Escola Secundária de Pedro Alexandrino Odivelas

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1 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola Escola Secundária de Pedro Alexandrino Odivelas Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da IGE Datas da visita: 23 e 24 de Novembro de 2009

2 I INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho. O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da Escola Secundária de Pedro Alexandrino Concelho de Odivelas, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada nos dias 23 e 24 de Novembro de Os capítulos do relatório Caracterização da Escola, Conclusões da avaliação por domínio, Avaliação por factor e Considerações finais decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a Escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O texto integral deste relatório, bem como o contraditório apresentado pela Escola, está disponível no sítio da IGE na área Avaliação Externa das Escolas ESCALA DE AVALIAÇÃO Níveis de classificação dos cinco domínios MUITO BOM Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos. BOM A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos. SUFICIENTE Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos. INSUFICIENTE Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos. 2

3 II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA A Escola Secundária de Pedro Alexandrino, localizada na freguesia de Póvoa de Santo Adrião, concelho de Odivelas, inaugurou no início do corrente ano lectivo instalações e equipamentos requalificados através da intervenção realizada no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário. Os dados fornecidos para a caracterização da Escola, referentes a , revelam que a população escolar, constituída por 1017 alunos, se distribui pelos regimes diurno (774) e nocturno (243). No ensino diurno funciona o ensino básico regular, com 11 turmas, e o ensino secundário, com 15 turmas dos cursos científicohumanísticos e 1 turma do curso tecnológico de Acção Social, no 12.º ano. No âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, a Escola integra 12 turmas dos cursos de educação e formação (CEF tipos 2, 3 e 5), em 6 áreas de formação. As 13 turmas dos cursos profissionais também abrangem 8 áreas de especialização distintas. No regime nocturno funciona o ensino secundário recorrente por módulos (4 turmas) bem como cursos de educação e formação de adultos (EFA) de nível básico (1 turma de certificação escolar B3) e de nível secundário (5 turmas de certificação escolar e 3 de dupla certificação). A Escola ministra igualmente 3 cursos de educação extra-escolar (cursos de alfabetização, Português para Estrangeiros e Inglês). Dos alunos que frequentam a Escola, 32,4% são de origem estrangeira, com predomínio dos oriundos de África (16,7%). O número de alunos abrangidos pelos auxílios económicos, no âmbito da Acção Social Escolar (ASE), corresponde a 36,4% (179 do escalão A e 103 do escalão B) da população escolar. Constata-se que apenas 14,2% dos alunos têm computador e Internet em casa. A informação referente às habilitações académicas e profissões dos pais e mães não é especificada na sua maioria, mas, dos que foram indicados, verifica-se que ocupam, predominantemente, categorias profissionais pouco qualificadas no sector dos serviços e possuem habilitações situadas entre o 3.º ciclo do ensino básico (CEB) e o ensino secundário. O corpo docente é constituído por 187 professores, dos quais 80,2% pertencem ao quadro de escola. O grupo etário mais representativo é o que se situa entre os 40 e 50 anos de idade e 41,2% leccionam há 20 ou mais anos. Do pessoal não docente fazem parte 3 técnicos superiores, 11 assistentes técnicos, 33 assistentes operacionais e 1 jardineiro, tendo a maioria entre 50 e 60 anos de idade. III CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO 1. Resultados Bom A Escola faz a análise da evolução dos resultados do último triénio, comparando as classificações internas finais, com as obtidas nos exames nacionais e com as médias nacionais, implementando diversas medidas destinadas a melhorar o sucesso dos alunos. À excepção dos 9.º e 11.º anos, que superam a média nacional, as taxas de conclusão revelam uma evolução pouco linear ao longo do triénio, sendo inferiores à média nacional, sobretudo nos anos de início de ciclo (7.º e 10.º anos). A evolução das médias obtidas em exame, no 9.º ano, revela uma descida em Língua Portuguesa e uma subida em Matemática, situando-se, em ambos os casos, abaixo da média nacional, no triénio em análise. No ensino secundário, há consonância entre as classificações obtidas pelos alunos em exame, as classificações internas e as médias nacionais, em todas as disciplinas. Em 2009, a disciplina de Matemática registou uma média de exame superior à média nacional. O desenvolvimento cívico é trabalhado nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, em clubes e projectos, sendo igualmente valorizado nos critérios de avaliação e premiado pelo quadro de valor e mérito. Contudo, os alunos não conhecem os documentos estruturantes e não são, na generalidade, auscultados nem co-responsabilizados em tomadas de decisões. A indisciplina é um problema que tem gerado a aplicação de medidas disciplinares, existindo algumas estratégias e projectos destinados a minimizar as ocorrências, mas ainda sem a abrangência e eficácia necessárias. A diversidade de cursos, tecnológico, profissionais e de educação e formação, visa atender às expectativas e necessidades dos alunos e respectivas famílias. A participação em concursos bem como a existência do quadro de excelência são formas de valorizar o sucesso dos alunos. 3

4 2. Prestação do serviço educativo Bom Existem práticas e estratégias que promovem a articulação de conteúdos e a interdisciplinaridade, ainda que não seja de forma sistemática. O Serviço de Psicologia e Orientação apoia os alunos, no âmbito da orientação vocacional, não havendo evidências de outras práticas que garantam a sequencialidade. O acompanhamento da prática lectiva restringe-se à monitorização do cumprimento das planificações de curto e médio prazo, não estando instituída a observação de aulas como metodologia de desenvolvimento da qualidade profissional. A Escola referencia adequadamente os alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem, maximizando a resposta às suas necessidades através da implementação e monitorização de um conjunto de medidas de diferenciação pedagógica integradas em planos de recuperação, cuja eficácia tem vindo a aumentar, que não contemplam, contudo, os alunos com capacidades excepcionais. A oferta educativa e formativa da Escola e a diversidade de propostas do Plano Anual de Actividades correspondem às necessidades socioculturais da população escolar e estimulam o desenvolvimento global dos alunos. 3. Organização e gestão escolar Bom Existe coerência entre o planeamento da actividade educativa e o Projecto Educativo. A planificação do ano lectivo é realizada pelos docentes de forma atempada e é divulgada entre os diferentes sectores da comunidade educativa. A distribuição de serviço e nomeação para o desempenho de cargos atendem às competências pessoais e profissionais do pessoal docente e não docente, com repercussões na satisfação dos professores no desempenho das suas funções. O decréscimo do número de assistentes operacionais dificulta uma resposta adequada às dimensões físicas da Escola e ao perfil dos alunos. Não existe um plano de formação estruturado e actualizado que responda às necessidades do pessoal docente e não docente. A requalificação da Escola, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, proporciona a toda a comunidade escolar acesso a espaços e equipamentos adequados às especificidades dos processos de aprendizagem e de ensino. Destaca-se igualmente o investimento feito na manutenção e aprazibilidade dos espaços verdes exteriores. Os encarregados de educação contactam com directores de turma e de curso, mas a sua participação nas actividades na Escola é reduzida e pontual, não estando ainda instituída uma associação de pais. A Escola tem iniciativas promotoras da integração socioescolar, sendo generalizada a satisfação de alunos e pais relativamente ao serviço educativo prestado. 4. Liderança Bom As linhas orientadoras do Projecto Educativo são coerentes com o lema da Escola que pretende ser reconhecida pela abrangência da sua oferta educativa e formativa e pelos resultados conseguidos, garantindo a sua capacidade de atracção. Não há, contudo, um plano que estabeleça metas quantificáveis e calendarize o cumprimento dos objectivos enunciados no Projecto Educativo. Os órgãos de administração e gestão, bem como as estruturas de coordenação, revelam boa capacidade de circulação da informação e actuam de forma empenhada na definição de estratégias de melhoria. No entanto, é evidente a prevalência da Direcção na actuação imediata face aos problemas ocorridos em meio escolar. A abertura à inovação revela-se essencialmente na adesão a projectos e iniciativas promotores de oportunidades de aprendizagem. Existe também o aproveitamento de oportunidades potenciadoras da resolução de problemas organizacionais e pedagógicos. A concretização de projectos de âmbito local e nacional evidencia um relacionamento dinâmico da Escola com os diversos parceiros e promove oportunidades de consecução dos objectivos educativos. A divulgação destes projectos nem sempre é convenientemente conseguida de forma a ampliar os seus impactos. 4

5 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola Suficiente Os docentes que integram a equipa de auto-avaliação beneficiam de experiências realizadas em anos anteriores, em distintas iniciativas deste âmbito, e trabalham, fundamentalmente, sobre os relatórios produzidos pelos diferentes órgãos e estruturas de coordenação da Escola. O corrente ano é de reformulação do processo, de modo a torná-lo mais sistemático, abrangente e consistente. A Escola conhece alguns dos seus pontos fortes e fracos, reconhecendo igualmente oportunidades e constrangimentos. Porém, decorre uma fase de análise e concertação de estratégias de melhoria, adequadas à nova realidade gerada pela requalificação dos espaços e equipamentos e pelo alargamento da oferta formativa, tendo em vista o progresso sustentado da Escola. IV AVALIAÇÃO POR FACTOR 1. Resultados 1.1 Sucesso académico A Escola recolhe, trimestralmente, informação sobre os resultados académicos dos alunos, sendo a análise feita por ano e por disciplina, em sede de grupo de recrutamento, de departamento curricular e em Conselho Pedagógico (CP). Analisa também a evolução dos resultados ao longo do triénio e compara as classificações internas finais, com as obtidas nos exames nacionais de 9.º e 12.º ano e com as médias nacionais. As taxas de conclusão/transição são igualmente objecto de análise, constatando-se uma evolução pouco linear ao longo do último triénio e entre anos do mesmo ciclo/nível de escolaridade. Em , no que se refere ao ensino básico regular, foram de 84,8%, situando-se ligeiramente abaixo da média nacional (-0,5%). No ensino secundário, a taxa de conclusão atingiu 72,9%, sendo inferior à média nacional (-4,7%). Apenas os 9.º e 11.º anos registam taxas de conclusão superiores à média nacional (8,8% e 4,4%, respectivamente), sendo nos 7.º e 10.º anos que se verificam as diferenças mais problemáticas (-5,4% e -11,8%). Este facto prende-se, segundo os docentes, com o início dos ciclos/níveis de escolaridade, que correspondem a fases em que os alunos nem sempre estão seguros das suas opções, acabando por escolher vias alternativas de formação de carácter profissionalizante ou pela opção de mudança de curso. Este processo é acompanhado sobretudo pelos directores de turma (DT), pelos directores de curso e pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), de modo a garantir que os alunos prossigam uma formação adequada aos seus interesses e perfil. No 3.º CEB, as médias obtidas nos exames de Língua Portuguesa baixaram ao longo do triénio (3,5, 3,3 e 2,9), situando-se abaixo da média nacional (3,2, 3,3 e 3,0), no último ano. Em Matemática, apesar de se verificar uma subida na média obtida pelos alunos (1,9, 2,6 e 2,8), os valores mantiveram-se inferiores aos nacionais (2,2, 2,9 e 3,0). Em 2009, no ensino secundário, as classificações obtidas pelos alunos em exame pouco diferiram das classificações internas, bem como das médias nacionais, em todas as disciplinas. No mesmo ano, as médias dos exames de Português (11,6) e de História (11,7) ficaram muito próximas das nacionais (-0,1 e - 0,2, respectivamente). Em Matemática, a média de exame (12,4) foi superior à média nacional (+0,7). Os docentes reconhecem que as disciplinas do Departamento das Expressões são as que registam níveis mais elevados de sucesso, pertencendo ao Departamento de Línguas e ao de Matemática e Ciências Experimentais algumas disciplinas em que o sucesso é menor, designadamente a Língua Portuguesa, o Francês e a Matemática, no 3.º CEB, e a Matemática, a Físico-Química e o Inglês, no ensino secundário. A fim de reduzir as situações de insucesso foram implementadas diversas medidas, designadamente apoio pedagógico temporário, clubes temáticos e reforço de práticas experimentais, além de estratégias aplicadas no âmbito do Plano de Acção para a Matemática (PAM), do ensino do Português Língua Não Materna (PLNM) e do Estudo Acompanhado. No ensino regular, o abandono escolar é inexistente na medida em que os alunos são sempre reintegrados num curso adequado às suas necessidades, no âmbito da oferta formativa da Escola ou noutra instituição. Nos CEF, a situação é distinta, pois as taxas de conclusão de curso oscilam entre os 44% e os 100% e nos cursos profissionais estes valores registam um agravamento, situando-se entre os 29% e os 56%. Segundo os 5

6 docentes, este facto deve-se às graves dificuldades sócio-familiares que impedem alguns alunos de realizar o seu percurso formativo. De acordo com o relatório dos mediadores, os cursos EFA registam taxas de conclusão de 63,3%, resultado considerado muito positivo pelos mesmos, atendendo às dificuldades dos formandos em conciliar a formação com as suas actividades laborais. 1.2 Participação e desenvolvimento cívico No início do ano lectivo são divulgados aos alunos excertos do Regulamento Interno (RI) relativos aos direitos e deveres dos alunos, como forma de desenvolver competências no âmbito dos saberes ser e estar em meio escolar. Estes aspectos são também trabalhados nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, nomeadamente em Formação Cívica e em Área de Projecto onde são desenvolvidas temáticas que permitem o incremento de atitudes de respeito pelos outros e pelo meio ambiente. Os critérios de avaliação também contemplam valores e atitudes, bem como assiduidade e pontualidade. A existência de clubes como o Eco-Escolas, o EspaJovem, de projectos como M= e os alunos tutores de colegas com necessidades educativas especiais (NEE) concorrem para o desenvolvimento da consciência cívica e para o respeito pela diferença. Algumas actividades comemorativas, pontualmente organizadas por alunos de CEF e de cursos profissionais, tais como a recepção a alunos, reportagens fotográficas das festas e exposições, contribuem para a sua responsabilização. Os alunos elegem os seus representantes e estão organizados em Associação de Estudantes, que, apesar de recentemente eleita, apresentou propostas de actividades desportivas e formativas a integrar no Plano Anual de Actividades (PAA). Apesar disso, não conhecem os documentos estruturantes e não são, na generalidade, auscultados nem co-responsabilizados em tomadas de decisões com vista à promoção da identificação com a Escola. A criação, em 2007, de um quadro de valor e mérito que premeia publicamente domínios como o Companheirismo e Solidariedade, o Mérito Desportivo, a Aplicação e Empenho e a Criatividade, constitui um estímulo à valorização individual do desenvolvimento cívico. 1.3 Comportamento e disciplina A comunidade escolar reconhece que a indisciplina é um problema da Escola, pois embora seja protagonizada sobretudo por alunos (reincidentes) do ensino básico regular, dos cursos CEF e do 1.º ano dos cursos profissionais, as suas repercussões afectam, por vezes, o funcionamento das actividades e o ambiente educativo. A monitorização dos incidentes desta natureza revela que, no último triénio, foram sujeitos a procedimento disciplinar 13 alunos em , 34 em e 21 em As medidas disciplinares aplicadas reiteram o agravamento de situações de violência, na medida em que a suspensão foi aplicada a 5, 24 e 5 alunos, respectivamente, e a transferência de escola foi aplicada em dois casos nos dois primeiros anos, subindo para 5 casos no último ano do mesmo triénio. No entanto, os alunos conhecem as regras de funcionamento bem como os seus direitos e deveres, visto que o RI é divulgado no sítio da Escola na Internet e pelos DT, no início do ano lectivo. Na resolução dos problemas disciplinares ocorridos em sala de aula, a Direcção é chamada para intervir directamente em situações mais graves e, nas restantes, os alunos são acompanhados por uma assistente operacional até à Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE), onde permanecem realizando uma tarefa indicada pelo professor. Porém, não há uma análise sobre a eficácia desta estratégia. A fim de minimizar estas ocorrências, também está prevista a prestação de serviço cívico no espaço escolar e a integração num programa de tutoria que obedece a planos de acção individualizados, monitorizados pela coordenadora do programa. A Escola estabeleceu ainda um protocolo com a Direcção-Geral de Reinserção Social que permite desenvolver o projecto Entre Margens, destinado a analisar esta realidade, de modo a permitir uma intervenção adequada. O projecto Empresários Pela Inclusão Social (EPIS) tem na Escola uma mediadora, cujo trabalho também incide na resolução destes problemas com impacto significativo nos alunos abrangidos. 6

7 1.4 Valorização e impacto das aprendizagens A diversidade de cursos tecnológicos, profissionais e de educação e formação é uma forma de responder às expectativas e necessidades dos alunos e respectivas famílias, indo ao encontro das características socioeconómicas do meio envolvente. Cerca de 40% dos alunos que concluem o estágio dos cursos profissionalizantes são contratados pelas empresas onde estagiaram, o que gera satisfação na comunidade educativa. O diagnóstico realizado no âmbito do projecto EPIS evidenciou que os alunos, mesmo os que têm um percurso marcado pelo insucesso e que indiciam risco de abandono, bem como os seus encarregados de educação, têm expectativas elevadas face ao percurso académico. A participação em concursos como as Olimpíadas da Informática, da Matemática e em projectos relacionados com a saúde e ambiente, bem como a existência do quadro de excelência valorizam o sucesso dos alunos, dando visibilidade ao trabalho desenvolvido pela Escola, na comunidade educativa. 2. Prestação do serviço educativo 2.1 Articulação e sequencialidade As orientações emanadas do CP são veiculadas pelos coordenadores de departamento aos coordenadores dos grupos de recrutamento, e, por estes aos restantes docentes. Existem tempos comuns semanais que possibilitam a reflexão conjunta bem como a gestão dos programas feita, essencialmente, em reuniões de grupo disciplinar por ano de escolaridade (grupo de nível). Destes encontros, e de outros de natureza informal, resulta a partilha de materiais pedagógicos, aferição de critérios de avaliação e produção de matrizes de avaliação diagnóstica. A articulação de conteúdos e de competências abrangendo os diferentes departamentos e disciplinas, embora seja uma prática valorizada, não é realizada de forma sistemática. Esta articulação é trabalhada sobretudo em conselho de turma, sendo o Projecto Curricular de Turma (PCT) aglutinador de práticas de gestão articulada dos conteúdos. Não existem, contudo, evidências de práticas de gestão vertical do currículo na transição do ensino básico para o secundário. A interdisciplinaridade é concretizada também no PCT, através de actividades desenvolvidas com a turma que são aproveitadas por várias disciplinas e através das áreas curriculares não disciplinares (ACND), sobretudo em Área de Projecto (AP) e em Tecnologias de Informação e Comunicação. O PAA integra projectos, visitas de estudo e exposições que envolvem vários departamentos e o projecto Centro de Estudos Interdisciplinares e Afins foi criado com a finalidade específica de promover a articulação entre disciplinas. O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), em articulação com os directores de curso e de turma, apoia os alunos, no âmbito da orientação vocacional e opções para o prosseguimento de estudos. Porém, o perfil socioeconómico e cultural de alguns alunos reduz, em parte, a eficácia das actividades de orientação. 2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula As planificações elaboradas pelos grupos de nível servem de base para a concretização de planos de aula individuais, da responsabilidade de cada docente. Trimestralmente, nos grupos de recrutamento, é feita a monitorização do cumprimento das planificações, não estando, contudo, prevista a observação de aulas pelo coordenador do departamento como forma de desenvolvimento profissional. A confiança na avaliação dos alunos é garantida pela definição e divulgação de critérios, pela elaboração de matrizes comuns para os testes de diagnóstico e registos de observação contínua. É, também, efectuada uma análise comparada dos resultados da avaliação, nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, com vista à definição de estratégias no âmbito dos PCT do ensino básico e secundário. A realização de reuniões regulares das equipas pedagógicas e dos Conselhos de Turma (CT) propicia a reflexão sobre as práticas de ensino e o reajuste dos procedimentos e estratégias pedagógicos. 7

8 2.3 Diferenciação e apoios O processo de referenciação e diagnóstico de alunos com NEE, 13 alunos em , bem como a concepção de medidas de apoio individualizadas são realizados, fundamentalmente, pela docente da educação especial em colaboração com a psicóloga da Escola. São também estabelecidos contactos com os serviços de saúde adequados, de modo a minorar dificuldades resultantes da falta de técnicos especializados na Escola. A docente de educação especial participa nos CT, a fim de preparar as estratégias de actuação com os restantes professores. Essas estratégias contemplam, além da elaboração do programa educativo individual, o apoio directo (trabalho ao nível das competências e conteúdos) e indirecto (preparação das condições/recursos de aprendizagem), o acompanhamento pela psicóloga e a articulação com as recomendações emanadas pelas equipas hospitalares que acompanham os alunos fora da Escola. Aos alunos com dificuldades de aprendizagem são aplicados planos de recuperação e de acompanhamento, podendo também recorrer aos clubes, beneficiar de apoios pedagógicos temporários a Matemática, Língua Portuguesa e Inglês. A Escola monitoriza o sucesso dos alunos do 3.º CEB sujeitos a planos de recuperação e as taxas de transição desses alunos evoluíram de 42,7%, para 66,9% e 86,6% ao longo do triénio, registando-se 100% de sucesso no 9.º ano em Porém, não há evidências de práticas de monitorização e estudo do impacto do apoio temporário nas aprendizagens dos alunos. Em todos os casos, mantêm-se contactos regulares, ainda que informais, entre os DT, professores de apoio e SPO, que por vezes complementa estas iniciativas com apoio psicopedagógico. A abrangência dos apoios prestados não evidencia, contudo, as medidas de diferenciação pedagógica adequadas aos alunos com capacidades excepcionais. O projecto EPIS abrange alunos dos 7.º e 8.º anos que, feito o diagnóstico do seu nível de risco de abandono escolar, são acompanhados pelas mediadoras do projecto. A taxa de transição dos alunos envolvidos, 101 em e 85 em , evoluiu positivamente de 92,9% para 97,4%. 2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem A diversidade da oferta educativa espelha a motivação da Escola em corresponder às necessidades socioculturais da sua população escolar. Existem vários clubes e projectos que garantem a ocupação plena de tempos escolares, que constituem situações de aprendizagem informal e estimulam o desenvolvimento de componentes activas culturais, sociais e artísticas, envolvendo alguns alunos na sua organização e dinamização. Para incentivar os alunos a práticas activas e a uma atitude positiva face ao método científico, são diversificadas as actividades experimentais com materiais didácticos e espaços adequados ao trabalho no âmbito dos vários cursos. Os directores de cursos profissionais e de educação e formação contactam regularmente as entidades que recebem os alunos para estagiar, de modo a garantir o desenvolvimento de uma cultura de profissionalismo e de prestação de contas. As visitas de estudo, as idas ao teatro, a organização e a participação em debates e palestras, a organização de exposições, as actividades desportivas, o festival multicultural, a celebração de efemérides, entre outras, promovem aprendizagens diversificadas e significativas, contribuindo para a formação integral dos alunos. 3. Organização e gestão escolar 3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade O planeamento da actividade educativa é feito em coerência com as linhas orientadoras do Projecto Educativo de Escola (PEE), vigente no triénio , cuja estrutura abrange quatro áreas; visão estratégica, gestão de recursos, procedimentos e resultados. O PAA apresenta um leque de actividades para todos os ciclos e cursos, enquadradas nos objectivos do PEE. O Projecto Curricular de Escola (PCE), integrado como anexo ao próprio PEE, contempla matrizes curriculares relativas aos ciclos e cursos ministrados na Escola e disposições gerais para a avaliação dos alunos. Contempla ainda orientações e estratégias para implementação do próprio PCE e para elaboração dos PCT. Porém, não se verifica a participação de alunos e encarregados de educação nestes processos. 8

9 A planificação do ano lectivo é realizada pelos docentes de forma atempada, comportando a organização e funcionamento das actividades lectivas e projectos, e é divulgada entre os diferentes sectores da comunidade educativa. O perfil e competências dos docentes são relevantes na distribuição de actividades e tarefas pedagógicas, numa lógica de garantir a continuidade dos processos. Nas áreas curriculares não disciplinares são consideradas as propostas dos departamentos curriculares, apresentadas em CP, sendo o seu planeamento feito de acordo com a especificidade de cada turma, no desenvolvimento dos PCT. 3.2 Gestão dos recursos humanos A Direcção conhece as competências profissionais de docentes e não docentes e tem como critério privilegiar a continuidade das equipas pedagógicas no desempenho das tarefas e cargos que lhes são atribuídos. É dada particular atenção à atribuição do cargo de director de turma, sendo para tal consideradas as propostas dos coordenadores dos DT. Os docentes revelam satisfação no desempenho das suas funções e participam activamente na vida da Escola. Os professores que chegam pela primeira vez são acolhidos pelos respectivos departamentos e integrados nas dinâmicas da Escola, não existindo, no entanto, um plano específico para o efeito. O número de assistentes operacionais e técnicos decresceu significativamente nos últimos anos, dificultando uma resposta adequada às dimensões físicas da Escola e ao perfil da população discente. A colocação temporária de assistentes operacionais gera constrangimentos na eficácia da gestão dos recursos. Os serviços de administração escolar, cujo horário de atendimento ao público é reduzido, não dispõem de espaço reservado para atendimento de alunos carenciados, no âmbito da Acção Social Escolar. A Escola não tem um plano de formação actualizado que responda às necessidades do pessoal docente e não docente. No entanto, o centro de formação da associação de escolas CENFORES Loures Norte, dá resposta parcial a essas necessidades, havendo também alguns projectos que estão na origem da realização pontual de acções de formação interna, sobretudo no âmbito das relações interpessoais. 3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, foram requalificados todos os espaços, instalações e equipamentos da Escola, à excepção do pavilhão gimnodesportivo. Existem, pois, condições adequadas ao desenvolvimento de actividades específicas e a pessoas com mobilidade reduzida. Além da BE/CRE, do refeitório e dos laboratórios adequadamente apetrechados, existem múltiplos gabinetes de trabalho para os docentes, foram criados espaços para o funcionamento de clubes, uma ágora, salas específicas destinadas à componente tecnológica dos CEF e ainda uma oficina de mecânica com a mesma finalidade. As questões de segurança e de bem-estar são objecto de atenção por parte da Direcção da Escola, porém o plano de emergência está a ser actualizado em função das novas instalações. A Escola consegue gerar verbas, provenientes sobretudo de candidaturas ao desporto escolar, ao PAM e ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), estando o seu uso em consonância com os objectivos do PEE, por exemplo no apoio a alunos carenciados e na conservação dos espaços verdes exteriores. Neste sentido, a contratação de um jardineiro garante a manutenção e aprazibilidade do espaço exterior, incrementando atitudes cívicas e de identificação com a Escola. 3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa A participação dos pais na vida escolar é promovida essencialmente pelos DT que veiculam informações relativas ao desempenho académico dos alunos, bem como orientações específicas constantes das fichas de avaliação intermédia e de final de período. Regista-se facilidade na comunicação com os DT que se manifestam disponíveis para ajustar os seus horários e formas de atendimento às necessidades dos encarregados de educação. A comunidade educativa reconhece que o envolvimento dos encarregados de educação em actividades na Escola é limitado e pontual, apesar de o PAA contemplar actividades de formação e fóruns abertos à participação dos pais. 9

10 A constituição de uma associação de pais é uma das estratégias que a Direcção valoriza, porém não estabeleceu ainda uma estratégia eficaz para a sua realização, o que se repercute em dificuldades na partilha de responsabilidades e tomadas de decisão, nomeadamente em assuntos de natureza social. A Escola desenvolve, ainda sem a abrangência adequada, algumas iniciativas com outros parceiros da comunidade educativa com a finalidade de procurar soluções para os problemas detectados, nomeadamente com a Autarquia, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, o Centro de Saúde, a PSP e com a Direcção Geral de Reinserção Social. 3.5 Equidade e justiça O PEE expressa princípios de equidade e justiça, verificando-se que é prática na Escola suprir necessidades materiais, de alimentação e de transporte de alunos carenciados, com recurso às receitas próprias. A diversidade de oferta educativa é assumida como uma estratégia de promoção da igualdade de oportunidades. Face às características da população escolar realiza-se anualmente um Festival Multicultural, destinado a promover a interculturalidade e a integração socioescolar. A diversidade das medidas de apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem bem como a monitorização dos resultados obtidos no âmbito do Português Língua Não Materna evidenciam a atenção dada pelos responsáveis da Escola às questões de equidade e justiça. Os alunos e os pais mostram-se, na generalidade, satisfeitos com o serviço educativo prestado pela Escola. 4. Liderança 4.1 Visão e estratégia O PEE propõe-se desenvolver a dimensão humanizadora do trabalho e do estudo, o carácter criativo e construtivo do saber e a promoção do diálogo entre os diferentes saberes e culturas. A realização de um diagnóstico de necessidades e expectativas da comunidade escolar permitiu a identificação de áreas de intervenção prioritárias e a definição objectivos estratégicos. A Directora, embora se identifique com esta visão e estratégia, não definiu metas quantificáveis, correspondendo a calendarização do cumprimento destes objectivos, genericamente, ao período de vigência do PEE. Apesar da insuficiência da rede de transportes públicos, a Escola consegue atrair população de freguesias vizinhas sobretudo pela oferta educativa diversificada e diferenciada que aposta em percursos formativos profissionalizantes e na educação de adultos, em conformidade com o lema da Escola que se pretende de Sucesso, Participativa e Abrangente. Não há, no entanto, evidências da definição de prioridades consubstanciadas num plano de acção que cumpra integralmente este lema. A divulgação da oferta formativa em escolas vizinhas evidencia uma atitude proactiva com vista a rentabilizar os recursos existentes e a garantir a capacidade de atracção da Escola. A utilização de espaços escolares por organismos da comunidade local também contribui para o seu reconhecimento neste âmbito. 4.2 Motivação e empenho A Direcção, o Conselho Pedagógico e o Conselho Geral, bem como as restantes estruturas de coordenação conhecem as respectivas áreas de actuação e mostram-se motivados e empenhados no desenvolvimento das tarefas que se enquadram nas suas competências. É assegurada uma boa circulação da informação e existe uma mobilização generalizada dos coordenadores destes órgãos e estruturas no sentido de definir e implementar estratégias de melhoria, embora nem sempre orientadas para o cumprimento de metas claras e unificadoras da acção educativa desenvolvida na Escola. Todavia, é evidente a preponderância da Direcção na assunção de responsabilidades e na actuação imediata para a resolução de problemas ocorridos no meio escolar, facto que a comunidade educativa reconhece e valoriza a par da abertura e disponibilidade deste órgão de administração e gestão. A monitorização da assiduidade do pessoal docente revela que houve um decréscimo generalizado de situações de absentismo, envolvendo docentes contratados, e um ligeiro aumento no caso dos docentes do quadro de escola. Estas situações, de acordo com a Directora não são problemáticas e são resolvidas através de permutas, aulas de recuperação e do Plano de Ocupação dos Tempos Escolares (POTE). 10

11 4.3 Abertura à inovação A Escola desenvolve vários projectos, entre os quais se destaca o Centro de Estudos Interdisciplinares e Afins, da responsabilidade das diferentes estruturas educativas, proporcionando aos alunos novas oportunidades de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. A comunicação entre os diferentes sectores da Escola foi melhorada pelos mecanismos da informação digital (plataformas Moodle e Gato) de que comunidade escolar dispõe. A página da escola na Internet é também um canal de divulgação de orientações, de actividades e de comunicação com toda a comunidade educativa. A oportunidade criada pela requalificação da Escola, ao atender a propostas da comunidade escolar, permitiu a resolução de problemas, nomeadamente através da criação de um espaço de convívio (ágora), que promove o relacionamento entre pares e facilita a vigilância nos períodos de recreio. Do mesmo modo, a localização estratégica dos gabinetes para o funcionamento de clubes contribui para a divulgação dos mesmos, alargando o impacto da abrangência do currículo e dando resposta às necessidades do POTE. 4.4 Parcerias, protocolos e projectos A Escola estabeleceu parcerias com entidades públicas e privadas no sentido de implementar programas que reforçam a inclusão socioeducativa dos alunos em risco de abandono, designadamente, o projecto Entre Margens, em colaboração com a Direcção-Geral de Reinserção Social, e o projecto EPIS, fruto do protocolo entre a Associação EPIS e a Câmara Municipal de Odivelas. A participação das instituições locais e das autarquias centra-se em protocolos que garantem estágios aos alunos dos CEF e dos cursos profissionais. A Escola também aderiu a projectos de âmbito local e nacional, tais como Rede de Bibliotecas Escolares e projecto Ser on-line, Eco-Escolas, Plano de Acção para a Matemática, Desporto Escolar, Educação para a Saúde e Plano Nacional de Leitura. Os docentes reconhecem o impacto positivo destas iniciativas nas aprendizagens e na formação integral dos alunos, apesar de não terem sido amplamente divulgadas junto da comunidade educativa. 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola 5.1 Auto-avaliação Os procedimentos de auto-avaliação iniciaram-se com a participação da Escola no Projecto Observatório da Qualidade. Posteriormente, foi criada uma secção do CP que tinha por missão fazer a análise dos resultados escolares. Houve ainda grupos de trabalho que, em resultado de uma oficina de formação orientada pelo CENFORES, realizaram inquéritos conducentes à elaboração do perfil da Escola, com vista à construção do PEE vigente. Actualmente, a equipa de auto-avaliação mantém-se formada apenas por docentes que trabalham sobre os relatórios produzidos pelos diferentes órgãos e estruturas. Embora estas iniciativas tenham permitido identificar alguns pontos fortes e fracos, conduzido também a reflexões sobre algumas problemáticas e à procura de soluções para a sua superação, aparecem de forma pouco articulada e consistente, dificultando a sua utilização como instrumento de melhoria da organização. Devido às sucessivas alterações quer da constituição quer de objectivos da equipa, este ano é de reformulação, de modo a iniciar um processo mais sistemático e abrangente, com base na elaboração de uma calendarização de acção, auscultação os diferentes membros da comunidade escolar, tratamento dos documentos existentes e definição da sua ligação ao Conselho Pedagógico e à Direcção. 5.2 Sustentabilidade do progresso As estratégias implementadas para consolidação dos pontos fortes e melhoria dos fracos estão a ser objecto de análise pela equipa de auto-avaliação, de modo a potenciar a sua concertação e a garantir o progresso sustentado da Escola. As recentes mudanças em termos de instalações e de oferta educativa suscitaram a necessidade de refazer todo o processo de modo a adequar as prioridades educativas a uma nova realidade, à qual a comunidade escolar ainda se está a adaptar. 11

12 A Escola identifica oportunidades, que se prendem com a requalificação dos espaços e equipamentos, e constrangimentos, relacionados com a insuficiência de assistentes operacionais e técnicos, bem como com a acessibilidade condicionada pela rede de transportes públicos. V CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos da (pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam a escola e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria. Entende-se aqui por: Pontos fortes atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos; Pontos fracos atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos; Oportunidades condições ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos; Constrangimentos condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos. Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório. Pontos fortes Existência de medidas destinadas a premiar os alunos pelo seu desempenho em contexto escolar, tanto ao nível dos resultados como das atitudes e valores; Abrangência e diversidade da oferta educativa e formativa, respondendo ao perfil e às expectativas dos alunos; Corpo docente participativo e interessado, no desempenho das suas funções, com implicações na definição de estratégias de melhoria; Satisfação de alunos e encarregados de educação relativamente aos serviços educativos prestados pela Escola; Investimento na aprazibilidade e manutenção dos espaços exteriores, promovendo atitudes cívicas e identificação com a Escola; Comunicação entre os diferentes órgãos e estruturas da Escola, facilitadora de reflexões partilhadas. Pontos fracos As baixas taxas de transição dos 7.º e 10.º anos de escolaridade; Fragilidades na gestão vertical do currículo, com reflexos na sequencialidade das aprendizagens; Fraca participação dos alunos e encarregados de educação na concepção dos documentos estruturantes e nas tomadas de decisão; Eficácia reduzida das medidas destinadas a erradicar as situações de indisciplina; 12

13 Inexistência de um plano de formação que responda às necessidades específicas de pessoal docente e não docente; Falta de sistematicidade e de consistência das práticas auto-avaliativas como estratégia que garanta a sustentabilidade do progresso da Escola. Oportunidade Requalificação, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, proporcionando a toda a comunidade o acesso a espaços e equipamentos adequados às especificidades dos processos de aprendizagem e de ensino. Constrangimentos Reduzido número de assistentes operacionais e técnicos em função do perfil dos alunos e das novas dimensões da Escola; Acessibilidade condicionada pela rede de transportes públicos. Em resultado do contraditório apresentado, este relatório foi alterado: na página 4 - Capítulo III Conclusões da avaliação por domínio, no domínio 3, onde constava «Não existe um plano de formação estruturado que responda [ ]», passou a constar «Não existe um plano de formação estruturado e actualizado que responda [ ]»; na página 9 Factor 3.2 Gestão dos recursos humanos, onde constava «A Escola não tem um plano de formação que responda às necessidades [ ]», passou a constar «A Escola não tem um plano de formação actualizado que responda [ ]». 13

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