Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER



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Transcrição:

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 2480.0041/201-91 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. A Universidade disponibilizou a informação solicitada em resposta ao pedido inicial. Cidadão solicita acesso ao quantitativo de diplomas de pós-graduação que foram revalidados administrativamente pela UFES. A regra é a publicidade, o sigilo exceção. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Informação já disponibilizada. Não conhecido. Universidade Federal do Espírito Santo UFES. A.C.S.C. Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 24/08/201 Considerando que fui requerente de revalidação de diploma de pós graduação, nesta Universidade, ora indeferido; Considerando ter tido acesso ao parecer/relatório, de outra pessoa, por meio da mesma, (também requereu a revalidação na UFES), que também realizou o curso de pós graduação, no mesmo pais onde realizei meu curso (República do Paraguai); Considerando que notei que o parecer/relatório são muito semelhantes ao meu (meio que um parecer/relatório padrão, na minha opinião, trocando apenas o nome do(a) interessado(a); Assim, solicito, gentilmente, saber o número de diplomas de pós graduação (quantidade de processos que foram abertos e efetivamente revalidados administrativamente pela UFES), nos últimos 5 (cinco) anos, a contar desta data, dos seguintes países (abaixo): Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Ni- 21

carágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Portugal, E também dos seguintes países: Albânia, Alemanha, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Belarus (Bielorrússia), Bélgica, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Noruega, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, San Marino, Sérvia, Sérvia e Montenegro, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Vaticano. Resposta Inicial Recurso à Autoridade Superior Resposta do Recurso à Autoridade Superior 12/09/201 19/09/201 Segue em anexo o levantamento da decisão final em relação aos pedidos de revalidação de diplomas de pós-graduação (mestrado/ doutorado) obtidos no exterior. Esclarecemos que há ainda processos em tramitação. Após ter feito pedido inicial e, ao receber a resposta, uma planilha, em arquivo digital, extensão excel. Percebi confrontando tais dados (respostas) com os do próprio sistema da Universidade (SIE), a ausência quanto à menção ao número do processo, agora, em anexo; a origem do país, em anexo, de cuja instituição o requerente deseja revalidar seu título; área de conhecimento, em anexo, e o resultado final, se o título foi revalidado ou não. Em tempo, também peço esclarecimentos sobre a diferença entre as palavras "indeferido" e "desfavorável", quando utilizadas em relação aos processos de revalidação de título de pós-graduação. Na do recebimento do restante das informações, desde já sou muito grato. 24/09/201 Todas as suas solicitações foram encaminhadas ao Pró- Reitor de Pós-Graudação e ao Diretor de Pós-Graudação, respectivamente os professores e l. Conclui-se que a Pró-Reitoria de Pós- Graduação da UFES nas palavras de seu Diretor buscou todos os meios necessários para atender a sua demanda conforme segue abaixo: Todos os procedimentos de revalidação seguidos pela UFES com base na Resolução 5/2004 e na legislação superior já foram exaustivamente explicados para o senhor. Por essas conversas verificase que o requerente tem dificuldade de entender a legislação desta área razão pela qual tem muitas dúvidas a respeito da mesma. O senhor alega que teve o seu pedido de revalidação de diploma de mestrado em educação obtido junto uma Universidade do Paraguai indeferido quando outro, da mesma instituição, teria sido deferido. Essa informação não confere com a lista do DAOCS e da PRPPG. Portanto, não há mais esclarecimentos que possa- 22

Recurso à Autoridade Máxima 0/10/201 mos dar ao senhor. Entetanto, nos colocamos à disposição do mesmo para quaisquer outros esclarecimentos".. Diante do acima exposto, outros setores poderão ser acionados para esclarecimentos de suas dúvidas, uma vez, que não se trata mais de pedido de informações ou documentos, mas sim, dúvidas a respeito da decisão tomada pelo CEPE em relação a seu diploma, portanto, a Ouvidoria Geral da UFES, o Programa de Pós- Graduação (PPGE) que deu o parecer referente ao curso/diploma obtido no vizinho país Paraguai, bem como, o CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão por meio do DAOCS, nas pessoas de seus titulares poderão auxiliá-lo. O presente recurso trata de pedido de informação relativo à quantidade de processos de revalidação de cursos de pós graduação, realizados no exterior, que foram abertos na UFES bem como quantos dos referidos processos, que foram revalidados administrativamente, pela mesma, conforme pode ser notado no último parágrafo da petição inicial. O objeto do pedido trata-se de informação inequívoca e objetiva, qual seja, a quantidade de processos de revalidação de pós graduação que foram abertos, nesta Universidade, e quantos desses processos foram revalidados administrativamente, bem como a situação dos que não foram revalidados. Contudo, existem 64 (sessenta quatro) processos de revalidação de diplomas de pósgraduação, realizados no exterior, em que a Universidade não fez qualquer menção sobre os mesmos, ver tabela, em anexo. Recebi como resposta à solicitação de informações (acima) uma tabela, com a discriminação dos seguintes dados: a quantidade de processos, número dos mesmos no sistema (SIE-Protocolo), área de conhecimento, nível, ano, instituição/país e a situação do referido processo. Contudo, percebi confrontando, de forma detalhada, os dados da referida tabela (resposta recebida) com os do próprio sistema da Universidade (SIE-Protocolo) a ausência, nessa tabela (resposta recebida), à citação a 64 (sessenta e quatro) processos de revalidação de cursos de pós graduação, realizados no exterior. Segue, em anexo, o arquivo digital, em extensão Excel, com o referido número dos 64 (sessenta e quatro) processos ausentes, na resposta emitida, pela Universidade. Destaco, ainda, que pedi esclarecimentos sobre a diferença entre as palavras indeferido e desfavorável, utilizadas, na tabela, e não recebi quaisquer informações acerca desse pedido, considerando a inexistência de qualquer legenda nas resoluções internas da UFES, como por exemplo, a Resolução nº 5/2004 CEPE/UFES, que trata sobre o assunto, nas quais procurei, ou mesmo na LDB, em relação 2

Resposta do Recurso à Autoridade Máxima 08/10/201 à diferença entre esses 2 (dois) vernáculos, no caso, em questão. Faz-se necessário buscar a referência legal da palavra informação, na Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, que, em seu artigo 4º, inciso I, que reza o seguinte: I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;, tal transcrição tem a finalidade de subsidiar melhor a compreensão do Ouvidor Geral da UFES e conselheiro universitário,. Pois, este já é o segundo pedido de informações (protocolo e- SIC), que realizo, no qual ele alega não se tratar de pedido de informações, o que não condiz com a realidade nem tão pouco com as disposições da lei supracitada. Acredito que, talvez, pelo fato de eu também ser conselheiro universitário, representante eleito por minha categoria, e, muitas vezes, no colegiado, do qual participamos, e por termos alguns posicionamentos políticos e pessoais diferentes, o esteja misturando as estações. E, nessa seara, costumeiramente, acaba relatando, curiosamente, que meus pedidos de informações não se tratam de solicitações de informações ou, quando não faz um entendimento diverso de meus pedidos, como no caso em tela,...dúvidas a respeito decisão tomada pelo CEPE [Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFES] em relação a seu diploma.... Convém ressaltar que, em momento algum, meu diploma foi submetido ao CEPE, ou tramitou pelo CEPE ou tenha qualquer decisão sobre este órgão colegiado. Por tais razões, peço o impedimento ou suspeição de o prof. Ricardo Roberto Behr, Ouvidor Geral da UFES, manifestar-se, de forma direta ou indireta, nos processos em que me configuro como parte interessada, conforme o entendimento da Lei nº 9784, de 29 de janeiro de 1999, artigo 9º, que versa sobre o entendimento jurídico da palavra interessado, no processo administrativo federal. Sugiro que o Ouvidor Geral da UFES, no exercício da função Autoridade de Implantação e Monitoramento da LAI [Lei de Acesso à Informação], no âmbito da UFES, reserve-se apenas a distribuir minhas demandas, quaisquer que sejam elas. Face às considerações, reitero ao eminente julgador, em 2ª instância, desse recurso, a solicitação descrita no primeiro parágrafo desse texto, bem como as demais feitas. Na certeza de ser atendido, desde já agradeço. O Reitor da UFES,, autoridade máxima da instituição mesmo ciente de que as respostas solicitadas foram enviadas ao requerente em tempo hábil, determinou que as mesmas fossem anexadas ao sistema e.- SIC em resposta ao Recurso em 2ª Instância. 24

Recurso à CGU Informações Adicionais e Negociações 16/10/201 18/10/201 O presente recurso trata de solicitação de informação relativo à quantidade de processos de revalidação de cursos de pós-graduação, realizados no exterior, que foram abertos na UFES, bem como quantidade dos referidos processos, que foram revalidados administrativamente. Contudo, após ter recebido a resposta da Universidade e confrontando a mesma com os dados do sistema (SIE-protocolo), já que sou servidor, notei a ausência, na referida resposta, a 64 (sessenta e quatro) números de processo de revalidação de diplomas de pós-graduação, realizados no exterior, em anexo. Assim, de posse dessa informação, encaminhei à Universidade, a referida tabela, em anexo, para manifestarse, nos moldes do pedido inicial (tão somente a origem dos países cujos títulos foram negados a revalidação), que fiz em relação aos 64 processos excluídos. Para minha completa surpresa, meu pedido foi classificado, por duas vezes consecutivas, com perda de objeto, o que não se aceita em momento algum e em nenhuma hipótese se admite, face à clareza, à objetividade e à fundamentação regular da requisição dessa informação. Em tempo, destaco que, na primeira resposta recebida pela Universidade, veio uma tabela, em anexo, com a discriminação dos países [Revalidação de Diplomas Diplomas Registrados.xlsx], tal qual estou solicitando para os referidos processos omissos. Dessa maneira, venho gentilmente submeter ao julgamento de V.Sa. a apreciação desse recurso referente ao pedido de informação acerca da ascendência, de quais países são os 64 (sessenta e quatro) títulos de pósgraduação, que foram registrados na UFES, e foram omitidos na resposta dada. Cumprimentando-o(a) cordialmente, confirmamos o recebimento do recurso apresentado a esta CGU em referência ao pedido de acesso à informação nº 2480.02448/201-65. Em conformidade com o art. 2, 1º, do Decreto 7.724/2012, procederemos ao levantamento de esclarecimentos adicionais sobre o caso. Tão logo obtidos tais esclarecimentos, encaminharemos e- mail a Vossa Senhoria informando o prazo limite para o julgamento deste recurso. Convém esclarecer que o prazo para julgamento é calculado com fundamento no artigo 59 da denominada Lei do Processo Administrativo (Lei 9.784/99), o qual estabelece: Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado 25

por igual período, ante justificativa explícita. Assim, o prazo máximo de análise e julgamento conferido à CGU é de sessenta dias, contados do recebimento dos esclarecimentos adicionais (que, em média, são encaminhados após dez dias de nossa solicitação). Por fim, faz-se necessário esclarecer que o tempo de análise e julgamento, dentro do limite legalmente fixado, está diretamente relacionado com a complexidade da matéria objeto do recurso. Atenciosamente, Controladoria Geral da União. É o relatório. Análise 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2012, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 2 do Decreto nº 7724/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2012 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 2. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso.. No entanto, verificamos que, em resposta ao pedido inicial, a Universidade Federal do Espírito Santo disponibilizou, no prazo legal, a informação solicitada. Essa resposta consiste em planilha Excel, contendo a citação de 56 processos de reconhecimento de diplomas de mestrado e doutorado obtidos no exterior, nessa planilha consta a informação da instituição/país de origem e a decisão quanto ao deferimento ou não pela Universidade. 26

4. Em recurso à autoridade superior, o cidadão solicita esclarecimentos adicionais, inclusive quanto à diferença entre as palavras "indeferido" e "desfavorável". O que foi devidamente respondido pela Universidade, em e-mail datado de 07/10/201, manifestando que ambas as expressões são utilizadas com a mesma finalidade, qual seja: determinar que o resultado é negativo. Por fim, a Universidade esclarece que, embora tenham o mesmo significado, são utilizadas expressões diferentes, para fins de reproduzir com exatidão o que foi apresentado pelos conselheiros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 5. Em resposta ao recurso à autoridade superior, a Universidade expõe que outros setores poderão ser acionados para esclarecimentos de dúvidas, uma vez, que não se trata mais de pedido de informações ou documentos, mas sim, dúvidas a respeito das decisões tomadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 6. Em recurso à autoridade máxima, o cidadão alega que existem 64 processos de revalidação de diplomas de pós-graduação realizados no exterior, em que a Universidade não fez qualquer menção. Especificamente, no que tange a esses 64 processos, a Universidade não se manifestou em grau de analise de recurso. Porém, todos esses processos foram arquivados ou não recebidos. Como o pedido de informação do cidadão era: o número de diplomas de pós graduação (quantidade de processos que foram abertos e efetivamente revalidados administrativamente pela UFES), nos últimos 5 (cinco) anos, a resposta ao pedido inicial apresentada pela Universidade contempla a informação requerida pelo cidadão, não havendo necessidade de fazer menção àqueles processos que foram abertos e posteriormente arquivados ou não recebidos. 7. Inconformado com a resposta apresentada pela Universidade, o cidadão apresenta recurso à CGU. Entretanto, não se trata de ocultação ou obstrução de informação ao cidadão, haja vista que a mesma foi devidamente prestada. Sendo assim, a recorrida não descumpriu com o disposto na Lei de Acesso à Informação. Conclusão 8. Do exposto, opino pelo não conhecimento do presente recurso. 27

GABRIEL CALEFFI ESTIVALET Analista de Finanças e Controle D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 201, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso, nos termos do art. 2 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 2480.0041/201-91, direcionado à Universidade Federal do Espírito Santo UFES. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geral da União 28

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 880 de 21/0/2014 Referência: PROCESSO nº 2480.0041/201-91 Assunto: Parecer sobre acesso à informação. Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 21/0/2014 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: f6e4c974_8d11518f7bd0a