2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS



Documentos relacionados
Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014

Módulo: Câncer de Bexiga Localizado

1.Introdução Educação e Atualização em Cancerologia)

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Assunto: Atendimento a pacientes corn Neoplastia Maligna pelo SUS.

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide

GABARITO DE CIRURGIA GERAL

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA

Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

Seminário Metástases Pulmonares

NEOPLASIAS. Prof. Dr. Fernando Ananias

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

Tumor carcinoide de duodeno: um tumor raro em local incomum. Série de casos de uma única instituição

Diretrizes Assistenciais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

HM Cardoso Fontes Serviço o de Cirurgia Geral Sessão Clínica

da Junção Esofagogástrica

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Gradação Histológica de tumores

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI

25/11 - SEXTA-FEIRA. Sala/Horário SALA RITZ SALA CC1 SALA CC2

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009

TUMORES DA FARINGE SERVIÇO DE CABEÇA E PESCOÇO HUWC

Introdução ao Tratamento Oncológico

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Diagnóstico do câncer

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Departamento de Diagnóstico por Imagem do I.C.A.V.C. TOMOGRAFIA EM ONCOLOGIA

O que é PET? Quais são as vantagens das imagens PET? Câncer O National Oncologic PET Registry (NOPR) ou Registro Nacional de PET Oncológico

Módulo: Câncer de Próstata Metastático

Tumores do Trato Gastrointestinal: Estadiamento, Diagnóstico e Tratamento. Dr. Fernando Meton MD, MSc

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

Adriano Nesrallah. Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

WDS, masculino, 57 anos

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO

GUIA PET-CT DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO

Considerações sobre o medicamento Trastuzumabe

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

PET/CT no estadiamento do câncer de esôfago e gástrico. Quando indicar?

Universidade Federal do Maranhão Hospital Universitário

Módulo: Câncer de Rim Localizado

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

Tumor Estromal Gastrointestinal

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

CÂNCER DE PULMÃO: TUMORES CARCINÓIDES

TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES. Dr. Francisco R. de Carvalho Neto

APAC ONCO - QUIMIOTERAPIA

CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão)

Câncer de próstata. O que você deve saber. Marco A. Fortes HNMD

13º - AUDHOSP ANO 2014

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Diretrizes Assistenciais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LINHA DE CUIDADOS DE SAÚDE EM ONCOLOGIA

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou?

Marcadores tumorais. Carla Almeida Setembro 2010

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

Apoio e realização: II Congresso Brasileiro de Ginecologia Oncológica AGINON 2015 I Jornada Latino-Americana de Ginecologia Oncológica - LASGO

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO TORÁCICO

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 06/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

Câncer de Testículo Não Seminomatoso

CAPÍTULO 4 NEOPLASIAS

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.945, DE 27 DE AGOSTO DE 2009

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

Tratamento do câncer no SUS

29/10/09. E4- Radiologia do abdome

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

CONCURSO PÚBLICO Prefeitura Municipal de Porto

PROCESSO SELETIVO 2014 DA LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PIAUÍ. Liga Acadêmica de Oncologia do Piauí Filiada à Sociedade Brasileira de Cancerologia

Tumores da Região Pineal

Transcrição:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção trans-uretral. b) Radioterapia e cisplatina. c) BCG intravesical. d) Adriblastina. 22. Entre as neoplasias primárias do fígado, a de maior frequência é: a) colangiocarcinoma. b) angiossarcoma. c) fibrolamelar. d) carcinoma hepatocelular. 23. Em um paciente que apresenta grande massa hepática acometendo lobo direito do fígado, o procedimento que deve ser realizado para melhorar a ressecabilidade cirúrgica e aumentar a reserva hepática é: a) Embolização da veia porta. b) Quimioterapia neo- adjuvante. d) Radioablação do tumor. 24. Paciente portador de neoplasia maligna primária do fígado, com tumor único, apresentando invasão vascular, é estadiado como: a) T1. b) T2. c) T3. d) T4. 25. No caso de uma paciente com adenocarcinoma de ovário apresentando, após a cirurgia citorredutora, doença residual > 1cm, o melhor esquema de quimioterapia neoadjuvante é: a) Irinotecano e mitomicina- C. b) Gencitabina. c) Cisplatina, doxorrubicina e ciclofosfamida. d) Carboplatina e taxano.

26. Paciente do sexo masculino com 40 anos de idade, apresenta extensa doença linfonodal em retroperitônio e níveis elevados de β- HCG e α- fetoproteína, com exame dos testículos normais. O diagnóstico mais provável é: a) Seminoma. b) Teratoma. c) Tumor de células germinativas extragonadal. d) Carcinoma indiferenciado. 27. No astrocitoma de baixo grau o subtipo de pior prognóstico é: a) Fibrilar. b) Gemistocítico. c) Protoplástico. d) Pilocítico Juvenil. 28. No adenocarcinoma gástrico precoce, o subtipo III é classificado como: a) Escavado. b) Protuberante. c) Superficial elevado. d) Superficial plano. 29. Na drenagem linfática do estômago, o grupamento linfonodal de número 10 corresponde aos linfonodos: a) Infrapilóricos. b) Artéria hepática comum. c) Ao longo da artéria cólica média. d) Hilo esplênico. 30. Em um paciente portador de adenocarcinoma de estômago localizado no terço proximal do órgão, são considerados N2, de acordo com a classificação japonesa, os linfonodos do grupo: a) 7. b) 4. c) 13. d) 15. 31. No câncer de cólon, o principal local de metástases extra-hepáticas é: a) Rim. b) Peritônio. c) Linfonodos portais. d) Pulmão.

32. A melhor medida terapêutica para se tratar a fístula esôfago-brônquica neoplásica é: b) Cirurgia. c) Prótese trans- esofágica. d) Quimioterapia. 33. Paciente com 30 anos de idade apresentando osteossarcoma em fêmur direito acompanhado de metástase pulmonar. A melhor forma de tratamento é: a) Ressecção da doença primária e quimioterapia. b) Ressecção higiênica e terapia de suporte. c) Radioterapia no membro e quimioterapia paliativa. d) Quimioterapia neo-adjuvante, ressecção da doença primária e metástases e quimioterapia. 34. Nos protocolos de neo-adjuvância para sarcomas de partes moles deve-se preferencialmente adotar o seguinte esquema terapêutico: a) Quimioterapia. c) Radioterapia seguida de quimioterapia. d) Quimioterapia seguida de radioterapia. 35. Para pacientes estádio IVB de câncer de endométrio G1 ou G2, o melhor esquema terapêutico é: a) Quimioterapia. c) Hormonioterapia. d) Quimioterapia e hormonioterapia. 36. Paciente tratado de câncer de cólon apresenta CEA em elevação, não apresentando doença detectável por métodos convencionais. O método mais eficiente para se detectar o local da metástase é: a) PET- TC. b) Cintilografia. c) RNM. d) TC seriada. 37. A complicação metabólica mais frequente nos pacientes com câncer é: a) Hipernatremia. b) Hiperuricemia. c) Hipercalcemia. d) Hiponatremia.

38. O principal tratamento adjuvante do câncer tireoidiano bem diferenciado é: a) Iodo radioativo e supressão do TSH. b) Quimioterapia. d) Supressão do TSH. 39. Paciente com tumor de pulmão de não-pequenas células com estadiamento IIIa e com bom OS, a melhor forma de tratamento é: a) Cirurgia. b) Quimioterapia, Radioterapia e Cirurgia. c) Quimioterapia e Radioterapia paliativas. d) Radioterapia. 40. O tumor de pulmão que é tratado exclusivamente através de terapia sistêmica é o: a) Adenocarcinoma. b) Carcinoma epidermóide. c) Carcinoma de pequenas células. d) Carcinoma indiferenciado de grandes células. 41. Paciente com 30 anos de idade, portadora de teratoma imaturo. O regime quimioterápico padrão é: a) Adriamicina, cisplatina e 5- FU. b) Bleomicina, cisplatina e etoposídeo. c) Iofosfamida e doxorrubicina. d) Gencitabina e paclitaxel. 42. A melhor forma de tratamento do carcinoma de nasofaringe nos estádios I e II é: b) Cirurgia. c) Quimioterapia. d) Cirurgia e quimioterapia. 43. No caso de um paciente com adenocarcinoma de glândula salivar, o melhor exame para a detecção de linfonodos cervicais é: a) TC. b) PET- TC. c) Cintilografia. d) RNM. 44. A bactéria envolvida na patogênese do linfoma gástrico é: a) Kleibisiella. b) Streptococcus α-hemolyticus. c) Helicobacter pylori. d) Staphilococcus aureus.

45. A melhor forma de paliação para um paciente com doença pélvica avançada com invasão perineal é: b) Quimioterapia. c) Qimioterapia e radioterapia. d) Cirurgia. 46. O melhor tratamento para um paciente de 82 anos com adenocarcinoma de próstata Gleasson 7(3+4) e estadiamento T2bN0M0 é: a) Prostatectomia radical. b) Radioterapia conformacional. d) Hormonioterapia. 47. Paciente de 70 anos tratado com radioterapia exclusiva para um adenocarcinoma de próstata Gleasson 8(4+4) apresentou após 3 anos de tratamento aumento progressivo do PSA. A melhor forma de tratamento é: a) Hormonioterapia. c) Quimioterapia. d) Cirurgia. 48. No paciente com adenocarcinoma de próstata metastático androgênio-independente, o esquema de quimioterapia, de primeira linha, deve incluir: a) Adriamicina. b) Mitoxantrona. c) Bleomicina. d) Ciclofosfamida. 49. No adenocarcinoma de cólon metastático a toxicidade dermatológica ocorre com a seguinte droga: a) Capecitabina. b) Raltitrexede. c) Cetuximabe. d) Oxaliplatina. 50. A droga que causa aumento do RNI em pacientes anticoagulados com varfarina é: a) Oxaliplatina. b) Capecitabina. c) Irinotecano. d) Leucovorin.