 60 dias. b) PME. (Duração médias dos Materiais em Inventário) 60 dias. c) PMP. (Crédito obtido de outros fornecedores) 30 dias. Premissas do Plano de Negócios. Dados: Plano Negócios Dias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Notas: Volume de Negócios Previsto Clientes txc 10% Custo Materiais/ Consumos Fornecedores txc 10% Prestadores Serviço (Fornecedores) Fornecedores txc 10% Compras de Fse (Forn e Serv outros) Fornecedores CPI 5% Notas: Estimada uma taxa de crescimento de 10% ano para o Volume de Negócios. Os custos com materiais e prestadores de serviços variam na mesma taxa de crescimento do Volume de Negócios (10% ao ano). As compras de FSE (fornecimentos e serviços de terceiros, outros) estão previstas variar em função da inflação estimada (5% ao ano). Considere ainda que para reserva de caixa e bancos, a prática de mercado é manter um montante de 5% das vendas e prestações de serviços em disponibilidades. a) Calcule o investimento necessário em NFM, ao longo do projecto. b) Identifique o ciclo financeiro operacional do projecto, expresso em número de dias. 18

19 CÁLCULO FUNDO MANEIO NECESSÁRIO. (Mapa de dados para resolução) RESOLUÇÃO do Caso Prático 6: ( Ver no final em Anexo ao texto de apoio). Plano Negócios Dias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Volume de Negócios Previsto Clientes txc 10% Custo Materiais/ Consumos Fornecedores txc 10% Compras de Fse (Forn e Serv outros) Fornecedores CPI 5% + NFManeio (Investimento) Crédito a Clientes Definição Cálculo Dias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Prazo concedido aos clientes para recebimento Vol Neg/365 x Pmr 60 + Duração média dos Stocks em Armazém A quantidade de stocks em valor que é necessário para vender face ao plano Consumos/365 x Dme 60 - Crédito de fornecedores Prazo que os outros fornecedores concedem de crédito (Compra Mat+Fse )/ 365 x PMP 30 Sector Publico Estatal Prazos para pagar Iva, Seg Social e Irs Prazos pagamento Impostos 0 Necessidades Fundo Maneio. (Acumulado) + Reserva Caixa e Bancos 5% vendas Investimento Acumulado em Necess Fundo Maneio Investimento Necessidades Fundo Maneio. Ano Nota: Por simplificação na elaboração do caso prático, não foi considerado o impacto dos impostos que têm diferentes prazos de pagamento consoante o tipo de Imposto ou taxa, bem como o regime de Iva da empresa. (Mensal ou trimestral) 19

20 A Importância do Fundo de Maneio Necessário O fundo de maneio é onde a empresa geralmente investe uma grande parte da sua liquidez. A maioria dos falhanços das empresas dá-se por falta de liquidez e não por insolvência técnica. Não é difícil uma empresa entrar em dificuldades se os seus clientes começarem a pagar tarde (ou, obviamente, a não pagar), já que uma série de credores da empresa (empregados, estado, fornecedores) não apresentarão grande flexibilidade em termos de prazos de pagamento. Como controlar as necessidades de fundo de maneio Existem várias medidas que uma empresa pode tomar, para controlar o crescimento das suas necessidades de fundo de maneio, limitando assim tanto quanto possível o investimento a fazer. Alguns exemplos: Melhor controlo dos Inventários. (Evitando os monos, reduzindo os inventários de menor rotação de consumo); Esforço nas cobranças de forma a minimizar saldos de clientes e prazos de recebimento. (Controle do crédito a conceder. Limite de crédito.) Incentivos ao recebimento mais rápido via descontos pronto pagamento. Estabelecimento de relações fortes com fornecedores, de forma a negociar mais prazo para pagar. Fórmula para melhorar o FMN (Fundo Maneio Necessário) Minimizar quantidades de materiais e valores em stock. (Análise ABC, ) Reduzir prazos e montantes por receber. (Controle de Crédito.) Aumentar os prazos e montantes de pagamento. (Oferecer acordos compras e duração de contrato) Em resumo gerir TESOURARIA. 20

21 PLANO DE NEGÓCIOS. MÉTODO DOS FLUXOS DE CAIXA DESCONTADOS É o método que melhor expressa o valor de um negócio, apesar de alguns elementos subjetivos. Formulação: 1. Projecta-se o fluxo de caixa livre / FCL (ou free cash flow FCF) para um período de longo prazo, em geral 5 anos. 2. Estima-se uma taxa de desconto (custo de oportunidade). 3. Calcula-se o VAL dos fluxos de caixa, identificando o valor do projecto para o período em análise. (5nos). (Complementa-se com a informação da TIR).. (Não considerado no caso prático) 4. Calcula-se o valor da perpetuidade (fluxo de caixa não explícito, após o período de 5 anos projetado). / (Nota: O Valor da perpetuidade não incluido na análise. Premissa que o investimento pára no último ano do caso prático) 5. Calcula-se o VAL da perpetuidade. (Nota: Ver nota do ponto 4 acima) 6. Soma-se, o Val da perpetuidade e o Val dos fluxos de caixa do período, para encontrar o valor total da avaliação. (Ver nota do ponto 4 acima) FLUXO DE CAIXA DESCONTADO. (FREE CASH FLOW DISCOUNTED) Na etapa 1, várias premissas são estabelecidas para que sejam projectadas as receitas e despesas futuras, havendo, portanto, um elevado grau de subjectividade na elaboração do fluxo de caixa livre. Também na etapa 2, a fixação da taxa de desconto não é fundamentada em critérios inquestionáveis, sendo objeto de negociação entre comprador e vendedor. Quanto maior a taxa, menor o valor do negócio apurado (significa que maior é o risco), logo o comprador do projecto / financiador, tende portanto a propor taxas de desconto mais elevadas que o vendedor / empreendedor. Nota: É prática comum do mercado que, para investimentos que involvam start ups, as Venture Capital avaliem os projectos com taxas de 30% de actualização. 21

22 Caso Prátco 7. Análise projecto Investimento do Plano de Negócios Um grupo de empreendedores construiu as projecções económicas do seu plano de negócios para os próximos 5 anos com as seguintes premissas: Volume Negócios: 300mil euros no primeiro ano com taxa de crescimento de 10% para os anos seguintes. Custos Variáveis, (Materiais, e subcontractos / prestadores serviços) 25% do volume negócios. Custos com pessoal, e Fse nos montantes de 100mil e 60 mil euros no 1º ano, e a variarem com a taxa de inflacção de 5% ao ano, nos períodos seguintes. (Ano 2 ao ano 5). O Investimento em activos fixos é de 120mil euros no ano 0, com uma taxa de amortização técnica de 20% ao ano. O Investimento em Fundo Maneio Necessário para suportar o seu crescimento de negócio, está projectado em 20% das Vendas. A estimativa de impostos sobre lucros é de 20%. Pretende-se: Elaboração do quadro de resultados para a empresa no período dos 5 anos, identificando: a) Cash-Flow de Exploração e de Investimentos. b) O VAL e TIR do projecto, com uma taxa de actualização de 30%. Resolução do caso prático: (Ver Resolução em anexo ao texto de apoio) PROJECTO API Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Volume de Negócios Custos Custo das Mercadorias Vendidas FSExternos Custos com Pessoal Sub-total Amortizações do Exercício Total Custos Exploração Resultado Exploração (Ebit) Impostos 20% Resultado Liquido Ad: Depreciação Fluxo Caixa Exploração INVESTIMENTOS Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Em Activo Fixo Em Necessidades Fundo Maneio Total Investimentos Total Fluxo Caixa Liberto Fluxos Caixa Actualizados. (FCFd) VAL = Taxa 30% VAL Acumulado Período NPV "NPV (t; n1:n5) + Inv. n0" IRR "IRR (n1:n10; t) 22

23 Financiamento do plano de negócios. Como financiar? Tomada a decisão do investimento no projecto (é ele que cria ou destrói valor), haverá que identificar como financiar o plano de negócios?. Com Capitais Próprios? Capitais Alheios? em que proporção e condições, Que alternativas disponho para o financiamento do plano de negócios? A primeira alternativa que ocorre é a procura de capital nos 2 F s. (Família e Friends ). Mesmo aqui haverá que decidir se através da entrada no capital da empresa (equity) ou através de empréstimo, (debt) ou nas duas (equity and debt). Uma outra alternativa é o recurso a entrada das capitais de risco (private equity) no projecto, que pode vir acompanhada com a condição de acompanhamento pessoal e técnico junto do empreendedor na fase de arranque, o que poderá ser bastante valioso para a boa execução do plano de negócios na fase inicial do projecto. São decisões muito importantes a ter em conta, porque na decisão da escolha do financiamento há vantagens e desvantagens que o empreendedor terá que avaliar, nomeadamente o controle da sociedade a criar, o impacto do custo financeiro do projecto, o efeito fiscal do custo de financiamento, o custo do capital próprio é muito superior ao custo do financiamento. Como será compreensível, o investimento em capital próprio (equity), é mais caro que a opção financiamento (debt) pela aplicação do apropriado ajuste de risco de retorno para os investidores. A primeira avaliação a ter em conta pelos empreendedores na escolha entre equity e debt é a diferença contratual entre ter um accionista como parceiro, ou ter um financiador. Ao accionista haverá que remunerar o capital que investiu na empresa através do pagamento de dividendos por decisão da empresa, e ao financiador banco ou outro, haverá que pagar juros e as prestações do empréstimo nas datas contratualizadas. A fonte de financiamento via equity abrindo capital a outros accionistas, tipicamente não será a melhor forma de obter financiamento, se o empreendedor tiver relutância em permitir que a entrada de outro accionista faça parte da administração da empresa. 23

24 O financiamento do plano de negócios via capital próprio (equity),/ (abrindo o capital a outros accionistas), dilui a posição do empreendedor, mas são muito mais flexíveis que o financiamento via empréstimos (debt), e estão alinhados com os interesses da empresa, trabalhando activamente para acrescentar valor ao negócio durante o período de arranque e investimento. (3 5 anos). Ao empreendedor que procura financiar o seu projecto depara-se a escolha fundamental, que é como financiar o plano de negócios? Com capital próprio (equity) ou via capitais alheios (debt), considerando que tal decisão de escolha terá características bem diferentes. Custo do Capital, considerando os diferentes níveis de risco entre as duas estruturas de investimento (equity vs debt) é facilmente entendido que o retorno esperado do investidor esteja muito próximo de uma taxa de 25%-30% para o seu investimento...// Avaliação das diferenças Capital Alheio / Capital Próprio FINANCIADOR CAPITAL ALHEIO (DEBT) Relação Devedor / Credor Custo Capital mais baixo Valor do "funding" na base do cash flow corrente Pagamento de juros no período do contrato de empréstimo Prazos de pagamento do empréstimo em datas fixas Observador no acompanhamento do negócio Pouco envolvimento do financiador INVESTIDOR CAPITAL PRÓPRIO (EQUITY) Relação "partner". Administrador accionista Custo Capital mais alto Valor do "funding" baseado no valor futuro da empresa Não há pagamento de juros. Pode estar contratualizada a saída do investidor após período de implementação. (3-5 anos) ("Private equity") Participação ao nível da administração Envolvimento activo do "partner" na implementação do projecto. 24

25 Anexo ao Texto de Apoio. Princípios Básicos. Vala, Custo Capital Próprio, Custo Capital Alheio. Noções, e Fundamentos da Teoria do Custo Capital. Exercícios. (Resolução) Caso Prático 1. FLUXOS DE CAIXA. Caso Prático 2. CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO. Caso Prático 3 VAL. Valor Actual Líquido. Caso Prático 4 TIR. Taxa Interna de Rentabilidade Caso Prático 5. FUNDO MANEIO NECESSÁRIO. Como Identificar as NFM? Caso Prático 6. CÁLCULO DO FMN Ao longo da vida do plano de negócios. Caso Prático 7. PLANO DE NEGÓCIOS. Análise viabilidade projecto de investimento. Glossário, e Bibliografia. 25

26 VALA, Custo Capital Alheio, Custo Capital Próprio. Princípios básicos, exemplos práticos. Como deve ser avaliada a decisão de investimento? Qual o efeito fiscal sobre os juros? VALA A remuneração real (taxas) dos investimentos tem diferentes taxas conforme as aplicações que estejamos a considerar. Vejamos o seguinte exemplo para enquadrar o que se pretende explicar: Aplicações Taxa Nominal Risco da Aplicação Ano Acções 15% Médio / alto Obrigações Empresas 8% Reduzido Bilhetes Tesouro 4% Risco nulo A conclusão lógica para a as diferenças entre as várias taxas é que estas são ajustadas em função do risco de cada aplicação. (Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno). Enquanto os empréstimos (obrigações) devem ser reembolsadas independentemente do desempenho económico da empresa, as acções (capital próprio) só dão direito a receber dividendos se a empresa tiver condições económicas para o fazer. Assim a decisão de investimento deve ser avaliada com base na taxa de custo do Capital Próprio (no exemplo 15%) a preços correntes. Observando estes valores pode-se concluir que a remuneração da primeira alternativa é mais cara que o Capital Alheio? Não se pode extrair essa conclusão sem ter todos os dados dos resultados, porque da mesma forma que os accionistas / investidores escolhem a melhor forma de investir na base do risco / rendimento, a empresa pode escolher a melhor forma de se financiar na proporção adequada ao projecto de investimento, pois para a empresa, o capital alheio gera obrigações mais rígidas que o recurso a capitais próprios, pelo que se deve considerar a escolha como neutra. No entanto há dois factores adicionais que favorecem a opção capital alheio sobre capital próprio: Os encargos financeiros são custos para a empresa e com tal aceites fiscalmente. Pode existir um benefício na taxa de juro quando o projecto é bonificado. Vamos exemplificar essas diferenças usando o VAL para analisar a decisão de investimento e de financiamento usando o VALA (Valor Actual Liquido Ajustado) VALA = VAL + VA benefícios fiscais e financeiros) 26

27 Caso prático VALA Valor Actual Liquido Ajustado A empresa tem uma oportunidade de negócio para concretizar e cujo investimento é de euros, que vai gerar um fluxo financeiro de mil euros no final do ano. (Projecto de 1 ano) A remuneração pretendida pela empresa é de 16%? Vale a pena investir neste projecto? Considerando: a) Que o projecto é financiado exclusivamente por capitais próprios. b) Que conseguimos obter um financiamento de euros a uma taxa de 6%. c) Que o projecto é de interesse Nacional e tem uma bonificação na taxa de juro de 4 pp. d) Que a taxa de imposto sobre lucros é de 30%. Resolução: a) Projecto financiado exclusivamente por capitais próprios. Val = (115) / (1,16) = - 0,863. (Val negativo. Não é viável) b) VA do efeito fiscal: Empréstimo 50Meuros; Enc Financeiros 3Meuros Imposto 0,9 (3M x 30%) VA = +50 ((50+(3x(1-0,30))/1,06 = 0,85M (Nota: tx. de actualização = tx juro) VAL= -0,863 VALA= (+0,850 0,863) = - =0,013 Negativo c) VA do Efeito Fiscal e Taxa bonificada. Idêntica à alinea b) mas com a taxa reduzida a 2%. VA = +50 ((50 + (1 x (1-0,30))/1,02 = 2,,169M VAL= -0,863 VALA= (+2,169-0,863) = 1,306 positivo Notas: A melhor forma de analisar o efeito do financiamento é o método do VAL ajustado (VALA). Os cash flows operacionais devem ser actualizados à taxa do custo do capital próprio enquanto os cash flows contratuais deverão ser actualizados à taxa contratual do empréstimo. (Fonte: Análise Projecto Investimentos, José Paulo Esperança) 27

28 CUSTO DE CAPITAL (Noções) Podemos definir o custo de capital como a taxa de retorno (rendibilidade) mínima exigida para um determinado projecto de investimento. / (Custo de oportunidade do capital). O sucesso da empresa depende muito dos custos que incorre para financiar o seu plano de negócios. O retorno exigido pelos investidores caso do capital próprio (accionistas), ou pelos financiadores de capital alheio determina o custo de capital da empresa, ou seja a taxa de juros requerida pelo projecto para conseguir pagar aos seus fornecedores de capital. Custo de Capital Próprio, taxa de retorno exigida pelos accionistas para o seu investimento. O capital próprio não apresenta um custo explicito, (estabelecido contratualmente). O capital próprio possui um custo implícito que se traduz no rendimento mínimo, exigido pelos accionistas. (Esperança e Matias / 2005: 234) Modelos na teoria financeira relacionados com o custo de capital: Um dos modelos mais simples, foi explicado no capitulo dedicado à taxa de actualização / custo de oportunidade de capital, (página 14) e como vimos recorre à seguinte expressão: Ta=Kc= ((1+t1) x (1+t2) x (1+t3))-1 t1= taxa de remuneração sem risco / OT; t2= taxa de prémio de risco; t3= taxa de inflação. Este modelo, como os que se seguem têm sempre subjacente o conceito de RISCO associado ao projecto de investimento. Custo capital próprio: Modelo dos Práticos. Outro modelo mais simplista para explicitar o custo do capital próprio, é o Modelo dos Práticos, e que consiste muito simplesmente em determinar a rendibilidade mínima esperada através da média do custo de financiamento do mercado associado a uma determinada taxa de risco. Kc = Kd + & Kd = Taxa média no mercado de financiamento bancário. & = Prémio de risco. Neste modelo, a dificuldade é encontrar a definição de risco mais apropriado. 28

29 Modelo CAPM. (modelo dos activos financeiros equilíbrio) O Modelo do Capital Asset Pricing Model, (Modelo do CAPM), ou modelo dos Activos Financeiros em equilíbrio, considerado um modelo mais elaborado, foi desenvolvido por Harry Markovitz em 1952, a partir de conceitos sobre a formação de carteiras de acções e constitui o modelo de referência na teoria financeira para a determinação de remunerações de acções, considerando o seu nível de risco. Este modelo é habitualmente utilizado pelos analistas financeiros do mercado de capitais, para estimar o custo dos capitais próprios das empresas, dado que estabelece uma relação directa entre o risco e a rendibilidade exigida pelos accionistas. Kc = Rf + B x ( Rm Rf ) Rf Rm = Rendibilidade dos investimentos sem risco. (Associado ás OT s) = Rendibilidade esperada do mercado. (Rm-Rf) = Prémio de risco esperado do mercado. (Baseado em dados históricos e representa a diferença entre a média da taxa de retorno das acções no mercado de capitais e a média das taxas dos títulos, vulgo sem risco, caso das OT s B = Risco do activo. De referir os factores que em termos muito gerais estão associados ao prémio de risco (Rm-Rf): Variância da economia. Países com economia mais volátil têm prémio de risco superiores, caso das economias emergentes versus desenvolvidas. Risco Político. Estrutura de mercado. Mercados com empresas cotadas de grande dimensão, diversificadas e estáveis, têm prémio de risco inferior. Nota: O risco por País encontra-se bastante divulgado junto da comunidade financeira e mercado de capitais através da atribuição de ratings associados a prémio de risco, atribuídos por agências especializadas. (Standard & Poor s; Moodys etc) Ver: Quanto ao B, que mede o risco dos Activos, existem modelos que nos ajudam a identificar os factores que influenciam esta variável a partir das informações do mercado financeiro, e com base na taxa de juro dos activos sem risco, e na rendibilidade do mercado financeiro em geral através dos índices quer da bolsa no seu geral quer dos sectores e industrias ali representados. Exemplo índice Dow Jones etc 29

30 Modelo CAPM. (modelo dos activos financeiros equilíbrio) (Continuação) Kc = Rf + B x ( Rm Rf ) Em termos gerais o B é condicionado por três factores: Tipo de Negócio. Mede o risco da empresa relativamente ao mercado. Quanto mais sensível for o negócio às condições de mercado maior será o B. Exemplo, empresas com negócios sazonais é de esperar que apresentem risco superior (B superior.) Idem quanto á posição concorrencial no mercado. Grau económico de alavanca GEA. Função da estrutura de custos das empresas. Custos Fixos elevados terão um Grau Económico Alavanca elevado, o que se traduz numa elevada sensibilidade dos resultados face a variações de volume de actividade. Grau financeiro de alavanca GFA. Função da estrutura financeira da empresa. Uma empresa com maior nível de endividamento, e logo com custos financeiros mais elevados terá um GFA superior e consequentemente maior o risco financeiro e maior o B. Modelo de GORDON Modelo amplamente utilizado pelos analistas financeiros nas empresas cotadas, e tendo como objectivo estimar o preço de uma acção e determinar a remuneração exigida pelos investidores implícita no valor de mercado: Kc = (D1 / P1 ) + g D = Dividendos por acção esperados para o período n+1. P = Preço da cotação no momento n (avaliação). G = taxa de crescimento esperada para os dividendos. Exemplo: D = 16 cts por acção. P = 4 euros acção G = taxa crescimento esperada 10% Kc = 16% 30

31 CUSTO CAPITAL ALHEIO? Custo de Capital Alheio será a taxa de retorno exigida pelos credores do financiamento, que na prática incorpora para além da taxa de juro de mercado um prémio de risco para o credor em função do rating da empresa. São os custos mais fáceis de detectar e reflectem os juros e as diversas comissões associadas à operação de financiamento. Exemplo prático Custo Capital Alheio: Considere a empresa A com um empréstimo de 100M euros ano com uma taxa de juro de 10% ano. (A taxa de imposto sobre lucros com a derrama é de 25%). Qual o custo do Capital Alheio R: Empréstimo 100Meuros Taxa de juro 10% Imposto s/ Lucros 25% Encargos Financeiros 10,0Meuros Efeito Fiscal juro 2,5Meuros Custo Cap. Alheio 7,5Meuros Custo Cap. Alheio % 7,5% CA= capital Alheio KCA = JKCA x (1-Impo. Lucros) / CA CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL? (WACC = Weighted Average Cost Capital) O custo médio ponderado do capital é calculado com base no nível do grau de autonomia financeira (Capital Próprio / Activo Total) e o grau de endividamento, (Passivo remunerado /Activo total), e ponderado pelos respectivos custos. Km = CP x Ke + Divida x Kd x (1-Taxa impostos) Activo Activo Cp = Capitais próprios Ke = Custo Capitais próprios Kd = Custo capitais alheios Km = Custo médio ponderado do capital 31

32 Fundamentos da teoria do Custo de Capital: A teoria do custo de capital fundamenta-se no conceito do custo do risco e retorno, sendo que podemos separar o risco em duas categorias, operando no mesmo mercado; 1. Risco de Negócio (a empresa não ser capaz de gerar o lucro esperado) 2. Risco Financeiro (risco que a empresa corre por utilizar capitais alheios, ou seja o nível de endividamento gerador de encargos constantes). Podemos então calcular o custo do capital através da seguinte fórmula: Ke = (Rf + Prn) + Prf) x (1-tax Imposto sobre lucros) Rf = custo de capital de uma aplicação com risco nulo. (Obrigações do Tesouro) Prn = Risco de negócio Prf = Risco financeiro Exemplo: Uma empresa emite sistematicamente obrigações para se financiar. Em dada ocasião o custo das obrigações foi de 18% ano. Os juros das obrigações do tesouro, utilizada como taxa sem de risco foi de 18% no. O prémio do risco foi de 3% ano, e o prémio do risco financeiro foi de 4% ano. Calcule o custo dessas obrigações da empresa, sabendo que a taxa de imposto do IRC é de 25% Ke = (0,18 + 0,03 + 0,04) x (1 0,35) = 0,25 x 0,65 = 0,1625 ou 16,25% 32

33 ANEXO AO TEXTO DE APOIO: CASOS PRÁTICOS. RESOLUÇÃO. Caso Prático 1. FLUXOS DE CAIXA. Caso Prático 2. CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO. Caso Prático 3 VAL. Valor Actual Líquido. Caso Prático 4 TIR. Taxa Interna de Rentabilidade Caso Prático 5. FUNDO MANEIO NECESSÁRIO. Como Identificar as NFM? Caso Prático 6. CÁLCULO DO FMN Ao longo da vida do plano de negócios. Caso Prático 7. PLANO DE NEGÓCIOS. Análise viabilidade projecto de investimento. 33

34 Caso prático 1. FLUXOS DE CAIXA Uma empresa das industrias criativas levou a cabo um investimento de 100 mil euros, em equipamento no seu centro de exposições e espectaculos, que lhe irá permitir vender mais bilhetes com um consequente aumento do lucro liquido em 15 mil euros ano, durante a duração da vida útil desse equipamento, que se estima em 10 anos. A empresa com base em experiências anteriores, estima conseguir vender o equipamento no final da sua vida útil por um valor residual de 5 mil euros, livre de impostos. Pede-se a elaboração dos Fluxos de Caixa para este projecto. Resolução: O Fluxo de Caixa do projecto ficaria assim representado: Ano Investimento Lucro Liquido Amortização Equipamento Valor Residual Fluxo Caixa Ano Fluxo Caixa Acumulado Caso prático 2. CASH FLOW OPERACIONAL: 34

35 O ISCTE-IUL pretende criar um centro de exposições, e tem no seu plano de operações para os próximos 5 anos, (com inicio em 2013) as seguintes projecções: Vendas: 1 milhão de euros ano. Os Custos Variáveis, (Subcontractos e outros materiais) representam 45% das Vendas. Custos com pessoal de 240 mil euros ano. Fse outros, (fornecimentos e serviços de terceiros) 100 mil euros ano. O custo de depreciação e amortizações do imobilizado fixo é de 10 mil euros ano. o Não se prevê investimentos em activos fixos e NFM nos próximos 5 anos. A estimativa de impostos sobre lucros é de 20%. Não se prevê aumentos de preços. (Preços constantes ao longo dos 5 anos) Pretende-se: Elaboração do quadro de resultados para o centro no período dos 5 anos, identificando: e) Meios Libertos antes de impostos. (Ebitda). f) Resultado Operacional. g) Resultado Liquido. h) Cash-Flow Exploração. Resolução do quadro de Cash Flow Exploração: CASH FLOW de Exploração Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Vendas Custos Variáveis= Materiais e Subcontractos Fornecimento e Serv. Externos Custos com o Pessoal Sub-total Custos Meios Libertos (Ebitda) Amortizações do Exercício Resultado Operacional (Ebit) Impostos 20% Resultado Liquido A acrescer: Depreciação "Cash Flow" Exploração RESPOSTAS: a) Meios Libertos antes de impostos. (Ebitda) ano b) Resultado Operacional ano c) Resultado Liquido ano d) Cash-Flow Exploração ano 35

36 Caso prático 3. Cash flow operacional. Cálculo do VAL Considere o caso prático 1, Cash Flow de exploração. Calcule o VAL do projecto, considerando uma taxa de actualização de 10%. Resolução : Ano Investimento Lucro Liquido Amortização Equipamento Valor Residual Fluxo Caixa Ano Factor de Desconto Fluxo Caixa Descontado , , , , , , , , , , , % Nota: Cálculo de factor de actualização: = (1,10)^-1. = (1,10)^-2... = (1,10)^-10. (1+t)^-n taxa = 10% Nota final: Se para a taxa de desconto estabelecida, o VAL for menor que zero, significa que o projecto deve ser recusado, pois o montante a ser investido poderá ter um retorno superior em outras alternativas de aplicação. (Considerando os 10% de desconto considerado). Nota para folha de cálculo Excel: Npv (t;n1;n5)+(n0) 36

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