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1 1. a SÉRIE - LIVRO 1 ENSINO MÉDIO LIVRO DO PROFESSOR

2 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Ensino Médio / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., [1. a Série Livro 01 Livro do professor] 632 p. ISBN: Ensino Médio. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD Disciplinas Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Produção Autores Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

3 HISTÓRIA

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5 Como aprender história? EM_1S_HIS_001 Era uma vez... Assim começavam as histórias que a gente ouvia na infância. Nelas, heróis lutavam pelo bem em mundos mágicos, cheios de mistérios e encantamentos. Suas aventuras nos prendiam a atenção e todas as dificuldades eram superadas. Tudo terminava com um final feliz. Assim eram as histórias que nos contavam. A partir de agora voltaremos a contar histórias, mas de um modo diferente. Os heróis dão lugar a pessoas comuns como você e eu. Os mundos mágicos, com florestas misteriosas e vales encantados, não existem: é o mundo no qual vivemos que se apresenta. Também não existem forças do bem lutando contra as forças do mal nas histórias que contaremos aqui essa divisão entre mocinhos e bandidos não acontece. Bem diferente, não? Sim, porém o mais importante é que das histórias que vamos mostrar o fim ainda não está definido. Até porque o tempo não para! Neste módulo inicial, pretendemos lhe mostrar as características da História que vamos aprender aqui, salientando as suas particularidades para você se orientar melhor em seus estudos. Uma definição (inicial) de História Como podemos definir a História? De maneira rápida, poderíamos defini-la como a ciência que estuda o passado. Não deixa de estar correto: o historiador (profissional que estuda e pesquisa a História) tem como objetivo em seus estudos compreender o ontem, o que passou. Mas uma definição como essa não é tão simples quanto parece. Várias perguntas insistem em martelar nas nossas cabeças: Pra gente saber História é necessário decorar as principais datas? A História é feita pelos grandes homens são eles que fazem a diferença? Como é possível conhecer épocas passadas se as pessoas que lá viveram estão mortas? Essas perguntas são muito importantes para entender o que é História. A definição que mostramos acima não nos ajuda a respondê-las. Por isso faremos algo diferente. Ao invés de tentar mostrar o que é a História em uma simples frase (vemos que isso não é tão simples quanto parece), mostraremos o que a História é e o que ela não é. Com isso vamos apresentar a matéria com mais nitidez a você afinal, este módulo se intitula Como aprender História?. Qual a diferença entre história e História? Embora sejam palavras muito parecidas, com uma diferença sutil, o significado de cada uma é marcante. Quando falamos em história (ou mesmo estória) estamos nos referindo às fábulas que citamos no início deste capítulo, nas quais o contador de histórias narra uma ficção. Isto é, a realidade que ele tenta recriar está baseada em sua imaginação, não no que poderia ter ocorrido. O mesmo não ocorre com a História (com h maiúsculo). Esta se refere à busca do historiador em recriar o passado com rigor científico, a partir de provas, sinais e vestígios concretos vindos dele. Ele não inventa o passado. Sua tarefa não é criar algo que não existiu, mas sim buscar saber como era o passado a partir de fatos concretos que vêm dele daí a História ser entendida como ciência e não como uma mera ficção. No fim, ambas as palavras tentam recriar uma realidade. Só que história, em forma de ficção; e História, a partir de evidências concretas. 1

6 Mas onde o historiador encontra o passado? Vimos que a História não pode ser inventada. Ela só pode ser escrita com base em provas que comprovem suas afirmações. Se o historiador afirma que houve escravidão no Brasil durante boa parte do século XIX é porque ele tem como provar isso. Mas, que tipo de provas são essas? A estas provas, a estes vestígios vindos do passado chamamos de fontes primárias: tudo aquilo que foi elaborado num tempo anterior ao presente. Podem ser fontes primárias, por exemplo, jornais do início do século XX, manuscritos medievais, fotografias tiradas durante a Segunda Guerra Mundial, cartas de exilados políticos, livros de poemas, pinturas do Renascimento italiano, vasos de cerâmica utilizados por homens pré-históricos... Enfim, tudo aquilo que foi elaborado em um contexto passado. É a partir dessas marcas que o historiador guia a sua pesquisa em busca da compreensão do que ocorreu. Isto é, o historiador torna-se tal qual um detetive, que sai à cata de provas que lhe forneçam elementos para interpretar o passado. Assim ele escreve a História. Com a fonte na mão (por exemplo, um jornal) ele tenta entender o que ela diz ; o que ela deixa de dizer ; quem a elaborou; com que objetivo ela teria sido elaborada; quem tinha acesso a ela; para que servia; a quem interessava etc. É como um legítimo investigador que tenta se aproximar do passado embora este seja um momento perdido para sempre. Mas nesta busca pelo passado, a História é uma ciência tão exata, precisa em achar um resultado, como a Física ou a Matemática? Não, porque ela não tem uma resposta exata às perguntas que formula. Não há teoremas isto é, demonstrações lógicas de problemas na História. Ela se pauta por uma lógica diferente da lógica matemática. Ao contrário das ciências exatas, a História possui um fator decisivo que é a interpretação. Ao mesmo tempo em que o historiador tem o rigor científico de se amparar em provas (as fontes primárias) para entender como foi o passado não inventando nada de sua própria cabeça ele as interpreta de formas diferentes. Como um policial que estando na cena do crime levanta diferentes interpretações sobre como poderia ter acontecido uma morte. Mas entenda: o interessante é que o passado não muda ela já ocorreu e nada podemos fazer para alterá-lo. O que muda são as interpretações sobre esse passado. Como estudar História? Bem, até agora vimos um pouco como a História é produzida um processo nada simples que envolve muita interpretação e subjetividade. Agora vamos entender como a História pode ser estudada de forma agradável e clara. Muitas pessoas possuem algumas ideias equivocadas sobre como estudar História. Vejamos algumas delas: Estudar História é fácil: basta decorar as datas! Nada mais equivocado! Mesmo que você saiba as principais datas da Revolução Francesa, por exemplo, não quer dizer que conseguirá entendê-la melhor. Um dos motivos é que a escolha de tais datas é muitas vezes arbitrária. Mas o principal é que as datas só servem para referência como se fossem placas indicativas. Voltando ao caso da Revolução Francesa, o importante não é decorar que no dia 14 de julho de 1789 houve o início da Revolução, com a invasão da Bastilha pelos rebeldes. O importante é buscar as causas que motivaram esse ato (entender que a situação na França antes desse período estava crítica para grande parte da população, que se revoltou contra o maior símbolo do poder absolutista que era a prisão onde eram detidos os inimigos do rei no caso, a Bastilha) e as consequências de tal ato (ele inaugurou um processo revolucionário intenso que se deu em Paris e depois se alastrou obrigando ao rei francês ceder às pressões). Entender todo esse processo de forma conjunta é o que chamamos de processualidade: como ela se desenvolve recheada de causas e efeitos. As datas só entram como coadjuvantes ou mesmo figurantes para mera orientação. 2 EM_1S_HIS_001

7 Mas se entender a História é entender o processo histórico, o que faz parte desse processo? Ver a história como processo é o mesmo que perceber que tudo faz parte da História. Em outras palavras, aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, religiosos etc. influenciam na dinâmica da História. Então a História não é feita pelos atos de heróis, grandes homens? Claro que não. Primeiro, quem são os grandes homens? Muitas vezes indivíduos que são alçados a tais títulos pela História oficial a fim de cumprirem funções de exaltação do sentimento nacional legítimos patriotas que se destacaram por terem atuado a favor de seu país. Servem como exemplos a serem seguidos. Na verdade, a ideia de pensar a História como obra dos feitos de grandes homens vai de encontro com a ideia de processo. Além disso, esconde o fato de que, por mais que um indivíduo tenha uma destacada capacidade intelectual, militar etc., não são somente seus atos, suas vontades que determinam as ações sociais. Na verdade há uma tensão entre o que poderíamos chamar de estrutura (o meio social com suas determinações próprias) com o sujeito. O paradoxo é o seguinte: o sujeito está determinado pela estrutura social que o cerca (ela fornece os limites de sua atuação) e, ao mesmo tempo, determina essa estrutura social. Ele está preso aos limites dela, mas tem uma certa liberdade. Por exemplo: ele não pode se tornar um homem do século XIII, com as concepções, hábitos, atitudes de um homem medieval sua estrutura social não permite isso mesmo que ele tenha muita vontade. Ele está numa sociedade que vive o século XXI e seus padrões e atitudes estão determinados por isso. Mas dentro de sua estrutura ele pode tomar as mais variadas atitudes. O que nos interessa é saber que nós fazemos parte da História. E não como espectadores, só assistindo na platéia, vendo tudo de forma passiva e sim como atores no palco, atuando queiramos ou não. A nossa relação com o tempo ou mesmo com a história já foi representada diversas vezes no cinema. Indicamos aqui três filmes. Forest Gump: o contador de histórias (1994). Direção: Robert Zemeckis. Com Tom Hanks, Robin Wright, Gary Sinise, Mykelti Williamson e Sally Field. Este filme narra a história da vida de um norte-americano simples, Forrest Gump. Realiza uma excelente relação entre realidade e ficção ao fazer com que fatos reais da segunda metade do século XX nos EUA sejam vividos por ele, uma personagem fictícia. Um bom filme para entender a história do período, apesar de ser uma ficção. Uma Cidade sem Passado (1990). Direção: Michael Verhoeven. Com: Lena Stolze e Hans-Reinhard Müller. Baseado numa história real, o filme mostra a história de uma garota que decide participar de um concurso de redação com o tema Minha Cidade no Terceiro Reich, na Alemanha após o Nazismo. Ela acreditava que sua cidade tinha se mantido intacta ao regime nazista. Porém, vê que boa parte colaborou ao regime e sofre ao encontrar obstáculos (inclusive ameaças pessoais) ao prosseguir a pesquisa. O filme é um belo exemplo da tensa relação existente entre História e memória: daquilo que aconteceu (História) em contraste com aquilo que se quer lembrar (memória). Corra Lola, Corra (1998). Direção: Tom Tykwer. Com Franka Potente e Moritz Bleibtreu. Conta a história de Lola, que tem vinte minutos para conseguir uma grande quantia em dinheiro para impedir que seu namorado assalte uma loja. O filme mostra as peripécias de Lola em três versões com finais diferentes um do outro. Indiretamente o filme reflete a relação entre causa e efeito: nas ações das pessoas. Isto é, o leque de possibilidades que um indivíduo tem ao tomar uma ação e todas as consequências que derivam disso. EM_1S_HIS_001 3

8 4 História: divisão em períodos História: divisão em períodos Pré-História (do surgimento do homem até por volta de antes de Cristo) Idade Antiga (3 000 a.c. 476 d.c.) Idade Média (476 d.c d.c.) Idade Moderna ( ) Idade Contemporânea ( até os dias atuais ) Quais são os critérios para essa divisão? Essa divisão tem alguns critérios que merecem destaque. Divisão entre Pré-História e História Na verdade não houve um período antes (pré) da História. A razão para tal terminologia deve-se ao fato de que, no momento em que houve essa divisão (no século XIX), acreditava-se que a História só poderia ser conhecida a partir de documentos, fontes escritas isto é, só a partir de a.c. é que haveria a possibilidade de se conhecer o passado. Antes desse período seria impossível pelo fato de a escrita, de relatos ou fontes escritas não existirem. (Como veremos no capítulo seguinte, essa ideia já está mais do que ultrapassada, mas o nome permanece.) Na verdade, a ideia da formulação de um calendário é muito complexa e traz muitas sutilezas. Ano zero Antes de tudo é necessário entendermos que não houve o ano zero. A contagem dos anos iniciou com o um, não com o zero. Não houve o ano zero na n ossa era. Basta contar nos dedos: assim como não temos um dedo zero, não temos um ano zero! Cálculo do século Com base nessa lógica, podemos ver que o cálculo do tempo, principalmente o dos séculos, segue uma conformação básica. Para descobrir a que século pertence determinado ano devemos efetuar o seguinte cálculo: Ano (dois primeiros dígitos) + 1 = século correspondente. Exemplo: o ano 1768 é de qual século? 17 (dois primeiros dígitos de 1768) + 1 = século 18 (ou XVIII). Do contrário, para descobrir quais anos englobam determinado século basta calcular: Século - 1 = ano correspondente. Exemplo: o século 19 abrange quais anos? 19 1 = 1801 (até 1900). Preste atenção: os cálculos acima são válidos se o ano não termina em zero. Quando o ano tem como terminação o zero não é necessário cálculo: os dois primeiros dígitos correspondem ao século. Exemplo: o ano 2000 é de qual século? 20 (dois primeiros dígitos de 2000) = século 20 (ou XX, pois se convenciona nomear o século em números romanos). Nascimento de Cristo divide o calendário Mesmo atentos a esses aspectos mais formais, a história do calendário tem outras sutilezas. Por exemplo, como entender a data de nascimento de Cristo? De acordo com estudos históricos mais recentes, a data de nascimento de Cristo teria ocorrido aproximadamente em 4 a.c. antes da morte de Herodes, rei que no episódio bíblico manda matar todas as crianças para evitar a profecia da vinda do Salvador. Sim, segundo a lógica do calendário, Cristo nasceu quatro anos antes dele mesmo! Mas como isso foi possível? A Igreja determinou no século VI a data do Natal (nascimento de Cristo). E, de quebra, a criação no calendário de uma nova era a partir do nascimento do Messias a Era Cristã (sinalizada nas datas por d.c., depois de Cristo, ou a.d., anno Domini, ano do Senhor em latim; antes desse período sinaliza-se com a.c., ou antes de Cristo). Tal determinação ocorreu devido a cálculos inspirados em calendários anteriores que situavam o nascimento de Cristo em dezembro do ano de 753 da era romana (os romanos contavam o tempo tendo como marco a fundação de Roma). Que dia é hoje? Outra pergunta de resposta não tão óbvia. Claro que temos uma regulação oficial do tempo, um calendário oficial. Mas, até os dias de hoje, existem ainda vários tipos de calendários em vigor o judaico, o muçulmano, o hindu etc. cada um EM_1S_HIS_001

9 com um marco inicial específico, cada povo com sua forma de contar o tempo. Como exemplo da variedade de calendários devemos nos voltar ao mais antigo deles, o do antigo Egito. Criado há mais de anos para regular as atividades com as cheias do Nilo, sua medição do tempo era regulada a partir da observação dos astros. Isso influenciou a marcação do tempo em outras culturas, que utilizaram o mesmo princípio. Nessa medição um dia corresponde a uma rotação da Terra em seu eixo, ou o tempo que separa duas alvoradas, intervalo que varia de 23h59min39 até 24h00min30 durante o ano. Todavia, essa mínima imprecisão gera erros e atrasos nos calendários ao longo do tempo. Para tapar esses buracos vários povos fizeram reformas para evitar os desajustes. Os romanos, por exemplo, adicionaram um dia a cada quatro anos de 365 dias. Era o calendário Juliano (em homenagem a Júlio César, o responsável pela reforma). A mudança romana foi quase perfeita. Porém, ainda havia descompassos que foram sanados no Concílio de Trento, com o papa Gregório XIII, em O truque para ajustar a passagem do tempo com o calendário foi simples: apenas os anos divisíveis por 400 permanecem bissextos. Eles ocorrem em 1600 e 2000, mas não em 1700, 1800 ou Esse calendário, chamado de gregoriano, é vigente até hoje e só permite um desvio de três dias em 10 mil anos! (MORIN, Hervé. Virada de Ano não Inicia um Novo Século. Folha de S. Paulo, 02 jan ) do progresso da Europa de Atenas até o século XX. Como se a marcha do mundo mostrasse a ascensão europeia e ocidental sobre o mundo. Uma prova disso é que geralmente não aprendemos a história de outros povos como os chineses, com seu grande e poderoso império ou mesmo os reinos africanos. Note que só estudamos a China (ou Ásia), a África ou mesmo os índios no Brasil quando esses estão sofrendo a interferência europeia (seja no contexto das Grandes Navegações ou do Imperialismo, por exemplo). A persistência da memória, Salvador Dali. Todos os povos têm a sua própria História. Mas a visão etnocêntrica (isto é, aquela visão que é voltada para si próprio sem se interessar pelo ponto de vista alheio) e eurocêntrica (cujo o ponto de referência é a Europa) dos períodos da História humana impede que tenhamos uma visão ampla. Sem que tenhamos consciência, aprendemos a História da conquista europeia disfarçada de História da Humanidade. EM_1S_HIS_001 Os quatro períodos da História A divisão da História em quatro períodos não busca traçar uma evolução geral da humanidade como pode parecer num primeiro momento. Na verdade, se olharmos com mais atenção, é uma divisão que tenta privilegiar o papel do Ocidente (principalmente Europa) no desenvolvimento mundial. A Idade Antiga seria o local das raízes culturais da Europa (Grécia e Roma); A Idade Média o local do florescimento das nações europeias; a Idade Moderna com a cultura refinada do Renascimento e com as Grandes Navegações e a Idade Contemporânea com a Revolução Industrial e a Revolução Francesa mudando os padrões e parâmetros. Esse esquema não pretende mostrar a evolução da humanidade em escala mundial e sim a história 1. `` (FGV) O costume de dividir a história em três grandes épocas (Antiga, Medieval e Moderna) surgiu: a) b) c) d) e) durante a Revolução Francesa; durante a Reforma; após a Revolução Russa; durante a Renascença; após a Segunda Guerra Mundial. Solução: Justificativa: A ideia de uma história que se divide em três tempos veio com a Idade Moderna, mais precisamente com o Renascimento. Esse movimento foi o responsável pela ideia negativa de que a humanidade tinha passado por um tempo médio (período medieval, a noite dos mil anos ), um intervalo que não deu continuidade à cultura 5

10 clássica que tanto tinham como referência. Essa divisão sofre modificação com a Revolução Francesa, que por ter sido um acontecimento tão fora dos parâmetros inaugurou uma nova era: a Idade Contemporânea. O que é História? Qual é a diferença entre história e História? O que são fontes primárias? Qual a importância das fontes primárias para o conhecimento da História? Por que a História não é uma ciência exata? Qual a importância do conhecimento das datas e do processo ao se estudar História? Quem faz parte da História? Alguém não faz? Existe uma História da humanidade na periodização da História geral? Qual a semelhança entre um historiador e um ficcionista? Associe a afirmação da coluna A com a alternativa correta da coluna B. Coluna A: (A) Pré-História (B) Idade Antiga (C) Idade Média (D) Idade Moderna (E) Idade Contemporânea Coluna B: (( )Ricardo Coração de Leão vai lutar nas Cruzadas ( ). (( ) O homem aprende a domesticar os animais (por volta de 8000 a.c.). (( ) Lutero expõe as suas 95 Teses (1517). (( ) O homem chega à Lua (1969). (( )Roma vence Cartago na Terceira Guerra Púnica (146 d.c.). A divisão clássica da História em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea é hoje bastante discutida. Essa divisão se pauta em algumas concepções de História, exceto: a) conduz à ideia de hierarquia nos vários aconte- cimentos. b) leva em consideração apenas a civilização ocidental. c) não leva em conta a noção de processo histórico e as transformações dela decorrente. d) demonstra a fragilidade desta compartimentação, ignorando outros fatos históricos também considerados importantes. e) uniformiza os vários períodos quanto à sua impor- tância. Encontre a afirmativa falsa: a) A História deve ser pensada em termos de tempo, e não de história. b) A História é uma sucessão de acontecimentos em ordem cronológica. c) A divisão da História em períodos é precisa e natural. d) A datação dos anos era feita a partir de certos rei- nados entre todos os povos da Antiguidade. e) A História é uma ciência que estuda o passado, muitas vezes para compreender o presente. (UnB modificada) Assinale a alternativa incorreta no que está relacionado à História: a) Hoje, ela está voltada preferencialmente para o es- tudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes. b) Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não mais se preocupa tanto com a investigação dos eventos. c) Ao contrário do que ocorreu no século XIX, hoje a História busca um caminho próprio, desvinculado das demais ciências sociais. d) O estudo das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica. (PUC-SP)... o tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade. Mãos dadas, Se o presente é o tempo do poeta, resta ao historiador somente o tempo passado? Justifique sua resposta, procurando discutir as relações que a história ou o historiador podem estabelecer entre presente e passado. (Elite) [...] os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. (Karl Marx) EM_1S_HIS_001

11 No texto acima, Marx conclui que: a) o homem é um produto do meio. b) o homem faz sua história conforme sua exclusiva vontade. c) o homem faz sua história sob o aproveitamento consciente do meio em que vive. d) o homem faz sua história sob circunstâncias com que se defronta diretamente, herdadas de seu passado. e) o homem não é capaz de fazer sua história. A História pode prever o futuro? Justifique sua resposta. Qual a relação entre o eurocentrismo e o etnocentrismo na História? Responda um exemplo prático: caso Adolf Hitler não tivesse nascido, haveria o nazismo e a Segunda Guerra Mundial? Justifique sua resposta. Quando alguém inova ou se destaca por algo diferente (um invento, uma teoria nova, uma descoberta, uma explicação), geralmente se diz que fulano era um homem fora de seu tempo. No campo da Física, o cientista inglês Isaac Newton foi um desses inovadores. Com base nisso, responda: a) No que Newton contribuiu, naquilo que tanto inovou no campo da Física, para que possamos classificá-lo como alguém muito próximo à noção de homem fora de seu tempo? b) Newton estava além de seu tempo? Pode al- guém viver fora de seu tempo? Por quê? movimento histórico mais amplo que impulsionava suas ações. Com base nesse ponto de vista, responda: das afirmações abaixo, qual(is) é(são) diretamente favorável (is) a tal concepção? I. Essa visão da história nos faz pensar que os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha, mas sob aquelas circunstâncias com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado Karl Marx. II. Essa visão da história se pauta por ser concebida como um sistema fechado. Isto é, concebe as ações como se fossem autossuficientes, autojustificadas pelo panorama da época, alheias à vontade humana. Isso deve acabar. Devemos nos voltar a uma história na qual as análises das ações humanas são vistas como inseridas dentro de determinações sociais, mas sem estarem aprisionadas por quaisquer determinismos geográficos, climáticos, biológicos etc. III. Essa visão da história consegue nos fornecer a chave para entendermos a complexidade social, ao nos salientar que são nas condições materiais de existência onde residem as formas gerais para se compreender o sentido profundo do meio social como um todo. IV. Essa visão da história nos demonstra o funcionamento do que alguns chamam de Roda da História : a força presente na sociedade, da qual não podemos escapar, e que determina as atitudes dos homens em seu tempo. a) I, II, III. b) I, III, IV. c) Apenas a I. d) Apenas a IV. e) I, II, IV. EM_1S_HIS_ (Elite) Em 1492, o sonho de Colombo, de avistar terra depois de longo tempo de viagem, tornava-se realidade. Embora o navegador achasse até o fim da vida que chegara às Índias, na verdade descobrira a América: o maior evento da época das Grandes Navegações. No nascimento da Idade Moderna, época de profundas mudanças no contexto europeu, muito se especulou a respeito de como foi possível, justo naquele momento, a descoberta do Novo Mundo. Postulam algumas tendências historiográficas que, caso Cristóvão Colombo não existisse, a América seria descoberta de qualquer modo por outro navegador naquele mesmo contexto. Isto é, a descoberta não teve influência da ação do navegador genovês: ele só foi um agente dentro de um 7

12 A B CDE Processo: entender as causas e os efeitos dos acontecimentos históricos (compreender história é mais que decorar datas) A ciência que estuda o passado. As duas criam uma realidade: a diferença é que a história (em minúscula) é feita a partir da criação do ficcionista; já a História (em maiúscula) é feita da análise das fontes primárias realizada pelo historiador. São as marcas, os vestígios do passado que chegaram ao presente. São o material de análise do historiador - é a partir delas que ele reconstrói o passado. São as provas que validam suas ideias sobre ele. Porque ela não tem uma resposta exata para suas perguntas. Embora haja um conhecimento objetivo (por exemplo, foi no dia 7 de setembro de 1822 que o Brasil se declarou independente), há sempre uma interpretação sobre ele (quais foram as razões que levaram à independência? Houve uma independência de fato ou a continuação da dependência de outra forma - agora econômica?). Datas: informações para referência Toda pessoa é um sujeito histórico - ninguém pode (mesmo que queira) estar fora dos acontecimentos históricos. Não. Se houvesse a periodização da História da humanidade, seriam contemplados acontecimentos de toda a humanidade, e não só os da Europa (queda do Império Romano, início da Revolução Francesa etc.). E, além disso, o tempo não estaria dividido em antes ou depois de Cristo (uma figura fundamental para o cristianismo, mas não para o judaísmo, hinduísmo, islamismo etc.) 9. Ambos recriam uma realidade. O primeiro a partir de provas (as fontes primárias), o segundo a partir de sua imaginação (as fábulas, os contos etc.) 10. Resposta da Coluna B, de cima para baixo: C, A, D, E, B. 1. C EM_1S_HIS_001

13 C A Resposta pessoal. O aluno deve discutir a influência do presente sobre o trabalho do historiador e o seu papel na atualidade. 10. D seu tempo pelo simples fato de que somos muito determinados pela sociedade na qual vivemos. Em suma: o indivíduo tem liberdade de ação dentro de um espaço predeterminado. 5. D 6. Não. O que a História pode é compreender a situação atual (presente) e, a partir daí, levantar possíveis cenários para o futuro mas nunca pode saber com certeza o que ocorrerá no amanhã. 7. Eurocentrismo: ver tudo a partir da Europa. Etnocentrismo: ver tudo a partir de si mesmo, sem considerar a existência do outro. Isso aparece na História quando percebemos que a divisão dos períodos históricos não é uma divisão da História da humanidade como um todo, e sim a História do progresso da Europa: de seu início (Grécia e Roma como as raízes da cultura ocidental) até sua conquista efetiva do mundo com a Revolução Francesa e Industrial, marcos da História Contemporânea. 8. Esta pergunta nos leva à questão: quem faz a História? A resposta seria não, se acreditarmos que a História é feita pelos atos dos grandes homens - afinal, segundo essa visão, como poderia haver o nazismo sem Hitler? Já a resposta seria sim, caso crêssemos numa roda da História, uma espécie de força que faz a História acontecer e na qual as pessoas estão subordinadas (não importa sua vontade ou ação, nada mudaria o curso dos acontecimentos). Na verdade, a História não é feita pelas mãos dos grandes homens, nem por forças subterrâneas que regulam nossos atos. A História é feita pelas mãos de todos, que executam suas ações com base num leque de opções dado por sua época. Com isso, esta é uma pergunta retórica: não temos como respondê-la até porque não há um laboratório onde essa possibilidade possa ser testada. 9. I. a) Teoria da Gravitação Universal foi uma de suas maiores inovações. EM_1S_HIS_001 b) Newton não estava além de seu tempo: como ele mesmo disse, Só vi mais longe, pois me apoiei em ombro de gigantes isto é, suas teorias só foram possíveis devido a um conhecimento pré-existente. Mas o certo é que ninguém pode estar além de 9

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18 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Ensino Médio / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., [1. a Série Livro 01 Livro do professor] 632 p. ISBN: Ensino Médio. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD Disciplinas Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Produção Autores Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

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21 Pré -História Por que estudamos a Pré-História? Ela vem antes da História? Na verdade não. Como vimos no módulo anterior, esse nome vem do período referente ao passado humano, antes da escrita. Antigamente, se acreditava que a história só passou a existir após o surgimento da escrita (ela só poderia ser contada se houvesse documentos, lembra?). Sabemos que não se acredita mais nisso, mas o termo Pré-História pegou. Então, quando você ouvir falar nela não pense que se trata de algo antes da História, mas sim antes da escrita. Quando a gente fala de Pré-História logo nos vêm à cabeça imagens de dinossauros, homens das cavernas caçando e lidando com objetos de pedra. Mas cuidado, nem tudo aquilo que temos em mente corresponde ao que foi a Pré-História. Como não existiam livros escritos naquela época (anterior à escrita) o acesso ao passado pré-histórico se faz por meio dos vestígios materiais daqueles homens (o que chamamos de cultura material em associação ao homem). A busca e análise de tais vestígios se faz por meio da Arqueologia, ciência que estuda as sociedades por intermédio dos vestígios materiais produzidos por elas graças aos seus estudos nosso conhecimento sobre a Pré-História avançou. Mas que vestígios são esses? São os materiais produzidos ou utilizados pelo homem o que chamamos de artefatos. São exemplos: artefatos líticos (os feitos de pedra): ferramentas, esculturas etc; cerâmica (barro cozido); pinturas rupestres (paredes de cavernas); artefatos feitos de ossos de animais. Definição de Pré-História EM_1S_HIS_002 Chamamos de Pré-História o período que abrange todo o passado humano antes da escrita (aproximadamente de três milhões de anos até a.c.), momento no qual o homem deixou de ser mais um animal entre os outros e passou, progressivamente, a ter uma posição de destaque na natureza pois passou a dominá-la, a modificá-la. Daí a importância de estudarmos essa época, pois, dessa maneira, vamos entender como os nossos ancestrais mais longínquos conseguiam viver na natureza. Como podemos conhecer esse período? Vimos no módulo anterior a diferença entre um contador de histórias (ou estórias) e um historiador. O primeiro recria a realidade em forma de ficção. Já o segundo busca saber como era o passado a partir de fatos concretos que vem dele, busca o que passou por meio de suas marcas, de suas sobras (o que chamamos de fontes ou fontes primárias). Quais seriam as marcas que a Pré-História deixou? Quais as fontes que informariam sobre isso? A arte rupestre: exemplos da arte do homem pré-histórico. Figura da caverna de Lascaux, França. Além desses elementos, restos fossilizados de esqueletos humanos são estudados por meio de análises físicas e químicas, buscando-se precisar sua datação como o carbono 14 (técnica de datação que tem como princípio rastrear a diminuição da quantidade dessa substância química em restos de seres vivos; notou-se que há uma diminuição progressiva dessa substância ao longo do tempo, o que possibilita a datação). De tanta coisa que se pode encontrar espalhado por aí, como saber se uma lasca de pedra foi uma ferramenta utilizada pelos homens das cavernas e não uma pedra que se partiu ao rolar de um barranco? Essa dúvida não é só nossa. Todo arqueólogo ou pré-historiador (nome dado ao historiador que estuda a Pré-História) tem o máximo de cuidado com 1

22 2 isso. Todo o estudo só faz sentido se o pesquisador encontra tudo articulado dando indícios que o local seria uma habitação humana (por exemplo, um círculo no chão coberto por folhas de árvores e por terra diferente da encontrada ao redor). O local onde os pesquisadores fazem esse trabalho chama-se sítio arqueológico. O sítio arqueológico seria como o local de um crime: tudo deve ser visto com o máximo de cuidado para não se alterar o ambiente em que foi encontrado. Nada pode ser retirado do local sem ser anotado onde estava e próximo de quais objetos. A partir daí o especialista interpreta o que seria esse ambiente; qual a função de determinado artefato em determinado lugar. Tenta reconstruir um momento perdido há milhares de anos, a cena de muitos séculos passados. Levanta questões, hipóteses sobre o local. Ele pode se equivocar, mas se errar não foi porque inventou algo o especialista sempre parte das pistas deixadas pelo passado, sem elas ele não o reconstrói e sim porque talvez tenha teorizado de forma equivocada. Ter rigor científico não quer dizer encontrar sempre a verdade. Quando você ver na TV alguma descoberta de um fóssil ancestral do homem tome cuidado, pois nem toda a descoberta interessante é estudada pela Pré-História. Só a interessa caso o fóssil esteja associado à vestígios que possam dar indícios de serem artefatos utilizados ou produzidos pelo homem. Do contrário, a descoberta interessa não à Pré-História e sim à Paleontologia toda vez que não estiver associada com artefatos. Cronologia A maior parte do passado humano ocorreu na Pré-História. Mas como estudá-la se temos tão poucos e limitados fragmentos sobre esse período? Quando se tentou elaborar uma cronologia para a Pré-História levou-se em consideração a relação entre o homem e as suas ferramentas. Assim esse período estaria dividido em três fases principais: Paleolítico (ou Idade da Pedra Lascada): do surgimento dos hominídeos até por volta de a.c. Aqui o homem teria como artefatos instrumentos de pedra (líticos) obtidos com o lascamento de pedras. Mesolítico período de transição. Um período no qual aquela sociedade encontrava-se em transição, com mudanças para uma nova etapa. Neolítico (ou Idade da Pedra Polida): de até o surgimento da escrita, a.c. Nesse último momento (a ser estudado no próximo módulo) o homem teria artefatos líticos que não seriam só lascados, mas polidos evidenciando um considerável avanço tecnológico para a época. Desenvolvimento humano Antes de entrarmos no detalhamento do que corresponde a cada parte da cronologia da Pré- História é necessário entender como o homem se fez homem: isto é, quais os fatores que possibilitaram à nossa espécie conquistar o ambiente natural de forma tão ímpar. Entre esses fatores está o que chamamos de processo de hominização. Por intermédio dos achados e da pesquisa arqueológica sabemos que o homem não surgiu pronto; suas características físicas e culturais se constituíram ao longo do tempo; que, anterior aos hominídeos, havia várias espécies a caminho da humanização (Australopithecus, Pithecantropos, Sinantropus), mas se extinguiram antes por meio da seleção natural conceito da Biologia no qual os seres vivos melhor adaptados ao ambiente conseguem sobreviver e deixar descendentes. Ao longo do tempo, a nossa espécie sofreu o que se chama de processo de hominização: ocorrido ao longo do tempo, fez com que as mais remotas formas de vida humana os hominídeos adquirissem características que as tornaram tão diferentes de outros animais. Algumas teorias tentam explicar o fenômeno da transformação biológica do ser humano. Citamos algumas delas: Bipedismo nós nos tornamos o que somos porque caminhamos sobre dois pés, liberando as mãos para a fabricação de objetos (o que permitiu o desenvolvimento da nossa inteligência). Caça foi por meio da caça que o homem adquiriu características inéditas, pois aprendeu a conviver em grupo, desenvolveu ferramentas para caçar e tudo isso, no final, promoveu a evolução da nossa espécie. Linguagem a linguagem desenvolvida pelo homem propiciou o desenvolvimento da sua inteligência. EM_1S_HIS_002

23 EM_1S_HIS_002 O que expomos são tentativas de explicar a condição atual do homem por intermédio de teorias sobre o que poderia ter ocorrido no passado. Todas são passíveis de defesas e críticas e nenhuma delas é consenso entre os estudiosos. O certo é que o processo de hominização que possibilitou a formação da espécie humana ocorreu com a influência de fatores tanto culturais quanto biológicos. Não houve um determinante único: perceber que a formação do homem foi produto da influência inseparável da cultura e da biologia é a chave para entender o quanto foi complexo o desenvolvimento do Homo sapiens. Dinâmica histórica A Pré-História, como vimos, está dividida em três momentos distintos. Essa divisão foi feita de acordo com o critério de classificação dos vestígios materiais recentemente encontrados desse passado antes do surgimento da escrita. Os vestígios que interessam aos estudiosos, de modo geral, são artefatos líticos produzidos pelo homem pré-histórico. A descoberta e análise desse material permitiu a esses estudiosos, classificar tais objetos em três fases distintas: o período Paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada e o Neolítico ou Idade da Pedra Polida. Entre o primeiro e o segundo período, considera-se a existência de um período de transição: o Mesolítico. Segue abaixo as características presentes no Paleolítico e no Mesolítico. As características do Neolítico serão vistas no próximo módulo. Paleolítico ( a.c. a a.c.) O período Paleolítico é temporalmente o mais duradouro da história do homem. É durante esse momento que nossa espécie se desenvolve e alcança as características que possui hoje. São características desse período: Pedra lascada: os artefatos datados desse período são feitos pelo modo mais simples que existe, o lascamento das pedras. Domínio do fogo: inicialmente encontrado na natureza (como consequência da queda de raios), o fogo foi dominado pelo homem. Pintura rupestres: a pintura nas pedras tinha para o homem pré-histórico segundo teses de especialistas um sentido próximo do mágico ou religioso. Habitação em cavernas: o homem não habitava em aldeias como ocorrerá no Neolítico. Caçadores / pescadores e coletores (nomadismo): para conseguirem seus alimentos, o homem paleolítico praticava a caça, pesca e coleta de alimentos. Vivia no que chamamos de economia coletora de subsistência. Para sobreviver ele não vivia em um local definido. Migrava constantemente de um local para outro, sempre em busca de alimentos para sua manutenção. Essa falta de um local fixo para morar é o que chamamos de modo de vida nômade. Mesolítico O Mesolítico pode ser entendido de duas formas. Primeiro como um período de transição entre o Paleolítico e o Neolítico em que se nota uma mudança social ainda em transição. Segundo, na classificação dos períodos da Pré-História a partir da cultura material produzida, o Mesolítico caracterizou-se por possuir micrólitos lascas de pedra minúsculas e extremamente afiadas, com função cortante. Os micrólitos mostram um grande avanço tecnológico daquela sociedade. Apesar de a Pré-História ser o período de maior duração na história humana, representa pouco se comparado com o tempo anterior a ela (antes do surgimento do homem). Como prova disso, a revista Superinteressante, anos atrás, elaborou um calendário baseado na seguinte ideia: como seria comprimir os 15 bilhões de anos do universo em um único ano hipotético? O resultado nos faz refletir sobre a presença do homem na Terra. 1.º de janeiro: Grande Explosão (início do universo). 1.º de maio: origem da Via Láctea. 9 de setembro: origem do sistema solar. 14 de setembro: formação da Terra. 25 de setembro: surgimento da vida na Terra. 15 de novembro: origem das eucariotas (primeiras células providas de núcleo). 3

24 28 de dezembro: desaparecimento dos dinossauros. 31 de dezembro às 22h30min: primeiros Homo sapiens. 31 de dezembro às 23h: dissemina-se o uso de instrumentos de pedras. 31 de dezembro às 23h59min20: o homem começa a cultivar seu alimento. 31 de dezembro às 23h59min53: Guerra de Tróia. 31 de dezembro às 23h59min56: nascimento de Cristo. 31 de dezembro às 23h59min59: Europa vive o Renascimento cultural e as Grandes Navegações. Primeiro segundo do Ano Novo: o Agora. Definição do Neolítico Vimos que o Paleolítico foi o período inicial da Pré-História que teve como maior importância o fato de ser nele que o homem se constitui naquilo que é hoje (biologicamente, é claro). Já o Mesolítico foi um período de transição para uma nova sociedade que se formou no Neolítico. Esse, que corresponde ao final da Pré-História (por volta de a a.c.), teve como principal destaque o início da Revolução Agropastoril (ou Revolução Neolítica): momento no qual o homem teve maior controle das fontes geradoras de recursos. Isto é, foi quando o homem começou a cultivar as plantas por meio da agricultura e os animais com o pastoreio. Características do Neolítico A fase Neolítica se destaca pelo avanço das forças produtivas do homem por meio do advento da Revolução Agropastoril (ou Revolução Neolítica). Podemos traçar como características dessa fase: Formação de uma economia produtora de subsistência Com a agricultura e o pastoreio o homem teve maior controle sobre as fontes geradoras de recursos para a sua própria subsistência. Sedentarismo O homem, ao realizar a agricultura, teve que permanecer perto da plantação para cuidá-la. Isso fez com que ao invés de sair para coletar alimentos (nomadismo), ele se fixasse à terra para cuidar da plantação e do pastoreio. Isso o tornou sedentário. Foi também o início das primeiras aldeias as aldeias neolíticas: o homem passou a habitá-las e foi deixando as cavernas processualmente. A agricultura não substitui a forma nômade de viver: até hoje sociedades de caçadores e coletores existem. A Revolução Agrícola, como também é chamada, não acabou com o nomadismo apenas foi uma alternativa de sobrevivência adotada por alguns povos. Daí podemos chegar à conclusão de que os nômades não eram inferiores ou superiores aos sedentários. Apenas diferentes. 4 A Revolução Neolítica não aconteceu do dia pra noite. O surgimento da agricultura e do pastoreio foram formas que se difundiram ao longo de um milênio! Excedente produtivo O domínio cada vez maior da agricultura pelo homem fez com que houvesse a produção do que chamamos de excedente produtivo. Isto é, houve um aumento da quantidade de produtos agrícolas produzidos. Esses produtos a mais passaram a ser estocados, garantindo a alimentação durante épocas do ano difíceis. EM_1S_HIS_002

25 Transformações do Neolítico As consequências da Revolução Agrícola geraram mudanças nítidas no período final do Neolítico conhecido como Idade dos Metais. O nome desse período reflete bem as transformações ocorridas pois foram encontrados instrumentos feitos de metal (cobre, bronze e ferro). Sabe-se que foi o maior domínio do fogo que possibilitou a fundição desses metais ao invés de instrumentos líticos (feitos de pedra). Idade dos Metais Período do final do Neolítico que tem como características: Metalurgia Cobre, bronze e ferro. Desenvolvimentos das forças produtivas O objetivo das comunidades dessa época era o de manter a sobrevivência de seus membros. No entanto, havia situações nas quais nem tudo o que se produzia era utilizado de imediato. Essa sobra (chamada de excedente) era armazenada para os períodos de longos invernos ou intensas secas. Revolução Urbana Essas modificações econômicas possibilitam a passagem das sociedades agrícolas autossuficientes às sociedades urbanas. É o que chamamos de Revolução Urbana. (Veremos com maior profundidade no tópico a frente). Como se organizavam as primeiras sociedades? Antes de estudarmos mais especificamente as primeiras civilizações (nos próximos dois módulos dedicados à Antiguidade Oriental) é interessante entendermos como se organizavam as primeiras sociedades. Surgimento das primeiras cidades As primeiras cidades datam de a.c., época em que as atividades humanas já eram bem variadas. Estas cidades possuíam uma realidade bastante distinta dos grandes conglomerados urbanos atuais. Eram pequenas aldeias que com o passar do tempo tornaram-se mais complexas. As tarefas deixaram de ser unicamente divididas entre homens e mulheres, adultos e jovens e se tornaram especializadas; alguns cultivavam o solo, outros faziam armas ou roupas, outros criavam animais e utensílios domésticos. O surgimento da escrita Um dos primeiros códigos de escrita, a que chamamos de proto-escrita, foi desenvolvido na Idade dos Metais (Idade do Bronze). Esse código constitui-se em um marco importante na história do desenvolvimento humano pois marca o fim da Préhistória e o início da História. Vale notar que a protoescrita não possui um significado linguístico que nós, homens contemporâneos, possamos decifrar. Está muito distante do tipo da nossa escrita atual. No entanto, esse primeiro conjunto de símbolos foi a principal base para o posterior desenvolvimento de uma escrita mais complexa, como a dos fenícios por exemplo. Por mais difícil que seja sua decifração, os historiadores e arqueólogos garantem que a função principal desse tipo de escrita era a de veicular informações, por meio de ideogramas, mnemônicos e outros tipo de símbolos. Os primeiros registros da escrita eram feitos em pequenas tábuas de argila nas quais caracteres eram demarcados, a fim de traçar o controle dos excedentes (uma espécie de contabilidade). Essas pequenas e frágeis peças são um dos poucos registros escritos que sobraram daquela época. As informações eram inscritas em pequenos ramos de junco enquanto a argila estivesse umedecida, ficando em forma de cunha: é o cuneiforme uma das primeiras formas escritas da humanidade. EM_1S_HIS_002 5

26 reservado a poucos (havia escolas de escribas, mas só para eles não havia alfabetização para todos; o Faraó, por exemplo, era analfabeto) e passado de pai para filho. Quadro comparativo antes e depois da Revolução Urbana Exemplo da escrita cuneiforme. Figura de uma fonte primária da Mesopotâmia. Uma tabuinha de argila com inscritos em cuneiforme: uma das poucas fontes que sobraram daquela época. Autor desconhecido. Antes da Revolução Urbana (período Neolítico) Aldeias Transumância Comunidades autossuficientes Especializações irregulares 1. Depois da Revolução Urbana (final do Neolítico) Cidades-Estados. Agricultores (80% da população). Excedentes redistribuídos. Produtos especializados e serviços. A B CDE (Elite) Temos muitas dificuldades em conhecer o cotidiano do homem pré-histórico do Paleolítico, mas sabemos com certeza que ele não poderia: a) caçar. b) fazer uma fogueira. c) arar e plantar vegetais para seu sustento. d) ter uma dieta à base de legumes e frutas. e) registrar seu cotidiano em pinturas rupestres. 6 Como se escrevia nos tabletes de argila. Por volta do ano a.c. na Mesopotâmia, os sumérios povo que será estudado posteriormente desenvolveram uma escrita silábica para representar sua língua falada, método adotado também por outros povos e que levou à criação dos alfabetos. Quem conhecia a escrita? O seu conhecimento estava na mão de poucos. Estes eram os escribas: funcionários da administração que possuiam o domínio da escrita para organizar as transações comerciais. A escrita era um poder ` ` Solução: C Justificativa: O homem pré-histórico não poderia arar e nem plantar vegetais para seu sustento porque essa atividade, que é a agricultura, só vai ser elaborada no período Neolítico. 2. (UFRGS) Foi fator decisivo para a sobrevivência dos povos do período Neolítico: a) a utilização de metais como cobre e bronze. b) o nomadismo típico dos povos caçadores e coletores. c) a Revolução Neolítica. d) a Revolução Urbana e a formação dos impérios teocráticos. e) a formação de religiões monoteístas. `` Solução: C Justificativa: A Revolução Neolítica foi fator decisivo pelo fato de significar o surgimento da agricultura, rompendo EM_1S_HIS_002

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