A Demarcação Diamantina: legislação de controle

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1 A Demarcação Diamantina: legislação de controle Hyllo Nader de Araújo Salles Abstract This work aims at studying the laws concerning the control over the inhabitants of the so called "Demarcação Diamantina" between 1730 and 1845 and seeks to analyze the effects of this legislation through the sources produced by the Portuguese Crown specifically for this area. The period spans from February 9, 1730, when was given full powers to the governor of captaincy of Minas Gerais, D. Lorenzo de Almeida, to regulate and provide on the exploitation of diamonds, and 1845, year of the decree which created other Administration and stipulated the landlease by means of public auction for a period of four to ten years. The latter legal instrument marks, in practice, the end of the real extraction of diamonds. Keywords: Colony; Demarcação Diamantina; Legislation. O corpus legislativo produzido para a Demarcação Diamantina demonstra o imenso esforço para se garantir o máximo rendimento da exploração dos diamantes, com ênfase para as medidas que impedissem o garimpo e o tráfico dos diamantes. Nesse corpus legislativo, é possível perceber dois grandes movimentos: um, de regulação da exploração do diamante, em três momentos distintos, e outro, de controle sobre a sociedade que vivia no interior dos limites da Demarcação. 1 A regulação da exploração dos diamantes 1.1 A exploração por meio da capitação Apesar de os diamantes já se acharem descobertos no arraial do Tijuco em 1727, somente em 1729 a administração portuguesa se manifestou sobre a descoberta. O governador D. Lourenço de Almeida, no dia 2 de dezembro daquele ano, expediu um bando que mandava suspender toda a mineração do ouro nas terras diamantinas e anulando todas as cartas de datas expedidas pelo guarda-mor (SANTOS, 1976:49). Em fevereiro de 1730, a metrópole, por meio de uma carta régia, dava plenos poderes a D. Lourenço de Almeida para regular e providenciar sobre a exploração de diamantes (SANTOS, 1976:50). É com essa carta régia que se inicia o primeiro momento de regulação da exploração dos diamantes. Graduando do Curso de História da Universidade Federal de Juiz de Fora e bolsista PIBIC - CNPq

2 A primeira providência tomada por D. Lourenço de Almeida foi, por uma portaria datada de 24 de junho de 1730, estabelecer a capitação de 5 mil réis por cada escravo, que fosse empregado nesta mineração (SANTOS, 1976:50). D. Lourenço de Almeida foi o primeiro a organizar um regimento sobre a mineração dos diamantes datado de 26 de junho de Em 1731, através de um decreto régio de 16 de março, a Coroa ordenou ao ouvidor da Vila do Príncipe [...] que mandasse imediatamente despejar das lavras diamantinas toda pessoa de qualquer condição que fosse, que nelas minerasse (SANTOS, 1976:51). A capitação de 5 mil réis foi substituída pelo arrendamento das mesmas lavras por um ou dois anos e estabelecido o preço de 60 mil réis por braça de dez palmos quadrados, por um ano, com a condição de se reservar para o rei os diamantes maiores de 20 quilates. Mas essa ordem só veio a ser publicada por bandos de 7 e 9 de janeiro de Essa medida inviabilizou a exploração de diamantes, fato reconhecido pelo próprio governador D. Lourenço de Almeida; o qual, três meses após a execução desses bandos, expediu outro no dia 22 de abril, em que desimpedia as lavras por um ano mediante a capitação de 20 mil réis. Todavia, dias antes de se completar o ano estabelecido no bando de 22 de abril de 1732, foi implementado um novo procedimento para a cobrança da capitação, em dois semestres. Ficaram também proibidos: o negócio de diamantes fora do arraial do Tijuco por pessoas de todas as condições [...]o funcionamento de vendas ou tabernas fora do arraial do Tijuco e junto às lavras e ribeirões diamantinos; e que ficassem abertas as tabernas durante a noite no mesmo arraial (CARRARA, 2005:43). A capitação foi elevada em 16 de abril de 20 mil réis para 25 mil e 600 réis. O edital datado de 5 de maio de 1733, determinou que todos os escravos fossem retirados das lavras, em que estivessem trabalhando para se dar início a nova capitação (CARRARA, 2005:43). Um bando do governador Conde das Galveias datado do início de dezembro de 1733, elevou a capitação para 40 mil réis por escravo a contar de 1º de janeiro de 1734, e ainda renovou as penas impostas aos compradores de diamantes fora do arraial do Tijuco e contra as tabernas e escravos de tabuleiros (CARRARA, 2005:43). Nos quatro anos compreendidos entre 1730 e 1734, observa-se, do ponto de vista fiscal, certa instabilidade da legislação voltada à regulação da exploração diamantífera. Há sucessivas mudanças no valor da capitação pela administração colonial em curto espaço de tempo. Nesse momento, o arraial do Tijuco já era tratado de forma diferenciada, pois a capitação nesse local possuía valor bem mais elevado do que o das outras áreas mineradoras da capitania. 2

3 Esse primeiro momento encerra-se no ano 1734, quando foi feita a demarcação do Distrito Diamantino. Neste mesmo ano, é publicado, pelo Conde das Galveias, o bando de 19 de julho, no qual mandava proibir toda a mineração de diamantes no distrito ultimamente demarcado. [...] que nenhum dos habitantes do dito distrito possa ter batêa, almocrafe, alavanca ou qualquer outro instrumento (SANTOS, 1976:59). Entre 1734 e 1739, foi preparado o sistema de exploração dos diamantes por meio dos contratos. Nesse momento, os faiscadores foram matéria de uma portaria do Conde das Galveias de 24 de dezembro de 1734, a qual recomendava ao 1.2 O Sistema dos Contratos Intendente Rafael Pires Pardinho particular cuidado com os faiscadores, fazendo efetivas as penas decretadas pelos bandos anteriores.[...]as lojas de fazendas estabelecidas dentro do arraial foram tributadas com cinqüenta oitavas de ouro anuais, e as vendas com trinta (SANTOS, 1976:60). Com a proibição da mineração na Demarcação, uma forma encontrada pela administração colonial para fiscalizar o seu cumprimento foi regular a circulação dos diamantes, para isso foi expedido o bando de 6 de janeiro de 1735, no qual o Conde das Galveias ordenava que os diamantes extraídos no tempo da capitação, antes da proibição, fossem levados e entregues ao Intendente no prazo de três meses, para este os lacrar, registrar e guardar no cofre da intendência, passando aos donos conhecimento, em que se declarasse o seu número, peso e qualidade (SANTOS, 1976:60). As terras do Distrito Diamantino foram, então, lacradas em 1734 e só foram reabertas em 1739, quando se inicia definitivamente o segundo momento, marcado pelo sistema de exploração dos diamantes através dos contratos, isto é, quando a administração portuguesa terceirizou a exploração diamantífera. Ainda no ano de 1739, Gomes Freire de Andrade, o governador da capitania, expediu um bando que previa as penas para a violação das condições dos contratos. Nesse mesmo ano, o governador foi ao Tijuco para acompanhar e regular a arrematação do primeiro contrato, que teve lugar a 10 de junho de 1739, nessa ocasião mandou proceder a nova demarcação do Distrito Diamantino (SANTOS, 1976:71). Outra preocupação dos administradores metropolitanos no período dos contratos era o cumprimento de suas condições. Em geral, a condição desrespeitada era a do número de escravos capitados. Por isso em 1751, Gomes Freire de Andrade, por uma ordem data de 20 de março criou um rigoroso dispositivo de matricula dos escravos capitados para evitar a fraude cometida pelos contratadores. 3

4 No ano de 1759, ocorreu uma alteração no sistema dos contratos, que, anos depois, constituiu-se em um dos elementos para pôr fim a esse sistema. Tal alteração foi a matéria do alvará do dia 07 de setembro de 1759, a partir do qual foi estabelecido que o Contrato dos Diamantes pudesse ser prorrogado por mais um ano, para se evitar interrupções na cobrança das imensas somas da capitação paga pelos contratadores. Outro elemento que contribuiu foi a ordem do Marquês de Pombal de 21 de novembro de 1761, pois exclui do Quinto Contrato dos Diamantes os Contratadores Antônio dos Santos Pinto e Domingos de Bastos Viana, e ficou ele pertencendo a João Fernandes de Oliveira e a seu filho, o Desembargador João Fernandes de Oliveira. Após a publicação da Ordem em Tijuco ter-se-ia início o Sexto Contrato (SANTOS, 1976:118). O Sexto Contrato foi o mais longo contrato, encerrou-se no ano de O Desembargador João Fernandes de Oliveira se tornou o contratador mais importante de todos os tempos, acumulou uma imensa riqueza, entretanto grande parte dessa riqueza teve sua origem no tráfico dos diamantes. A Coroa, ciente desse fato, após o escândalo da Xica da Silva, ordenou o comparecimento do contratador na Corte no ano de A criação da Real Extração dos Diamantes Diante disso, a administração portuguesa decidiu que a exploração dos diamantes seria feita pela própria Coroa a começar no dia 1º de janeiro de O decreto de 12 de julho de 1771 criou a Real Extração dos Diamantes e estabeleceu em Lisboa uma diretoria de três membros, debaixo do diretor-geral do Real Erário, à qual competia nomear no Tijuco três caixas-administradores [...] Os três caixasadministradores com o Intendente formavam a Administração ou Junta Administrativa (SANTOS, 1976:131). A criação da Real Extração deu início ao terceiro momento da regulação da exploração dos diamantes. Em agosto de 1771, foi estabelecido o Regimento Diamantino. Nesse terceiro momento, há o movimento de regulação do funcionamento da Administração Diamantina. A Diretoria de Lisboa, por meio de uma ordem de 22 de agosto de 1771, determinou que o Caixa da Administração só funcionasse em todos os negócios da Administração de acordo com o Intendente (SANTOS, 1976:137). Em 1772, no dia 17 de fevereiro, foi expedido um decreto, no qual determinou-se que o emprego de Fiscal só pudesse ser exercido por homem letrado, de imediata nomeação régia (SANTOS, 1976:137). O emprego de Fiscal dos Diamantes assumiu uma grande importância e dimensão, por isso, em maio do mesmo ano, por um decreto, foi estabelecido o regulamento de Fiscal. 4

5 Em maio de 1803, foi a primeira vez em que se pensou por fim a Real Extração, quando se expediu uma lei que alterava o sistema da Administração Diamantina. Além disso, levantava a proibição de minerar ouro nas terras diamantinas, extinguia a Real Extração e revogava o Regimento Diamantino. A execução dessa lei foi adiada indefinidamente, até ser suspensa pelo alvará de 1º de setembro de No ano de 1808, ocorreram algumas mudanças na Demarcação. Por um alvará de 28 de junho de 1808, criou-se o Erário Régio no Rio de Janeiro. No ano seguinte, uma carta régia de 21 de fevereiro mandou cessar a correspondência da Junta do Tijuco com o Comissário do Rio de Janeiro [...] devendo ela continuar com a nova Diretoria, que ficou encarregada de fazer-lhe a assistência do necessário para custeamento da extração, cuja importância seria reduzida dos 120:000$000 com que era suprida pela Junta da Fazenda de Vila Rica (SANTOS, 1976:213). Tal assistência anual da Real Extração foi, no ano de 1824, por um aviso de 16 de agosto, reduzida a 60:000$000 réis, pagos por meio de letras de 5:000$000 réis sacas mensalmente contra o tesouro nacional. A redução da assistência teve um impacto negativo para as contas Real Extração. Desde o ano de 1803, a Real Extração passava por dificuldades financeiras, sendo suas despesas superiores a sua receita, por conta disso acumulou uma imensa dívida com a emissão de seus bilhetes. Para tentar sanar esse problema, foi expedido o decreto de 14 de setembro de 1816, que determinou que se fizessem à boca do cofre no fim de cada semestre, com dinheiro à vista, todas as despesas da Extração, cessando absolutamente a faculdade da emissão de bilhetes (SANTOS, 1976:232). Com essas medidas, a dívida da Extração diminuiu gradualmente. Contudo a redução na assistência de 1824 dificultou ainda mais a existência da Real Extração. Em outubro de 1732, no dia 25, foi expedido um decreto que extinguia a Administração Diamantina, e todos os empregados e ofícios a que ela dera lugar. Declarava os terrenos diamantinos pertencentes ao domínio nacional (SANTOS, 1976:292). Além disso, instituía o sistema de arrematações dos terrenos diamantinos e revogava todas as concessões de lavras anteriores. Porém, mais uma vez, o decreto não foi executado, e a Real Extração continuou subsistindo até o ano de 1841, segundo Felício dos Santos. No ano de 1845, foi expedido outro decreto, no dia 24 de setembro, que extinguiu a antiga Administração, criou outra composta por um Inspetor-Geral, de um Procurador-Fiscal, de um Secretário e de um Engenheiro. [...] estatuía o arrendamento dos terrenos diamantinos em hasta pública a prazo de quatro a dez anos, por meio de lotes que não excedessem de cem mil braças quadradas, não 5

6 podendo cada arrematante obter mais de um. O preço mínimo de cada braça quadrada foi fixada em trinta réis (SANTOS, 1976:301). Este último instrumento jurídico marca, na prática, o fim da Real Extração dos Diamantes. Entretanto esse decreto só se tornou exequível com o regulamento de O controle do modo de vida dentro dos limites da Demarcação 2.1 O controle demográfico e da circulação de pessoas no Distrito Diamantino O controle sobre as pessoas que viviam nos limites da Demarcação começou a ser feito pelo controle da concentração demográfica da população, com o intuito de se impedir o garimpo e o tráfico. A lógica empregada foi a do esvaziamento do Distrito, o que é perceptível no corpus legislativo durante todo o período da exploração dos diamantes. Ilustra bem essa política o bando do Conde das Galveias de 2 de dezembro de 1733, o qual determinou que toda mulher que de qualquer estado e condição que seja, que viver escandalosamente, seja notificada, para que em oito dias saia fora de toda a comarca do Serro do Frio (SANTOS, 1976:56). A motivação desse bando estava calcada no fato de que as mulheres de vida escandalosa sempre estiveram associadas ao crime de tráfico dos diamantes. Outro exemplo é o do bando do Gomes Freire de Andrade de 1739, no qual ordenou que daqui em diante não possa assistir nas terras demarcadas pessoa alguma que não tenha ofício ou cargo, as quais pessoas se chamam ordinariamente de traficantes; e os que ao presente se acharem neste arraial, ou mais partes das terras demarcadas dois meses depois do dia da publicação deste bando, sairão delas; e o que fôr encontrado dentro da demarcação, pagará da cadeia 100 oitavas de ouro pela primeira vez, e será exterminado para fora desta capitania, e sendo segunda se lhe assentará praça para a Nova Colônia, Rio Grande ou ilha de Santa Catarina. E porque é conveniente se examinem as pessoas que novamente entram neste distrito: mando que os que de novo vierem a ele tenham obrigação de ir, no termo de seis ou oito dias, à presença do intendente dar conta do ofício, negócio ou dependência, que ele o traz, apresentando o ouro que tiver de cabedal, para que, examinado tudo, com licença do intendente possa residir; e faltando a darem conta, sejam reputados como traficantes (SANTOS, 1976:71). É importante observar a nomenclatura de traficante dada àqueles que não possuíam uma ocupação declarada na Demarcação, ou seja, não era necessário haver julgamento para que o crime lhes fosse imputado. A portaria de 15 de outubro de 1750 do governador determinava o despejo para fora da Demarcação de várias pessoas supostamente envolvidas com o tráfico de diamantes, esse foi outro instrumento sobre o qual a lógica do esvaziamento da Demarcação estava presente. 6

7 O bando de 22 de maio de 1745 também do Gomes Freire de Andrade foi mais um exemplo da forma do controle da concentração demográfica na Demarcação, pois ele determinava que não possa haver pessoa alguma branca no distrito demarcado sem especial licença por escrito do dr. desembargador intendente, que lhe permitirá a residência por um ano [...] E, passados oito dias do prescrito, achando-se alguma pessoa sem o dito escrito, incorrerá nas penas impostas aos traficantes, e etc (SANTOS, 1976:81). José Antônio Meireles, intendente dos diamantes, também por edital 2.2 O garimpo, o tráfico e o comércio proibiu que pessoa alguma pudesse sair do Distrito Diamantino sem requerer-lhe passaporte, declarando o motivo da saída, o negócio que tinha de fazer e o tempo que pretendia se demorar; não podendo tornar a entrar sem trazer atestação da Câmara ou autoridade do lugar, em que tiver estado, da qual conste negócio de que tratou e o tempo gasto para este fim (SANTOS, 1976:147). O tráfico era a matéria mais importante para a administração. No período do sistema de contratos, aparecem alguns instrumentos jurídicos, que tratam sobre essa questão, sendo o foco desses instrumentos os faiscadores e o comércio. Por conta de um bando de Gomes Freire de Andrade, datado de 1º de março de 1743, ficou proibido as negras ou mulatas forras ou cativas, andarem com tabuleiros pelas ruas ou lavras, só lhes sendo permitido venderem os gêneros comestíveis nos arraias e nos lugares que para esse fim lhes forem marcados, sob pena de duzentos açoites e quinze dias de prisão (SANTOS, 1976:77). Outro exemplo da regulação do comércio foi o bando de 20 de outubro de 1745, em que o governador ordenava que fossem logo despejados do Distrito todos os comboieiros que nele se achassem; foi proibida sua entrada dentro das terras demarcadas [..] a cobrança do que lhes devia no Tijuco só a poderiam fazer por procuradores (SANTOS, 1976:81). No ano de 1769, o governador Conde de Valadares renovou a proibição de comercialização de escravos dentro da demarcação com o bando de 7 de dezembro, no qual determinava que quem tivesse precisão de comprá-los, justificá-la perante o Intendente e pedir a este a licença para mandá-los vir de fora (SANTOS, 1976:119). Isso porque os comerciantes, em geral, eram elos das imensas redes de tráfico dos diamantes. No ano de 1755, foi expedido um bando no dia 5 de agosto que tratava sobre o regulamento do comércio, no qual o governador estabelecia: faço saber a todos os homens de negócio deste continente, [...] que todo aquele que depois de tocar as Ave-marias fôr achado vendendo algum gênero, ou ainda se provar que os vendeu, logo será preso e não sairá do tronco da cadeia deste 7

8 arraial, sem primeiro assinar termo de despejo para fora deste continente e comarca (SANTOS,1976:110). No período da Real Extração, o garimpeiro era mais do que nunca perseguido. Em 1775, o intendente João da Rocha Dantas e Mendonça, por meio de um edital, tomou enérgicas providências para prevenir o garimpo e contrabando, regularizou os trabalhos da Extração, reformou os diferentes quartéis que existiam disseminados na demarcação (SANTOS, 1976:143). O intendente José Antônio Meireles por uma ordem determinou que nenhum escravo se pudesse libertar sem mostrar o meio, por que tinha obtido a quantia necessária para comprar a sua liberdade (SANTOS, 1976:147), para evitar que os cativos comprassem suas alforrias com o garimpo. Esse mesmo intendente para evitar o garimpo e o tráfico por uma ordem proibiu que as mulheres dos feitores entrassem nos serviços administrados por eles; e obrigava-as a residir na distância de uma légua pelo menos dos serviços da Extração (SANTOS, 1976:147). Essa ordem foi reafirmada por outra do intendente João Inácio, que também por uma ordem não permitia aos roceiros plantar senão um quarto de légua distante dos serviços diamantino (SANTOS, 1976:201) para se evitar o envolvimento dos agricultores com o garimpo e o tráfico. 2.3 O Regimento Diamantino O Regimento Diamantino é um grande instrumento jurídico que se insere na lógica de controle da vida dentro dos limites da Demarcação. Foi objeto de outros estudos, Júnia Ferreira Furtado em sua dissertação aponta que o Regimento não passava de uma compilação de éditos anteriores, sendo que a maioria de seus artigos já vigoravam anteriormente. Além disso, a completa autonomia da administração diamantina, estando somente subordinada a Lisboa, é, segundo a autora, um tanto quanto questionável por conta das relações de poder expressas no Brasil Colônia. Contudo o fato é que a centralização de um corpus documental em apenas um instrumento possui um peso, nem que seja simbólico, porém o poder exercido pelos intendentes na Demarcação era praticamente ilimitado, apesar de em alguns momentos existirem conflitos de jurisdição entre os administradores, entretanto esses conflitos sempre existiram e fizeram parte da dinâmica administrativa da Colônia. 3 O corpus legislativo e sua questão 8

9 A existência de um considerável corpus legislativo destinado a estabelecer o controle sobre a vida das pessoas que viviam no interior dos limites da Demarcação Diamantina coloca uma questão: qual o seu efetivo impacto no período de 1730 a 1845, ou seja, em que medida o controle foi de fato exercido sobre a população da Demarcação. Referência Bibliográfica: CARRARA, Angelo Alves. Desvendando a riqueza na terra dos diamantes. Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, v. 41, p , julho/dezembro, FURTADO, Júnia Ferreira. O Livro da Capa Verde: o Regimento Diamantino de 1771 e a vida no distrito diamantino no período da real extração. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: PPGH/UFMG, SANTOS, Joaquim Felício dos. Memórias do Distrito Diamantino. Belo Horizonte: Itatiaia,

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